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História Le Chant des Sirènes - Capítulo v


Escrita por: IzzySilveira

Notas do Autor


Oiii pessoal, tudo baum com vocês?
cá estou eu com mais um capitulo, espero sinceramente que gostem.
Desculpem qualquer erro e boa leitura!

Capítulo 6 - Capítulo v


Capítulo v

O silêncio nunca fora tão perturbador como estava sendo naquela floresta negra, nem ao menos qualquer ruído de algum animal que fosse, era apenas a grande imensidão do vazio. Era perturbador o fato de não ouvir nada, afinal barulho era sinal de alerta, sem qualquer ruído era como se estivessem no escuro, no escuro com o cão bicéfalo ser mitológico, conhecido nas lendas como o melhor cão de guarda,  conhecido por ter duas cabeças e cauda de serpente.

Ortros era listado como um dos mais terríveis filhos de Equidna, as lendas que se ouviam sobre o cão, era algo extremamente tenebroso, a tripulação conhecia bem as histórias, mas não estavam com medo, não sabia se podiam contra uma criatura mitológica, mas sabiam que fariam de tudo para conseguir, e talvez ter Lucy com eles, os dava uma confiança a mais.

Todos permaneciam em silencio apenas seguiam os passos da loira, evitavam tocar em qualquer coisa, tudo ali parecia venenoso e podre, os ossos no chão não indicavam coisas boas, andavam olhando ao redor imaginando quando o cão apareceria.

Macau tropeçou por estar babando em Mirajane e antes que caísse se segurou em uma árvore, ao colocar a mão na madeira, ouvisse um barulho de estralo, todos o olharam de olhos arregalados, e antes que proferissem palavras de baixo calão a Macau, um outro barulho os chamou a atenção, e de repente o chão de seus pés sumiram, e a imensidão os puxando levando cada um em alguma parte da floresta.

**

Lucy caiu em cima de alguma coisa, foi abrindo os olhos para se adaptar a escuridão, o cheiro de podridão era forte e ardia seu nariz, colocou a mão na têmpora a massageando, colocou a mão notando que caiu em algo macio e firme, uniu as sobrancelhas em questionamento, usou seu poder para iluminar com a mão, vendo que havia aterrizado em um corpo, escutou um gemido e olhou para a face do bendito cujo, vendo os cabelos róseos com alguns fios sobre a testa, os olhos fechados se abriram devagar, e a enxergando então, os olhos verde musgo a olharam de volta e levantou uma sobrancelha surpreso, as mãos estavam sobre a cintura fina, Lucy ficou corada tentando se levantar, mas Natsu a puxou de volta, ficando tão próxima que podia sentir o halito quente de Natsu, seus narizes encostavam, não se via em contato assim com o rosado, tentou se levantar e novamente ele a puxou, já irritada Lucy ia falar algo quando Natsu colocou o dedo nos lábios pedindo que ela ficasse em silencio e olhou para a mão da jovem, Lucy entendeu e apagou a magia os deixando no escuro novamente. Lucy queria entender o que estava acontecendo, até que ouviu um barulho, os passos eram silenciosos como de um lobo, mas os grunhidos não, Lucy arregalou os olhos, sabia o que estava ali, levantou o olhar na tentativa de ver algo, mas não via nada, Natsu colocou a mão na cabeça da loira a puxando para deitar em seu peito e Lucy ficou parada, o contato era estranho, os dois estavam se abraçando, Lucy ignorou tal ato afinal era para a sobrevivência dos mesmos, mas foi quase impossível não notar o calor que Natsu emanava, um calor gostoso e aconchegante, o cheiro de Natsu estava impregnado em seu nariz, era adocicado e um pouco picante, cheirava um pouco ao mar, sua casa, e isso foi suficiente para deixa lá confortável. Depois de ter certeza que não havia mais os grunhidos, Lucy usou seu poder novamente iluminando e assim percebendo como estava perto de Natsu, que nada disse, apenas pigarreou e tirou suas mãos do belo corpo da sereia, Lucy se levantou rápido e Natsu logo em seguida, decidiu olhar ao redor, as paredes haviam garras enormes e sujos de sangue, o chão havia ossos espalhados, Lucy sabia que eles estavam em uma caverna, andou até achar a saída, a iluminação incomodou seus olhos que logo se adaptaram, Lucy olhou ao redor, vendo mais mata e um pequeno desfiladeiro de pedras para descer.

-Caímos em outra parte da floresta!- Natsu passou a mão no rosto irritado, olhou para Lucy que ainda avaliava o local.

