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História Le Noir - I don't hate you like yesterday


Escrita por: SunHee_sun

Notas do Autor


Oooolá pessoas lindas e cheirosas! Olha só quem voltou mais cedo hahaha \õ/

Pois é, passei esses últimos dias me dedicando a esse capítulo.
Provavelmente vocês devam estar esperando para saber o que vai acontecer hehehe então aqui está ele.

Conforme forem lendo vocês vão entender o título de hoje.

Agora vamos parar de enrolação e boa leitura!

Espero que gostem <3

Ah! e não esqueçam o colete a prova de balas ;)

Capítulo 8 - I don't hate you like yesterday


Fanfic / Fanfiction Le Noir - I don't hate you like yesterday

[ MinA POV’s ]

 

Himchan tentava me comprar fazendo um charme barato quando segurou minhas mãos. Eu realmente não queria ir, mas infelizmente as palavras de Himchan condiziam com a realidade, é uma lei aqui no Le Noir  não negar uma prostituta quando ela é requisitada, ou seja, isso eu não poderia discutir. Restava-me apenas escolher quem iria morrer: eu ou Park Chung Ho.

- E aí? O que me diz? – Himchan me pressionava por uma resposta.

- Ok... eu participo.

Foi imediata a expressão de vitória no rosto de Himchan, uma expressão de pânico dominou os olhares de Zelo e Daehyun. YoungJae ficou apreensivo, Bang pensativo enquanto matava a dose de whisky num único gole e JongUp... bom, JongUp ficou me olhando indiferente.

- Tem certeza? – YoungJae questionou.

- Tenho saída? – respondi YoungJae acabou se calando como forma de consentimento.

Realmente não havia saída para mim.

- Ok. Você, MinA, chegará lá por volta da meia noite e logo em seguida sairemos daqui. – Himchan explicava.

- Só não podemos esquecer que ele tem uma grande quantidade de homens trabalhando para ele. – YoungJae complementava. – provavelmente o quarto dele se localiza no segundo andar, por isso devemos acabar com todos eles primeiro para só então chegar ao quarto em que ele estará com MinA...

A reunião se estendeu por horas, foram inúmeras as alterações feitas no plano de estratégia para que tudo ocorresse milimetricamente planejado.

Nesse ponto realmente foi importante ter Daehyun ali, pois junto com YoungJae ambos criaram uma estratégia que parecia infalível. Pelo menos era o que eu queria acreditar...

 

 

[ Zelo POV’s ]

 

Tudo o que eu mais temia era ouvir o nome de Park Chung Ho no meio dessa ação. Dias atrás, ouvi pelos cantos do prostíbulo que ele estava de volta e que iria requisitar uma das nossas prostitutas e tudo o que eu não queria é que fosse MinA, não só pelo o que havia acontecido recentemente com ela, mas eu não queria que ela fosse sob nenhuma circunstância.

A nossa rivalidade com Park Chung Ho é de longa data, desde quando o pai de JongUp ainda controlava o Le Noir. Park é chefe de uma quadrilha de trafico de pessoas, mas passou a investir também no tráfico de órgãos mesmo sabendo que isso seria uma afronta ao esquema, que poderíamos dizer que já “estava no mercado” há muito mais tempo.

Ele já tentou diversas investidas contra nós e obteve sucesso em algumas delas, consequentemente nos tirando um grande volume de dinheiro.

Nesses últimos anos tivemos grandes prejuízos por conta das ações de Park Chung Ho  e se ele fosse morto, seu império se extinguiria juntamente e o esquema passaria a ter novamente total controle no tráfico de órgãos. Talvez seja por isso que Yongguk não tenha se oposto à ideia de Himchan em nenhum momento da conversa, Yongguk conhecia muito bem a que rumos andavam as finanças do Le Noir.

 

 

[ MinA POV’s ]

 

O os ponteiros do relógio beiravam onze da noite quando eu acabava de me arrumar, segui as instruções de Himchan e vesti a roupa mais justa que havia no meu armário, me maquiei e perfumei meu corpo. Tudo isso para ter que me deitar com um velho nojento.

Desci as escadas e fui me encontrar com os outros no lounge, todos estavam se preparando e preparando os armamentos para a matança que iria acontecer logo mais a noite. Não seria uma noite fácil, não apenas por ter que me sujeitar às humilhações daquele cara, mas me dava náuseas só de pensar que o cheiro de sangue iria ficar impregnado no meu nariz por dias e dias...

Revisamos o plano mais uma vez para ter certeza de que tudo daria certo.

- Toma, leve isso com você. – Himchan me deu a arma. – deixe bem escondida.

- Noona. – Zelo me chamou e eu dei-lhe minha atenção. – e não esqueça do que eu te falei, procura atirar primeiro em alguma parte vital e depois descarregue a arma no sujeito para não haver vestígios de vida.

- E não se precipite! Daremos o sinal e você saberá a hora certa de executá-lo. –YoungJae reforçou.

