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História Last Season - Romance Gay - Sinceridade


Escrita por: SocialDD

Notas do Autor


💙

Capítulo 37 - Sinceridade


Fanfic / Fanfiction Last Season - Romance Gay - Sinceridade

               Sexta-feira - 20:12

                         Oliver: 

Luzes apagadas, música, pessoas dançando... era isso que precisava pra dar uma relaxada. Adam e Andrew pegaram na mão um do outro e se adentraram entre as pessoas. Aileen foi até uma das mesas e pegou um copo de festa, colocando um líquido azul e saiu em seguida pra dançar.

Olhei pra cara do Mateus, que sorria vendo aquelas pessoas.

- Vamos beber alguma coisa! - Ele disse alto, e com dificuldade passamos pela multidão e pegamos um copo. Fomos dançando juntos conforme a música rolava.

Consegui ver, no meio daquela sala enorme e escura, o Adam e o Andrew se beijando, e eu sorri, parando de dançar. Mateus estranhou e olhou na mesma direção e também sorriu ao vê-los... tão felizes, tão seguros. Mateus voltou sua atenção a mim e chegou perto do meu ouvido.

- Agora é a nossa vez! - Ele disse e pulou nos meus braços, me dando um beijo... e não foi qualquer um, foi o beijo, com gosto de paixão, de vontade. Suas mãos agarraram minha cintura e eu me perdi naquela sensação maravilhosa. Eu não me preocupei naquele momento, até porque ninguém realmente prestava atenção em nós.

o beijo foi ficando mais e mais rápido, mais intenso, até eu eu me separar e olhar em seus olhos... ele parecia a pessoa mais satisfeita do mundo.

Mas eu queria mais... mais e mais. Não queria apenas beijá-lo, e num impulso segurei umas de suas mãos, e na outra permanecia meu copo. O levei até o andar de cima, e entramos na primeira porta. O banheiro...

Já entrei e o beijei, nem esperei ele dizer algo. Eu estava sedento por isso, e agora eu o tinha ali, só meu... e com a música lá fora pra abafar qualquer som.

- Tá animado, é? - Ele perguntou, sussurrando em meu ouvido. Olhei em seus olhos e sorri, voltando a beijá-lo com ainda mais intensidade, mais desejo.

Minhas mãos não saiam de sua nuca, enquanto as deles se adentraram pela minha blusa, e em outro impulso rápido, me separei do beijo tirando completamente a peça de roupa.

Ele me prensou contra a parede, fazendo nossos corpos ficarem colados. Seu rosto foi pro meu pescoço. Inclinei minha cabeça pra trás e fechei os olhos, apenas aproveitando aquela beijos e mordidas que recebia... numa área tão sensível. Minha boca entreaberta soltava gemidos baixos, enquanto suas mãos corriam pela minha barriga e cintura.

Segurei forte em seus cabelos, e eu apenas aproveitava cada toque. Ele parou e voltou a me beijar, dessa vez dando mordidas em meus lábios.

- Quer fazer isso aqui? - Ele perguntou, com aqueles olhinhos maliciosos. Balancei a cabaça afirmativamente.

Mateus pegou em minha cintura com toda força e me virou, fazendo nos dois ficarmos de frente pro espelho. Ficamos nos encarando alguns segundos pelo reflexo...

Enquanto sorria pra mim, me olhando fixamente pelo espelho, ele começou a descer sua mão até entrar na minha calça. E eu já não me aguentava mais, não resistia a nada. Seus olhos não desgrudavam dos meus.

Inclinei minha cabeça pra trás, fechei os olhos e deixei meus lábios entreabertos, soltando mais gemidos, dessa vez mais alto, enquanto sua mão me tocava. Sentia beijos em meu pescoço, e aquela sensação era perfeita...intensa...tentadora...alucinante. O gosto do álcool em minha boca, a música eletrônica vindo de fora, o som da respiração acelerada do Mateus. Ah, eu estava quase louco.

Quando terminei, soltando um gemido alto, eu estava ofegante, cansado... feliz. Mateus tinha um sorriso bobo nos lábios, e não parava de beijar meu pescoço e meu rosto nem por um segundo.

- Gostou? - Ele perguntou, sussurrando em meu ouvido. Ainda nos olhávamos pelo reflexo no espelho.

- Uhum... mas agora é minha vez. - Ele fez uma cara de confuso, mas o sorriso ainda permanecia em seu rosto.

Me virei pra ele e comecei a beijá-lo. Coloquei minhas mãos em seus bochechas, enquanto a mão dele percorria minha cintura. Era muito, muito bom beijá-lo, e eu sentia que queria mais a cada toque, a cada mordida em meu lábio, a cada gemido que saia baixinho. 

Parei o beijo e dessa vez fui que o prensei contra a pia, mas de frente pra mim. Dava pra sentir como ele estava eufórico, e eu já mais calmo.

Fui descendo os beijos até seu queixo, depois até o pescoço, finalmente chegando em sua barriga. Tirei sua blusa. Beijei e mordi cada parte do seu abdômen e fui descendo mais e mais.

Me ajoelhei no chão e abaixei sua calça, e essa foi a primeira vez que fiz algo assim. Era melhor do que imaginei, mas o mais fascinante era ver o Mateus inclinando a cabeça pra trás, fechando os olhos, mordendo os lábios. Isso sim era insuperável! Seu rosto de prazer, as expressões, os sorrisos... isso me deixava mais louco que quando ele fazia comigo.

