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História Last Hope - l.s - Pagando mico e conhecendo o Zayn


Escrita por: batmarvxl

Notas do Autor


Hi, quanto tempo hope's
Podem me bater eu deixo
mais um capitulo para vocês sz
ZOUIS!!!

Capítulo 10 - Pagando mico e conhecendo o Zayn


Acordei umas oito da manhã por causa de um sonho estranho que tive com Harry. Assim, eu não me sinto muito a vontade para explicar os detalhes. Imagine você ao lado dele e coloque seu lado mais malicioso em ação. Bingo! Este praticamente foi meu sonho - ou pesadelo, chame como quiser. Continuei com sono, parecia uma zumbi vagando pela casa em busca de algo para fazer, mas não voltei para cama porque não queria ter outros sonhos como aquele. Portanto, fiquei assistindo clipes na TV até umas onze, quando o ser com quem sonhei bateu em minha porta.

— Ei, Lou, preciso que você saia de casa.

— Oi? - como assim? Onde eu iria morar? Ser de cachos idiota.

— Não é definitivamente. É só por hoje. Vou te dar dinheiro e você passará a tarde fora. - pensando bem ele não é idiota, não tanto.

— Hã, mas por que?

— Hã, bem, hã, é que... Vou fazer uma reforma - seu tom não foi muito convincente.

— Uma reforma?

— Sim, uma reforma. Lá fora. É necessária.

— Mas quando eu fui lá estava tudo certo.

— Já disse que é necessária, Tomlinson. Se apronte e desça em dez minutos.

Depois ele saiu. Não achei isso muito convincente. Estava tudo normal quando fui lá fora. Mas vai ser bom eu sair um pouco de casa, desde que me mudei acho que só sai para escolher o terno.

Me arrumei e desci. Harry andava de um lado para o outro e aparentava estar preocupado.

— Está tudo bem?

— Não acho as chaves do carro e sem chaves não consigo ligá-lo. Droga. Vou ter que dar uma de ladrão e roubar meu próprio carro.

— Hã, Harry?

— Sim?

— Elas estão na sua mão.

— Não estão não - respondeu olhando a mão esquerda. Por Atena, que ser mais idiota.

— Na outra mão, Harry.

— Oh, sim. Então vamos. - menino de cachos que escondem a burrice.

Fui me sentar no carro e esperei até ele terminar de trancar a casa.

— Aonde vamos? - perguntei quando o veículo foi ligado.

— Eu vou ficar em casa e não sei onde você vai ficar. Onde quer ir?

— Então você não vi ficar comigo?

— Eu sei que você ama a minha companhia, mas alguém tem que ficar na casa. Sabe andar sozinho pela cidade, não sabe?

— Sei sim.

— Ótimo. Você tem seu próprio dinheiro, que na verdade veio do meu bolsinho, então faça uma comprinha. Acho que deveria comprar um celular. Então, onde quer que eu te deixe?

— Hã, sei lá. Numa praça ou pode ser num shopping mesmo.

— Certo.

Não gostava de lembrar do fato de que só estava ali por causa de Harry. Era legal não ter que trabalhar e mesmo assim ter uma casa e tudo que é necessário, mas eu iria me tornar aqueles garotos que são sustentados pelos namorados. No meu caso a última palavra fica entre aspas.

Após alguns minutos paramos em frente a uma grande construção. O Shopping Westfield.

— Pegue isto. - ele me entregou uma carteira com um cartão de um táxi e o endereço de algum lugar.

— Ligue para este número quando for embora e peça para ele te entregar nesse endereço, que aliás é o da sua nova casa. Enfim, vá se divertir, assista a um filme, não sei. Só demore.

— Tudo bem.

Desci do carro e parei em frente a entrada, dando tempo de ver o carro de Harry sumir pelo estacionamento. Olhei para carteira mais uma vez. Lembrei-me de que havia esquecido meus documentos na boate; teria que lembrar de ir até lá para ver se guardaram. Também pensei numa coisa: o que leva alguém a deixar tanto dinheiro com outra pessoa? Ou ele é rico ou não liga para esses papéis tão valiosos para mim. Mas geralmente quem é rico que não liga para os papéis tão valiosos. Ou então ele é doido.

Isso é muito estranho, muito estranho. Ele pode estar gostando de você ou aprontando alguma coisa. Se ele estiver gostando de você não fique com ele, pois Harry não parece prestar.