Estava muito tensa para falar qualquer coisa, apenas dei as costas deixando alguns pares de olhos apreensivo atrás de mim.

Quando estava prestes a entrar no carro que iria me levar até meu sacrifício, acabei escutando passos apressados vindos em minha direção. Era Junhong.

- Min... – me chamou pelo meu apelido.

- Jun? O que houve? – questionei.

- Fica tranquila, vai dar tudo certo. Vamos tirar você de lá, ok? – fui surpreendida por um beijo na testa. Naquele momento senti tudo ir embora, todos os medos e aflições, mas foi só abrir meus olhos novamente para me dar conta do pesadelo que eu estava prestes a viver.

Entrei no carro deixando pra trás uma criança que tentava não demonstrar, mas que no fundo estava desesperada. Desesperada por conta do medo de viver o mesmo pesadelo que já havia vivido alguns anos atrás.

Andamos por quase quarenta minutos pelo meio de Seoul até chegarmos numa área mais isolada. Adentramos a região e não demorou muito para encontrarmos vários becos escuros que eram habitados por figuras mal-encaradas. O esconderijo de Park devia estar próximo.

Os outros sairiam do Le Noir meia noite em ponto, pois seria muito suspeito se viessem seguindo o carro em que eu estava. Para eles seria fácil encontrar o local, pois Himchan conhecia a região como a palma da mão. Antes de entrar para o esquema, ele havia trabalhado, no início da sua carreira na bandidagem, para uma quadrilha que depois acabou se difundindo em várias outras menores.

                                  

                                               ***

 

Olhei para o relógio, era dez para meia noite. Decidi descer do carro e caminhar até o local combinado, pois era de praxe que deixassem as prostitutas um pouco antes do local, para não haver “contato” entre o contratante e os tutores das prostitutas.

Tive que subir uma ladeira não muito inclinada, mas o vento gelado daquela noite incomodava bastante, parecia ferir meu rosto a cada vez que vinha um novo sopro de vento.

Cheguei faltando pouco menos de cinco pra meia noite, eu sabia que logo os outros estariam saindo do Le Noir...

Bati na cobertura de lata que servia como porta para o ninho da ratazana e fui recebida por um sujeito carrancudo, com cara de assassino.

- Pode subir. O chefe tá te esperando. – fez sinal com a cabeça para eu ir adiante enquanto consumia meu corpo com os olhos. Simplesmente nojento.

Conforme fui me aprofundando, fui encontrando mais sujeitos de aparência duvidosa, alguns mais novos, outros mais velhos, mas todos exalavam o mesmo odor assassino.

- Aí sim, heim! – ouvi um deles gritar e fazer gestos obscenos para mim. – enquanto o chefe te come eu vou bater pra você, querida!

Bando de idiotas. Ficam de pau duro por qualquer coisa... Minha vontade era de cravar meu salto na cara deles, mas por pena deixei que se divertissem, afinal em pouco tempo estariam todos mortos mesmo.

Subi os lances de escadas e não demorou para encontrar  o quarto do mais repugnante dos seres. Conforme me aproximava o cheiro de cigarro e bebida ficava ainda mais forte, mas eu não tinha escolha. Agora era ir ou ir.

Olhei no relógio e este marcava exatamente meia noite, me certifiquei que a arma estava bem escondida na minha bolsa e bati na porta.

- Entra! – só de ouvir aquela voz já senti um frio percorrer minha espinha.

Assim fiz, cumpri as ordens e abri a porta dando de cara com Park Chung Ho deitado na cama, completamente nu e com mais cinco mulheres se enroscando nele.

- Que pontualidade! Gosto disso. – falou enquanto enxotava as outras mulheres.

- Não é a toa que sou considerada a melhor do Le Noir. – falei jogando minha bolsa no chão, em frente à cama, mas longe das vistas de Park. – Estou pronta pra te servir, meu senhor.

Me insinuava para o homem, tirando minha jaqueta e jogando-a em cima da bolsa, para levantar menos suspeitas ainda.

- Vamos ver se é tão boa assim como falam... – ele veio em minha direção, meu corpo tremia, mas tentei disfarçar ao máximo. Provavelmente ele não havia se lembrado que já havia me requisitado há alguns anos atrás.

Park Chung Ho me rodeou, me analisando como se fosse uma peça de carne no açougue até parar de frente pra mim e ficar me encarando.

Fiquei encarando os olhos sádicos daquele homem, ou melhor, daquele monstro, esse rito só foi quebrado quando senti algo estalar contra minha pele. Meu rosto se virou com violência devido à pancada, metade do meu rosto ardia e eu sentia minha pele pegar fogo. Sim, mal havia entrado naquele quarto e já havia levado um tapa na cara. O que mais estaria por vir?

Recuperei a compostura, engoli o choro e arrumei meu cabelo enquanto o olhava e mordia meu lábio inferior com um falso tesão.

- Pra mim, homem bom é aquele que bate com tesão. – me aproximei lentamente procurando seduzi-lo, segurei no membro dele e passei a passear minha mão por toda a extensão. – e que sabe castigar uma mulher na cama.

