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História Last Chance To Love - Epilogue


Escrita por: stefanysslopes

Notas do Autor


EU TO SEM PALAVRAS PARA DIZER O QUANTO MEU CORAÇÃO ESTÁ DOENDO DE SAUDADES DA FIC JA ;-; <3

Só queria agradecer por cada comentário, cada "continua", cada favorito e cada visualização que vocês me deram. Nada aqui chegaria a esse ponto sem vocês! EU AMO VOCÊS e não encontro palavras para descrever o quanto sou grata por terem dado uma chance a minha fanfic *-*

E enfim, curtam o último capítulo de Last Chance e até a versão do Reus (que provávelmente vai sair na sexta) <3

Capítulo 17 - Epilogue


Fanfic / Fanfiction Last Chance To Love - Epilogue

HAILEY


Moscou - Rússia. 15 de julho de 2018. 14h00min.


Estádio Lujniki.


O público estava frenético. De 78 mil pessoas, metade pulavam e gritavam animadamente; a França havia levado o título de Campeão da World Cup 2018 pela segunda vez. Os croatas deixavam o estádio incorfomados, alguns saiam xingando a todo instante. Respirei aliviada por ter deixado as crianças no camarote.


Justin havia, de algum modo, conseguido nos reservar assentos no camarote dos familiares e amigos dos jogadores. Meus filhos mais velhos corriam pelo lugar com as outras crianças ali, enquanto o pequeno Connor era vigiado pela babá mais no canto. Ele era tão pequeno e frágil, que tive medo de o deixar no hotel.


Connor Elijah Bieber nasceu há dois meses atrás, com seus olhos verdes e cabelos loiros claros atraindo suspiros por onde é visto. Meu bebê era extremamente parecido com o pai, desde o nariz até a manhosidade na hora de dormir. Quando meu marido me disse o porquê do nome, quase o bati com a prancheta.


— Mas amor, é o sobrenome do Exterminador do Futuro! É o nome mais foda pro nosso bebê — ele exclamava, me censurando com o olhar como se eu tivesse feito un absurdo por simplesmente o questionar.


— E agora vai me dizer o quê? Que colocou o nome de um vampiro sem graça no nosso filho?! — cruzei os braços, arqueando as sombrancelhas. Justin riu.


— O Elijah Mikaelson era o único cujo o nome combinava, já imaginou que brega "Connor Klaus Bieber"?!


— E por que não um dos Salvatore? — retruquei rápida — Damon ou Stephan são nomes muito bonitos!


— Jamais colocarei o nome desses seres em um filho meu! Prefiriria colocar o nome do Joffrey nele — rebateu. Eu sabia ele falara sério por simplesmente ter comparado tais nomes.


Levantei da poltrona num pulo quando finalmente o apito final soou; e o estádio Lujniki explodiu em azul, branco e vermelho! Comemorei a vitória e parabenizei as Wag's e familiares dos jogadores franceses e croatas ali. Meu marido fez o mesmo, me fazendo quase que o agarrar para poder o retirar os olhares nada decentes que algumas Wag's lhe direcionavam. Para a sorte delas, elas logo foram atrás de seus homens no campo.


— Vai ter uma pool party no hotel dos jogadores, quer ir? — neguei na hora. Estava cansada demais para festa e meus filhos precisavam de mim. Poderia deixar para uma outra hora.


— Vamos para casa, mas antes precisamos tirad uma foto com o Griezmann, ele foi incrível! — pegamos as crianças e fomos em direção ao local de entrada do time, avistando os jogadores entrando com uma medalha de ouro no pescoço e sorrisos e lágrimas emocionadas, alguns abraçavam seus companheiros e outros até jogadores do time adversário. Sorri. Era lindo como uma copa unia países tão diferentes de uma forma inexplicável.


Jamais vou esquecer de como é sentir tanto amor e patriotrismo num lugar tão enérgico quanto um estádio de futebol.