Ah, deuses, ele não está gostando de você. Está aprontando alguma coisa. Ele pode ser lerdo e parecer burro às vezes, verá, porém, que pode ser muito inteligente quando quer.

Que droga. Nem minhas vozes interiores me deixam em paz, não posso nem ganhar uma tarde de diversão. Ignorei-as e entrei.

Primeiro fui no restaurante, o meu escolhido foi o Nando's. Comi frango só para dar uma mudada, já que estava comendo mais massa ultimamente. Depois fui numa loja e comprei um oculos ray ban preto e sem grau e já coloquei-o. Não é frescura, ok? É que eu acho legal.

Em seguida fui até o cinema. Pensei em assistir "A culpa é das estrelas", mas não estava muito afim de ver romance, então fui assistir X-Men em 3D. Comprei pipoca e refrigerante e entrei.

Ao ver aquela sala enorme, com uma tela gigante e cheia de poltronas me senti um velho, pois parecia que não ia a um cinema a décadas.

No geral o filme foi bem emocionante. Coisas voavam em minha direção constantemente. Ri baixinho quando uma garota, por reflexo, gritou por pensar que iriam acertá-la com um chute e seus coleguinhas muito legais começaram a zoar dela.

A sessão acabou e eu esperei algumas pessoas saírem mesmo não havendo um número suficiente para ocupar metade das poltronas da sala. Joguei o copo e o saco de pipoca vazios no lixo e guardei meu óculos no bolso. Quando estava saindo os dois detectores aptaram sem motivo, afinal, o que eu poderia roubar de um cinema? O pior era que só tinha eu passando e não poderia nem sair correndo.

— Moço? - chamou um jovem com cabelos pretos ajeitados num topete que estava alguns metro atrás de mim — Preciso do óculos.

— Mas este óculos é meu - como ele poderia pedir isto sendo que era minha propriedade?

— Não moço, ele é do cinema.

— Não, não. Eu acabei de comprá-lo. Se quiser eu mostro a nota - lembrei-me de que sempre jogo a nota quando compro algo — Tá, talvez eu a tenha jogado fora, mas continua sendo meu.

— Não, moço, ele é do cinema - ele parecia estar ficando irritado, mas ao mesmo tempo parecia estar segurando uma risada.

Aquele mesmo grupo que riu da garota que gritou estava saindo. Eles colocaram os óculos 3D no grande carrinho ao lado do homem que brigava comigo. Depois eles passaram por mim olhando-me estranho e saíram normalmente.

— Viu? Eu preciso do óculos.

Olhei novamente para o negócio que havia ao lado dele. Foi aí que a ficha caiu e senti minhas bochechas esquentarem. Por Atena, como pude ser tão idiota? Onde foi parar a pouca inteligência que eu tinha? Sem perceber eu colocara o óculos do cinema por cima do meu e depois o guardara no meu bolso. Nunca assisto filme fora de casa e em 3D e quando assisto pago um mico desses. Peguei o que estava no meu bolso e devolvi.

— Hã, desculpe pela minha idiotice. Guardei o óculos errado. - nesta hora seria muito útil ter uma varinha e apagar a memória dele ou simplesmente sumir. Ao me aproximar do rapaz notei sua beleza. Seu topeto preto, seus olhos castanhos escuros e seus traços diferentes. Poderia ser modelo e não trabalhar como o carinha que entrega óculos no cinema.

— Tudo bem. Você está vermelho agora, mas com certeza vai rir quando se lembrar disso. - disse com um belo sorriso que me fez sorrir também.

— Ah espero que sim. Hã, tchau - virei-me para sair, porém ele me chamou.

— Ei espere. Hã, você é muito tímido? - fiquei surpreso com a pergunta. Não é todo dia que um cara que trabalha num cinema puxa conversa, e também não é todo dia que alguém paga um mico desse.

— Depende da ocasião, mas geralmente não sou.

— Você aceitaria ser modelo? Na verdade não é bem modelo. Eu não sou apenas um cara que entrega objetos para visualização em 3D, nas horas vagas eu sou desenhista e fui convidado para uma exposição; já tenho alguns desenhos, mas preciso de algumas inspirações e você seria perfeito para isso. Tudo que precisa fazer é ficar parado numa posição enquanto faço um retrato seu.