-Eu vou matar o Macau!- ele bufou.- o que diabos foi aquilo?

-A floresta está encantada com magia negra, eu avisei para não tocar em nada.- Natsu bufou e Lucy começou a descer e Natsu a olhou e logo depois a seguiu.- tentarei achar um modo de achar os outros, mas preciso de um lugar mais alto e aquela coisa pode estar perto.- Natsu assentiu.

**

Mira, junto de Laxus e Macau caíram em um pequeno lago, que tinha uma cor estranha era escura e não tinha um cheiro muito agradável, Mira levantou tentando chegar a margem com os dois atrás de si, sentia algumas coisas passar por suas pernas e fechava os olhos em agonia,não queria imaginar o que tinha naquela água, apenas apressava os passo para sair dali, por vezes atolava o pé e outras algas prendiam em suas pernas, quando chegou a margem soltou o ar pesadamente e respirando fundo, Laxus saiu logo atrás olhando com preocupação para a albina.

-Você está bem?- Mira assentiu sorrindo, Laxus a olhou a procura de machucados, a roupa estava grudada em seu corpo curvilíneo, a blusa branca por baixo do espartilho, estava transparente ficando de certa forma sensual demais, Laxus tirou sua jaqueta e a entregou, olhou para Macau e fechou a cara.

-Você é um idiota!-Macau olhou para ele de olhos esbugalhados.-deveria controlar isso que tem no meio das pernas e arrumar alguém da sua idade.

-Idade? Estou no meu auge!-Laxus revirou os olhos decidindo não dá muita importância para Macau.- como vamos encontrar os outros?

-Acho que Lucy vai dar um jeito nisso!- Mira falou enquanto torcia seus longos cabelos brancos.- ela  é a única que pode fazer alguma coisa.- ela ajeitou a blusa de Laxus em si é olhou em volta, pelas árvores negras.- enquanto isso vamos andar, não podemos ficar parados.-Laxus assentiu tentando ver o céu, mas era tapado pelas enormes árvores.

-Não consigo ver o sol, ele poderia nos dar a direção por onde viemos!- os três pegaram caminho, e andaram a procura de seus amigos ou da chave do Zodíaco, mas esperavam que não fosse os sortudos a encontrarem Ortros, Laxus sempre olhava de canto para Mira, apenas para saber se ela estava bem, ou por que simplesmente não conseguia manter seus olhos afastados, Macau vinha logo atrás olhando em volta com certo medo.

A mão de Laxus esbarrou na de Mira involuntariamente, Mira desceu o olhar para as mão que estavam próximas e sorriu, Mira gostava de Laxus havia dado seu primeiro beijo com ele, e também havia sido seu primeiro homem que se deitou, nunca havia ficado com nenhum homem assim além dele, havia beijado outros homens que serviram apenas para mostrar que seus lábios pertenciam a outro, pertenciam a Laxus, eles não tinham um relacionamento amoroso , nem pensará em exigir tal coisa, não havia deitado com ele com a intenção de fazê-lo gostar dela, mas sim por que gostava dele e o momento levou aquilo, não se arrependia, não havia apenas sido levada pelo momento, apenas fez o que queria, ela sabia que Laxus gostava dela, ele demonstrava com pequenas atitudes, e com seu ciúme doentia por ela.

-Pessoal vocês estão vendo o mesmo que eu?- Macau falou olhando assustado para a frente, os dois olharam na direção vendo uma névoa negra surgindo do chão e tomando forma, usavam armaduras negras, tinham olhos vermelhos, no lugar que era para se dar a vida a um corpo humano, era totalmente coberto por uma nevoa negra, deixando claro que não eram humanos. Eram feitos de magia negra, haviam muitos deles, os fazendo ficar encurralados não havia saída, cada um direcionou a mão em direção a suas espadas pronto para o ataque, um deles atirou flechas fazendo Mira e Laxus se afastarem para se esquivarem,  de repente um deles sumiu ressurgindo em frente à albina a pegando desprevenida, levantando a espada e levando em direção a ela.

-MIRA!

**

Levy e Gajeel estavam em meio a vários ossos, que iam a de animais a humanos, a pequena azulada olhava tudo com um pouco de medo, ela não sabia aonde eles estavam, apenas que haviam corpos sendo pendurados pelo pescoço em claro aviso, que ali não era um bom lugar para se estar. Olhou para Gajeel e o mesmo se encostava na parede da caverna, na qual Levy não queria saber o que tinha dentro, Gajeel respirava fundo enquanto fechava os olhos e apertava forte o antebraço, Levy se abaixou ficando do tamanho dele.

