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História L'Amore per Caso - 05


Escrita por: MonnaPetrovick

Capítulo 5 - 05


Sasuke estava no apartamento de seu irmão, seu ombro foi deslocado por conta do acidente e remoía dentro de si a tragédia de sua vida. Quando acordou no hospital, seu irmão e seus pais estavam no quarto esperando o mesmo despertar, tinha olhado em volta na esperança de ver Sakura, mas então lembrou de sua infelicidade. 

--Ela esteve aqui, mas eu já expedi uma ordem de restrição. - Sua mãe anunciou. Ele queria protestar, mas não o fez. Estava muito abalado para tomar qualquer decisão, então lembrou da moça de seu infeliz infortúnio. 

--E a moça? 

--Ela já foi atendida e agora está estável. Pedi que Ino cuidasse dela pessoalmente. 

--Pague todas as despesas hospitalares dela, por favor. - Pediu se sentindo cada vez mais culpado. 

--Já está tudo acertado filho. Ino disse que para a melhor recuperação dela, a moça deverá ficar aqui por um mês. - Seu pai se aproximou e segurou sua mão, com o intuito de passar confiança. 

--E a família dela? Já está aqui? Eu quero pedir desculpas pessoalmente. 

--Infelizmente não conseguimos rastrear algum parente próximo. O telefone dela ficou totalmente danificado. Estamos esperando-a despertar. - Itachi sempre está adiantado, por isso seu irmão nunca é pego desprevenido. Ele devia ter confiado em Itachi, se tivesse confiado em suas palavras, na sua intuição, não estaria ali e nem teria colocado outra vida em risco. 

Antes do sol raiar recebeu alta e antes de parti ele precisava ver a moça, sua vítima. Ele e sua família foram ao quarto da jovem, que ainda permanecia dormindo. Se aproximou e pegou em sua mão, algumas lágrimas teimaram em rolar pelo seu rosto, e amargurado ele pediu desculpas a jovem. Seus pais e seu irmão também se desculparam com a jovem inconsciente e depois partiram. Ainda com sua mente vagando, não percebeu quando seu irmão tinha voltado para casa. 

--Sasuke. Precisamos conversar. 

Ele olhou para o mais velho e concordou. 

--A Sakura foi na empresa hoje, e fez um escândalo dizendo mentiras e asneiras. 

--Mentiras? 

--Disse que você foi abusivo com ela. 

Ele riu da acusação. 

--Sim, eu abusei muito dela. Deixando gastar meu dinheiro a torto e a direita, enquanto me traia com várias pessoas. Que marido horrível eu fui! 

--Ela ainda não sabe do vídeo. 

--Ela não precisa saber, até o último minuto do segundo tempo. Eu amava aquela mulher, eu dei tudo a ela e só o que queria em trocar, era ser amado. Ter uma família. Itachi, eu me sinto despedaçado. 

Itachi queria ter as palavras certas para dizer algo que levantasse seu humor, uma piada, um conselho, algo diferente para não aprofundar o tormento. 

--Ino e nossos pais viram jantar hoje. 

--Ino é a mulher certa. Deveria pedi-la em casamento. 

--Tudo em seu tempo, maninho. Se levanta dessa cama, vai tomar um banho e depois vem me ajudar na cozinha. 

Um banho gelado trouxe relaxamento para seu corpo, e tentar cozinhar com Itachi trouxe calma para sua mente. Isso o ajudou a se distrair e perceber que o mundo continuava girando, e ele tinha que continuar vivendo, só não sabia se poderia confiar em alguma outra mulher. 

A família estava reunida esperando Ino chegar, o que não demorou muito e a jovem logo entrou em seu pequeno lar que dividia com o namorado e agora com o cunhado. 

--Olá minha querida! - Mikoto logo a abraçou. Sasuke percebeu que sua mãe era doida por Ino, algo que ela nunca foi com Sakura. Mas olhando bem a situação, sua mãe nunca foi a do tipo falsa. 

--Desculpem a demora. Foi um pouco burocrático hoje. 

Itachi a recebeu com um selinho e Fugaku lhe deu um abraço de urso. 

--O que aconteceu no hospital? - Sasuke perguntou tentando desviar sua mente de lembranças dolorosas. 

