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História Lasciva - One-shot Jeon Jungkook - Luxúria


Escrita por: Red_Dark95

Notas do Autor


Gente só pra vocês terem uma noção ao lerem a história:

Jungkook: 31 anos.
(S/n): 22 anos.
Taehyung: 23 anos.

Pessoal, isso não é bem um incesto, ok? JK na fic é adotado.
Leiam as notas finais, explicarei melhor.
Me perdoem se houver algum erro ortográfico ou de digitação, estou editando isso pela noite, então estou embreagada de sono.

Boa leitura, baby's!

Capítulo 1 - Luxúria


Fanfic / Fanfiction Lasciva - One-shot Jeon Jungkook - Luxúria


Trago no corpo a luxúri

A malícia no olhar

Na sensualidade da boca

Cheirando a pitanga madura

Trago um "Q" de feiticeira

Que só te liberta do encanto

Depois do desejo saciado – Edna frigato, pensador.


Fazenda imperial: Montes Claros – minas Gerais. 

Sábado, 07:35 am


No azul celeste do céu havia poucos resquícios de nuvens, dando espaço para o sol, que brilhava fortemente no topo, deixando a manhã parcialmente quente. Os galos, mesmo com o horário mais tarde, ainda cantavam, junto à orquestra de pássaros que soltavam melodias no topo das fruteiras da enorme propriedade.

O final de semana era, com certeza, o dia mais ansiado por ti, visto que era quando tinha tempo para repor as noites de sono mal dormidas e teria descanso das atividades exaustivas da faculdade e do trabalho; afinal medicinal não era algo fácil e medicina veterinária não tinha muita diferença, quando se trabalha, a dificuldade se triplica e o ditado de “se virar em duas” se torna real.

Os raios solares adentravam a pequena fresta que a cortina proporcionava, devido ao afastamento das bandas, clareando parcialmente a escuridão do cômodo. Elas foram abertas repentinamente, te fazendo inconscientemente enrugar o rosto em uma careta de desconforto, em seguida, virando-se para o lado oposto da claridade, cobrindo a cabeça com o travesseiro. O colchão afundou ao teu lado e logo um peso se pôs sobre teu corpo, rolando por cima de ti, lhe proporcionando uma leve dor.

— Hora de levantar, sua preguiçosa! - falou com a voz grave, puxando as cobertas de uma vez do teu corpo.

— Taehyung, sai daqui e me deixa dormir. Fecha a porta quando passar. - pediu pouco embolada pelo sono, virando-se novamente, desta vez para o lado oposto ao do rapaz.

— (s/n), você sabe que horas são? Anda, levanta, você tem que tirar o leite do gado. - lhe informou. - Ah, caralho! Como eu odeio te acordar, garota.

Frustrado, ele se aproxima da beira da cama e agarra teus tornozelos, os puxando com bruteza. Grogue pelo sono, você não teve tempo de agarrar-se a cabeceira da cama, tendo o corpo arrastado pelo teu primo.

— Ora, levante-se menina! - lhe agarrou pela cintura lhe mantendo em pé. - Seja uma boa garota, prima. - falou baixo, rente teu ouvido, fazendo teus pequenos pelos da nuca se arrepiarem.

Você fechou levemente os olho, sentindo tua intimidade latejar.

— Ah, Taehyung, isso é golpe baixo. - você proferiu baixo e ligeiramente manhosa.

O loiro cacheado sorriu vitorioso, sabendo do efeito que esses simples atos tinham sobre teu corpo.

— Em certos momentos é necessário ser traiçoeiro.

— Seria errado se eu quisesse me ajoelhar e te mamar agora? - você perguntou, ignorando a frase do maior, com a voz parcialmente embargada de tesão, olhando os lábios avermelhados e apetitosos.

Ele sorriu e umedeceu os lábios, entreabrindo-os ao senti-la rebolar sutilmente, contra seu quadril.

 — Seria sim, mas isso não quer dizer que não pode. - respondeu-lhe, levando o rosto próximo à tua orelha, onde raspou os dentes sutilmente em provocação. Em seguida, a soltou e começou a caminhar para fora do quarto.

— Você é um filho da puta, Kim Taehyung. Me atiça e corre. - você suspirou, cruzando os braços, sentindo tua intimidade quente.

— Nossos avós estão em casa, baby, não podemos fazer barulho. Talvez mais tarde. - se escorou no batente da porta, pondo as mãos nos bolsos frontais dá bermuda jeans. - Outra coisa, você não estava fazendo tratamento para segurar esse fogo no rabo? No rabo não, na-

— Não é fogo no rabo, Taehyung, é ninfomania. E sim, eu continuo fazendo o tratamento, mas convivendo com você não tem surtido tanto efeito quanto o previsto. -  o interrompeu e explicou, enquanto pegava alguma vestimenta no guarda-roupa. 

virando-se novamente para o homem, que observou tua camisola bege subir levemente enquanto se estica para pegar a toalha no alto do móvel.

 — Estou faminta, Tae. - você então, põe a roupa e a toalha sobre a cama. Leva as mãos de encontro a barra da camisola curta, retirando-a do corpo e jogando-a sobre a cama, ficando apenas com tua calcinha branca. - Mas, pelo seu pau. Sorriu ladino, caminhando de forma sensual até o loiro.

Taehyung, hipnotizado pelos teus encantos, deixa ser puxado para dentro e fecha a porta com o pé, em seguida, lhe prensa contra a mesma. 

— Gostosa. - sussurrou.

Com pressa, atacou teus lábios em um beijo lascivo. As mãos grandes e calejadas, pelo trabalho rural, se apressaram em acariciar teus seios com certa delicadeza, enquanto mantinha o beijo afoito. 