-Você se machucou?- o mesmo negou com a cabeça, mas Levy já o conhecendo sabia que era mentira, tirando a mão do rapaz ela viu um grande e profundo corte, arregalou os olhos e olhou para Gajeel que estava até normal diante do machucado.- Gajeel você é idiota ou o que? Por que fingi que nada aconteceu?- o moreno apenas deu de ombros fazendo careta no ato.- isso pode dar uma infecção!

-Levy, meu braço e a última preocupação agora, temos que achar os outros, e se aquele bicho demoníaco aparecer.- os olhos vermelhos olharam fundo nos dela.- Eu preciso te proteger!- Levy sentiu as bochechas coradas, extremamente tímida em relação a esse tipo de coisa, ainda mais com Gajeel.

-Vamos achar os outros, mas nada irá resolver se seu braço piorar.- o moreno fez uma carranca, era difícil argumentar com a baixinha.- deixe-me cuidar de você?!- Gajeel piscou os olhos, virou o rosto fingindo não se importar, afinal ele era um homem másculo que não demonstra esse tipo de sentimento, ou ao menos ele queria que fosse assim.

Levy olhou o machucado a procura de algum objeto que havia ficado lá, felizmente não precisaria ter de arrancar nada e piorar a dor de Gajeel, pegou a garrafa que havia levado contigo caso precisasse de água, e jogou um pouco no machucado do moreno que fez uma careta, arrancou um pedaço de seu vestido, tudo com os olhos de Gajeel sobre si, e amarrou apertado para que estancasse o sangue.

-Quando uma garota rasga a roupa, geralmente querem outra coisa.- Levy apenas revirou os olhos acostumada com as brincadeiras do moreno.- Não devia ter gastado água comigo!

- Precisava limpar com água limpa!- ela olhou para ele com uma sobrancelha em pé.- pare de frescura Gajeel!-o moreno esbugalhou os olhos e a boca em descrença diante de tais palavras, impossível.

-Não é frescura!- ele emburrou a cara cruzando os braços.- quer saber que fique com sede, cadê? Me de a água! Vou beber tudo!- Gajeel tentou tomar das mãos de Levy, mas a mesma fora mais rápida e desviou enquanto ele ainda tentava arrancar a garrafa dela, e também arrancava algumas risadas.

-Que bonitinho, até mesmo parecem um casal!- os dois olharam para  Bickslow que sorria vendo os dois, de modo bem debochado.-ah desculpem, prossiga!- ele levantou as mãos, Gajeel e Levy se afastaram sem graça, Gajeel fechou a cara e jogou um pedaço de osso grande na cabeça de Bickslow.- VOCÊ É LOUCO!

-Para aprender a não falar merda!- mal percebendo os grunhidos de animais que começaram a surgir, Gajeel paralisou olhando para o lado ao contrário de que Bickslow estava, vendo vários cães os olhando como se eles fossem o jantar, os animais tinha a pele se decompondo, dentes enormes que mal pareciam caber na boca.- fiquem quietos.- os dois  olharam para Gajeel e  logo depois seguiram o olhar em direção ao olhar do moreno, e viram as criaturas, eram muitas, muitas para os três aguentar, Gajeel levantou devagar ajudando Levy e lentamente, indo até Bickslow, as criaturas rosnavam, e ia se aproximando devagar.- Corre!

Os três correram e os bichos foram atrás, esperavam encontrar algo para distrair os bichos, mas não achavam nada além de árvores, benditas árvores, até que acharam uma com grandes raízes e cipós, correram para ela na intenção de subir, e rapidamente conseguiram, as criaturas latim e pulavam na tentativa em falsa de pegá-los, com a respiração acelerada os três olhavam os bichos e tentavam se acalmar.

-Que merda é essa?- o mascarado Bickslow perguntava meio incrédulo com os bichos abaixo, Levy encostou no tronco da árvore fechando os olhos e acalmando a respiração.

-É magia negra!- Os dois a olharam, Lucy havia alertado sobre isso, mas ninguém sabia bem o que esperar.- conversei com Lucy ontem sobre isso, é uma floresta negra, com magia negra, o problema não vai ser apenas o Ortros, há outras coisas, a floresta inteira e enfeitiçada, fará de tudo para se livrar da gente.

-Por que diabos a chave está em um lugar assim?- Bickslow perguntou olhando ao redor com medo do que mais poderia vir.- espíritos celestiais, são seres celestiais certo? O nome já diz.