— Pode assinar minha camisa? Quero a sua ao lado da do Paulo Dybala — disse depois de tirarmos a foto com o camisa 7.


— Uau, como ainda existe espaço nela? — rimos. A camisa verde do goleiro do Brasil estava quase toda rabiscada, as assinaturas ali eram tantas que eu já tinha perdido a conta. Mesmo assim, me vi pegando a caneta permanente das mãos de Justin e dando ao jogador, que assinou bem onde eu havia indicado.


— Parabéns mais uma vez, vocês mereceram — o abracei uma última vez, recebendo um sorriso muito bonito do francês. Juro que senti minhas pernas falharem.


— Agora você vai atrás de quem?


— Tenho que pegar a assinatura do Luka Modrič para a minha camisa dos capitães! — soltei um grintinho animado.


No fim, o nome do camisa 10 estava ostentado ao lado da dedicação linda de Manuel Neuer. Os nomes de grandes capitães como Sergio Ramos e Thiago Silva eram meus preferidos ali. A camisa vermelha da seleção portuguesa com o número 10 seria colocada em vitrine junto a outra camisa.


Se possível, jamais tocadas novamente.


Minha paixão por futebol aflorou depois que me mudei para Luxemburgo, tanto que consegui até mesmo ir num derby do Borussia Dortmund contra o Schalke 04. Claro que fiquei decepcionada com o 2×2, mas o jogo fora tão emocionante que até tinha esquecido de reparar nas Wag's na hora de pular em cima de Marco Reus e Mario Götze após a partida. Juro que nunca fiquei com tanta vergonha assim de encarar Scarlett e Kathrin, além de lindas eram super intimidadoras. Liam passou o caminho de volta para casa inteiro zoando a minha cara perante os jogadores.


Também havia sido cantada por Sancho, mas deixemos isso bem interrado.


— Mamãe, tô com soninho — Hannah coça os olhos, apoiando sua cabeça no peito do pai enquanto éramos levados para o hotel. O horário era inadequado, mas eles brincaram tanto durante o jogo que me pergunto como ainda não capotaram de vez.


— Pode dormir, meu amor ainda temos alguns bons minutos até chegar no hotel. Seu pai e eu vigiamos o seu Canarinho — me referi à pelúcia que ela vivia agarrada desde que ganhara o animal do Coutinho, um jogador da seleção brasileira. Justin havia ficado decepcionado.


— Eu crio uma filha, com todo meu suor e amor, para ela preferir torcer pra brasileiros?! Céus — reclamava a rodo instante.


Connor dormia na cadeirinha calmamente, seus dedinhos fechados em volta da manta. Definitivamente, eu era uma mãe muito babona. A babá entretetia o pequeno Bruce, enquanto o mesmo sugava a mamadeira com avidez. A BMW que alugamos, por sorte, era bem espaçoso e o motorista super simpático.


— Ainda vai querer ficar aqui por mais alguns dias? Ou prefere voltar para casa? — meu marido sussurra depois que as crianças foram postas em seus devidos berços e cama no outro quarto, Maddie ficaria com eles. Conhecemos a garota através de Ana, desde então ela trabalha conosco avidamente. A ruivinha se mudou para junto de Jaxon e agora vivem grudados e com um cachorro.


— Podíamos viajar para um país quente, tirar esse frio todo do corpo — brinquei com a gola de sua regata.


— Poderíamos ir para a Mykonos e curtir as praias de lá.


— Não obrigada, prefiro ir para a Dinamarca — ri pelo nariz. Soube que a Lindsay Lohan pretende abrir um negócio por lá, prefiro não arriscar.


— Ou então, embarcamos de um lindo cruzeiro até Bahamas.


— As crianças nunca foram num cruzeiro mesmo, seria divertido — comento. — Mas o Connor ainda é tão pequeno.


— Dubai, vamos para Dubai e pronto! — ri de leve.


— A tia do Liam tem uma mansão lá, podíamos alugar por alguns dias, fazer uma segunda lua de mel hu? — Justin sorri, ficando por cima de mim.


