História Leah e Seus Companheiros - Mate

Caminhando numa das trilhas da floresta de La Push, Leah e Dylan membro da matilha do Jacob tendo apenas doze anos.

O foco não podia deixar de ser em novos métodos de treinamento que a Beta pensara, Jacob deixando a cabo dela sabendo de sua competência.

Dylan Hard medindo 149,9 de altura, belos olhos profundos e castanho mel cativante.

Cabelos lisos e morenos, tom de pele típica de sua origem.

Leah vestia blusa gola em v, na cor azul escuro simples.

Saia short na cor verde florido com detalhes em renda fazendo sentir a beleza da peça.

Calçando sapatilha verde trabalhada em tresse com bico redondo, permitindo andar confortável e seguro.

Já Dylan usava apenas bermuda de tecido liso na cor bege claro, detalhes de dois bolsos médios laterais, botão e linhas de acabamento.

Camisa estampada na cor azul jogada no ombro, terminando num tênis verde e azul.

O cheiro da diversidade junto ao som das folhas batendo podiam ser sentidas.

Pingo de gotas da chuva que passara, pequenos insetos e o bater de suas asas.

Como o andar de pássaros de galho, uma bela imagem da natureza e sensação de paz que os rodeavam.

Leah anotava informações num bloco mencionando apenas o essencial.

Dylan tosse de propósito sentindo seu lobo avisar perigo.

— Leah está ouvindo isso. — tom baixo e tenso. — Dylan ouvia passos pesados de lobos se dirigindo na direção deles.

Leah sabia que não era de sua matilha, pois não precisaria de tanta pressa ficando alerta a sinal de perigo.

Um lobo castanho ferrugem sendo Jared foi o primeiro a aparecer, seguido por um de pelagem prata escuro o reconhecendo como Paul.

“ Só faltava essa o que esses idiotas estão fazendo aqui ”, Leah pensou não gostando muito da pose ameaçadora em relação ao Dylan.

Lee se mudou imediatamente a frente dele por instinto.

— O que pensam que estão fazendo. Se planejam machucar alguém faça isso comigo. — voz ríspida e firme. — Leah olhou profundamente irritada, fechando os punhos se controlando em não se transformar.

Dylan sabendo que era apenas um instinto protetivo, iria ajudar se necessário mesmo sabendo da enorme desvantagem.

Na mente dos lobos.

— Jared o que está acontecendo?. Esse cheiro está deixando meu lobo louco. — tom alto e tenso. — Paul estava aflito com todas as imagens do que seu lobo queria com a Leah, chamando-a de companheira.

Jared não tinha ouvido, pois em seus pensamentos ficou em choque ao constatar o que já era óbvio, essa ligação foi de alguma forma relacionada aos lobos e o cheiro era como eles o encontravam.

— Para com isso Jared volte a si. Merda desde quando Leah ficou tão sexy. — voz baixa e incrédula. — Paul conteve seu lobo tomado pelo instinto de posse.

— Isso está ficando fora de controle. — tom tenso e preocupado. — Jared agitou a cabeça tentando inutilmente desfocar a atenção de seu lobo em atacar o filhote.

No campo de visão dele Dylan apenas ia chamar atenção dela, uma atitude inocente que pro seu lobo era desafio de tomá-la como sua.

Ele não pode conter o rosnado de aviso, e pela primeira vez seu lobo assumiu o controle.

— Jared não faça isso. — voz aflita e firme. — Paul correu pra ajudar de certa forma, para tentar se posicionar em frente à Leah.

Mais nesse instante Leah apenas indicou Dylan pra se afastar, se transformando em segundos, sua loba apenas não ia permitir tal agressão aos seus olhos.

O lobo de Jared tomado pelos olhos dourados, parou bem antes de atingi-la olhando profundamente cheio de dor, ao constatar que feriria sua companheira.

— Que raios deu em você Jared. Vão embora agora. — tom alto e ríspido. — Leah ordenou colocando pra longe os pensamentos de sua loba.

“ O que diabos está acontecendo comigo ”, Leah comentou pra si mesma antes de ignorar o comentário vitorioso de Paul virando pro filhote e indicando chamar o alfa.