Tuas mãos desceram com urgência da nuca do rapaz, encontrando o cinto do mesmo, o retirando desajeitadamente, em seguida, desabotoando o botão da bermuda, adentrado a cueca e pondo para fora o pênis semi-ereto do homem, o masturbando com rapidez.

— oh, isso! - arfou o loiro, jogando a cabeça para trás.

Segundos depois, o membro já se encontrava ereto, fazendo tua boca salivar e teu íntimo latejar fortemente, a procura de alívio.

— Tae, me fode agora, por favor. - implorou, perdendo todo o controle.

O loiro lhe suspendeu para cima, dando impulso para que tuas pernas se entrelaçassem na cintura bruta. Com uma das mãos ele afastou tua calcinha para o lado e pincela a glande na tua entrada, a invadindo com cuidado. O ritmo começou mediano, o obrigando a tapar tua boca com uma das mãos, devido teus gemidos escandalosos e manhosos, segurando-te com a outra. Você o olhou, em um pedido de súplica para que ele fosse mais rápido, ele, acostumado, entendeu e começou a maceta-la com vontade, fazendo-te revirar os olhos. Com a velocidade posta na penetração, os líquidos logo se juntaram, escorrendo por tua vulva, pingando no chão. Ele te pôs no chão, ofegante, e caminhou para o banheiro do quarto, voltando alinhado novamente.

— Está tomando os anticoncepcionais, certo? - lhe questionou pouco ofegante, colocando uma mexa de teu cabelo atrás da orelha, passando os dedos por tua bochecha.

— Uhum, tô tomando tudo direitinho, não se preocupa. - você sorriu, o passando confiança.

— Está bem, tome seu banho e vá tirar o leite das vacas, vovô já está esperando há um tempo. Eu te vejo depois. - beijou tua bochecha.

Você concordou, o vendo sair do cômodo, fechando a porta atrás de si. Respirou fundo, buscando o controle de si mesma e então, marchou para o banheiro, com o costumeiro sorriso sacana.


                            [...]


— Poxa, hoje ela produziu bem. - falou o idoso animado, de cabelo e barba grisalha.

— Sim, vovô. Mimosa parece estar se sentindo melhor hoje. - você comentou, se levantando do pequeno banquinho, o afastando para pegar o balde grande preenchido de leite morno. - Acho que já está bom, ou quer que eu ordenhe mais uma?

— Não, meu bem. Só esses baldes está bom. - respondeu-te, desamarrando a vaca da estaca, a puxando de volta para o pasto.

— Taehyung, me ajuda aqui! - chamou, ao ver o galego passando por perto com uma cesta com algumas frutas. - Me dá a cesta e cê leva isso pra dentro. - ditou, pegando a cesta da mão do rapaz, caminhando para dentro da casa junto ao loiro, que carregava o grande balde.

Passando pela porta do quintal, que dava acesso a cozinha, avistou a idosa que empacotava alguns tabletes de queijo, os colocando em uma espécie de cesta.

— Aqui está o leite, vó. - anunciou Taehyung.

— Obrigada, meus amores. Pode deixar ai meu filho, vou coá-lo antes de por dentro do tambor. - informou. - (s/n), aqui está. - lhe entregou a cesta com queijos, frutas embaladas e um doce de compota - Entregue esses queijos e as frutas para a dona Josefa, e essa compota para a Cândida, ok? E passe na venda do seu Raimundo e me traga estes ingredientes. - lhe entregou a cesta e uma folha de caderno, com o nome dos alimentos.

Você assentiu e saiu pela porta da cozinha, caminhando pelo meio do quintal, ao encontro do curral. Pôs os objetos sobre alguns caixotes que estavam jogados por ali e caminhou para a terceira baia, onde deu de cara com animal negro de olhos brilhantes.

— Oi, garoto! Estava me esperando, né? - passou a mão no focinho dele, o acariciando.

Pegou o cabresto de cor vermelho, pendurado em um tipo de gancho na parede, e pôs na cabeça do equino, antes de abrir a baia. Levou o cavalo até a estaca da cerca próxima e o amarrou. Moveu-se para o quartinho, onde guardavam os utensílios dos cavalos, pegando o forro, a cela e a bridia, caminhando pouco torta pelo peso. Pôs os objetos no chão e a princípio colocou o forro, em seguida, a sela; arrochando e abotoando o barrigueiro, e a faixa de peitoral. Por fim, pondo a bridia no animal, retirando o cabresto. Puxou as rédeas, o guiando para perto dos caixotes. Você os empilhou, um em cima do outro, para que fizessem um apoio maior, pondo a cesta no topo. Apoiou o pé direito no estribo da sela, deu impulso ao corpo e subiu no lombo do equino, logo, alcançou a cesta, ajustando-a no antebraço e então conduzindo o garanhão a saida.

— Putz, eu esqueci de lhe escovar... tcs, agora já é tarde.


                            [...]


Teus cabelos esvoaçavam pelo vento, teu corpo descia e subia leve e constantemente, devido a velocidade e aos passos brutos, e pesados do garanhão, que tinha a respiração ofegante enquanto, praticamente, voava pela trilha de barro. A adrenalina corria por tuas veias, lhe causando um leve frio na barriga, teu corpo pouco se inclinava, a fim de proporcionar mais velocidade, porém, devido ao vestido não conseguia posicionar-se corretamente.

Passou pela porteira como um flash, assustando um grupo de gansos distraídos. Já dentro da propriedade, puxou abruptamente as rédeas do puro-sangue inglês, o fazendo parar subitamente e consequentemente derrapar sobre a grama molhada pela chuva da noite passada. Felizmente, não caiu. Passou a perna para o lado contrário, descendo do animal, segurando suas rédeas.