Himchan havia me dito para demonstrar prazer quando ele me agredisse ou me humilhasse e para sempre bajular as práticas dele dando a entender que gostava de apanhar na cama. Esse era um meio de me manter viva por mais tempo.

- Assim que eu gosto...- pendia a cabeça pra trás enquanto eu manuseava o membro dele com maestria. Era extremamente nojento ter que masturbá-lo e seria mais repugnante ter que permitir aquele homem dentro de mim, mas seria por pouco tempo. A essa hora os demais já estavam a caminho.

- SUMAM DAQUI, VADIAS! – de repente Park Chung Ho gritou enxotando as outras mulheres do quarto. – São minhas cadelas, são todas vira-latas, diferente de você, não é?

- Com certeza, você ainda não viu nada do que sou capaz de fazer, hoje você vai foder uma cadela de raça. – desci percorrendo o corpo dele com as mãos até ficar ajoelhada com o membro dele na frente do meu rosto. Sim, eu seria obrigada a por a boca naquele negócio.

Procurei não pensar muito e tratei de fazer um oral caprichado, que me permitisse ganhar tempo. Por incrível que pareça Park Chung Ho estava caindo nas minhas armadilhas e estava se deleitando a cada movimento que minha língua fazia. Afinal, que homem resiste a um bom oral? Nesse momento só pude agradecer a todos os pintos que eu já havia chupado na minha vida, que me garantiram experiência para lutar contra a morte. Literalmente.

Park Chung Ho estava tão excitado que acabou me agarrando pelos cabelos e entrando contra minha boca com movimentos banhados de violência. Era apenas o início da tortura.

- Aah, que delícia! – tirou o membro da minha boca em expressão de êxtase no rosto. – agora seja uma boa cadelinha e tira essa roupa para brincarmos ali.

Me apontou um canto do quarto que eu ainda não havia visto, um lugar com vários dos “brinquedinhos” que mais pareciam instrumentos de tortura.

Me levantei, tirei rapidamente a roupa jogando tudo no chão e comecei a caminhar para o local indicado, mas mal dei dois passos e fui bruscamente interrompida.

- É PRA VIR DE QUATRO, CADELA! – entendi que literalmente teria que ser a cadela dele nessa noite.

Assim fiz caminhei de quatro, mostrando total submissão.

- Tsc, tsc, tsc, cadelinha mal educada. É uma pena, mas terei que te castigar.

Mal deu tempo de pensar na possibilidade de qual seria o tal castigo quando ouvi algo estalar nas minhas costas e depois sentir uma sensação de que haviam cortado minha pele. Olhei discretamente para cima e me deparei com Park manuseando um chicote que logo voltou a estalar nas minhas costas. Perdi a conta de quantas vezes fui atingida, só sei que depois de um tempo, que pra mim foi uma eternidade, acabei sendo puxada com violência e colocada no instrumento de tortura.

Era uma espécie de apoio mais ou menos da altura de uma mesa em que eu deveria apoiar meu corpo e ficar travada pela cintura por uma espécie de tábua, como se fosse uma guilhotina diferenciada. Para completar, fui amarrada com as mãos para trás e Park Chung Ho me amordaçou.

Sem cerimônias ele me penetrou e passou a se movimentar com violência, ele pedia para que eu gritasse e assim eu fazia. Ficou nessa tortura por alguns vários minutos, mas logo enjoou.

Me desamarrou e me jogou num canto do quarto onde me deu alguns socos no estômago e vários tapas no rosto. Dava para perceber claramente que ele sentia mais prazer em espancar do que em transar.

Fui jogada na cama e amarrada de forma a ficar de quatro, com minha abertura exposta para ele fazer o que bem entendesse. Sem o menor pudor me penetrou por trás, tudo bem que eu já estava acostumada a esse tipo de prática na cama, mas dessa vez juntou o pânico e o desespero e a dor foi insuportável.

Estava sentindo tanta raiva desse filho da puta que tudo o que eu mais queria era pegar aquela arma e matá-lo e isso com certeza eu fazia com gosto. Mas tinha que esperar os outros chegarem, pois caso contrário o barulho do disparo iria alertar os homens dele e esse seria meu fim.

Não demorou muito para que eu sentisse um líquido quente escorrer. O desgraçado tinha gozado e meu medo é que agora ele fosse me descartar.

Olhei para o lençol e havia várias marcas de sangue, provavelmente dos vários machucados que já nem conseguia mais pensar na dor, tamanha a agressão que já tinha sofrido.

Ele me desamarrou em silêncio, um silêncio assustador, pois eu não sabia o que me aguardava. Se os outros não tivesse chegado, estavam prestes a chegar, ou seja, estava próxima a hora. Seria tudo ou nada.

Quando Park terminou de me desamarrar e estava pronto para tomar uma atitude contra mim fomos surpreendidos por gritos e barulhos de tiros. Era o sinal!