Dylan não esperou mais antes da transformação tirou a roupa, e com mãos precisas amarrou na perna, saiu correndo o mais rápido que podia na forma de lobo de pelagem marrom com manchas prateadas.

Uma listra no olho esquerdo.

Voltando a mente dos lobos.

— Leah me desculpe meu lobo tomou o controle. — voz cheia de amargura e pingo de súplica para que ouvisse. — Jared foi tomado pela incontrolável maneira de não vê-la magoada.

Paul o olhou não incrédulo mais sim com pingo de raiva pelo o que quase causou.

— Leah mesmo estando furioso, ele de fato tem um pingo de lógica. — tom suave e baixo. — Paul a encarou preocupado pelo afastamento em choque.

Na mente dela se passava imagens rápidas que deixou os garotos confusos.

Voltando a si Leah reuni forças para poder raciocinar.

— Eu estou tendo o pesadelo mais estranho de anos. — voz agradável e meio que se convencendo. — Leah os observa sentindo sua loba gritar alegremente, sobre seus companheiros estarem querendo a reivindicação.

“ Peraí o quê ”, Leah precisava gritar e fingir que isto não foi dito por ela, pois a loba fazia parte de si.

— Não adianta negar Lee, todos estamos no mesmo barco. — tom baixo e óbvio. — Jared se assustou quando disse o apelido sem sentir desconfortável.

— Eu estou adorando isso. — voz forte e presunçosa. — Paul imaginava como seriam suas vidas juntos, além de como ser o sexo entre eles.

“ Já chega ”, gritando pra si mesma Leah decide os deixar olhando mortalmente na direção deles.

Os dois não pensam muito a seguindo logo atrás.

 

………………

 

Após Dylan avisar ao alfa, Jacob ao princípio parecia como todos os outros incrédulos com a situação.

Não demorou pra Sam e ele decidirem ir sozinhos, sabendo como seria vergonhoso pra Leah se houvesse platéia.

Sabiam como era difícil esconder as coisas, mais no exato dia já deveria estar mais confusa do que eles mesmos.

Seguindo pela floresta acabaram por encontrá-los próximo a casa dos Clearwater, onde Leah necessitava poder apagar de vez a cena do dia.

Ela suplicou ao Sam que usasse a voz de alfa neles, só queria ser deixada sozinha e os dois pareciam querer ficar grudados nela o tempo todo.

Sam até pensou em fazer isso, mas um rosnado de seus melhores amigos o fez ver como era grave a ligação deles.

E se isso já estava sendo difícil de engolir, então imagina Embry e Quil terem se juntado.

Jacob viu o mesmo olhar possessivo e furioso nunca visto nos olhos de seus amigos, trazendo a gravidade da situação.

 

No momento atual…

 

Vendo a tensão e estando a poucos metros de casa, Leah se cansou do clima faseando a forma humana, ignorando Jacob ou o resto dos meninos a verem nua os fuzilando com olhar e cuspindo palavras de fúria caminhou em direção a sua casa.

Gritando em meio às mãos que tampavam seu rosto, colocou pra fora todo amargo e revolta que sentia.

Ignorando gritos de Jared em forma humana agora correndo a procura de sua atenção.

Então os restos dos meninos se juntaram eufóricos, então como se pensasse num plano na hora e sabendo como poderia obter sua atenção Paul a chama de gostosa na maior cara dura.

Lee nunca pensou como era a sensação, e naquele momento o definiu quando de repente parecia que todo som ao redor fosse anulado por uma barreira invisível.

Apenas ouviu sua respiração desregulada e o estalar de dedos, quando fechou a mão num punho:

— Você me chamou do quê. — tom baixo não fazendo uma pergunta, apenas constatando por não ter pegado sua audácia direito. — Leah se virou lentamente em sua direção e estava tão focada na fúria que sentia, que perdeu até Jacob suspirar sem ação pelo quão bonito ela era e sempre fora.

Mais eles nunca pararam pra prestar atenção, depois de sua fase amarga.

Sam olhava em outra direção, não que sempre tinha em sua mente como Leah sempre foi linda, mais agora era como se fosse apenas uma poeira em meio ao que Emily pra ele representava.

Jacob não teve muito tempo de reagir quando Embry com força descomunal e possessiva, com a mão direita o socou violentamente.

