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História League of Legends- A lenda de Lucian - Ova 1-A história de Xin


Escrita por: CarlosAleandro

Notas do Autor


Bem, como prometi, escrevi mais do que os outros, então este, por enquanto, é o cap mais longo da lista de caps de minha fanfic. Ainda escreverei mais 2 caps do Ova 1, que é sobre Xin, antes de Lucian.

Capítulo 15 - Ova 1-A história de Xin


Fanfic / Fanfiction League of Legends- A lenda de Lucian - Ova 1-A história de Xin

  Já era tarde, quando Xin e Queriori passeavam pelas ruas lotadas de Noxus, lá haviam soldados, mercadores, pobres e criaturas horrendas. Xin, que apenas observava as lojas, pouco teve medo com tais criaturas, seu senhor, que o acompanhava, também não.

  Xin, ao olhar as lojas de armas, estava interessado em uma arma, cuja o chamasse a atenção, e, especialmente, se fosse uma lança. Foi aí, quando passava por uma loja, uma lança muito elegante chamou sua atenção. Sua ponta era formada por runas, seu bastão era leve e no mesmo tinha uma fita azul. O Barão então notou que Xin não estava atrás dele, e aí se virou o encontrando, foi então que entendeu. O mesmo se aproximou de Xin e perguntou para seu escravo:

–Bonita, não? –Perguntou Queriori incentivando o garoto.

–Não posso negar, é uma bela arma. –Disse Xin sem tirar os olhos da lança.

–Então, “Xin”, sua lança não te agrada? –Perguntou seu mestre.

–Não é que não me agrade, mas, sinto que ela não irá aguentar o trampo. –Informou Xin.

–Virou especialista em armas, foi? –Zombou o Barão dando uma gargalhada.

–Re! Re! Re! –Riu Zhao irônico.

–Vamos, o sol já vai se por. –Informou o Barão.

–Certo. –Disse Xin deixando a barraca da lança e indo para a arena.

–Ele irá lutar na arena? –Perguntou o mercador da lança.

–Sim. –Disse Queriori respondendo o senhor.

–Ele está certo. A lança que ele leva irá quebrar durante a batalha.

–Deixa de papo afiado! –Exclamou o Barão se exaltando. –Isso é uma ladainha para eu comprar essa lança rúnica.

–Quem dera fosse. –Disse o senhor sincero. –Durante muitos anos, jovens como ele se encantaram por esta lança, porém, eu, Fastheme, disse-lhes que a mesma pertencia a um jovem que lutaria contra esse império. Todos gargalharam de mim. Mas, digo, o rapaz que eu espero está indo para arena agora mesmo, o mesmo passou por aqui e olhou para esta lança, como se ela o chamasse.

–Xin? –Disse o senhor arrepiado com o que Fastheme falava.

–O mesmo. Para mostrar que eu não estou te enganando, leve a lança, sem pagar nada. –Disse o senhorzinho pegando a lança e dando para Queriori. –Quando ele estiver para entrar na arena, dê-a para ele, o resto ele se virará.

–Certo. –Disse Queriori pegando a lança e partindo.

–Sinto muito por você, Queriori, mas o destino não foi gentil com você, pois, após está luta, irás morrer. –Disse o senhor sumindo entre a multidão.

  Xin suspirava tentando tirar a tensão, pois não era fácil entrar em uma arena com um bando de gente com gosto de sangue. O Dono de Xin então chegou até o mesmo com uma lança na mão e apresentou para o rapaz, dizendo:

–Aqui, tome, é um presente meu para você. –Disse ele dando para Xin.

–A lança da barraca... –Disse Xin pegando no bastão da lança. –Mas achei que você não iria querer comprar.

–Não comprei.

–Xin Zhao e Queriori Ashuga! –Exclamou um soldado que se encontrava na entrada da arena, onde Xin e Queriori conversavam e foram interrompidos.

–Aqui! –Exclamou Ashuga.

–Sigam este corredor, ele os levará para as catacumbas da arena, onde se encontram os guerreiros que iram lutar na carnificina. –Disse o soldado apresentando a entrada para o corredor.

–Certo. Vamos, Xin. –Disse Queriori apressando os passos jogando o assunto da lança para escanteio.

–Estou indo. –Disse Xin segurando as duas lanças.

  Nas catacumbas da arena, havia grande números de apostadores, soldados, guerreiros e barões. Foi naquele meio, que Xin descobriu seu grande rival em meio aos 25 que iria lutar. Jhon Vrasb, que era famoso por matar os novatos da carnificina.