 

[ Himchan POV’s ]

 

Fomos rápidos em encontrar o esconderijo de Park, como eu já conhecia a região foi fácil de chegar. Bati na folha de metal, que estava meio aberta, e agradeci as boas vindas metendo uma bala na cara do capanga que veio nos atender.

Adentramos o esconderijo e fomos atirando em todos os que encontrávamos pela frente. De início foram poucos, mas conforme fomos entrando veio um grupo na ofensiva. Eram mais homens do que imaginávamos, mas estávamos crentes que tudo daria certo.

Aquele lugar se assemelhava a um labirinto, eram muitos os corredores e escadas que não sabíamos quais dariam ao quarto que MinA estava. Por isso, acabamos nos separando e a partir de agora seria cada um por si.

 

[ MinA POV’s ]

 

Himchan havia me orientado que assim que ouvisse os tiros era o sinal de que poderia matar Park.

Os barulhos vinham do andar de baixo e Park Chung Ho ficou desorientado, entrando em estado de defesa enquanto tentava entender o que estava acontecendo.

Foi jogo rápido. Me aproveitei dos segundos em que ele me deu as costas para tirar a arma da minha bolsa e mirar em direção ao peito daquele desgraçado.

- AGORA MORRE, FILHO DA PUTA!

O desgraçado ficou estático ao me ouvir gritando, foram frações de segundos, mas o suficiente para apertar o gatilho inúmeras vezes num ritmo frenético. Não tinha como Park ter escapado, pelo menos uma bala havia de ter o acertado.

No entanto, nada saiu como o planejado. Quando abri os olhos me deparei com Park Chung Ho de pé, vindo furioso na minha direção. A arma havia falhado. Era o meu fim.

Fui acertada em cheio por um soco no rosto, que me fez cair no chão e minha arma voar para o outro canto do quarto.

- MORRE, PUTA MALDITA! MORRE!!

Eu gritava, tentava me desvencilhar, mas a todo momento era acertada por um golpe, ora no rosto, ora na barriga.

- CADELA! VIRA-LATA!

Park Chung Ho estava disposto a me matar com as próprias mãos. A essa hora já era difícil conseguir tentar me defender. Ele já tinha agarrado meus cabelos e batia minha cabeça com violência contra o chão. Já não conseguia ouvir mais nada, não havia mais tiros nem gritos...pelo menos era a impressão que eu tinha.

Será que me largaram aqui? Será que só me resta morrer? Era tudo que eu conseguia pensar.

Parecia que sim, parecia ser o meu fim, mas senti algo estranho escorrer pelo meu corpo.

Será sangue? Pensei.

Senti meus cabelos serem soltos bruscamente e algo espirrar em mim. Quando olhei por entre os fios que estavam no meu rosto pude ver um homem por trás de Park Chung Ho agarrando-o pelos cabelos e passando uma faca no pescoço daquele maldito. Olhei para meu corpo, havia espirrado sangue daquele monstro em mim. Olhei novamente para aquele homem que havia acabado de me salvar e só então pude reparar na sua fisionomia. Aquele homem tinha nome. E se chamava Moon JongUp. Tudo aconteceu muito rápido, JongUp assim que passou a faca no pescoço do outro o jogou no chão. Sacou a arma e a descarregou sem piedade.

Ele em nenhum momento me dirigiu o olhar, ele estava fixo em Park Chung Ho como se fosse a fera que abatia a caça. JongUp estava ofegante, com os cabelos tampando parte do rosto e um sorriso maligno estampado. Eu sempre soube que JongUp havia sido autor de vários assassinatos, mas nunca havia visto ele matar. Era insano. Era assustador. Assustador vê-lo naquele estado, mas ao mesmo tempo era um alívio.

JongUp ficou em pé, com o corpo atirado ao seus pés. Tirou os fios que tapavam sua vista e aos poucos foi desfazendo o sorriso, como se estivesse voltando a sim. Eu tentava me levantar, queria sair dali o quanto antes, mas meu corpo ainda insistia em se arrastar pelo chão.

Alternava o olhar entre JongUp e aquele corpo banhado por uma grande poça de sangue que se formava no chão. Seria aquela a continuação do meu pesadelo?

Um clima pesado dominou aquele quarto, os sons de tiros e gritos voltaram a ecoar na minha cabeça.

JongUp de repente me dirigiu o olhar, um olhar de canto de olho, um olha enigmático que não dava para abstrair nada.

Ainda me olhando fixamente, JongUp tratou de guardar a arma novamente na cintura. Desviou do corpo morto e me deu as costas.

Ele vai me deixar aqui? Perguntei para mim mesma. Tudo indicava que sim. JongUp andava lentamente deixando no chão pegadas de sangue, sangue eu já havia banhado as solas dos seus sapatos.

Queria novamente entender o que ele estava planejando. Será que iria mesmo me largar ali?

Estava crente que sim, mas estranhei quando o vi ir em direção à cama. Ele olhou para o lençol, provavelmente para as manchas de sangue que eu havia derramado ali e depois me lançou o mesmo olhar enigmático novamente na minha direção.