— Estava ficando enferrujado, não é onix? Ultimamente não tenho tempo de passear com você amigo. - passou os dedos em sua crina bagunçada, penteando-a com os mesmos. - Mas pelo visto, seu desempenho continua o mesmo. 

Caminhou até a porta do quintal e entregou a cesta à tua avó.

— Vó, de quem é a Mercedes parada ali na frente? - se referiu ao carro de marca estacionado em frente a casa.

 Ela apenas sorriu, parecia mais animada que antes da tua saída. Curiosa, perguntou para mais velha:

— Que sorrisinho bobo é esse, vovó? Viu o passarinho verde? - brincou, contagiando-se com o sorriso radiante da idosa.

— Sim, eu vi meu passarinho. - riu.

Você parou por um momento e pensou, desmanchando aos poucos teu sorriso, enchendo os olhos de brilho.

— Como assim vovó? É sério mesmo? - questionou, esperançosa.

— Sim, sim! Ele perguntou por você. Vai vê-lo, ele está nas plantações de milho com seu avô. - lhe informou, gargalhando pela tua pressa ao montar novamente no cavalo e disparando para a plantação perto do estábulo.

Teu coração palpitava forte, o ar parecia se fugir, tuas mãos suavam gélidas. oh céus! Ele voltou. Passar tanto tempo sem vê-lo foi uma tortura, anciou muito por esse encontro e desejou não deixá-lo partir nunca mais, mas sabia que isso era pouco provavel de realizar. Praticamente lhe criou, havia se tornado tua razão, mas também a tua desgraça.

Galopando por entre os vãos do milharal, olhava atenta e afobada a procura do ser. avistou a cabeleira negra um pouco ao longe e sorriu largo, não se contendo em chamar o nome que tua mente havia gravado, como uma tatuagem:

— Jungkook!

O citado apareceu entre os milhos e ao acertar os olhos em ti, sorriu largo.

Parou o animal e desceu ligeiro, tropeçando, correndo para os braços do homem que lhe esperava com eles abertos. Você pulou sobre ele e agarrou seu pescoço, escondendo o rosto no vão do mesmo, inalando o perfume que jamais esqueceria. Ele abraçou tua cintura, a elevando no ar, prolongando o contato que tanto esperou para senti-lo, dentre cinco anos.

Jeon havia partido para São Paulo, no auge de seus vinte e seis anos, com intuito de construir sua vida. Porém, com a correria de seu trabalho e vida pessoal, passou tempos sem visitá-los e quando ocorria, por coincidência, você não se encontrava na fazenda. Sendo assim, nunca o via pessoalmente, o que lhe causava desgosto.

Ele lhe pôs novamente no chão e aos poucos foi lhe soltando, se afastou minimamente e observou teu rosto, em seguida, passou levemente os dígitos sobre tua bochecha avermelhada pelo sol.

— como você cresceu, princesinha. - comentou avaliando teu rosto com um sorriso bobo. - Está mais bonita que da última vez, nem acredito que minha princesinha já se tornou uma mulher. - lhe olhou de cima a baixo, ainda com o sorriso bobo. - Se você não tivesse me chamado daquela forma, não teria a reconhecido.

— Eu senti sua falta, tio Jungkook. - você sorriu com os elogios do homem, inclinando o rosto em direção a mão do mais velho, buscando por mais contato.

— Eu também senti. - confessou, curvou-se, selando tua bochecha.

"Ah, misericórdia, Jesus, me segura." 

Você sorriu como se tivesse dado teu primeiro beijo, toda boba, admirando o homem de face madura. Seus fios negros estavam pouco mais longos que da última vez que o viu e seu corpo continuava musculoso e rijo. Nada mudou, apenas sua face se tornou um pouco mais velha, mas para ti, aquilo só a fez desejá-lo ainda mais. 

Ali estava o motivo da tua mais pura luxúria, dos teus mais sinceros desejos obscenos; Jeon Jungkook, era o motivo da tua ninfomania, de todo colapso sexual.

— Nossa, mas o senhor plantou tudo isso sozinho? 

uma voz feminina soou por dentro do milharal,  se aproximando, cortando com o clima (que você acreditava ter).

— Oh não, eu tive a ajuda de meus netos. Ah, e aqui está um deles. - falou teu avô, se aproximando de vocês, junto a uma bela mulher.

— Olá! - ela lhe cumprimenta acenando, parando ao lado do moreno, que enlaça seu braço na cintura da mesma. - Amor, esta é sua sobrinha?

"Amor?!" 

— Sim. (s/n), esta e Camilla. Camilla, esta é (s/n), minha sobrinha.

— Olá (s/n), é um prazer conhecê-la! - lhe estendeu a mão, que você logo apertou.

— O prazer é meu, Camilla.

Ela sorri, falando algo com Jeon – que você não fez questão de prestar atenção –, enquanto sorria. Nestes segundos, você a avaliou minuciosamente. 

Pele morena e leitosa, cabelos cacheados, com mechas loiras e sedosas; corpo escultural, como um violão; rosto pequeno e um sorriso fodidamente perfeito. Porra, que mulher deliciosa!

— Você é muito bonita, meu bem, Jungkookie falou muito sobre você. - pronunciou-se sorridente, lhe tirando dos pensamentos perversos.

"JungKookie?! Ele nunca gostou que o chamassem assim! Ainda mais de uma forma tão manhosa." 

— Eu espero que bem. - o mirou, vendo-o dar toda atenção a fala da morena.

— Sim e muito, isso posso lhe garantir. - ela o olhou e selou os lábios brevemente.

Você sorriu fechado, apertando os punhos discretamente, atrás das costas.