–Ora, ora. –Zombou Jhon. –Vejamos um escravo de cabelos longos e sabe usar duas lanças. –Todos olharam para Xin e Queriori.

–Ele não usa duas lanças. –Rebateu o Barão de Xin pegando a lança sem runa e partindo-a em dois.

–Continua interessante, pois ninguém jamais lutou na carnificina de lança. Parabéns, garoto, você será o primeiro a lutar na carnificina de lança. –Elogiou o irônico.

–Obrigado. –Disse Xin desajeitado.

–Mas, ainda não acabei. Parabéns, pois você será o primeiro a lutar e morrer de lança. –Zombou o invicto. –Espero que sua morte seja rápida e não muito dolorosa.

  Xin quase foi para cima de Vrasb, mas Queriori poupou de o novato fazer uma besteira, e como não poderia ir para cima, apenas apertou o cabo da lança. Queriori então cochichou para o rapaz:

–Não faça uma besteira, deixo-o se gabando, use sua raiva na batalha.

–Certo. –Disse Xin.

–Bem, não cante antes da batalha. Você ainda não viu meu campeão em ação. –Disse Queriori ameaçando. Todos olharam para o invicto, que serrou seus dentes e amaçou a taça de ferro que segurava em sua mão, o mesmo disse:

–Torça, pois se eu vencer seu rapagão, eu juro que te matarei em seguida.

–Veremos! –Disse Queriori desafiando Jhon.

  Após aquela discursão, Queriori e Xin se afastaram de Jhon, que serrava seus dentes de ódio. Queriori olhou para Xin, e Xin olhou para Queriori, o mesmo disse:

–Apesar de sua ousadia, de seus comportamentos, de você ser meu escravo. –Disse Queriori ajeitando o traje de Xin. –Você foi como um filho que nunca tive. Você sempre me lembrava eu mais novo.

–E apesar de tudo, você sempre me pareceu um pai, quando não estávamos em treino, principalmente, me parecia quando cuidava de meus machucados. –Rebateu Xin sorrindo.

–Jest, minha mulher, nunca me deu um filho, porém, nunca fiquei mal por isso. Mas, não posso negar, sempre queria ter um filho; então apareceu você. Foi por causa disso que não poderia deixa-lo morrer, apesar de ter descontado minha raiva em seu corpo magro e desgastado.

–Me lembro deste episódio. –Disse Xin rindo.

–Bem... Durante todo este tempo, nunca perguntei de onde você veio ou qual seu nome. Se sua história ser pequena, e no tempo de alguns segundos, poderia me contar? –Disse Queriori sorrindo e totalmente diferente do que Xin costumava convivência.

–Sim. Meu nome é Xin Zhao de Guliat, era uma das crianças que tinha pais, até o exército de Noxianos chegarem e matarem os mesmos. Minha mãe, que era uma pessoa muito bem informada, cuidou de mim para que não fosse morto; ela me salvou. Meu pai... Ele se tornou um guerreiro de Noxus, só que, para ser guerreiro, ele precisava matar a mulher que ele amou, porém, não teve coragem de me matar, então me poupou, dizendo: “Um dia você vai entender, um dia você irá morrer de fome, de morte matada ou de praga. Mas, Xin, espero que algum dia você seja um grande guerreiro. ‘Não há tristeza maior do que uma perda que ainda virá. ” Após isso, ele se foi, nunca mais soube dele. Mas, só sei que eu vaguei, roubei e comi muitos animais de Zaun, até chegar onde cheguei. –Disse Xin analisando sua trajetória.

–É, você tem algo para contar aos outros, espero que um dia fique famoso por Summer’s Rift como um grande guerreiro. –Disse o Barão.

–Atenção! –Gritou um soldado Noxiano. –Estejam em seus postos lutadores!

–Bem, sua história como um grande guerreiro se inicia agora. –Incentivou Queriori, puxando Xin e ponto em um altar não fixado, que logo começou a subir o cavaleiro. –Pegue, sua lança!

–Obrigado, pai. –Disse Xin logo subindo sem que Queriori pudesse dizer adeus ou boa sorte. Xin agora estava em uma capsula, onde só cabia seu corpo e sua arma.