De repente, o vi puxar o tecido. O que ele iria fazer com aquilo? Caminhou novamente em direção ao corpo e consequentemente em minha direção também.

Por um momento pensei que fosse jogar o tecido em cima do cadáver, mas JongUp não seria tão sensível assim.

Me surpreendi quando o vi passar por cima do cadáver e se aproximar cada vez mais de mim.

O que ele vai fazer? Queria perguntar, mas ainda era difícil.

JongUp parou na minha frente. Ele parecia tão grande olhando lá de baixo, mas a distância diminuiu quando ele se agachou ficando mais próximo de mim.

- Não consegue se levantar? – falou me encostando numa parede.

Respondi com a cabeça em sinal de negação.

- Toma isso aqui, enrola no corpo.

Agora sim entendi o motivo do lençol. JongUp apenas falou da boca pra fora, pois ele sabia que no meu estado não conseguiria fazer isso e então acabou fazendo ele mesmo.

Novamente o silêncio imperou naquele quarto. JongUp me olhava de um jeito estranho enquanto examinava cada pedaço do meu corpo. Diante disso deduzi que meu estado deveria estar mais do que lamentável.

- FILHO DA PUTAAAA!! – num ato inesperado JongUp gritou, se levantou e sacou uma outra arma, atirando inutilmente naquele pedaço de carne estendido no chão.

Ele teve um ataque de fúria ali. Se ele pudesse despedaçaria Park Chung Ho completamente.

- Up...- tentei chamá-lo, mas soou mais como um grunhido.

Por incrível que pareça ele ouviu e dirigiu o olhar para mim, se esquecendo do morto e vindo em minha direção.

- Ok, vamos embora...

Com dificuldade consegui ficar em pé. Tudo doía. Tudo latejava.

-Droga, não sei fazer isso, mas vou tentar...- senti uma dor intensa pelo corpo, mas quando percebi estava no colo de JongUp, bem desajeitada, mas pelo menos não doía tanto como ter que me manter em pé.

Ele ajeitou o lençol e começou a andar em direção à porta. Já não havia mais gritos nem barulho de tiro. Agora estava tudo em paz e os braços de Moon JongUp pareciam o lugar mais seguro do mundo. Que ironia, não?

Quando estávamos próximos da porta ela foi aperta subitamente nos surpreendendo. Era YoungJae, que me olhava horrorizado. Nesse instante tive certeza que meu estado era lamentável.

- Pega a arma, as coisas dela e tenta ir com Zelo no outro carro – JongUp ordenou – se ele ver MinA vai acabar dando nó.

YoungJae apenas concordou com a cabeça e fez o JongUp falou, indo primeiro para que Zelo não me visse naquele estado.

A cada degrau que descíamos, o cheiro de sangue ficava mais forte e mesmo naquele estado ainda vi vários corpos estirados pelo chão. Esse dia iria demorar para sair da minha cabeça...

Na saída encontramos com Yongguk e Himchan. Me lembro que quando saímos para fora o vento frio agora castigava todo o meu corpo, mas felizmente logo entramos no carro e tudo se acalmou.

Não ouvi muita coisa, nem prestei atenção nas conversas. Estava tão fraca que me permiti ficar em silêncio encostada em JongUp. Não queria ouvir nada, falar nada, pensar em nada... só queria chegar logo em casa.

 

 

[ JongUp POV’s ]

 

 

Assim que chegamos ao Le Noir, levei MinA para o quarto dela. Hoje não era dia de expediente, por isso só as prostitutas estavam lá enquanto limpavam os ambientes, então não houve problemas em entrarmos pela porta da frente naquele estado.

Foi inevitável o burburinho entre elas quando chegamos com MinA naquela situação. Algumas mal conseguiam olhar, enquanto outras olhavam decepcionadas em ver MinA viva.

MinA era bastante odiada entre as prostitutas daqui por ocupar o “cargo” mais alto entre elas e ter uma posição dentro do esquema, mas nenhuma tinha coragem de atentar contra a vida dela, pois sabiam que imediatamente teriam suas vidas tiradas e seus órgãos vendidos.

Ao entrarmos no quarto de MinA, tratei de colocá-la deitada na cama. Ela estava consciente, mas estava fraca demais para tentar qualquer coisa. Estava somente eu, Himchan e Yongguk no quarto. Os outros provavelmente estavam controlando Zelo e tentando distraí-lo. Iríamos tentar limpar e cobrir os ferimentos antes dele ver MinA naquele estado.

No entanto, Zelo acabou abrindo a porta de supetão, dando de cara com uma MinA morta-viva.

- NOONA! – ele gritou horrorizado assim que a viu na cama. – O QUE FIZERAM COM VOCÊ??!

Logo em seguida chegaram YoungJae e Daehyun, ambos ficaram em choque com a cena, ainda mais por ver o desespero de Zelo que gritava e chorava inconformado.

