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História Latch - Correria


Escrita por: Yukye

Notas do Autor


OOOOOOOOLAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!! Creampuffs!!!
Segundo Cap de Latch, meu deus di céu, a coisa esta andando, admito que caio na risada escrevendo essa fic, pelo menos nessa kkkkkkk sem enrolar, partiu LATCH!

Capítulo 2 - Correria


Fanfic / Fanfiction Latch - Correria

O cabelo desgrenhado, a blusa de oncinha, o jeans desbotado, ofegante, aflita olhando para todos os lados. Elise quase esqueceu que, por conta desse ser lindo e, atrasado, havia perdido o voo. Perdido então de propósito, pois a praticante de Yoga simplesmente fincou os pés na cafeteria, quando Melanie chamou todos para o portão de embarque.

- Eu vou esperar a Natasha – Disse convicta.

- Tem certeza? E a passagem? – Kaitlyn perguntou – Se quiser vai com o pessoal e eu espero ela.

- Não, pode ir. Eu queria mais um frappuccino mesmo. Será que esse de churros é bom?

Todos embarcaram com exceção da samaritana provando de todo o cardápio local. Comprou duas passagens online pelo celular e, torceu para ser tempo o bastante. No fim o frappuccino de churros nada mais era que, canela extra e alguma essência. Procurou o que fazer, ressuscitou o Candy Crush, procurou algumas fics num site.

- "Será que?" fofo – Comentou – “One More Night" quem é essa sem noção?! – Quase cuspiu o café.

Puxou o ar enchendo os pulmões, fics, twetts, raridade era alguém não Shipar, até ela. Era incomodo, mas não isso de ser um casal com Natasha, mas não serem mesmo um casal – para tristeza de todos os creampuffs. Expulsou o ar dos pulmões tentando controlar a confusa sensação no peito no que dizia respeito a ela...

- Eu não devia ter dito... – Lamentou o "eu te amo Natasha" antes de desligar o celular, certa que a outra havia adormecido – Será que ela ouviu?

Provavelmente não. Outras vezes quando não percebeu estava se confessando para um telefone mudo. Dor de cotovelo era pouco. Tornou-se tão natural esse amor pela amiga, um natural não natural para pessoas que se apaixonam pelas outras. Isso não deveria ser uma grande descoberta? Daquelas que acontecem do nada, de repente sua vida vira de ponta cabeça e, você necessita se confessar para o amor da sua vida!

Teria de falar, mas falar o que? Havia condicionado tanto esse sentimento que, era mais um recurso muito eficaz, tornando a química e fluidez ainda mais reais, então nunca deu importância, era parte do roteiro, mas desde o fim das gravações, esse embolo no estomago aumentou, tomou forma, se alastrando por seu corpo. Vê-la era tão assustador quanto não vê-la, porém estar longe era uma tortura de abstinência.

Pobre Elise.

A viagem fora para ressuscitar toda a saga Candy Crush.

- Nossa achei que fosse o único a jogar ainda – Disse aquele homem. A loira o fitou por uns segundos lembrando-se do abraço que ele atrapalhou – Olha me desculpe pelo mau jeito antes, sei que você não deve ter tido culpa, compra online?

- Foi – Respondeu sem saber se deveria.

- Dikky Durhall publicitário – Ele estendeu a mão.

- Elise – Ela desconversou, mas no segundo seguinte sentiu-se mal devido à educação, ele estava tentando ser até educado – Você também joga? – Disse de má vontade ao homem de camisa lilás aberta ao meio do peito e, calça oliva.

- Com certeza! Nessa vida trabalhando! É bom tirar o stress, mas às vezes só tenho meu celular como companheiro – Ria de maneira medonha.

- Os amigos são ótimos nessas horas – Sorriu Elise mandando mais algumas mensagens para Natasha, quando percebeu o silêncio de Dikky.

- Nenhum fala mais comigo – Comentou. A loira o fitou e a tristeza banhava o rosto do publicitário – Nenhum deles...

- Mas o que?! Como eles fizeram isso? O que houve?! – A solidão do homem despertou o lado mais canino da atriz, rodeada de amigos maravilhosos na série, era de endoidar a ideia de solidão.

- Eles disseram que eu era ruim, por mais que os amasse. Eu tentei, tentei tudo, mas nunca era o bastante...mas tudo bem, ser sozinho tem suas vantagens, não tenho que dividir a pizza – Sorriu brandamente.