— Pretendem ficar por quanto tempo? - puxou assunto, encontrando-se desconfortável com a situação.

— Apenas três dias, teremos trabalho na terça. - informa Jeon.

— Nossa, vão ficar tão pouco tempo. - comentou cabisbaixa.

— Não se entristeça, princesa. Eu virei visitá-los com mais frequência, eu prometo. - ele segurou em teu queixo, suspendendo-o.

— Você também disse isso quando partiu. - murmurou se afastando minimamente, se desvencilhando do toque do moreno. - Bom, eu vou ajudar a vovó. Seja bem vinda, Camilla. - falou, dando as costas, se aproximando do ônix, montando-o e voltando pelo mesmo caminho.


                           [...]


17:57 pm 


No restante do dia você quase não viu Jeon e com isso, a alegria que tinha lhe apossado mais cedo se esvaziou, deixando poucos resquícios. O homem a qual nutria sentimentos proibidos desde a adolescência, estava comprometido e não era com você, lhe trazendo certa angústia. Mas já era de se esperar, sabia que o mais velho já a olhou com malícia a alguns anos atrás, mas o tempo provavelmente levou seu desejo por ti, trocando por Camilla. mesmo com todas as tuas investidas no passado ele nunca cedeu e agora que não haveria nem uma chance. Para ele você era apenas sua única princesinha, que já não era mais tão única assim.

Se balançando na rede, posta no alpendre, observando discretamente o casal risonho e bobo, cavalgarem em um cavalo. Jeon parecia devoto a mulher, beijando-a e acariciando-a, enquanto ela se portava da mesma forma. Pareciam casal de filmes, fofos, porém, melosos demais.

 Isso lhe fez estranhar, afinal Jeon sempre foi um homem bruto, demonstrava sim seu afeto, até porque ele era bruto e não frio. Mas vê-lo com toda aquela “frescura” com alguém, era bizarro. Engoliu em seco e suspirou, tentando manter-se estável, afinal, uma crise de ciúmes do nada não seria nada legal.

O casal agora andavam de mãos dadas, conversando algo inaudível para ti, propício pela distância, enquanto o moreno puxava consigo as rédeas do animal. A cacheada o puxou para debaixo de uma árvore próxima e tascou-lhe um beijo apaixonado, com direito a risos, estalos e tudo mais. Jeon largou as rédeas e se apossou da cintura fina da mulher, descendo para coxa onde ele estapeou, arrancando um gritinho da mulher, que riu junto a ele.

E aquilo foi a gota d'água para você.

Teus olhos escureceram e tua expressão se tornou imponente, a inveja e a raiva socumbiram o teu ser, agora, estava destemida a ter o homem que sempre almejou. Nem que fosse por uma única noite, ele seria teu.

"A chama de seu desejo reacenderá, Jeon. Eu irei invendiá-lo novamente." 

O animal dócil se locomove até ti, e põe a cara para dentro da rede, em busca do teu carinho. Com isso, o casal que já andava para dentro da casa, notaram a cena.

— Amor, vá na frente, eu vou levar o cavalo para a baia dele. - dita Jeon, soltando a mão da amada.

— Está bem, mas não demora, tá?

Ele concordou e selou os lábios chamativos da moça, em um selinho rápido.

Se direcionou até a rede, lhe encontrando deitada, com os olhos fechados, ao mesmo tempo em que acariciava o queixo do animal, que parecia muito satisfeito.

— Esta aí a muito tempo? - ele começou, não sabendo ao certo o que falar, ficou incomodado com tua atitude de mais cedo, mas entendia bem teus motivos.

— Uhum, estava tirando um cochilo. - mentiu, sem abrir os olhos.

Ele concorda com a cabeça.

— A quanto tempo namora com a Camilla? - questionou curiosa, agora abrindo os olhos, encarando-o de forma diferente.

— A dois anos. - respondeu-lhe, acariciando teus fios. - Ela gostou de você.

— Eu também gostei dela, ela é legal.

— Que bom, princesa. E você, cadê seu namorado? 

— Eu sou lesbica, tio. - soltou, vendo a cara de espanto do moreno, que ficou um tempo calado.

— A-ah, sério?

Você concorda com a cabeça, mordendo o lábio inferior, disfarçando o sorriso que queria escapulir.

— Bom, e-eu não esperava. M-mas tá tudo bem, tá? Te amo do mesmo jeito. - falou embabacado, enquanto gesticulava com as mãos.

E aí foi o estopim, gargalhou da cara do mais velho, que olhava-te com as sobrancelhas franzidas, sem lhe entender.

— O que é tão engraçado? Falei algo de errado? - buscou saber.

— Sua cara, você devia ter visto sua cara! Eu estou brincando, tio. E brincadeira! - revelou entre risos.

Ele lhe encarou por alguns segundos, parecendo raciocinar as palavras, o que lhe fez rir novamente da inocência do rapaz.

— Ora, sua fedelha! - falou falsamente irritado, começando a lhe fazer cócegas pelo corpo.

Você se contorcia na rede, tentando se livrar das mãos fortes do homem, que lhe cutucava sem dó. Teus olhos lacrimejavam e tua boca já doía.

— Isso é pra você aprender a não me deixar nervoso, sua pestinha! - ditou rindo contigo, por fim parando com o ato, depois de muito você implorar.

Você se encontrava descabelada, avermelhada, ofegante e com a roupa amarrotada. Ainda sorrindo ele lhe observou por um instante, passando os olhos por teu corpo, parando em teu quadril, que tinha a barra do vestido levantada, mostrando boa parte de tua calcinha branca, rendada. Os olhos escuros se fixaram por um tempo ali e desceram por tuas pernas levemente torneadas. Subiu para teu colo, reparando nas elevações arredondadas dos teus seios. Ergueu os olhos para tua face, apreciando teus lábios rubros e por fim, tuas orbes brilhosas. Diferente de Medusa, ele não petrificou, mas ficou hipnotizado em teu olhar felino.