Leah abriu a boca em choque acabando por sair um pequeno grito, ao ver Jacob se ajoelhar no chão completamente pasmo.

Com uma das mãos levando ao queixo dolorido.

Sam foi ajudá-lo, mas Quil e Paul não pareciam querer deixá-lo passar sem briga.

Leah assistiu quando Embry ia socá-lo novamente agora com tentativa de defesa, Jared assistindo Leah e prestes a ajudá-lo se necessário.

Ela sabia o que viria, não podia deixá-los continuar, uma parte pensava em proteger seu alfa, mas outra queria apenas seus companheiros seguros.

Pensando rápido Leah se impôs:

— Parem com isso agora. Se vocês não agirem com controle, dificilmente terão alguma chance comigo. — voz cheia de dor e ressentimento falso. — Leah obteve o que queria a atenção deles em si.

E como percebessem a loucura que fariam, e como magoariam Leah se arrependeram se acalmando.

Paul aprendendo os novos sentimentos em relação a ela, tremendo ao passar a mão sobre os cabelos procurando uma desculpa:

— Não vai aceitar nossas desculpas né. Já imaginava isso. — tom carregado de culpa e dor. — Paul não podia fazer nada a não ser reconhecer e abaixar a cabeça em respeito, da confiança que ela ainda tinha neles.

Jared olhou em seus olhos vendo a decepção presente, sentindo profundamente um idiota e seu lobo estava triste nada mais poderia ser dito ou expressado.

Embry sabendo como agiu encarou seu amigo ou ex, pedindo desculpas sinceramente.

Quil também pediu junto ao Sam pelo enfrentamento, explicando como se tivesse apagado qualquer raciocínio de sua mente, só queria proteger a honra de sua companheira.

Sam e Jacob logo entenderam, era o instinto possessivo falando por eles.

Sam ordenou Jared e Paul que o seguissem, Jacob fez o mesmo entendendo aonde ele queria chegar, dando oportunidade de Leah colocar uma roupa e se dirigir ao conselho.

Nesse momento todos deveriam ser alertados.

A única preocupação de Sam era perder dois amigos, e fortes lobos, e ao reparar em como eles o seguiram reluta mente pode ter certeza que cedo ou tarde a seguiriam em outra matilha.

Era como se a realidade o punisse pelo que a fez, primeiro Emily que explicava com sorriso largo a mentira de como conseguiu a cicatriz em seu rosto.

Ela lhe disse que de fato foi sim uma punição, mais pra ela nunca esquecer o quanto estragou a vida de quem mais amava.

E nada do que dizia chegava a seus olhos, e isso lhe doía profundamente, as duas agora eram simpáticas umas com as outras, mas com a barreira ainda invisível.

Ás vezes ele se perguntava se realmente ela era feliz, ou apenas fingia para que não morresse.

“ Afinal como ela poderia ser realmente feliz ”, Sam se fez essa pergunta ignorando a dor em seu coração.

 

………………

 

Os membros do conselho pareciam aflitos e confusos, Sue observava sua filha que apenas sentou entre Jared e Quil por ordem do alfa, notando como eles ficaram desconfortáveis em deixá-la longe deles e perto de outros lobos.

Billy observou os garotos todos dando olhar discreto em direção a Leah, e em seus olhos o que viu o deixou alarmado.

Chamou atenção de seus colegas indicando começar o debate:

— Agora que todos estão aqui reunidos podemos começar. Bem sugiro um de cada vez dar seu esclarecimento, sendo assim não ficamos confusos. — voz forte e centrada. — Billy tossiu desconfortável com a situação de Leah, a entendia completamente.

Leah esperou um dos garotos começarem, olhando apenas pra frente sentindo sem jeito aos olhares que supostamente recebia.

Apenas mexeu com os lábios se distraindo, ouvindo o silêncio incômodo.

Arriscou olhar pro lado pra notar Jared a encarar como se pedisse permissão, ou coisa parecida:

— Bom o que posso dizer. Minha mente humana diz não, mais minha loba diz sim e olha que estou traumatizada pelas imagens que estão passando pela minha mente agora. — tom suave e objetivo. — Leah continha olhar distante como tentasse apagá-las de sua mente.