-Sim! Eles eram até Acnologia os corromper, espíritos da luz que seguem o caminho das trevas, se torna as trevas, eles foram banidos do reino celestial, Sereias celestiais como a Lucy, são protetoras dos portais, elas devem proteger o portal, para que ninguém entrem!- as criaturas pararam de latir e apenas rondavam a árvore.- Lucy disse que foram todos tomados pelas trevas, se alimentam de sentimentos como raiva e ódio, Acnologia escondeu a chave aqui, Ortros tem a obrigação de obedecê-lo, Lucy não soube me explicar bem o porque.

- O que seria essa tesouro dos dragões?- Gajeel perguntou interessado no assunto que envolvia dragões, Levy deu de ombros.

- Ninguém sabe ao certo, Lucy disse ser algo além de riqueza, algo como a vida eterna e outra coisa mais!- Levy se lembrou que a sereia lhe havia dito que não podia falar mais sobre o tesouro.- Lucy disse que não pode dizer exatamente o que é, e como se fosse uma regra para a trégua entre os seres mitológicos.

-Isso me faz pensar!- Levy olhou Gajeel, que colocou a mão no queixo de forma pensativa, parecia até de certo modo relaxado, nem ao menos se importando com o machucado em seu braço ou com os cães carnívoros abaixo deles.- Por que a loirinha está fazendo isso? Ela não deveria nos impedir?- Levy deu de ombros, não sabia sobre isso, achava que tinha algo relacionado ao colar, mas sentia que tinha algo mais.

-Você não está duvidando dela?- Levy perguntou meio incrédula, havia criado um apego muito forte pela sereia, compartilhavam segredos e histórias, nem aos menos passava por sua cabeça ao menos pensar em duvidar da loira, achava tal coisa um absurdo.- Ela não fará nada com a gente.

-Levy, Lucy pode até ser boa, mas ainda é uma sereia, se ela quiser ela pode fazer algo com nós!- Bickslow disse enquanto olhava de rabo de olho para os cães.

-Eu sei, mas eu realmente sinto que Lucy não fará nada conosco, eu sei disso!- ela disse confiante, certa de sua palavra, não mudaria de ideia em relação a sua amiga, sim, Lucy era sua amiga e como amiga Levy decidiu confiar nela.

- Você sabe Levy, o nome do Fairy Tail e manchado por conta delas, o capitão que entregou a tripulação de bandeja para a sereia, um covarde.- Bickslow falou olhando para os dois presente.- eles falam que o Fairy Tail e amaldiçoado, por conta delas, Lucy parece diferente, mas é o que sabemos delas.

-Zeref não fez isso, nós sabemos disso, há várias versões de conto em relação às sereias, as pessoas só decidem acreditar na pior!-ela olhou para os dois ali presente.- ninguém sabe ao certo como elas são, o que eu sei é que uma garota e um garoto sofreram duras consequências por se amarem.

O silêncio se instalou no local, os três olharam para o chão vendo que os cães estavam indo embora, achando estranho, mas achando aquilo algo bom, já estavam criando planos para saírem de lá, primeiramente desceu os dois homens para analisar o local primeiro, quando achavam que estavam limpo, cinco dos malditos cães apareceram em sua frente, não tiveram escolher a não ser lutar, os bichos os arranhavam e por vezes queriam morder los, mas os dois não ficavam para trás, com suas espadas causavam feridas e escoriações nas peles podres, Gajeel em um movimento rápido chutou um cão o fazendo bater na árvore e depois fincou a espada no bicho é assim o matando, cortou a cabeça de um que tentou pular em sua direção. Bickslow cortará as pernas e depois os matava com a espada, matando os que restarão, os dois se livrou dos animais, Gajeel pegou na cintura de Levy a ajudando a descer.

-Aposto que o sujo de sangue me deixa extremamente sexy!- Levy fez careta de nojo olhando o sangue e arrancando um sorriso de Gajeel.- vamos então, antes que essas coisas voltem.- os três apenas andaram em direção a sua intuição já que não havia mais nada para guiá-los.

**

 Mira era ágil, antes mesmo que a espada do monstro a sua frente tocasse em seu delicado rosto, ela já havia usado a sua para impedir o ataque, chutou a barriga do ser das trevas e fincou a espada nele, mas ele apenas virou fumaça e apareceu em outro lugar, Macau e Laxus soltavam o ar de alívio, por um momento esqueceram como Mira era em batalha, a albina olhou atentamente para os bicho em sua frente,  olhou para seus companheiros.