— Você está tão bonito, tio Jeon. - passou a ponta dos dedos no peitoral do homem, que se arrepiou com o toque indireto. - Sabe, eu sinto saudades de quando você fazia carinho pra eu dormir. - falou suave.

— É mesmo? - sua voz ganhou uma rouquidão que a faz arfar suavemente.

— Uhum, pode fazer um carinho agora?

— E onde você quer que eu faça carinho? - ele pergunta, parecendo entrar no jogo.

— Aqui. - você pegou a mão do mesmo, a levando calmamente para o interior da tua coxa, próxima à virilha. - Mais cedo, ônix topou em uma pedra e eu acabei machucando na sela.

Ele olhou para a própria mão na tua coxa desnuda e alisou o local, logo deixando um aperto pouco bruto, lhe fazendo gemer baixo.

— Você continua bruto, mas eu gosto. - se sentou e falou rente ao ouvido de Jeon, que tinha os olhos semi-fechados.

— Jungkook, querido, já terminou? - 

A voz pouco aguda de Camilla, faz Jeon sobressaltar-se, lhe assustando também.

 Ela olha para ambos de forma neutra, parecendo não suspeitar de nada, o que foi um alívio para ti.

— Desculpe, ainda não, estava conversando com a (s/n), mas já estou indo. - se afastou da rede e foi até o cavalo que, agora, pastava próximo.

— (s/n), sua avó pediu para lhe chamar, parece que seu primo precisa de ajuda. - ela lhe informou.

— Certo. 

Ela voltou para dentro e você saiu da rede, ajeitando o vestido com um sorriso besta no rosto, lembrando do deslize e o toque  de Jungkook.

— Me aguarde, Jungkook, você não sabe do que sou capaz pra ter você. - balbuciou.

— Falando sozinha, louca? - passa por ti com um saco de cherem.

— Ai porra, que susto Taehyung! - reclamou, lançando a mão nas costas do mesmo.

— Arra desgraça! Só não lhe devolvo porque tenho que botar a ração dos cavalos, venha me ajudar! - falou irritado, caminhando a tua frente.

— Vem pro fight!


                            [...]

Domingo


O dia amanheceu radiante, assim como você, que não escondia a animação que emanava sobre ti. Infelizmente, ela não durou muito, ao perceber que Jeon estava desconfortável ao teu lado, estava inquieto. Porém, os olhares que o rapaz tinha sobre teu corpo, de vez em quando, lhe recompensavam.

No pequeno pomar de macieiras, você colhia algumas maçãs maduras, nos galhos mais baixos. Insatisfeita com as opções de maçãs, deixou a cesta no chão, retirou as sandálias dos pés, logo, começou a escalar a fruteira, onde achou maçãs mais bonitas e suculentas. Já com o braço cheio, tentou avistar alguém que pudesse lhe ajudar, sendo surpreendida por Jeon, que se encontrava abaixo da macieira lhe olhando. Quando encontrou teu olhar, sorriu doce.

— Quer ajuda? - perguntou, pegando a cesta.

— Quero, levanta a cesta, vou jogar as maçãs.

Como pedido ele o fez, você jogou uma por uma, para que não caíssem para fora do cesto. Quando terminou, se esticou para alcançar mais algumas nos outros galhos (Claro que não foi somente por isso). Jeon tentava se manter prestando atenção ao redor e só olhava para cima quando o chamava para pegar as frutas com o recipiente, caso contrário ele cairia na tentação de olhar a tua bela calcinha escura. Ele sabia o quanto era errado aquilo, desejar sua sobrinha – mesmo que não seja de sangue – era errado, visto que era comprometido. Além do mais, o que a família iria dizer se soubesse de algo tão pecaminoso?

— Pronto! Acho que estas já estão boas. - você falou, atraindo a atenção do rapaz.

— Eu ajudo você a descer. - ele pôs a cesta no chão e esticou os braços.

Você desceu alguns galhos, para ficar mais próxima ao chão e então pulou nos braços dele, que lhe apertou contra o peito rijo.

— Eu me sinto como uma criança, você sempre fazia isso. - você riu, lembrando-se.

— Porque você nunca conseguia descer depois. - riu junto a ti.

Ele lhe pôs no chão e pegou a cesta, passando um dos braços em volta de teu pescoço, começaram a caminhar vagarosamente.

— Você realmente precisa ir embora amanhã? - você questiona, chutando uma pedrinha.

— Sim, mas eu voltarei logo, princesa. Dessa vez eu irei cumprir. - beijou o topo da tua cabeça.

— Assim eu espero, a fazenda fica sem graça sem você aqui.

— Mas você tem o Taehyung. 

— Taehyung só serve pra encher o meu saco.

"E me comer nada horas vagas." 

— Vocês parecem cão e gato. - riu, ao lembrar das brigas entre você e o galego quando mais novos.

— Não tenho culpa se ele é tão irritante.

Ele negou com a cabeça, rindo.

— Eu tive uma ideia. - informou ele, sorrindo ladino.

— O que é? - você parou em frente ao moreno.

— Lembra daquele bolo de cenoura que fazíamos junto? - ele perguntou e você concordou. - O que acha de fazermos um agora? Me bateu a vontade de comê-lo com um café quente.

— Você comeu quase ainda agora. - riu sútil, com a gula do mais velho.

— Mas daqui que o bolo esteja pronto, eu já terei digerido. Então para de me questionar e vem me ajudar. - entrelaçou tua mão na dele.