  Logo, gritos e trombetas eram escutadas, Xin estava na arena, porém, ainda na capsula, que estava fechada. Ele não escutou muita coisa do que o grande comandante Noxiano falava para o público, mas, escutou: “Que comece a carnificina! ” –E logo as capsulas foram abertas. Um grande brilho ofendeu os olhos de Xin, que logo se adaptavam e se preparavam para o pior.

  A arena tinha um grande pátio de areia, que dava para capsulas no canto direito e no esquerdo um grande portão de ferro. A arquibancada tinha pelo menos metade de Noxus, além de conta com os guerreiros que tinham uma arquibancada só para eles. Ele a arquibancada ao lado direito de Xin, estava o camarote, onde o Comandante Noxiano e Beroc, além de pessoas de grande poder, estavam.

  Xin engolia sua saliva a seco, seus dedos escorregavam pelo cabo da lança, mas sua tensão foi desviada para o homem que se apresentava saindo da capsula ao lado de Xin. O noxiano gladiador, era nomeado como a fúria dos machados, pois, como Olaf, ele segurava dois machados em suas mãos. Xin arregalou seus olhos e se abaixou da capsula saindo da mesma, pois a fúria dos machados, chamado Weret, jogou um em Xin, que quase foi morto antes de tudo começar.

  O público foi a delírio com o jeito que aquela partida começou, o comandante, que já foi para diversas lutas, pouco se surpreendeu, mas seus súditos, os que tinham poder, eram uns puxas sacos, que a todo custo tentavam o comandante se interessar pela luta.

  Xin suspirou, mas seu coração ainda estava a toda tona. Weret, que andava para a esquerda de Xin, falou:

–Rápido você. Poré.... –Disse Weret tendo sua cabeça jogada fora.

–Ele é meu e dos escravos que estão por vim! –Disse Jhon segurando uma espada gigante, porém, não como a de Tryndamare. –Nem começou a carnificina e já estão tentando matar o novato. Espero de que um cara que só matou 10 na carnificina de luas passadas.

–Atenção! –Gritou Beroc, o escritor, fazendo que todos se calassem perante sua voz. –Está luta não será como as outros. Serão 75 voluntários para lutarem contra vocês.

–Mas, você disse que só seriam 25! –Exclamou Xin perto do camarote onde Beroc estava.

–Miserável, –Disse Beroc se referenciando à Xin. – 25 para cada guerreiro.

–Mas, só tem eu e o garoto. –Protestou Jhon com sua grande espada.

–Ninguém mandou matar o outro guerreiro. –Disse o escritor gargalhando.  –Abram os portões! –Ordenou ele.

  Então um grande barulho tomou conta da arena, era os portões sendo abertos e do mesmo saiu 75 guerreiros, armados e preparados para a batalha.

–Bem, vejo que não terá possibilidade de eu te matar, garoto. –Avisou Jhon se preparando com sua grande espada afiada. –Você irá morrer, você ou eu. Mas, enfim, nossa luta vai demorar um pouco para acontecer! –Disse ele indo para cima do exército de escravos.

   Xin arregalou seus olhos, mas segurou firme sua lança e partiu para cima dos armados. Xin e os 75 sanguentos –Foi como chamaram aquela batalha. – Pois foi sangue para todos os lados, além de cabeças rolando e de membros caindo ao chão. O garoto de cabelos longos estava enfurecido, seus olhos estavam vermelhos fixos como de uma águia em sua presa, e sua aura transbordava nas margens de seu corpo.

–Olha! –Gritou um dos poderosos no camarote. –É rúnico!

  Beroc olhou e se surpreendeu com o que via, pois era raro ver alguém com runa lutando nos tempos do comandante Kyloan, era como ficou chamado o comandante dos guerreiros noxianos.

–Rúnico.... –Dizia Beroc apreciando o rapaz. –Zatch.

–Sim, mestre. –Disse o soldado ao lado de Beroc.

–Ache Queriori, vejo que ele tem algo que me pertence.

–Certo, senhor. –Disse o soldado partindo em sua missão.

  Restava apenas 40 dos gladiadores que lutavam contra Xin e Jhon, que ainda estava vivo, porém ferido.

  Xin estava exausto, mas era lutar ou morrer, e ele pretendia pagar sua dívida com Queriori, além de prometer de vencer. Mas, suas forças já estavam no fim, era o que pensava.


Notas Finais


O que acontecerá? Como vai ser? O que Beroc pretende fazer? Bem, isso não posso responder. Mas, espero que tenham gostado do cap. Comentem ^^


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