-São nove no total, três para cada, tentem achar a franqueza deles.- os dois assentiram e partiram para o ataque, Mira pegou suas kunais, lançando em direção aos monstros, acertando bem no peito, como imaginava não surtirá nenhum efeito, as criaturas já estavam em cima de si, e como em uma dança Mira desviava e os atacavam de volta, chegou um tempo em que já estavam se cansando, Mira ouviu um grande barulho e se virou vendo Laxus socar bem forte a cabeça de um e quebrando seu capacete, então Mira viu.- e claro!- Mira usou sua espada e com força fincou na cabeça do monstro o fazendo assim agonizar e cair no chão e se desintegrar.- rapazes!- ela os chamou enquanto lutava com os outros dois.- acertem a cabeça, Lucy me falou de algo assim, eles tem como um lacrima onde armazena a magia negra, como um coração!- sendo assim, os três lutaram e  cada um se livrou de mais um, levaram alguns cortes, mas nada que não fosse suportável, até que depois de algumas dificuldades, acabaram com todos.

Os três trocaram olhares e sorriram satisfeitos, com a respiração irregular, e pequenos machucados pelo corpo, eles seguiram adiante, afim de encontrar seus amigos.

**

Erza sentia a cabeça latejar, havia batido com força em uma pedra e não sabia como não havia perdido a consciência, levantou os olhos averiguando o lugar que estava, não sabia ao certo, apenas viam grande galhos com espinhos que estavam próximos demais de si, olhou um pouco mais a frente e viu uma cabeleira azul, sentiu o coração acelerar de alívio, Jellal estava deitado, mas também estava acordado, levantando devagar a cabeça e encontrando os olhos castanhos escuro da ruiva, sorriu de alívio, olharam para o lado e viram Freed desacordado, quando Erza foi se levantar reparou que os espinhos começaram a se mexer, engoliu em seco e olhou para Jellal, o azulado também havia reparado e devagar foi se aproximando de Freed.

-Freed?!- Jellal o balançou, resmungando um pouco Freed abriu os olhos devagar e observando o lugar que estavam, sentou se devagar, e analisava os espinhos que pareciam se mover, olhou para Jellal em questionamento.- e a magia negra!- Jellal olhou para Erza que era a que estavam um pouco mais afastada.- Erza venha para cá devagar!- a ruiva lentamente foi andando em direção aos dois, mas antes que se aproximasse um galho feito chicote segurou seu pulso, fincando os espinhos e apertando forte, Erza gemeu de dor.-ERZA!- Jellal levantou rápido e mais espinhos se mexiam, Erza usou sua espada e cortou o galho, que se soltou de seu braço, que sangrava bastante, decidiu ignorar e cortava todos os galhos que pareciam em sua frente, Jellal fazia o mesmo, rapidamente arrancou um pedaço de sua roupa, indo até a ruiva e enfaixando seu braço.

Freed já estava de pé, também cortava os espinhos. Erza pegou sua outra espada rodando as duas nas mãos e cortando os espinhos que pareciam em sua direção, os três decidiram correr, sempre que cortavam aparecia mais, finalmente estavam achando uma luz no fim do túnel, quando finalmente saíram, tentavam controlar suas respiração, e quando acharam que estavam finalmente livres, eles ouviram um chiado, levantando o rosto, observaram o imenso animal a sua frente, uma cobra, tinha olhos vermelhos e as escamas em um preto roxeado, indo em direção a eles, os três conseguiram desviar fazendo a cobrar bater a cara no chão, com sua cauda ela tentava bater neles e batia nas árvores as destruindo e sendo mais coisas para eles desviarem, Jellal fincou sua espada no corpo negro e rastejante, acabou não causando muito efeito, os três tentaram repetidas vezes, mas não causava muito dano, com sua cauda ela bateu em Freed que fora  de encontro a uma árvore e por vês desmaiando.

-Erza, eu a distraio e você tenta acertar a cabeça!- Erza assentiu, sempre fora uma garota decidida que sempre teve sua mente clara quanto ao que queria e sentia, Erza apenas tinha certa dificuldade em demonstrar seus sentimentos, sempre se trancava em sua armadura, a usava como um escudo, um muro na qual ninguém poderia atravessar.

Mas não ele, ele nunca nem ao menos precisou de alguma força para passar o muro, ele sempre estivera lá, sempre cuidando e a protegendo de certa forma. Jellal sempre estava ali para ela, e agora ela estaria ali para ele.