- Agora tem uma amiga! Elise Bauman – Estendeu a mão num impulso canino – Vai ficar sozinho não! Passa o número!

Conversa vai, conversa vem, eles ficaram rindo muito sobre as fases mais difíceis do jogo. Marco tinha uma habilidade absurda em encontrar combinações de doces e, Elise a habilidade de entreter e animar qualquer um. Esqueceu até do celular e as mensagens, pelo visto a amiga também havia esquecido.

No banheiro lembrou o quanto Natasha ria com aquela mulher. Não queria, nem deveria, mas um incômodo acometeu-lhe o coração.

- Elise relaxa – Pediu a seu próprio reflexo no espelho do hotel. A chegada fora apressada. Mal tinham pisado fora do avião e, sentiram a pressão não só das produtoras no celular, mas do ar quente, da brisa abafada do país tropical. Acostumadas ao clima do círculo polar, as duas garotas foram levadas as pressas ao hotel Anhembi onde passariam a estadia.

O evento era ao lado, o que era uma  felicidade, no caminho todo Elise só pode pensar em uma bike e a ciclovia circundando a Aeronáutica Marte.

Foi obrigada a isso, pois Natasha havia adormecido ao seu lado na van e, sendo menor, virou a cama da morena. Alisou-lhe o cabelo um pouco maior que o do visual do filme, o batom um pouco borrado, pertinho,  se ela inclina-se a cabeça e alcança-se o batom para borra-lo ainda mais.

Elise deu um berro no banheiro enfiando a cabeça embaixo do chuveiro gelado.

- Droga! O que esta acontecendo?! – Era amor, mas do tipo que você acostuma, ainda é amor? Estava acostumada a esse afeto bem vindo frente às câmeras, tornava as interações Hollstein naturalmente mais fluidas e, por muito tempo foi só uma ferramenta de trabalho. E agora? Era o que? Não é tão simples assim se apaixonar, o que dirá descobrir que se está de fato apaixonada pela colega de trabalho.

- Elise você está aí? – Annie bateu a porta do quarto – Nossa, mas o que houve? – Perguntou para a loira ensopada na porta.

- Eu...eu acho que não sei usar a torneira daqui – Desculpa esfarrapada.

- Ai ai – A ruiva balançou a cabeça em negação – Bom se seca e vamos pro quarto da Steph, Spencer quer falar com todos lá.

Foi de roupão e com o cabelo molhado mesmo. Todos estavam no quarto. Annie foi para o lado de Kaitlyn se abanando sentada na cama, Melanie conversava com Matt que pingava, Elise só conseguiu ver Natasha libertar o riso atrás da mão com a visão da loira desarrumada.

- Pessoal. Muito obrigado a todos por terem se deslocado até aqui – Começou o diretor com a testa brilhante de calor – Esse é o primeiro evento da América do Sul que nossa produção alcançou e, graças aos esforços de nossas produtoras, teremos um grande projeto, não sei se conhecem, mas vamos trabalhar com a autora da saga Trinca.

Um burburinho se fez entre os astros, quem era essa pessoa? A cara de surpresa de Natasha traduziu as dúvidas de todos, mas tudo foi mantido em segredo mesmo das protagonistas. Steph entrou no quarto terminando uma ligação.

- Eillen Castille a escritora – Disse Annie e todos a olharam – Vocês não conhecem? – Nem lá nem cá, o que era para ser uma surpresa, virou um osmótico "Hum?" ninguém fazia ideia de quem era a tal Castille.

- Ela mesma – Confirmou Spencer – Ela ficou de nos encontrar antes do nosso painel. Ela é meio tímida, então, por favor, Elise. Você que é mais descontraída, tente falar com ela. Não se preocupe que ela sabe o nosso idioma perfeitamente. Nos vemos em uma hora no saguão para o painel.

Foram dispensados e Elise só pensava nas bikes do hotel. "Só quinze minutos" ela correu para o quarto colocou um shorts e regata na velocidade da luz e quando o elevador abriu.

- Te achei - Proferiu Natasha puxando a garota para dentro – Você não queria conversar? O que foi? To feia? – Perguntou para a loira acuada, como se tentando fugir de um cerco. A morena deu um passo e a ciclista tentou abrir um buraco na parede com as costas – Nossa desculpa, o que eu fiz?

Nasceu seria a resposta, para piorar ela estava linda, pronta para ser a capa verão numa revista, uma camiseta de manga curta estampada feminist na frente e, uma calça leve menos colada.

- Você não fez nada, desculpa, eu só me assustei com alguém me puxando assim, não reparei que era você – Esbaforiu.