— Fazer sexo num território estrangeiro é sempre bom — sorrimos.


Nessa noite, fomos silenciosos.


...


Dubai - Emirados Árabes. 20 de julho de 2018. 18h20min.


Mansão Dinah Payne.


Estamos em Dubai fazem pouco mais de 3 dias. O calor aqui é enorme e andar de burka é a parte mais estressante, mas ao mesmo tempo divertida. Não que eu seja obrigada a usar, no entanto gosto de respeitar a cultura dos outros. E, convenhamos, eu fico muito atraente de preto. As crianças estão amando cada canto que vamos, quase nos falindo de tanto comprar brinquedos e roupas novas. Por sorte, o salário do pai deles é bem maior que o meu.


— Mamãe, comer — sou puxada pela barra do vestido por Bruce, que me olha impaciente. Ele odeia esperar.


— Bruce, deixe a mamãe fazer seu irmão dormir, vai com seu papai — aponto para o ser loiro no sofá da sala, assistindo o jogo do Toronto Maple Leafs. Nem do outro lado do mundo ele deixa de ver o time. Impressionante.


— Mas mamãe...


— Por favor, Bruce, vá com seu pai — minha voz sai firme, o que o faz recuar e sair pisando duro e em passos rápidos até Justin. Se não fosse meu filho...


— O Bruce tá com raiva, mamãe? — Hannah é a única da casa que parece saber a hora de ficar quieta, no entanto seu jeitinho afiado é maior. A morenina está brincando no chão com suas bonecas com Maddie.


— Ele está com fome, meu amor.


— Por quê?


— Ora, filha porque ele está.


— Mas...


— Maddie, leve Hannah para tomar um banho, está quase na hora de dormir — corto a fala da pequena, hoje meu dia estava sendo cheio e minha TPM atacando.


— Chata — arregalo os olhos. Ela disse isso mesmo?


— O que foi que você disse, Hannah Galadriel? — só não aumento a voz por causa de Connor em meus braços. — Vai ficar sem sobremesa e ir direto para cama, ouviu? Não estou criando uma criança mimada desse jeito, entendeu?


Seu rostinho se torna vermelho e as lágrimas começam a escorrer do seu rostinho. Claro que aquilo apertou meu coração como um caralho, só que ela precisa entender que deve-me respeito.


— Você entendeu, Hannah?


— Sim, mamãe. Des-culpa — soluça.


Ah droga, me dêem forças ou eu vou abraçar a pequena agora mesmo.


— Está desculpada, agora vai tomar banho — Maddie levanta e sorri sem graça, ela era meio tímida e ficava sem jeito quando me via repreender as crianças.


— Esse seu jeito mandão me deixa excitado sabia?


— Justin! — o olho repreensora.


No fim da noite, Connor estava estava deitado no peito do pai, e Bruce entre meus seios. Ambos eram manhoso demais, marrentos como o pai. O barulho baixo da tv nos distraia, ver Vingadores sempre ajuda.

— Estava pensando nos nomes dos nosso filhos — meu marido comenta, seu olhar atento ao filme.

— O que tem eles?

— Já reparou neles? Galadriel é de uma elfa do mundo medieval, Bruce é do século vinte por vinte e um e Connor de um personagem do futuro! Só falta termos um filho com nome pré-histórico do tipo "Eva" — ri baixo, pondo a mão na boca para evitar gargalhar.

— Ou um Anakin.

— Se nossos bebês não nos matarem por sermos péssimos pais, vão ter ideias ainda mais loucas para nossos netos — arregalei os olhos.

— Meus bebês só vão ter filhos depois dos trinta e cinco! E se tiverem sua própria casa e emprego. Até lá, sem namoradinhos e namoradinhas — empino o nariz. Hannah ainda nem fez 3 anos e ele já está falando de netos!?

— Babe, quando você ver, já vai estar com vários netos no seu encalço pedindo os biscoitos da vovó Hailey — fiz uma careta.