Retirando dois punhais de sua coxa, fincou nas escamas negras e viscosa da criatura, para que a auxiliasse na subida das costas do animal peçonhento. A criatura gritou tentando de todas a formas retirar a ruiva de seu encalço, virando a procura de Erza, os olhos vermelhos da cobra, era decisivo.

-Ei, seu assunto é comigo!- Jellal jogou uma grande pedra na face da criatura, que se virou já nervosa com tal humano, sempre que se aproximava, Jellal usava sua espada para cortá-la, mesmo que a lâmina não tocasse, Jellal a mantinha afastada e distraída.

Erza subia usando o punhal para auxiliá-la, queria chegar até a cabeça do animal. A criatura usou sua calda e atacou Jellal, o prendendo e o apertando fazendo Jellal ficar imobilizado e sem ar, aproximou o rosto do azulado e com uma destreza e rapidez, fincou suas presas no peitoral do azulado que reagiu gritando ao sentir tamanha dor, Erza olhou vendo Jellal agonizando enquanto o animal ainda não o  havia largado, paralisou diante da cena.

-JELLAL!- Queria ir até o amigo e ajudá-lo, mas sabia que tinha que matar o animal para que finalmente eles estivessem livres.

Livrando sua mão do abraço da morte, Jellal fincou com força um punhal no animal, que não o soltou, mas gritou agonizando e o largando de suas presas, mas mantinha a calda envolto do corpo do azulado. A chance de Erza estava ali, em um pulo ela se jogou fincando duas espadas na cabeça do animal que após alguns segundos caia inerte no chão, e finalmente Jellal se via livre caindo meio zonzo no chão, Erza escorregou até o chão e correu até o amigo, o segurando pelos ombros.

-Jellal?!- o azulado tinha os olhos cansados, Erza abriu a blusa de Jellal dando de encontro com algo não tão bonito. Havia dois buracos com uma grande ferida que sangrava, junto de veias negras que Erza percebeu que se espalhavam mais a cada segundo.- Vamos, Lucy e a única que pode ajudá-lo.- Erza acordou Freed que também estava com escoriações no corpo, mas nada tão sério. Os três caminharam esperando encontrar o restante de seu grupo.

**

O silêncio novamente estava presente, como se para lembrá-los que o perigo estava presente a espreita, a espera do momento certo para atacá-los.

Já haviam lutador com várias coisas, mais do que qualquer pirata pudesse imaginar em sequer tentar, mas ainda sim, o Fairy Tail era um nome manchado, diziam ser amaldiçoado, a tripulação da morte, alguns até os temiam outros apenas davam risada.

E eles? Acreditavam fortemente em seus companheiros, sentiam que um dia finalmente seriam um nome reconhecido e temido por todos, pelo seus companheiros eles fariam de tudo, para que qualquer humilhação que tivessem passado, fossem resumido ao nada, eles iriam até o fim, por eles.

Gray olhava ao redor, tinha convicção e não temia o que estava na espreita, seu orgulho não permitia tal coisa, seu interior se enchia de calor com a animação, talvez fosse louco por querer lutar, mas Gray acreditava que só assim ele estaria em paz.

-Gray?- o moreno se virou olhando a azulada, estava meio tímido depois do ocorrido na taverna, não sabia como reagir ou como Juvia interpretaria nem ele mesmo sabia como interpretar.- alguma ideia?

-Ainda não!- olhou para trás vendo Elfman e Evergreen brigarem por algum motivo desnecessário.- Não podemos ficar parados.

-Não temos ideia de nem ao menos por onde ir!- azulada olhava ao redor em busca de algo que lhes pudessem guiar, nada além das escuras árvores, nem ao menos algum animal.

-Você é um idiota!- Evergreen olhava levemente irritada para o albino, que tentava ser indiferente a garota.- Como um homem pode ser tão imprestável?

-Como uma mulher pode ser tão chata?- Ever arregalou os olhos, e apertou os punhos querendo atirá-los no homem a sua frente.- isso não é coisa de homem!

-Chega vocês dois, depois vocês namoram!- Gray falou tendo a atenção dos dois, que desviaram o olhar levemente corados.

-Que namoro o que?!- os dois disseram em uníssono, olharam um para o outro é já jogavam raios pelos olhos se pudessem, Gray apenas bufou começando a andar esperando que os dois o seguissem, mas paralisou ao ouvir algum barulho, olhou ao redor a procura do perigo.

Nos alto das árvores, três monstros os olhavam, de certo modo pareciam humanos, tirando o fato de terem grandes dentes afiados como agulhas na boca, olhos negros e grandes garras nos dedos, eram canibais a procura de carne nova, e os quatro ali presente lhe pareciam bastante apetitosos por assim dizer.