MinA tentava consolá-lo e mostrar sinais de vida, mas mesmo assim Zelo parecia oscilar constantemente entre o ódio e o desespero.

- É TUDO CULPA SUA, SEU MERDA!!! – Imediatamente Zelo se voltou contra Himchan e partiu pra cima dele num acesso de fúria. – FILHO DA PUTA!!!

YoungJae tentava conter Junhong, mas estava sendo quase impossível. Ele batia em Himchan com gana de matá-lo e Himchan não fazia diferente. Devolvia cada soco, cada agressão.

- EU VOU TE MATAR, LARAZENTO! – Ele estava completamente fora de si e MinA olhava desesperada querendo dizer-lhe algo, mas lhe faltavam as forças. – VOCÊ QUASE MATOU MINA!!!

De um lado estava YoungJae tentando conter Junhong e do outro Yongguk que também tinha dificuldades em parar Himchan. Daehyun, sendo um merda, só conseguia ficar desesperado tentando de alguma forma ajudar MinA, mas era inútil.

- ZELO, PARE AGORA!!– gritei e imediatamente ele parou de lançar socos em Himchan. – sua atitude não vai ajudar em nada. – o repreendi.

Mesmo assim ele ainda olhava furioso para Himchan, matando-o com os olhos. E Himchan não estava diferente, encarava Zelo, furioso enquanto limpava o sangue que escorria pela boca.

- Zelo, pegue as coisas para tratar os ferimentos. YoungJae, encha a banheira com água morna. Daehyun, me traga gelo e Yongguk, me ajuda aqui. – ordenei enquanto desabotoava minha camisa.

- Ne! – YoungJae respondeu e foi cumprir minhas ordens como os demais ali.

Rasguei um pedaço do lençol e pedi para que Yongguk me ajudasse a amarrá-lo com força em volta do braço para estancar o sangramento. Eu havia sido atingido de raspão enquanto trocava tiros com os homens de Park Chung Ho.

- Bom... e você, Himchan, apenas suma. Já será o bastante. – Himchan me lançou um olhar furioso, mas acabou saindo do quarto.

 

 

[ MinA POV’s ]

 

Há muito tempo não via JongUp dando ordens. Ouvi-lo falar daquele jeito me fazia lembrar do meu início aqui no Le Noir.

Yongguk amarrava um pedaço de tecido em volta do braço de JongUp. Quando ele tirou a camisa foi possível notar uma grande quantidade de sangue que havia escorrido do local que expunha uma pequena parte em carne viva. JongUp passou todo esse tempo com o ferimento aberto, sangrando e ninguém se quer percebeu, pois a camisa dele era preta e não deixava o sangue aparecer. Como ele conseguiu aguentar por tanto tempo? Me questionava observando cada detalhe daquela cena.

- Pronto, a banheira está cheia – YoungJae voltou dando o alerta.

- Ok. – JongUp caminhou na minha direção pronto para me pegar novamente no colo.

Assim fez e me levou até o banheiro. Era muito estranho ver JongUp se comportando dessa maneira, mas resolvi não pensar muito nisso...

- Vai doer, mas é necessário. – JongUp me alertou enquanto me colocava dentro da banheira com água morna.

Eu realmente queria muito tomar um banho e tirar toda aquela imundice do corpo, mas a cada milímetro de água que ia me encobrindo meu corpo se contraia cada vez mais de dor.

Era uma dor que consumia o corpo todo, por conta dos machucados que estavam espalhados e a água da banheira foi ganhando uma tonalidade rósea por causa do sangue que havia em mim.

JongUp ia lavando ferimento por ferimento, calado, sem dirigir o olhar em momento algum.

Depois de tudo me ajudou a ficar de pé. Ligou o chuveiro para que todo o sabão fosse embora.

Yongguk estava na porta me esperando com algumas toalhas nas mãos. Tratou de enrolar o meu corpo com uma delas e me carregou novamente até a cama.

Chegando lá, passou a secar os ferimento com as outras toalhas, dando leves toques para o tecido absorver a água.

Quando olhei para o lado percebi que Daehyun estava lá a todo esse tempo. Ele se sentou do meu lado sustentando um olhar dolorido no rosto.

- Min... você... – ele não conseguia falar, acho que na verdade não sabia o que falar naquela situação.

Dessa forma, resolveu ficar calado e fazer compressas de gelo nos lugares em que haviam hematomas ou estavam inchados.

- Cheguei! Resolvi trazer tudo. – Era Zelo que chegava ofegante no quarto trazendo vários materiais para curativos. – Noona...

Junhong me olhava e chamava meu nome com a voz chorosa. Era nítida a tristeza que ele sentia.

Ele caminhou até mim e se agachou do meu lado.

- Olha só o que fizeram com você...- dizia em voz baixa pra si mesmo, inconformado enquanto pegava minha mão e tentava mensurar a gravidade de cada ferimento.

- Jun...- tirei forças de onde não tinha, mas consegui chamá-lo. – fique tranquilo, eu vou ficar bem...