Engoli cada gota do líquido que saiu, e o Mateus parecia ter corrido uma maratona quando fiquei de pé, de frente pra ele. Estava com a respiração pesada e acelerada.

- Você é bom nisso. - Ele disse com aquele sorrisinho de canto. - Já pegou prática, é?

- Idiota! - Falei rindo e comecei a me vestir, ele fez o mesmo. - 

Peguei meu copo de cima da pia e dei outro gole. Mateus chegou atrás de mim e deu um beijo no meu pescoço.

- Vamos? - Ele perguntou, me soltando e indo pra porta.

- Mateus... - O chamei. Sabe quando chamamos alguém, mas não sabemos o que falar? Foi o que fiz. Eu estava me sentindo embriagado, tonto, e ao mesmo tempo feliz, porém totalmente consciente de tudo que eu fiz e queria fazer.

- O que foi? - Ele se aproximou, percebendo meu silêncio, com um olhar confuso... talvez preocupado.

- Você gosta de mim? - Perguntei, sem saber se foi a bebida ou a adrenalina que me fez tomar essa coragem.

- Como assim? - Ele riu. - Claro que gosto.

- Gosta de ficar comigo? - Ele ainda sorria, com aquela expressão de quem me admirava.

- Também... mas eu não ficaria com você se não gostasse da sua pessoa. - Ao dizer isso, percebi sua expressão ficando seria. Ela olhou pra baixo, depois pra cima, e finamente me olhou nos olhos. - Por que?

- Eu não sei... desculpa. Eu só pensei que... - Eu não sabia o que dizer, era isso.

- Relaxa, tá tudo bem. Pensei que você estivesse só se divertindo comigo. Achei que você fosse apaixonado pelo Felipe. - Não pude deixar de rir ao ouvi-lo! - O que foi? Tô errado?

- Sim, tá errado. Eu gostava muito dele, mas não gosta mais... só isso. Ele ama outra pessoa e eu entendo isso.

- Ama outra pessoa? Você tá falando do Richard, né? - Ele perguntou, com um sorriso de canto nos lábios.

- Sim... no começo fiquei mal, mas depois passou. Aí eu te conheci e tudo melhorou mais ainda. - Falei sorrindo, tomando mais um gole da bebida.

- Olha, Oliver... eu já conversei muito com o Felipe e com o Scar, e acredito que se você gosta dele devia ir atrás. - Ele falava isso olhando pra baixo, enquanto passava os dedos pelo mármore da pia. Não parecia confiante com o que dizia. - Não desista de quem você ama.

- Eu sei, mas eu não o amo. O Felipe foi minha primeira experiência com um cara, foi o primeiro que quis ficar... tivemos bons momentos e ainda somos amigos, mas só isso. - Falei sorrindo. Eu estava sendo sincero... - E você? Já tinha ficado com algum cara?

Ao ouvir minha pergunta Mateus fechou a cara. Sua expressão emitia angústia, e me senti péssimo por isso... acho que toquei em um assunto delicado. 

- Bom, já que estamos sendo sinceros um com o outro... já, já fiquei com um cara, e isso resultou no meu término com a Blanca. Eu não me perdôo por isso. - Mateus não tirava seus olhos do chão. Dava pra ver a culpa em sua expressão.

- Eu... não fazia idéia. Ninguém faz, né?

- Combinamos de não falar nada pra ninguém, mas ela ficou arrasada. Eu não a amava mais, sei que não justifica, mas eu estava bêbado e triste. Nosso relacionamento estava uma merda e íamos terminar de qualquer jeito. Meu erro foi não esperar... - Ele levantou os olhos e deu um sorriso de canto. - Ela é uma garota incrível! Não me xingou, não quis me expor e nem me odeia... ela não merecia isso.

Nunca imaginei que esse fosse o motivo de seu término... eu não sei dizer o que senti ou pensei sobre isso, mas percebi que ele falava e gesticulava com muito peso, muita tristeza e muita culpa. Ele parecia ter a consciência muito pesada e se sentir péssimo por isso.

- Nossa, cara... que barra. Ela está bem agora, né?

- Sim! Ela também não me amava mais. De qualquer jeito... me arrendo muito disso, porque sei o quanto fui babaca e infiel, mas eu mudei... todos perceberam essa minha mudança radical. Não saio com o mesmo grupo de amigos, não sou mais o pegador da escola e também abri minha mente pra muita coisa... e a transformação me ajudou muito.

Mateus falou a última frase fitando meus olhos. As vezes parecia que ele tentava me convencer a fazer o mesmo, mas essa idéia passava longe de mim. Depois de mais um tempo de conversa, ele jogou uma água na cara e ficou de frente pra mim.

- Vamos? Deve ter gente querendo usar o banheiro! - Ele disse rindo, com seu rosto quase colado ao meu. Ah, Mateus!

- Vamos! - Não me aguentei e lhe dei um beijo, com gosto daquela bebida.

Nos soltamos e saímos juntos do banheiro, e vários pares de olhos nos encaravam curiosos. Mateus pegou meu pulso e voltamos para o andar de baixo, com minha cabeça dando altos giros!


Notas Finais


Capítulo pra entender um pouquinho mais sobre esse xuxu, vulgo Mateus. Logo terão mais, explicando coisas sobre ele.
💙


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