Ao comentário inicial de Leah, Billy podia ter uma explicação lógica e impossível.

Mais o silêncio dos meninos agora o perturbava:

— Bem Jared pode dizer como se sentiu?. — voz agradável e firme. — Billy levantou a sobrancelha confusa ao vê-lo dirigir o olhar a Leah, como se implorasse por atenção.

O restante ali dentro notou isso como os três em especial, Paul continha um sorriso de lado e olhar cheio de dor.

Jacob reviveu a cena de antes, Leah simplesmente parou a briga que podia ter começado, mais os fez sentir mal por tudo sem perceber.

Agora ambos pensavam que ela os odiava, e queriam apenas saber que poderia lhes dar uma chance no futuro.

Não era diferente do Imprinting, mais a situação do agora era Leah ter ficado magoada com a atitude deles, sendo assim não falariam até terem certeza que estava tudo bem.

Embry focava num ponto do teto sem encarar os membros, e Quil continha um brilho diferente do habitual olhando com canto do olho cada movimento que Leah fazia.

Jacob chamou atenção de Leah:

— Leah eles só querem que você os perdoe por antes. Eu sei que você encenou para eles deslocarem a atenção de mim. — tom tenso e firme. — Jacob observou como ela abriu a boca não podendo negar, pois dizia claramente em sua expressão.

Lee decidiu ouvir seu alfa e agora melhor amigo:

— Tudo bem aceito as suas desculpas pela burrada de antes. De qualquer forma não estou brava, ainda estou assimilando. — voz agradável com pingo de sarcasmo. — Leah focou olhar pra frente ouvindo o que a gelou, os movimentos e respirações deles, antes nem notara isso.

Jared conteve um sorriso quando seu lobo uivou de felicidade, voltando à pergunta que antes Billy o fez a si:

— Posso dizer com tal convicção, que nunca me senti tão vivo. É como se houvesse uma explosão dentro do meu peito, e no fim dela surgisse o cheiro mais inebriante que podia ter sentido. — tom amoroso e objetivo. — Jared transbordava de felicidade e podia se notar, mesmo sua falha em esconder.

Paul olhando os outros dois levantou o dedo, só isso vindo em mente ao ser educado:

— Comigo foi estranho era como se meu lobo sentisse a pior dor, e num exato momento esse cheiro chegasse e fizesse se tornar suportável. — voz suave e alegre. — Paul estava de todo calmo e centrado.

Jacob sentiu sua boca se abrir ao tremendo choque, nunca em sua vida veria Paul tão relaxado e sobre controle de si mesmo.

Sue ficou aliviada, pelo visto esta coisa desconhecida que tiverem foi bom pra todos pelo que parecia.

Sam encarava Paul incrédulo, sempre ele foi o membro mais volátil e agora transparecia calma e foco.

Seth estava lendo cada um dos garotos, pra ter certeza de que sua irmã não sofreria mais tarde.

E até aquele momento nada de ruim os colocou na lista de piores pessoas.

Billy observou cada um deles parando em Leah, voltando aos únicos que restavam dar detalhes:

— Embry pode dizer como se sentiu. — tom baixo e determinado. — Billy assimilava tudo, de certa forma essa ligação os ajudou a superar seus medos.

Embry lembrava como se sentiu, estremecendo:

— Lembro como se fosse há poucos segundos. Uma sensação de completa solidão numa escuridão aterrorizante. Então um foco de luz surge e aparece a imagem da Leah com cheiro adocicado que jamais senti. — voz forte e firme. — Embry estava mais autoconfiante de suas ações, refletia em seu sorriso de lado malicioso em relação à Leah.

Quil ri sabendo como eram os olhares a seu amigo:

— Comigo foi mais um redemoinho, tantas coisas juntas como tentassem se juntar. Logo aparece uma corda como meio de salvação, então no final dela já imaginam o resto. — tom eufórico e irônico. — Quil olhou determinado e brincalhão.

Billy encontrou a resposta no meio das explicações, era óbvio que eles não mudaram totalmente, mas isso os mudou de fato.