Gray olhou para cima vendo os três animais, podia sentir a energia negra que emanava deles, eles rugiram como um aviso de que dali eles não sairiam vivos. Gray colocou-se na frente de Juvia enquanto sacava sua espada, Elfman fizera o mesmo com Evergreen.

Dando um grande salto a criatura pulou com as garras abertas, Gray parou o ataque com sua espada, a criatura gritava enquanto empurra a espada de Gray com força. Uma fora em direção a Elfman que já preparava os punhos, a outra surpreendeu Juvia por trás a jogando no chão, a criatura subiu por cima da azulada enquanto a mesma bloqueava o animal com os braços, Gray tentará ajudar, mas estava lutando contra o outro animal. Juvia chutou a criatura por trás á jogando para fora de si, pegou sua espada e defendeu quando a criatura veio para cima novamente, chutou a barriga do ser , que com tamanha destreza se equilibrou de pé.

Elfman deu um soco no rosto da criatura, sempre fora forte e sua massa muscular sempre fora de grande ajuda nas lutas corporais, mas o animal também era forte e não pareceu se abalar com o soco do grandalhão, usando sua garra o animal arranhou o braço de Elfman que mesmo com a dor, apenas se manteve firme, com sua espada ameaçava atacar a criatura também, Ever se juntou ao seu lado com sua espada, e sem medo atacou o animal que desviou, mas fora atacado com a espada de Elfman e ganhando um soco dos punhos do albino, ainda assim a criatura partia para cima deles, que também desviavam com certa destreza.

Gray dera um chute na barriga da criatura já irritado da brincadeira, logo depois dera um chute na cara a derrubando, levantando em um pulo novamente a criatura estava de pé, Gray ficou em posição com sua espada e quando a criatura o atacou fincou sua espada na mão do bicho que gritou se contorcendo. Gray puxou a espada rancando alguns dedos com garras do animal, a criatura rugiu e com uma rapidez sobre humana cortou o peito de Gray, que sentiu a profundidade do corte, a dor e a queimação eram grandes, mas o moreno ignorou precisava acabar com aquilo.

Juvia havia ganhado um arranhado na coxa, podia ver a carne viva no machucado e a dor latejava em seus ossos, olhou para a criatura que lambia dos dedos com sangue, o sangue de Juvia, ergueu sua espada e foi ao ataque, a criatura protegeu com o antebraço que era cheio de espinhos que aparentemente o protegia, virando a espada na direção da barriga do animal, a criatura rodopiou fugindo do ataque de Juvia e dando chute na barriga da azulada que cairá cuspindo sangue, levantou os olhos azuis vendo Gray lutando firme, Evergreen e Elfman estavam feridos, mas ainda sim Elfman golpeava a criatura ora com os braços ora com a espada. Fechando os punhos Juvia segurou firme sua espada, nunca iria desistir, não quando seus amigos lutavam, ela faria tudo para protegê-los, faria de tudo para proteger Gray-Sama, levantou os olhos vendo a criatura acima de si, com as mãos a segurou pelos cabelos a erguendo do chão, Juvia ignorou a dor e quando a criatura ia enfiar a outra mão em seu estômago, Juvia levantou a espada o cortando o braço que a segurava pelos cabelos, a fazendo a soltar , a criatura que gritou em agonia, e logo depois tão rápido quanto a chuva cai, ela cortou o estômago do animal quase o partindo, e assim o fazendo cair sem vida no chão.

Gray já estava impaciente, deu um rodopio que cortou o peitoral do animal, mas não fora tão fundo, o bicho havia se desviado, Gray tirou um punhal e atirou acertando o peito do animal, que gritou enraivecido para o moreno, a criatura pulou em cima de Gray e o derrubou caindo por cima enquanto tentava arranha-lo com sua garras, mas Gray segurava com as mãos, sentindo os espinhos perfurarem suas mãos ao segurar o pulso do animal, Gray virou o quadril ficando por cima da criatura e com um punhal passou nos olhos do animal que gritou o jogando longe, o moreno bateu as costas na árvore e antes que levantasse a criatura chutou o estômago do moreno repetida vezes, fazendo o sentir o gosto de sangue e o líquido escarlate começar a descer por seus lábios, o corte em seu peito ardia e doía. A criatura mesmo sem olhos seguia Gray pelo cheiro de sangue, e com delicadeza em silencio Gray segurou sua espada e quando o animal foi chuta lo novamente, Gray cortou o pé do animal o fazendo gritar e se ajoelhar e com rapidez  Gray cortou o animal pelo pescoço.