                            [...]


— Aqui estão os ovos. - entregou-os nas mãos do moreno

— Ok, me passa as cenouras. - pediu, enquanto quebrava os ovos no liquidificador.

— Toma. - colocou o prato com cenouras picadas na bancada. - Onde está a Camilla?

— Saiu pra fazer compras com a vovó. - informou concentrado, medindo a quantidade de óleo, no copo de medição.

 – Princesa, olhe pra mim se a medida está certa. - pediu-te.

Ele deu espaço para ti, se afastando um pouco. Danada como era, aproveitaria da situação. Curvou o tronco, ficando consideravelmente empinada, dando uma visão perfeita para Jeon, das dobrinhas de tua intimidade coberta pela calcinha.

— Sim, está no nível. - virou-se pra ele, vendo-o com os lábios mais vermelhos que o normal, provavelmente estava os mordendo.

— Certo, deixe-me bater a massa. - você deu espaço e ele pôs os restantes dos ingredientes, logo os batendo no liquidificador. Algum tempo depois, a mistura já se encontrava no forno.


                           [...]


— Cuidado pra não se queimar. - alertou-te, enquanto prestava atenção no teu ato.

O bolo já estava desenformado e agora você despejava a cobertura de brigadeiro na guloseima.

— Você quer lamber a panela? - você perguntou, já vendo o mesmo arrancá-la de tua mão.

— Mas é lógico! Pegue uma colher pra você.

— Você é muito folgadinho, heim. - reclamou, se dirigindo ao armário. Abrindo a gaveta e pegando o talher.

Deu uma colherada generosa e levou a boca, sujando sutilmente os lábios, logo passando a língua nos mesmo. Tendo Jeon como plateia, que admirava o ato.

— Você continua se sujando enquanto come brigadeiro. - você sorriu, vendo o canto da boca do moreno, melecada com o chocolate.

— Limpa aqui pra mim. - pediu, lhe estendendo o pano de prato.

Você ignorou o tecido e levou o indicador ao local, limpando, levando o resquício aos lábios, que circularam perfeitamente teu dedo, chupando-o em seguida.

Ele desviou o olhar, voltando para o doce, levando-o novamente aos lábios. Porém, uma boa quantidade cai em seu jeans, lambuzando o local específico.

— Merda! - chateou-se. - isso vai dar um trabalho pra tirar. - olhou para a “mancha”.

— Deixa que eu limpo. 

Tua voz saiu maliciosa, atraindo o olhar do rapaz de olhos arregalados.

Você se ajoelhou em frente a ele, levou o dígito ao doce, novamente levando a boca.

— (s/n), o que cê tá fazendo? - questiona, começando a ficar nervoso.

— Limpando sua calça, uai. - falou de forma óbvia.

— Menina, levanta daí, pelo amor de Deus! - pediu parcialmente desesperado.

Ignorando o mais velho, você aproximou o rosto e passou a língua sutilmente, vendo-o ter um leve espasmo. Afinal, aquela área era muito sensível.

Mais uma vez você mexeu a língua ali, o vendo arfar de leve. Desejando aprofundar as coisas, levou os dedos para o botão do jeans, entretanto, as mãos fortes de Jeon lhe impediram.

— Para com isso, (s/n). eu não vou falar mais uma vez. - repreendeu-te firme, porém, era nítido sua satisfação com a carícia indireta, sua respiração descompensada o entregava.

— Meu bem, você fez um bolo? 

Jeon velozmente direciona o olhar para sua namorada, que tinha sacolas em mãos, ao lado de tua avó.

— Oh, s-sim! Eu fiquei com vontade de comer algo doce. Querem um pedaço? - pegou a faca ao seu lado, logo partindo o bolo.

— Sim, eu quero. - se sentou no banco da bancada, com os braços apoiados na mesma.

— Aqui estão os pratos. - ditou a idosa, entregando a prataria.

— Tome, vovô. - a estendeu um pedaço.

— Onde está a (s/n)? Ela quem gosta de seu bolo. - falou a mais velha, sentando-se ao lado da cacheada, dando uma garfada na guloseima.

— Ela me ajudou a fazer, mas parece que teve que ir ajudar Taehyung em algo. - mentiu, olhando brevemente para debaixo do mármore, onde você se encontrava encolhida.

Como era muito insistente, tentou desabotoar novamente a calça do rapaz e novamente ele lhe impediu.

— Está tudo bem, querido? - pergunta Camilla, percebendo a inquietude do amado.

— Sim, querida, não se preocupe. Então, o que acharam do bolo?

Novamente, tenta uma nova investida, tendo sucesso. O moreno se remexia pouco, tentando não atrair a atenção das mulheres a frente. Satisfeita, acaricia a extensão do membro levemente, observando as ações de Jungkook enquanto conversava com as mulheres. Você adentra a cueca preta do homem, retirando o pênis excitado do tecido, começando o masturbar com cautela, torturando o moreno que tentava se manter normal. Meio impossível quando se tem alguém te estimulando gostoso, mas enfim.

Com a boca salivando, abocanha a glande inchada e rosada, chupando-a, depois passando a língua por ela, e pela pequena fenda.

— Jeon, está realmente bem? Está começando a suar. - pronunciou a mais velha, preocupada.

— Estou sim vovó, fique tranquila. Só estou com calor com esse moletom. - explicou e retirou a peça, ficando de regata.

— Está bem, vou me sentar na varanda com seu avô. Qualquer coisa me chamem. - se despediu a senhora, caminhando para o alpendre da casa.

— Estava muito gostoso, amor. Podia fazer lá em casa. 

— Eu farei quando tiver tempo. - sorriu.