--Bom, é sobre a senhorita Hyuga. Ela despertou. 

--Que notícia maravilhosa! - Mikoto bateu palmas feliz com a notícia. 

--Então, quando podemos conhecer a família da jovem? - Seu pai perguntou, querendo resolver esse infortúnio o mais rápido possível. 

--Esse é o problema. Ela não tem família. 

--Nenhum parente? - Itachi questionou. 

--Até onde descobrimos, seus avós já eram falecidos quando ela nasceu. Seu pai tinha um irmão gêmeo e sua mãe era filha única. Sua mãe foi criada por uma tia, mas essa também faleceu a alguns anos. 

--E o que aconteceu com a família dela? - Mikoto sentia um aperto no coração e se compadecia cada vez mais da moça. 

--Vocês se lembram daquele hotel que desmoronou a seis anos atrás? 

--Isso é sério? - Sasuke tinha sua mente totalmente focado na história terrível. 

--Sim. - Ino suspirou pesado antes de continuar. -- Eram férias em família. Ela sobreviveu porque tinha ido na garagem pegar uma coisa que tinha esquecido no carro. 

--A garagem era a única construção nova daquele lugar. Mais de duzentas e trintas pessoas morreram naquele dia, e algumas escaparam com algumas sequelas. - Itachi concluiu a história. 

--Exatamente. Desde então ela ficou no orfanato até completar a maior idade, depois passou um tempo dormindo na rua e com um pouco de sorte, tinha dias que dormia em abrigos para sem tetos. - Ino fez uma pausa e olhou para todos, respirou e continuou: --Ela não tem uma família ou amigos que possam acolhe-la, então... - Antes de concluir sua proposta foi interrompida por sua sogra. 

--Ela pode ficar na nossa casa! 

--Mãe! Apesar de sua triste história, ela ainda é uma estranha. - Sasuke protestou contra a ideia louca de sua mãe. 

--Ah! Me desculpe senhor que atropelou a pobre jovem desamparada. Gente, ela não tem ninguém em quem se apoiar. Precisa de um lar mais do que nunca! E se ela for uma boa moça, vou ficar feliz em adota-la. Se não for uma boa moça, a acolhemos até estar totalmente recuperada. 

--E se ela fingir estar doente pelo resto da vida? - Sasuke estava cético, uma coisa era custear o tratamento, outra coisa era colocar uma estranha dentro de casa. 

--A Ino é médica particular dela. Não poderá nos enganar. 

--Eu concordo. Até mesmo, porque Ino iria pedir para ela morar conosco. Certo amor? 

--Exatamente. Ela disse que provavelmente já está desempregada e que precisa manter o aluguel e a bolsa da faculdade. 

Sasuke não conseguia acreditar que um ser humano com esse histórico existia. 

--Faculdade? Qual? - Fugaku ficou mais interessado. 

--Stanford. Engenharia Civil. - Ino disse toda orgulhosa. 

--Amanhã mesmo eu irei visita-la. Vou aproveitar e levar algumas roupas novas pra ela. Ah! Querido, o antigo estúdio de dança podemos adaptar para a recuperação dela, o que acha? 

Fugaku não conseguia negar nada a sua esposa, principalmente quando ela se envolvia em uma causa. Eles nem conheciam a jovem, e Mikoto já estava a tratando como uma filha. Sasuke estava inseguro com essa decisão impulsiva de sua mãe, mas também não diria nada. 

--Ino, ela trabalhava aonde? - Sasuke interrogou. Ela deveria ganhar muito bem para pagar uma bolsa em Stanford. 

--No Clube Eros. E antes de julgar, ela faz serviço administrativo e de segurança. Somente isso e nada mais. Foi o que ela me garantiu e é o que Suigetsu vai confirmar ou não amanhã. 

--Posso confirmar hoje mesmo. E se ela exerce uma função dessa importância, tenho certeza que Jiraya jamais iria substituir uma funcionária dessa num estalar de dedos. - Anunciou Fugaku. 

--Eu vou com senhor, pai. - Itachi se ofereceu para acompanha-lo. 

--Também quero ir. - Disse Sasuke. Ele precisava desopilar uma pouca mais a sua mente. 

Ino e Mikoto não ficaram de fora e acompanharam os rapazes. 


Notas Finais


^^


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