1. Spirit Fanfics >
  2. Last Hope - l.s >
  3. Delegacia

História Last Hope - l.s - Delegacia


Escrita por: batmarvxl

Notas do Autor


voltei \o/
vcs pensaram que eu desistir hein hmmm
estou de férias e comprei um celular novo e melhor, então felicidades mútua.
by the way leiam as notas finais.

Capítulo 31 - Delegacia


— Até amanhã, Luke.

— Até, Louis.

As portas do metrô se abriram e eu sai por uma delas. Senti falta do aquecedor do metrô quando o frio me atingiu e fui obrigado a fechar o casaco.

A rua estava um pouco movimentada, os pubs e restaurantes estavam fechando, e seus funcionários saindo dos mesmos. Acelerei os passos por causa do frio.

O vento suave parecia trazer pensamentos não tão leves. E me peguei lembrando de dias atrás, quando briguei com o Harry e o disse que o amava. Não me arrpependo de deixar meus sentimentos tão explícitos assim, mas fico pensando que se não fosse o Harry eu não estaria onde estou agora. Minha vida melhorou muito por causa dele e talvez eu esteja sendo ingrato por apenas brigar com ele e odiá-lo. Se não fosse por ele naquela noite no leilão, talvez eu teria acabado comos meus pais. 

Luzes começaram a piscar atrás de mim. O grupo, que andava em direção oposta à minha, ficou mais atento, começando a falar mais baixo. Pelas cores que iluminavam e a reação dos jovens, imaginei que fosse um carro da polícia.

Desconhecendo o motivo, virei meu pescoço para o lado, observei o carro atentamente. Além dos policiais - claro - havia uma terceira pessoa, ocupando o banco do traseiro.

Parei quando dei conta de quem era a passageria.

Não poderia ser.  Não agora, quando eu estou bem.

O carro passou por mim em disparada em uma fração de segundos. E como a razão furgiu da minha cabeça,  passei pelo grupo de jovens, atrás do carro. 

Acho que enlouquecir de vez. Estou correndo atrás de um carro de polícia, tarde da noite para ter a plena certeza de que ela estava no passageiro. 

Porém parei, pois usei um pouco da minha razão que restava e pensei que os policiais iriam estranhar um garoto correndo atrás deles. 

Caminhei para delegacia mantendo uma certa velocidade nos passos e finalmente o carro parou em frente a ela.

Mantive uma certa distância e observei de longe as pessoas descenrem do carro.

Pude ver o rosto dela. Era o mesmo rosto redondo que combinava com seus corpo perfeitamente.  Os fios de cabelo em um coque mal feito. A feição era fechada e amargurada, sendo reflexo da alma. Oa policiaia a conduziram para dentro do prédio. Os segui lentamente e parei na porta. Foi então que me arrependi de ter feito isso pois ela olhou para mim.  A mulher que estava sendo presa.  Seus olhos arregalaram ao me encontrar e sei que ela se perguntou  o motivo de eu estar ali bem naquele momento - eu também me perguntaria. 

— Louis? - sua voz saiu fraca, mas audível da distância em que eu estava de sua origem. Depois ela se fortaleceu ousando chamar meu apelido — Lou! Lou!  Me solte!  Aquele é meu filho! Vai confirmar que eu sou inocente. 

Entrei em choque. Sentir minhas pernas fraquejar. Não era possível que ela fosse tão cara de pau.

Um policial começou a vir em minha direção, mas foi bloqueado por um homem que falou algo que eu não conseguir captar.

— Lou? O que faz aqui?  - o homem se aproximou de mim com calma, porém não encontrei palavras. Apenas me virei e sair. Com a minha mãe berrando meu nome lá dentro. E a voz calma e suave dele tão conhecida.

Harry pegou meu ombro e me fez parar. Nunca imaginei que aqueles olhos verdes que brilham quando eu o olho - fossem me trazer o mínimo de acolhimento.

— Lou?  O que aconteceu?

Formei em minha mente uma frase coerrente mas não saiu como planejado.

— E-eu a vi no carro.. Na rua. Eu não sabia se era ela m-mas tinha que saber. O que ela fez? 