- Mas de todo jeito, desculpa, então o que você queria conversar comigo?

“Térreo” veio do autofalante do elevador, a porta abriu.

- Elise? O que você queria falar?

O nervosismo bateu martelando os miolos da loira.

- Então o que?

- Eu queria falar que... – Gay panic attack.

- Que? – Sorriu Natasha (Gay panic attack increased).

- Que eu vou andar de bike! – Elise ficou presa na porta com metade do corpo para fora do elevador, tentando se livrar, precisou da ajuda de Natasha que, ajudou a abrir a porta e libertar a desesperada ciclista.

Um obrigada e volto logo antecederam a arrancada no pedal da bike. Ela foi o mais rápido que pode para desprender toda energia e ânsia, por que justamente ela tinha de estar no elevador? Pedalou mais rápido, chegando a avenida, trocou a marcha para aumentar a velocidade, numa parte mais reta, lembrou-se da agonizante pergunta.

- EU QUERIA CONVERSAR PRA DIZER QUE EU TE AMO NATASHA!!! – Berrou aos céus logo antes de escutar uma forte brecada que, a fez puxar o freio com tudo, empinando a roda de trás e, descendo o guidão sobre as coxas, o outro ciclista voo da bicicleta, o idiota havia avançado sem vê-la – Droga o painel! – Viu o relógio do totem no meio da pista.

Sem perceber havia se afastado muito do hotel, então ao voltar foi direto para o evento. Matt a agarrou na entrada a levando para os bastidores, desviando de stormtroopers, meia dúzia de Dr. Who, passando por trás do estande de Liga da Justiça 2 e X-men.

- Gente desculpa... – Pousou a mão sobre a testa, arrependida do atraso desnecessário, todos pareciam um tanto irritados - ...gente desculpa, eu...

- Ta vem logo! – Natasha puxou-lhe pela mão dando um selinho antes de entrarem em cena para o painel mais esperado pelos creampuffs ao som dos alegres gritos da plateia lotada de fãs.

Foi um evento extremamente caloroso, nunca o cast havia conhecido o carinho ao vivo dos creampuffs do Brasil e, por sinal nunca esqueceriam. A vibração deles ao anuncio do novo projeto:

“Carmilla The Rebuild” que era só um nome provisório, pois o verdadeiro nome do projeto seria uma surpresa até para o cast, absorto ao novo roteiro e direção.

Como essa plateia vibrava, como era viva e quente. Perguntas sobre Hollstein e Negovanman imperaram, deixando á miúda perguntas sobre o projeto, o que foi bom, pois as produtoras não revelaram quase nada. Ainda foi bem divertido tirar fotos enquanto autografavam minipôsteres com uma ilustração de “Carmilla”. Depois da agitada noite, o cast retornou ao hotel, exausto, mas extremamente feliz pelo carinho dos creampuffs de toda a America do sul, reunidos pelo evento.

Elise tomava banho quando escutou Natasha do lado de fora do banheiro.

- Elise trouxe uma parte dos presentes que ganhamos, vou deixar encima da cama tá.

Outra vez o nervosismo bateu e, a loira saiu para o quarto quase tremendo, quando se deparou com a morena dormindo na cama, vestia um pijama de listras de tigre.

- Tadinha, pegou no sono, deve estar bem cansada – A samaritana tirou a mão da outra que estava agarrada a uma camiseta do Corinthians e, colocou a caixa junto das malas. Ergueu as pernas da desmaiada, tirou seus sapatos e, cobriu-a, olhou feliz aquele quadro tão fofo, apagou a luz, tirou o roupão, vestiu uma regata, uma bermuda xadrez e, deitou-se ao lado dela – Boa noite Nat.

Deu-lhe um selinho na testa e a viu sorrir dormindo, puxou o lençol e entregou-se ao sono junto às costas de Natasha.


Notas Finais


Como fomos creampuffs? Espero que estejam gostando, tanto quanto eu gosto de escrever, o cap ficou curto, vi agora, ara ara vou tentar esticar eles, montar mais coisas, começo de história, apresentação do enredo, aquelas coisas básicas né...q me descabelo pra fazer, mas vou me esforçar.
DOSE TRIPLA HJ!!!
Alguém ai? Partiu "SERÁ QUE?" https://spiritfanfics.com/historia/sera-que-9168467
Muito obrigado a vc que chegou aki, abração de lobo pessoas queridas, creampuffs amados. Até o próximo Latch


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