Bem agora só restara saber como Leah se sentiu, e como pressentisse isso ela resolveu dizer:

— Bom é vergonhoso. Com Paul senti desejo e misto do desconhecido. Jared foi mais adoração e pingo de malicia. Quil entusiasmo e satisfação. Embry romantismo e misto de cafajeste ainda não entendi isso. — voz cordial e focada. — Leah se voltou ao Embry que deu sorriso malicioso em troca, e antes que controlasse sorriu docemente.

Depois dessas afirmações nada podia explicar o que aconteceu realmente, mas estava bem a frente deles a ligação.

Jared resolveu testar algo que parecia coçar em sua garganta:

— Bem Leah podia me dizer qual de nós você se interessou de primeira?. — tom calmo e objetivo. — Jared podia ler que estava prestes a mentir.

Leah pensou rápido, mas antes de dizer era como se algo ficasse em branco e quando percebeu disse a verdade, mesmo sem querer dizê-la:

— Claro que foi o Paul mesmo com jeito arrogante, ele era quente. — voz maliciosa e direta. — Leah com sorriso que murchou ao voltar a si.

Seu olhar gritava “ O que houve comigo ”.

Leah acabou com o sorriso que Jared tinha nos lábios, ao constatar que ela não poderia mentir, pelo menos pra eles.

Leah se fez esta pergunta procurando por ajuda:

— Tudo bem como isto é possível. Eu não notei mudança em mim mesma. — tom tenso e forte. — Leah tinha plena certeza, tomando uma pose questionadora.

Seu olhar junto á sobrancelha levantada, mão na cintura foi vista de outro ângulo pra Quil e Jared, mas a intensidade do olhar pra Paul e Embry foi para um caminho mais delicado.

Paul indicou Jared que explicasse com sorriso presunçoso:

— Bem meu lobo diz que é normal. Digo funciona dos dois lados. — voz agradável e centrada. — Jared cruzou os braços e tendo visão de Leah, não conteve olhar de desejo.

Jacob tinha pego rindo da situação de Seth:

— Vocês não conseguem deixar de olhar com desejo, sempre que batem o olhar nela. — tom alegre e decidido. — Jacob riu ainda mais quando percebeu Leah entender errado seu comentário.

Leah bufa indignada:

— Agora virei o quê apenas pedaço de carne. — voz ríspida e firme. — Leah fuzilava cada movimento malicioso.

Ficou um silêncio até constrangedor, então Embry comenta “ Diga-se que pedaço de carne ”, seu tom passou longe da inocência.

Quil ri silenciosamente se arrependendo depois:

— Bem acho melhor ir. E quando digo isso cada um pra sua casa. — tom seco e determinado. — Leah sentia o aperto desconfortável em seu coração, suavizando seu pensamento sem querer.

Sue num tom firme e grave chama sua atenção:

— Leah eles são bem vindos sempre que quiserem. E Seth também vai continuar a tratá-los como antes. — voz firme e sem direito a objeção. — Sue a observa esperando.

Leah morde os lábios até suspirar:

— Me desculpem, sério eu apenas só estou confusa. — tom meigo e cordial. — Leah abaixa o olhar ressentida, arrisca olhar pra mãe que continha sorriso orgulhoso.

Billy realmente entendeu:

— Bom acho que isso pode levar o tempo necessário, pra se ajustarem a idéia. — voz forte e centrada. — Billy então deu por encerrada a reunião.

Paul não precisou dizer o quanto estava feliz com o arranjo, os outros garotos não demoraram em concordar.

Leah apenas pensava “ Claro os garotos não precisam pensar muito, quando a coisa é boa aceitam logo ”.

Leah se dirige ao Jacob e antes de dizer se lembra de algo:

— Esqueci do bloco de anotações na floresta. Pode esperar na sua casa, depois passo lá, vamos Seth. — tom suave e despreocupado. — Leah o puxou pela camisa.

Seth olhou sem vontade pedindo socorro antes de desaparecer.

 

………………

 

Lógico que Quil e Embry a seguiram, podendo Paul e Jared ter a conversa com Sam sobre quererem fazer parte da matilha com Leah.

Eles sabiam como eram aliados, qualquer coisa era só os pedir.

Após Leah encontrar o bloco voltou pra o entregar ao Jacob, dizendo o que faltava preencher pela razão deles aparecerem, e perguntou se Dylan estava bem.