Toquei levemente o rosto dele com a mão e pude ver uma lágrima rolar dos olhos daquela criança. Era de partir o coração vê-lo daquele jeito... meu medo era que ele estivesse revivendo a mesma dor de quando perdeu os pais naquele assalto.

- Mas por que você não atirou nele? – Daehyun me perguntou receoso, acho que não queria que eu me esforçasse, mas ao mesmo tempo queria entender o que havia dado errado.

- A arma não disparou. – respondi com um pouco de dificuldade.

- Quem te deu essa arma? – Daehyun perguntou achando tudo muito estranho.

- Himchan. – falei.

- Himchan? – Zelo fez uma pergunta retórica e ficou bastante pensativo.

- Assim que os tiros foram ouvidos, Park baixou a guar... – JongUp havia passado algo em um dos meus ferimentos e ardeu tanto que, por um momento, perdi a fala.

- Calma, eu sei que dói, mas é para o seu bem. – Daehyun continuava a cuidadosamente fazer as compressas geladas agora no meu rosto.

- Park baixou a guarda e eu tirei a arma da bolsa, cheguei apertar o gatilho várias vezes, mas nada aconteceu – todos me ouviam atentamente, inclusive JongUp. – daí ele veio pra cima de mim, pra me matar...pelo jeito ele queria acabar comigo com as próprias mãos.

- E depois, o que aconteceu, noona? – Zelo perguntou querendo saber mais.

- Acho que o seu hyung pode explicar daqui pra frente. – todos voltaram os olhares para JongUp e ele manteve-se indiferente.

- Então foi o hyung que o matou...- Zelo tinha um certo brilho de admiração no olhar por conta do feito de JongUp. – como foi?

JongUp sabia que a pergunta era pra ele, mas continuou indiferente enquanto fazia um curativo na minha perna.

- Poxa, JongUp- sshi, não vai contar nada? – YoungJae tentava bajular JongUp.

- Que diferença faz? – JongUp falou sem desviar os olhos do que estava fazendo.

- Talvez, matar nossa curiosidade? – YoungJae disse sugestivo.

- Aish... passei a faca no pescoço dele e depois descarreguei a arma. Satisfeito? – realmente JongUp não estava com saco pra ser contador de histórias.

- Aah, assim não vale, tem que ter mais emoção aí na sua voz. – YoungJae dizia inconformado.

Por onde YoungJae passava ele conseguia deixar o ambiente menos pesado e, de certa forma, isso até que era bom. Apesar dos pesares estava conseguindo me divertir um pouco com as merdas que YoungJae falava.

Depois de um bom tempo, todas as feridas foram tratadas e eu podia me sentir um pouco melhor.

- Zelo, cadê o remédio de ontem? – na hora Junhong entendeu do que se tratava e logo voltou pingando algumas gotas num pouco de água.

- Toma isso, noona. Vai se sentir melhor. – Zelo me ajudou a beber o líquido.

JongUp deu as costas e disse que iria para o seu quarto tomar um banho. Pensei em agradecê-lo, mas acho que ele não ficaria a vontade sendo na frente dos outros.

Então havia restado eu, Junhong de um lado, Daehyun do outro. YoungJae sentado perto dos meus pés e Yongguk logo atrás dele.

Eu ainda estava nua, estava coberta, mas mesmo assim não estava confortável. Por isso pedi para que me pegassem uma roupa.

- Dae, pega uma calcinha e uma camiseta larga no armário. – sem querer havia acabado de chamar o ex pelo apelido. Que bosta, não? Mas foda-se eu estava com dor e nem liguei, mas deu para perceber que Daehyun ficou mexido em ser chamado assim.

- “Dae”? Desde quando vocês se conhecem tão bem assim? – Zelo questionou com um certo ciúmes no tom de voz.

- Desde antes de eu entrar para o esquema.- expliquei brevemente.

- Cretiiiino! Então quer dizer que você pegava a MinA muito antes de mim e nunca quis dividir? Egoísta. – YoungJae novamente fazia palhaçada.

- Cala a boca, Jae! – Daehyun bateu a roupa que tinha em mãos com tudo na cara de YoungJae.

Daehyun me ajudou a colocar primeiro a calcinha e depois a camiseta. Agora sim eu me sentia melhor.

- A única coisa que não estou engolindo é essa história da arma ter falhado. – dessa vez YoungJae dizia sério – havíamos verificado tudo antes...

- Não duvido que as intenções daquele filho da puta do Himchan iam além da morte de Park Chung Ho. – concluiu Zelo, ficando pensativo logo em seguida.

- Não sei o que estranhar mais, essa história da arma ou toda essa gentileza do JongUp – Bang disse descontraído se referindo a JongUp – ele se quer implicou com você – disse falando para Daehyun.

Depois de alguns minutos de conversa, Yongguk se despediu falando que também iria tomar banho. Na realidade, todos ali estavam precisando fazer isso já que ainda estavam sujos de sangue e deveriam cuidar dos próprios ferimentos.