— Hum, parece interessante.

— Ótimo. Pense no assunto - ele me entregou seu cartão para contato.

— Seu nome é Zayn? - perguntei olhando para o papel. Não é um nome muito comum.

— Sim. Tenho descendência árabe. - descobri de onde vem seus traços exóticos — Posso saber o seu?

— Acho que não tenho descendências.

— Não, eu quero saber seu nome.

— Ah sim - tem alguma coisa errada comigo hoje. A beleza dele deve estar me afetando — É Louis, mas pode me chamar de Lou.

— Foi um prazer te conhecer, Lou. Se decidir aceitar é só me ligar.

— Pode deixar. Até mais.

— Até.

Sai da sala tentando não pular de alegria. Foi um dia muito produtivo, concorda? Paguei um mico, porém este mico permitiu que um cara muito lindo de descendência árabe me pedisse para ser sua inspiração, ou seja, ele me achou bonito porque não tem sentido fazer um retrato de alguém que você achou feio, certo? Certo.

Lou, Lou, Lou, quando você vai aprender? E se você marcar de se encontrar com ele e ele for um maníaco ou te levar para o tráfico de homens?

Blé, blé, blé. Não escute sua outra voz, Lou. Ela também disse isto do Harry e agora você mora numa casa linda com um cara muito gato. Não há problema algum em aceitar isso. Se está em dúvida te darei cinco motivos para aceitar:

Motivo 1- ele é lindo;

Motivo 2- você provavelmente não terá outra oportunidade como esta;

Motivo 3- você pode fazer ciúme para o Harry;

Motivo 4- ele é lindo;

Motivo 5- você pode fazer ciúme para o Harry.

E um motivo extra que acabei de pensar: ele é lindo.

Tá, então na verdade tenho três motivos muito convincentes.

Voltando para a realidade. Algumas pessoas me olhavam de modo estranho. Então eu percebi que meus pés saíam alguns centímetros a mais do chão do que deveriam. Não foi nada muito chamativo, mas chamou alguns olhares tortos. Parei de saltitar aos poucos só para parecer que não me importava, na verdade tudo estava tão bem que não tinha motivos para me importar mesmo.

Perto das escadas avistei Emma falando no telefone meio preocupada. Fui ao encontro dela chegando no exato segundo em que encerrou a ligação.

— Oi Emma como vai?

— Lou! Quanto tempo. Vou bem e você? Ainda está na casa do Styles? - perguntou maliciosamente.

— Vou bem. E sim, ainda estou na casa dele. - ela exibiu um sorriso que logo desapareceu de seu rosto — Está mesmo tudo bem?

— Bem, os negócios não estão indo muito bem na boate. Abriu uma outra que se tornou uma forte concorrência. Muitos clientes disseram que os garotos são melhores e que o local é melhor equipado. Então meu patrão mandou acharmos os garotos que participaram do leilão para fazer a proposta de voltar para aumentar os garotos e, por consequência, os clientes. Achei um que trabalha numa loja aqui e ele aceitou na hora. Vadia. Mas os outros disseram que iriam pensar, o que não agradou meu patrão. E você?

— Eu o que? - a beleza de Zayn está atrapalhando meus pensamentos.

— Você participou do leilão. Preciso saber se volta ou não. Não é um emprego definitivo, será tipo um evento como o leilão.

Oh, deuses, não cometa este erro novamente.

Ah vai ser ótimo. imagine a cara do Harry. E você não precisa perder sua virgindade, creio que possa só ficar dançando. E pode até aprender alguns truques com os garotos de lá.

Digamos que minha segunda voz seja um tanto competitiva.

— Eu posso só ficar na dança?

— Claro. Por que? Não teve experiências boas com o Styles? - perguntou em tom debochado. Contei a ela sobre como tem sido meus dias na casa dele. Nos conhecíamos desde o acampamento então acho que não havia problema. — Nossa você teve sorte. Foi comprado por um cara bonito e ainda continua puro, ou quase puro. Melhor do que aqueles que foram compradas por velhos gordos e nojentos.

— É, é verdade. Eu vou pensar. Eu esqueci meus documentos lá, você...

— Sim eu guardei.

— Ótimo. Amanhã ou depois passo para pegar e já dou a resposta.

— Ok. Te vejo depois então. Tenho que ir. Foi bom te reencontrar. Tchau.