Ficou aliviada pela confirmação, podendo ir pra casa sem preocupações além dos garotos agora.

Numa hora em casa tendo sua mãe dar uma passada na cada do Charlie, e Seth fora fazer patrulha, deixando-a sozinha fazendo sanduíche.

E no exato momento que se preparava para cortar as bordas, alguém bate na porta, ela apenas grita pra entrar.

Indo pegar o suco de garrafa na geladeira, com quadril fechou a porta pegando um copo e apenas colocando a metade.

Um hábito para não estragar nada, se quisesse mais pegava com o mesmo método, assim nada era jogado fora por ela.

E quando ia levar o copo aos lábios, parou ao perceber em seu canto de olho a forma nítida de Paul e Jared.

“ Bom Leah de um jeito ou de outro eles vão freqüentar sua casa, a partir de hoje se acostume ”, ela pensou como se puxasse um mantra de paciência.

Paul admirava o lugar, tinha observado o sofá sendo confortável de vista, qualquer coisa era melhor do que sua casa na verdade, e se isso fosse com Leah seria bem melhor:

— Então podemos ficar a vontade, ou existe regras. — voz forte e pingo de sarcasmo. — Paul caminhou pela cozinha, indicou o pacote de pão em cima da mesa.

Com o assentimento de Leah, Jared foi buscar algo pra beberem focando depois na garrafa de suco perto dela.

Ele então fingindo ser sem querer, acabando por esbarrar sua perna e parte do braço, causando um estremecimento em Leah, levando-a ao desejo que reprimiu em tirar da cabeça.

Jared estava concentrado em suas ações com sorriso indecente, até cheirar o desejo vindo dela que o fez virar imediatamente em sua direção.

Paul deixou de lado a comida, sentindo um puxão em direção a ela.

Leah de fato podia estar desconfortável com tudo, mais nos poucos segundos de controle da realidade apenas pensou em como sua vida planejada não saiu em felizes para sempre.

Ela se pergunta a si mesma “ Que mal há nisso, você também os quer então pare de ser uma chorona brava com a vida e aproveite a oportunidade, apenas a experiência vai fazer decidir nosso rumo juntos ”.

Os dois já estavam perdendo o controle, e ao verem deixar de lado as coisas mordendo os lábios provocativos, tiveram sua permissão.

Jared deu permissão pro Paul sabendo como era o mais ansioso.

Paul não precisou esperar correu em passos, parecendo um terremoto de tamanho barulho, e sem esforço a levantou juntando seus corpos.

Então sem permissão ataca seus lábios, com mão direita puxando seu rosto e pedindo passagem com a língua.

Leah com uma das mãos segura a dele, por ter apertado com força sua coxa passando a mão para suas nádegas.

Paul passou dos lábios para o pescoço dando pequenas mordidas, ao se afastar diz como vai marcá-la hoje sussurrando em seu ouvido, querendo deixá-la totalmente louca por tê-lo.

Leah morde os lábios escapando um gemido, quando Paul impulsiona seu corpo pra cima friccionando sob a roupa as partes intimas.

Paul com as unhas passando levemente nas costas, trazendo pra perto ao baixar o rosto na direção de um dos seios, com a outra mão percorre por baixo da blusa chegando até seu alvo apertando.

Levantando ela o suficiente Paul com ajuda de Leah abre o fecho do sutiã, Jared assobia indicando irem logo pro quarto, pois também queria.

Paul ri malicioso beijando os lábios de leve, antes de dar uma palmada na região das nádegas:

— Não olhe assim amor. Vamos ter uma noite cheia hoje. — tom suave e malicioso. — Paul a puxou num beijo violento, jogando o sutiã no chão.

A excitação nas calças dele já estava falando por si.

O caminho e subida até o quarto não demorou muito, por agora Leah estar ansiosa pela primeira noite de muitas que ainda teriam.

Ao abrir da porta ele a coloca no chão, verificando o que já sabia ser perda de tempo as janelas.

Leah retira a blusa jogando num canto qualquer, olhando sexy ao tirar o short e elástico do cabelo.

Paul gostando da cena se aproxima quando ela o chama.

A deixa com suas mãos macias conhecer seu corpo, e meio que ajudando a tirar a roupa fazendo o mesmo que a dela.