Ela se aproximou e selou ambos os lábios, lentamente, de forma romântica. Inconformada com aquilo, você começou a pôr o pau dentro da cavidade bucal, acolhendo o que cabia, ditando movimentos, de ritmo mediando. Com isso Jeon gemeu entre o beijo, acarretando em um sorriso bobo vindo de Camilla. Ela mordeu e puxou levemente o lábio inferior  de Jeon e iniciou outro beijo, porém, mais desejoso.

Tua cabeça ia e vinha constantemente, em uma velocidade maior, fazendo o coitado do moreno quase explodir, tentando segurar os ruídos que vinham de sua garganta. A adrenalina só deixava as coisas mais excitantes. Enquanto você mamava, teus dedos trabalhavam em teu clitóris e vagina, às vezes penetrando ou acariciando teu botãozinho inchado. Logo você se desmanchou, segurando um gemido de alivio, suspirando baixo, segundos depois, a porra pegajosa de Jungkook jorrou em tua boca e logo desceu pela tua garganta.


                             [...]


Segunda-feira


— Por favor, tio!

— Não, (s/n), eu já disse que não! - falou irritado caminhando ligeiro a tua frente.

— Tio, você partirá daqui a algumas horas, por favor, me deixe te aproveita durante as horas que me restam. - você suplicou pela quinta vez.

— (s/n), você tem noção do que aconteceu ontem? Afinal o que foi aquilo? - virou-se para ti, com as sobrancelhas franzidas e expressão irritada.

— Desculpa, mas eu acho que  isso não é motivo pra me ignorar o dia todo. - cruzou os braços. 

— Não é motivo?! Você tava me masturbando na frente da minha namorada, se nos pega... puff eu nem sei. - bufou, passou as mãos pelos fios de cabelo, arrastando-os para trás.

— Eu não o obriguei. - ele lhe olhou com irritação e incrédulo. - você quis também. Acha que eu não via a forma que me olhava? Que eu não lhe escutava chamar meu nome enquanto se tocava? Eu não sou tão inocente como você acha Jungkook. - sorri ladino. - Eu sei que me deseja, eu também te quero, então por que continuar negando?

— Porque você é minha sobrinha.

— Não temos laços de sangue, Jeon-

— Não importa, (s/n)!. - vociferou. - O que nossos avós vão pensar se descobrissem? O que seus pais pensariam?

— Que se dane todo mundo, Jeon! Eu não me importo. - levantou a voz enraivecida.

— (s/n), não vê que estamos pecando?! Isso é luxúria, é errado!

— Não estamos pecando. Pecado seria se não fizéssemos o que foi criado pra fazer, meu amor. - o alcançou, elevando o rosto para olhá-lo nos olhos. - Hey, qual o problema? - passou a mão no rosto sério do moreno, este que retirou tua mão de sua face.

— Eu não vou destruir meu relacionamento por você, eu sinto muito, mas eu não posso continuar lhe alimentando dessa forma. - falou brando, porém, sério. - Vá se tratar, (s/n). 

Ele deu as costas, saindo do curral pisando duro, lhe deixando boquiaberta e estilhaçada. Teus olhos encheram-se de lágrimas e teu coração de rancor, e naquele entardecer, pegou teu cavalo e debandou sem rumo.


                             [...]


O azul índigo do céu estava repleto de estrelas, sua negritude realçava o brilho amarelado da lua cheia, no topo, que  iluminava parcialmente a grande fazenda. Os passos barulhentos do cavalo se fundiam ao canto dos grilos na mata mais ao longe, deixando a noite com um aspecto calmo. 

Já a alguns metros do lago Jeon desce do equino, o amarrando em um galho da árvore próxima, ao lado de teu puro-sangue. Ele se aproximou da beira do lago e cruzou os braços, olhando-te afastada da beira, banhando-se no rio de correnteza leve, enquanto admirava a bela lua. Com as mãos em formato de concha, levava a água para teu corpo, molhando-o com delicadeza. De certa forma, a água sob a lua parecia mágica, te encantado. A brisa soprou leve contra ti, arrepiando-lhe, trazendo consigo o perfume, que nunca esqueceria o cheiro. Porém, o dono dele era a última pessoa que queria ver agora. 

Relutante virou-se para trás, encontrando o homem grande parado à beira do rio, com o maxilar trincado e uma carranca desagradavel.

— Aonde você estava, (s/n)? vovó estava preocupada, quase arrancando os cabelos por você não ter voltado até agora. Saiu levantando poeira e não disse onde ia. Onde diacho cê tava? - reclamou.

— Estava cavalgando por aí com o ônix.

— Aonde? - Perguntou novamente, dando ênfase à palavra.

— Eu acho que isso não lhe diz respeito, Jeon.

— Só o que me faltava agora. - passou a língua pela bochecha, revirando sutilmente os olhos. - Sai de dentro desse rio. - mandou.

— Não. - respondeu simplista.

— Sai de dentro desse rio, (s/n) - falou entre os dentes, já sem paciência.

— Está surdo agora, Jungkook?

— Você vai sair e voltar para casa, nem que eu tenha que arrastá-la daí. - vociferou, franzindo a sobrancelha.

— Pois venha, tente! Você não é o machão?! Venha! - debochou, sorrindo.

— Ora, sua fedelha! - retirou as botas ligeiro, às jogando para algum lugar, entrando rapidamente na água.

Vendo-o se aproximar, você pôs-se a nadar para longe, entretanto, não foi como você planejou. Ele agarrou teu tornozelo e a puxou, agarrando-te pela cintura, a pondo sobre o ombro, nadando de volta.

— Me solta, Jungkook! - se debatia, já fora d'água.