— Está sendo acusada de participar de uma mafia. Há suspeitas de que seja responsável por tráfico de crianças, mas estamos investigando. Beba um pouco de água para se acalmar. Agora que te viram vão querem fazer perguntas, mas vou cuidar disso.

Entrei com ele novamente, mas dessa vez, até uma sala pequena. Me deixou por alguns segundos e voltou com um copo de água que eu bebi todo de uma vez.

— Posso lhe fazer algumas perguntas?  Ou prefere que outro faça? - perguntou suplicante.

— Tem a opção não responder?

— Infelizmente não. Sua mãe mudou da água suja para o vinho barato e começou a dizer que você é um drogado. Eu argumentei que seria muita estupidez da sua parte envolver-se com drogas e aparecer na porta de uma delegacia, sendo conhecido por um dos delegados. Concordaram comigo, mas não podemos perde a chance de conversar com o filho da suspeita.

— Certo. - suspirei — Pode começar.

Styles tirou da gaveta ao seu lado um gravador e colocou na mesa.  Com a cabeça gesticulou perguntando se poderia ligar - concordei. 

— Pode me dizer qual é a imagem que tem da sua mãe?

— Um espírito obsessor que está vivo.

Os olhos verdes se arregalaram levemente. Foi uma resposta dura, mas igual à vida. 

— Entendo. Você sabe algo sobre o envolvimento dela com drogas ou coisa do tipo? 

— Sim... Você também sabe do histórico dela.. 

— Louis eu preciso que você fale, minha fala nessa gravação não importa tanto quanto a sua. - indagou sério.

— Okay, okay. - respirei fundo e continuei — Bem, desde que eu me entendo por gente que ela se envolve com máfia, drogas e todas essas merdas, já foi pega várias vezes, fugiu várias vezes e fica nessa o tempo todo. 

— Sim, ela têm várias passagem pela polícia. Mas não você, você está envolvido em alguma dessas atrocidades.

— Você sabe que não - disse ríspido. 

— Louis.... 

— Certo, certo - levei minha mão aos cabelos os puxando para trás demostrando impaciência. — Ela já tentou me levar para esse mundo, mas eu sempre negava ou fugia. Quando eu era adolescente ele me mandava entregar vários pacotes que eu não fazia a menor ideia do que havia dentro, até que um dia eu apanhei de uns caras - por causa dela - pois ela não tinha mandando a medida certa ou algo assim, e daí eu percebi que esse não era o mundo que eu queria está, e a convenci a me mandar para um desses acampamentos chatos enquanto ela resolvia seus "problemas" - fiz aspas com os dedos - eu estava tentando segurar as lágrimas mas o Harry estava tentando me passar um pouco de conforto. É talvez eu precise disso. 

— Depois desses acampamentos, você viu ela? ou teve contato com ela alguma vez? - perguntou de novo. Ele sabia a história toda mas acho que é necessário que eu conte tudo para provar minha inocência. 

— Tive. Eu voltei para casa, mas ela me expulsou dizendo que eu não prestava pois não queria trabalhar sujo para ela - falei com nojo. — Depois disso não tive mais nenhum contato com ela. Apenas quero distância desse ser que quer ver minha vida acabada como era antes.

— Você tem alguém para provar que você não esteve com ela? 

— Sim, depois que ela me expulsou eu conheci pessoas maravilhosas que praticamente salvaram minha vida, um deles é meu amigo Niall, dono de um restaurante na qual hoje em dia eu trabalho. ele pode provar que eu estive com ele desde de então, já que você não pode testemunhar. 

Harry desligou o gravador e guardou no bolso.

— Desculpe, esse é o meu trabalho. - explicou.

— Não tem problema, eu entendo, contanto que eu não fique preso por uma coisa que eu não fiz. 

— Pode ficar tranquilo que não vai - assegurou e saiu da sala me deixando sozinho. 

respirei fundo e percebi que tirei um belo peso da minhas costas. Eu a odeio e não vou defende-lá pelas barbaridades que faz. 

mandei uma mensagem para o Niall explicando tudo e avisando que estava tudo bem, para não se preocupar. 

Depois de belos 20 minutos esperando alguém dá as caras e olhando para o teto com a maior cara de tédio e sono - pois eu estava podre de cansado, tinha acabado de sair do trabalho quando toda essa palhaçada começou. Harry entrou no cômodo com um papel em mãos e um sorriso de lado. 