— Foi bom te ver também. Até.

Ela foi para um lado e eu desci a escada rolante.

Dei uma volta por todo o shopping. Fui numa loja e comprei um celular; não era um super chique, mas também não era um qualquer. Depois comi uns doces e após quase duas horas chamei um táxi. Ao total passaram-se em torno de cinco horas então acho que já haviam acabado o serviço e mesmo se não estiver completo eu voltarei para casa.

Depois de alguns minutos o táxi parou em frente ao meu destino. Paguei o motorista e desci. Não havia nenhum barulho de reforma, portanto, creio que já acabaram. Toquei a campainha e esperei Harry atender.

Quando a porta foi aberta deparei-me com o ser cujo nome é Harry apenas de cueca preta e apertada.

— Olá, Lou, como foi seu dia?

— F-foi legal - entrei tentando não olhar para ele. Ia em direção ao meu quarto, contudo, ele me puxou pela cintura e colocou minha sacola num canto.

— Ei não tenha pressa. - ele me colocou contra o encosto do sofá — Então você decidiu jogar? Bem, eu também decidi. Não teve reforma alguma. Eu só precisava pensar em algo que pudesse fazer para lhe provocar.

E ele estava conseguindo. Aquelas tatuagens e músculos expostos... aquela voz provocante bem no meu ouvido...

— Continue tentando. - respondi dando de ombros.

— Eu vou continuar. - disse de um jeito mais provocante ainda que fez uma corrente fria percorrer minha espinha. — Sabe, Lou, os garotos com quem eu flertava diziam que eu tinha um charme provocante natural. - ele começou a andar de um lado para o outro. — Acho que pode ser verdade.

Styles 1 Tomlinson 1

Minha vez de provocar.

— É talvez seja. Eu encontrei a Emma hoje. Lembra dela? Ela trabalhar no balcão da boate em que você me comprou e ela também estava naquele acampamento que você me traiu.

— Eu não te trai! - ele fica meio afetado quando digo isso. Para mim não tem mais importância, pois já superei; ele não servia para mim e ponto final.

— Enfim, ela disse que vão fazer um evento na boate. Aumentar o número de garotos e de clientes.

— Hum, sério? Espero que seja depois do fim da nossa aposta. Então poderei ficar com quantos quiser. E eles também me querem já que são poucos jovens que vão até lá.

Ouvir aquilo fez uma onda de raiva crescer dentro de mim por um motivo que desconheço. Como ele pode ser tão cafajeste a ponto de dizer uma coisa dessa na maior naturalidade?

Ele está te provocando, Lou. Provoque ele também. Ele só quer parecer o cara que pega todos sem se importar, mas não é assim. Ok, ele conquista, porém não é tão durão quanto parece.

— Eu também estarei lá.

— Sério? - perguntou rindo.

— Não. Eu estarei junto com garotos. Emma está chamando todas que participaram do leilão. - a risada parou de sair de sua boca na hora e seus olhos me encaravam perplexos. — Mesmo que nossa aposta não tenha acabado eu vou, pois só ficarei na dança.

Isso, Louis, provoque, provoque - repetia meu subconsciente.

— Sabe - comecei a andar em volta dele. — Dançando ao redor daqueles negócios de metal, com roupas apertadas, chamando a atenção dos homens que frequentam o local...

Styles 1 Tomlinson 2

— Você não está mesmo pensando em ir, está? - ele virou-se de repente.

— Estou. Por que? Algum problema? Ou você está com medo de não conseguir resistir a mim? - isso soou metido, mas eu não me importo.

— Você que não consegue resistir a mim, Tomlinson. - disse firme colocando-me contra a parede. Aquele corpo tentador colado ao meu e aquela voz mais uma vez bem no meu ouvido.

Styles 2 Tomlinson 2

Deuses, me ajudem.

— Veremos. Talvez possamos estender nossa aposta. Para mim não tem problema.

Soltei-me dele, peguei minha sacola e fui para meu quarto. Coloquei meu celular novo para carregar e fui trocar de roupa. Quando tirava a calça um papel caiu do bolso. O cartão que Zayn me dera. Depois de pegar meus documentos na boate eu ligaria para ele. Precisava conhecer caras novos porque os últimos que vi foram Harry e os da boate, ou seja, só gente que não presta. Já tenho três motivos para aceitar a proposta então não vejo problema.



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