No final das contas acabei pegando no sono sem perceber, mas dormi pensando nessa história muito mal contada da falha da arma. Será mesmo que havia sido apenas uma falha ou Himchan realmente havia armado alguma coisa pra cima de mim?

Fiquei bastante pensativa em relação à isso... afinal, o que ele ganharia com isso...?

 

 

                                                            ***

 

No meio da noite, acabei despertando e dando de cara com um Junhong que dormia muito mal ajeitado numa cadeira ao meu lado. Pensei em chamá-lo para deitar comigo, afinal tinha bastante espaço na cama. Sim, eu iria fazer isso, não podia deixá-lo naquele estado a noite toda, ainda mais depois de tudo o que ele sempre faz por mim.

No entanto, fui surpreendida ao olhar para o lado contrário. Eu ainda estava com a visão um pouco turva, afinal meus olhos ainda não estavam totalmente abertos, mas pude notar uma figura masculina sentada na cama, ao meu lado, enquanto lia um livro sob a luz fraca que vinha do abajur. Era JongUp.

Ele percebeu que eu havia acordado, pois eu também percebi ele desviar o olhar das linhas daquele livro. Mas continuou indiferente, lendo... ou fingindo estar lendo.

O silêncio naquele cômodo imperava, JongUp não falava nada e eu menos ainda. Apenas o encarava. Ficamos assim por alguns instantes até que o silêncio sumiu daquele quarto.

- Eu não te odeio como ontem...- JongUp havia acabado de ler uma das linhas do livro em voz alta, não tão alta assim, mas o suficiente para chegar aos meus ouvidos.

Fechou o objeto num único movimento e dirigiu o mesmo olhar enigmático de mais cedo.

O encarei enquanto pensava se ele realmente havia lido aquilo, ou estava tentando dizer alguma coisa, afinal eu havia sido tão humilhada por ele na noite passada...

JongUp inclinou seu corpo em minha direção, levando uma das suas mãos até meu queixo, parecendo analisar a situação dos machucados.

- O que você quis dizer com aquilo? – perguntei e recebi o silêncio dele como resposta.

A distancia entre mim e ele diminuía cada vez mais e tudo o que eu podia ver era os pequenos olhos de JongUp. Nossos olhos ficaram se encarando até o momento em que tudo escureceu. Apenas senti algo tocar minha boca. E sim, era a boca de JongUp.

A mesma boca que me humilhava, que me magoava agora me beijava. Era um beijo lento, sem pressa. Eu não sabia o que fazer, afinal tudo aquilo era muito estranho vindo de JongUp, eu não sabia se o empurrava, se me entregava... entre tantas emoções misturadas decidi que era melhor não lutar contra, deixar me levar pelo toque da boca dele.

Não sei dizer quanto tempo isso durou, mas não me preocupei com isso, era uma sensação muito nova para perder tempo com pensamentos desnecessários.

A língua dele violava o interior da minha boca e se enroscava com a minha enquanto JongUp tocava minha cintura. Tenho que admitir, estava gostando daquilo.

Resolvi não resistir e levei minhas mãos até a nuca dele, acariciando sua pele e os fios de cabelo que ali havia. O cheiro dele me embriagava, era como se fosse um tipo de droga que me amortecia das dores que me dominavam. Nunca havia reparado nisso. Todas as outras vezes que ele havia me beijado foram tão violentas e acompanhadas de agressões e humilhações que nunca havia tido chances de reparar em certas coisas.

Nosso beijo, com o tempo, foi se desfazendo aos pouco, até restar somente alguns selares e por fim o mesmo olhar enigmático no rosto de JongUp e do mesmo modo que ele chegou, foi embora. Se levantou calmo daquela cama e caminhou em direção à porta do quarto, mas antes de sair voltou a olhar novamente pra minha direção. A luz amarela que vinha do abajur criava sombras naquele rosto envolto de mistério, mas pude vê-lo rir soprado logo após olhar para mim.

Não demorou muito para que eu o visse sumir no breu que dominava o lado de fora do quarto. JongUp se foi, mas as palavras dele continuaram ali comigo, ecoando no meu pensamento enquanto minha boca ainda latejava por conta do toque.

Eu não te odeio como ontem...


Notas Finais


Então, minha gente, o que acharam??

Finalmente JongUp tomou alguma atitude. Alelúia!! huashauhs

Peguei a última linha de Le Noir para ser o título desse capítulo. Na verdade não foi algo pensado, eu estava fazendo umas artes com as letras das músicas do B.A.P.
Aí beleza né, estava eu olhando as letras e a última linha de Le Noir acabou me chamando a atenção e eu percebi que podia encaixá-la nesse rolo todo aí do Up e da MinA.

Mas isso não tem tanta importância assim, estou contando só por curiosidade mesmo haushau.

Então gente, é isso! Espero que tenham gostado <3

Tenham um bom fim de semana, se cuidem e até o próximo capítulo <333

Beijos da tia! \õ


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