Abruptamente ele lhe tira do ombro a pondo no chão e prensando-lhe contra o tronco de uma árvore.

— Acho bom você parar, antes que eu faça uma besteira. - falou baixo entre os dentes, com o rosto rente ao teu.

— Então faz! - você esbravejou, irritada com a situação.

 Ele observou teu corpo exposto, totalmente desprovido de roupa, admitindo o quão perfeita você era. Só bastou você terminar a frase e teus lábios foram atacados pelos dele em um beijo afobado. A língua alheia invade tua boca sem delicadeza alguma, enroscando-se na tua como uma dança sem regras. As mãos grandes e brutas apertavam tua cintura, trazendo-te para mais perto do mesmo, esmagando teus seios contra o peitoral rijo do homem. Ele desceu as palmas por tuas costas, chegando em tuas nadegas, onde não poupou forças ao apertá-las, fazendo-te gemer entre o beijo.

— Você vai me deixar louco, princesinha. - falou após cessar o ósculo, encostando a testa na tua mantendo os olhos fechados.

— Jungkook, por favor. Se permita... só por hoje. Me faça sua. - suplicou baixo, temendo pelo moreno ao franzir o cenho.

Porém, ele te surpreende ao beijar-te novamente, lascivamente. Tuas mãos pegam a barra da camiseta do rapaz e puxa para cima, expondo o tronco musculoso. Você passa tuas unhas curtas, arranhando cada gominho que se contrai em um arrepio. Tua intimidade latejava e começava a doer, ansiando aquele cacete dentro dela e por mais que quisesse prolongar mais daqueles toques e sensações, que gravaria na memória para sempre, teu corpo já clamava por um alívio e pelo corpo apetitoso do moreno. Ele maltratava a pele de teu pescoço, a marcando como podia, enquanto acariciava teus seios de forma bronca.

— Jeon, eu preciso de você... ah, agora. - falou entre arfares.

Ele lhe soltou e retirou o cinto com pressa, logo abaixando a calça, junto a cueca. Lhe beijou novamente, levantando tua perna esquerda, a apoiando em seu quadril, roçando ambas as intimidades.

— Você é virgem? - perguntou ofegante. E em resposta você sorriu sacana, capturando o lábio inferior alheio, o puxando levemente. - Não, claro que não. - ele concluiu.

Sem arrodeios, ele lhe penetra, lhe assustando, fazendo-te gemer alto. 

Começou a lhe estocar forte e lento, achando de imediato teu pontinho de prazer. Dessa forma logo gozaria.

— aah, Jeon…

Teu corpo solavanca devido a força posta na penetração, que logo se tornou mais rápida. Teus peitos balançavam e tua intimidade já se contraia contra o pau do rapaz, que aparentava muito satisfeito em observar a cena. No entanto, ele parou subitamente, lhe aborrecendo, porém, o tapa estalado deixado em uma de tuas bandas, lhe cala.

— Vira de costa e se apoia na árvore. - manda autoritário, com a voz extremamente grossa.

Você virou-se de costas e empinou teu bumbum o máximo que pode, arqueando as costas e separando as pernas.

— Oh, porra... Ninfeta gostosa do caralho. - bombeava o pênis, olhando tua entradinha exibida.

Ele pincela a glande em teu buraquinho e entra vagarosamente, lhe torturando. Ele ondula o quadril contra tua bunda, trazendo-te gemer manhosa pedindo por mais. E como um bom “tio”, ele deu o que sua princesinha queria: começou a foder a bucetinha rosadinha com vontade. Macetando o buraquinho escorregadio.

— aah, (s/n)... sua safada, sua buceta gulosa engole tão bem meu pau... - sussurrou em rente a tua orelha, mordendo o local em seguida.

— Jk, eu vou gozar... ahh

— Então goza gostoso no meu pau.

Tuas pernas mal se aguentavam agora, as estocadas violentas lhe impulsionavam violentamente para frente. Próxima ao ápice, tuas pernas bambearam e teu mel escorreu pela tua coxa. Jungkook segurou com possessão tua cintura e continuou a penetrar, saindo rápido de tua intimidade e masturbando seu mastro gozando deliciosamente em tuas costas.

— Oh, céus! Que loucura. - murmurou ele, de olhos fechados.


                            [...]


— Vá com Deus, meu filho. Não esqueça de me ligar quando chegar, façam uma boa viagem. - ditava a idosa, abraçando Camilla e em seguida Jeon.

— Pode deixar vó. - confirmou Jungkook. - Tae, cuida bem dos nossos avós e da minha princesinha, tá? - abraçou o loiro.

— Pode deixar.

— Vovô, nada de ficar nas plantações até tarde, de cuida me velho. - abraçou o senhor  de idade. - Se cuida princesinha, até a próxima vista, garanto que lhe recompensarei pelo tempo desperdiçado de mais cedo. - lhe abraçou, se referindo ao momento que lhe ignorou.

— Tudo bem, eu sei que gozarei muito do nosso próximo encontro... tio Jeon.


Notas Finais


Resumindo: Jungkook foi adotado por tua avó, sendo assim, se tornou teu tio por consideração.
Taehyung e (s/n) são primos sim, mas de segundo grau. Foram criados pelos avós desde seus dez anos de idade.

Eu espero que vocês tenham gostado, tentei me inspirar em algumas fics que gostei, porém, o resultado não saiu bem como eu esperava. Por mais que ela seja simples, ela me deu muito trabalho, como falei – se não me engano – no último capítulo Alfa K-37, eu venho tendo dificuldade pra escrever, então isso não só justifica a qualidade da fic, como também a demora para atualizar. No entanto por mais que eu esteja com dificuldade, sinto vontade de atualizar. Espero que vocês compreendam, meus amores.


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