— Louie - ele me chamou pelo apelido, o que já é algo bom — Você só precisa assinar aqui e aqui e tá liberado. - disse colocando o papel sobre a mesa e me dando a caneta

— Graça a Deus - soltei o ar que eu nem percebi que estava segurando - E ela? Cadeira elétrica ou sentença de morte - falei com sarcasmo

— Nada que chegue ao extremo, apenas muito anos vendo o sol nascer quadrado. 

— Pouco comparado com o que ela fez as pessoas. contando que não apareça mais na minha frente.

— Rancoroso... 

— Você sabe que sim - respondi o fitando — Bom, posso ir? 

— Sim, só me deixa entregar esse papel aos policiais e te levo para cara. 

— Ah não, não precisa, eu posso me virar sozinho, sério. - disse inventando uma desculpa plausível. eu não queria ficar sozinho com o Harry, pelo amor de Deus hoje não. Muitas emoções para um dia só.

— Acho que você está muito abalado, é melhor eu te levar para casa. Não custa nada. 

— Não quero favor nenhum seu. - falei ríspido. Harry me direcionou um olhar triste e eu voltei atrás. — Desculpa, desculpa. É que hoje o dia está uma zona só. 

— Mais um motivo para eu te levar em casa. - senti sinceridade em sua fala e ele saiu do cômodo voltando segundos depois me chamando para fora. 

Fomos andando até seu carro em silêncio. 

ele pediu o endereço e rapidamente colocou no GPS logo depois ligando o rádio que por incrível que pareça estava tocando Teen Idle da Marina. Ri sem ânimo pela coincidência, ele me olhou de lado. 

— Você deveria passar lá em casa de novo, o batcão morre de saudades sua. 

— Eu irei, só preciso resolver umas coisas e irei visitá-lo. - sorri fraco lembrando do meu cão e de todas as palhaçadas dele.

— Só ele? - perguntou elevando a sobrancelha. 

— Você também vem junto com o pacote. - deu uma gargalhada e eu não tinha percebido o quanto eu estava com saudades dessa gargalhada e de o quão é bom ver o Harry sorrindo. apaixonados e suas doenças, Deus me livre. 

— Não tão Sã assim mas salvo e entregue - disse Harry quando chegamos. — Está tudo bem mesmo não é? - perguntou de novo com um tom preocupado.

— Está sim. Obrigado por me salvar mais uma vez. 

— Tá ficando muito mal acostumado hein - sorriu. 

— Tenho mesmo que parar de ser a princesa em perigo. 

— Eu não me importo nem um pouco em te salvar. 

— Nem sei como mais agradecer  a você. 

— Abaixando a guarda e pedindo obrigado já é um começo - concordei com a cabeça.

— Aproveita que é raro. 

— Louis.. sobre aquele dia.. - ele começou.

— Harry por favor hoje não, temos que conversar mas hoje não. - o interrompi. não estava com cabeça para conversar sobre nós.

— Certo, certo. me desculpe, você deve está cansado - assenti — Bom, vou deixar você entrar e descansar, até mais e Boa noite. - disse se afastando.

— Muito obrigada de novo e Boa noite para você também. - agradeço por ele ter entendindo e entro em casa encontrando um Niall preocupado sentando no sofá.

 Depois de explicar tudo para ele, vou para o meu quarto, tomar um banho e depois cair na casa. 









Notas Finais


SOBRE A FANFIC: todos sabem que essa fanfic não é da minha autoria - não totalmente, pois ela já foi postada nesse site aqui pela autora que me deu a plena autorização de postar a adaptação para larry, porém a história original tomou um rumo que não me agradou muito, então resolvi a começar a escrever meus próprios capítulos, e sim, está na reta final, todo o clichê do Hstyles e do Louist está chegando no fim. acho que mais alguns capítulos e acaba.

SOBRE MIM: eu pensei muito em desistir dessa fanfic mas vi que algumas pessoas que eu gosto muito leem ela, por isso não apaguei mas irei acaba-lá esse mês mesmo. obrigada mesmo por ler e desculpa a demora.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...