O animal havia se jogado por cima de Ever que o impedia de morder-lá com a espada, Elfman segurou o animal pelo pescoço o tirando de cima de Ever, o monstro que se debatia, mas o albino o segurava firme, Ever levantou cortando o peitoral do animal e logo depois Elfman quebra o pescoço da criatura a soltando no chão.

-Estão todos bem?- o moreno olhou para cada um , vendo machucados em seus corpos, mas mesmo assim cada um deles assentiu, negando qualquer dor ou incomodo.- Ok, então vamos!- Gray olhou para Juvia vendo que a mesma olhava para si, para o machucado em seu peito, com seu olhar preocupado, Gray sabia que a azulada estava mais preocupada com o machucado dele do que com o dela.- estou bem Juvia!- ele falou fazendo os olhos azuis levantar e olhar nos negros profundos deles, a azulada assentiu e começou a andar, Gray olhou uma última vez para as criaturas antes de ir para  mais fundo na floresta.

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O vento ricocheteava os longos cabelos dourados da jovem sereia, os olhos achocolatados eram atentos a cada detalhe, ela sentia a magia da chave e esperava que isso fosse o suficiente para encontra lá, e ela sabia que era, ela tinha forte ligação com sua magia celestial e sentia o poder emanar da chave do carneiro de Áries, mesmo que fosse uma magia que agora estava manchada com magia negra, ela sentia no fundo a pureza da magia dos espíritos, e ela acreditava em seus espíritos, mesmo que não tivesse contato com eles, ela sentia certa afinidade. Seu dever era guardar o portal e protegê-los, mas Lucy nunca fora boa em seguir regras, sempre gostou do perigoso ato de desviar da segurança em direção ao perigo, gostava da adrenalina, as vezes não se sentia bem obedecendo ordens e sempre dava um jeito de fugir. No entanto Lucy estava fazendo exatamente aquilo que odiava, está a disposição de alguém, odiava o fato de ter quer conviver com ser humano que era Natsu Dragneel, sentia vontade de fazê-lo sentir dor em todo seu corpo, mas mesmo que quisesse não poderia, não para beneficiar a si mesmo, sua magia era da luz, para proteger e guiar, e ela sabia que no fundo também precisava de Natsu.

Guiou os olhos achocolatados em direção ao rosado, não trocaram uma palavra depois daquilo e nem ao menos quiseram tocar, cada um apenas fazendo sua vistoria do lugar, o rosado olhava atentamente e Lucy sentia que no fundo ele estava inquieto, estava preocupado com seus amigos, e Lucy também não conseguia deixar de pensar em como os outros estavam.

Os dois chegaram a um local que parecia uma ruína, com várias escritas de uma língua desconhecida na parede, como sempre havia ossos por todo o lugar, havia até mesmo corpos pendurados em estacas, Lucy sentia nojo e sabia que aquele era um convite para mandá-los embora dali.

-AAHH JÁ CHEGA!- Lucy arregalou os olhos para o rosado, não acreditava na inépcia do garoto.- ONDE TÁ TODO MUNDO?- chutou longe algumas pedras ali, e Lucy bateu a mão na testa, queria muito chuta-lo para longe.- MAS QUE MERDA DE LUGAR FEDIDO, CADÊ MEUS AMIGOS?

-Ora, ora, mas que barulheira é essa em meus aposentos?- Lucy paralisou, a magia da chave estava mais forte, mas junto dela estava uma outra mais forte e mais negra.- quem ser o dono da tal voz estridente? Adoraria me alimentar dele.- e de dentro da ruína surgiu ele, Ortros andava com destreza, sua voz era como se uma cobra peçonhenta que mudava o timbre conforme qual cabeça dizia tais palavras, ele era alto, com dois metros, Ortros os olhavam a altura, suas duas cabeças de cães, sua calda era uma serpente como tua mãe Equidna, os pelos negros e meio opacos, as garras afiadas, os dentes afiados postos para fora, e no meio das duas cabeças, Lucy percebeu um certo brilho dourado, e no pescoço de Ortros estava a chave do carneiro, Áries.- vieram em busca da própria morte!

Fim.

" Se a morte fosse um bem, os deuses não seriam imortais.

-Safo-"


Notas Finais


FIIIMMM!! já rolou um pouquinho de ação, rolou a floresta que junta casais hehe brincadeirinha.
Espero que tenham gostado, estou me dedicando a uma boa historia para nós.
Beijocas e Arigatou!
I.C.S


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