— Por favor, vamos esperar Hannah fazer quinze para fazer esse tipo de piadinha.

— Quinze? Minha filha só vai fazer sexo depois dos trinta!

— Se depender da mãe dela, antes dos dezoito ela já tem uma ideia de como chupar um... Ai! — solto um gemido, acariciando minha coxa, que ganhava uma coloração avermelhada. Ele bateu mesmo na minha coxa?! — Por que caralho tu fez isso?

— Estava falando muita merda.

— Idiota — resmunguei.

Connor foi o primeiro a dormir por completo, logo Bruce adormece com a mão apoiada no meu seio esquerdo. Ele tinha a mania de agarrar um de meus seios enquanto dorme. Justin diz que é porque ele está apenas protejando a fonte de alimentação da família. Patético!

Minha camisola de seda balançava com o vento da noite, enquanto tomava uma xícara de chocolate quente na varanda do quarto. Justin estava no banho. Meus olhos vagavam pela vista exuberante dos jardins da mansão. A casa toda era incrível!

Imediatamente me lembrei da nossa. Dos brinquedos espalhados por cada canto até a sala de degustação que criamos no porão, com direito a adega. Cada canto do nosso lar tinha lembranças incríveis e inesquecíveis, como o pé da escada, onde Hannah caiu e ralou as mãos. Ou a bancada da cozinha, onde Bruce, enquanto Morgan se distraia por um mísero segundo, caiu dentro da vasilha com massa de bolo. Meu bebê ficou com cheiro de chocolate por um dia todo. E tem a primeira risada de Connor em casa, estávamos na churrasqueira, quando ele soltou uma risadinha ao ver o desenho de sapos no equipamento. Era seu segundo dia em casa e estávamos "lhe mostrando" o local.

— O que minha esposa tanto pensa? — sou acordada por beijos carinhosos no meu ombro e mãos circulando minha cintura.

— Estava apenas lembrando de casa, dos momentos que tivemos com nossos bebês lá — fechei os olhos brevemente, aproveitando a sensação dos lábios do meu marido em minha pele.

— Lembra quando nos conhecemos? Você estava com uma cara séria tão sexy, babe — rimos.

— E você estava um tesão com aquele terno — confesso.

— Jamais me esqueça de agradecer a Madison por ter posto você em minha vida — franzi o cenho.

— Mad?

— Ela quem selecionou as canditadas e separou as ordens delas para mim — ah.

— Então me lembre de agradecer Brandon por ter posto juízo na sua cabeça — brinquei com a manga de sua camisa.

— O Bran? Mas ele foi o que menos me deu conselhos decentes!

— E foi ele que te ajudou quando eu fui embora, assim como a Amalie barrigudinha — brinquei. A prima de meu marido estava grávida de quase e meses, Liam outrora animado soltava fogos agora. Bear finalmente ganharia outro irmão e eu não poderia estar mais feliz por eles, ainda mais porque o casal nos chamou para sermos padrinhos do bebê.

— Eu ainda quero foder você na mesa do meu escritório, de todos as minhas salas — senti meu corpo se contorcer, rebolando no pau do meu marido.

— E eu ainda quero ser comida em cima das suas mesas, doutor Bieber — Justin suspirou, apertando minha cintura. Arfei.

— Eu amo você, sua safadinha.

— E eu amo você, senhor Bieber.

Somos mais que eternos. Somos mais que só mais duas pessoas no mundo. Somos amantes, amigos, confidentes, parceiros. Somos um. E babe, jamais se esqueça de que eu sempre serei a única que seu coração chamou para amar uma última vez.


Notas Finais


Nada no mundo é capaz de descrever o meu amor por escrever. E nada no mundo é capaz de destruir meu amor por minhas histórias. Escrever Last Chance foi o ápice da minha vida como escritora, amei cada linha dela e cada coment também! Mal posso esperar para as outras que vem por ai, e vocês?

Com amor, Stefany <3


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