Depois de segundos com as mãos de Lee agora em seu peito descendo, ela aproxima o rosto para dar pequenos beijos e mordidas, por cada área que gostou.

Quando ela morde sua cintura, Paul sente imediatamente o desejo tomando conta de suas atitudes.

No segundo que seguiu ambos beijavam apaixonados, Paul tendo que a pegar no colo pelo desconforto da diferença de altura.

Vendo o fim da parede no canto leste, Paul vira deixando o corpo de Leah escorada sabendo como ela se segurava em si mesmo.

Então apertou sua coxa, passando pela perna enquanto desviou do beijo para morder sua nuca.

Leah mordia os lábios como uma mão acariciava seu companheiro, e a outra explorava cada parte ao seu alcance.

Mudando para chegar ao rosto dele, com carinho passar seus dedos entre o cabelo curto e macio.

Uma das mãos de Paul mudou para impulsionar os quadris dela em direção ao seu membro, em mente seu lobo rosnava de satisfação querendo que ele a tomasse e pudesse marcá-la logo.

Paul sussurra o quanto queria ficar mais tempo com ela, aproveitando o momento, mas ele sabia de outros três que pensavam a mesma coisa.

Ela entende então com ajuda dele, retira sua peça intima.

“ Você não sabe o quanto me sinto mal, por ter sido injusto com você loba ”, Paul pensa antes de beijá-la com mordida de leve no canto da boca.

Ele já sabia onde ia colocar sua marca, em cima do ombro direito.

Leah se preparou pro tal momento, uma das mãos posicionada na parede onde bem a frente uma marca de unhas ia tornar visível.

Paul a subindo sem esforço algum, ele de todo não iria querer machucá-la, mas a cura era um dom que sempre ele prezou e agora ainda mais.

Apenas posicionou seu membro na intimidade completamente quente e apertada, com segundos num impulso terminou o caminho ao estar profundamente no corpo que de inicio flexionou em desagrado, mais parecia de certa forma agüentar.

O barulho da unha de Lee na parede era ouvida, devagar junto a sua respiração cessante e desconforto primordial.

Paul estava no paraíso, nunca outra garota o fez sentir o mesmo na cama, como Leah conseguiu em apenas segundos.

Paul rosnou avisando antes de começar os movimentos com os quadris, levando uma das mãos para ajudá-la no encontro de ambas as intimidades.

Não demorou pro aperto forçar Paul a aumentar a velocidade, sendo sobre humana.

Ele levou uma das mãos a sua boca apenas como fetiche, adorando satisfazê-la, como ela o fazia consigo mesmo.

Num momento Paul conseguiu obter sabor de seus lábios, que falavam seu nome cheio de luxúria.

Leah ouviu o baque de seu corpo na parede, não entendendo como podia rir num momento como aqueles.

Procurando o pescoço Paul lambe e dá uma mordida mais forte, sem ser a reivindicação passando pra beijar seu queixo saboreando cada parte de seu corpo delicioso em seus pensamentos.

Deixou a mão que não a colocava como suporte, para apertar um dos seios voltando a morder agora o canto do lábio, indo pra mordiscar sua orelha esquerda.

Voltando aos lábios que se entreabriu pra ele, Paul não contém felicitação sentindo os movimentos de Lee tentar pelo menos o acompanhar na velocidade.

Se dirige então a um dos seios mordendo com carinho, antes de prová-lo com determinação.

Paul levanta o corpo de Leah o suficiente batendo de propósito na parede, e como se fosse novo fetiche os dois acompanham com as investidas o bater das costas dela, junto aos lábios no seio pegando com mais força.

O aperto da intimidade dela já estava o deixando louco, não esperando investiu mais algumas vezes sendo suficiente pro seu lobo emergir satisfeito mordendo no ponto exato onde escolheu.

Leah só podia jogar a cabeça pra trás em completa realização, não tendo sentido dor realmente.

 

No andar de baixo…

 

Sue e Seth tinham acabado de chegar, com a mãe tendo imprevisto voltando mais cedo pra casa.

Jared não sabia se ria ou ficava constrangido pela situação de Seth, ele desde que estava lá fora ouvira o sexo lá em cima.

Mais como mãe sabe das coisas já devia ter imaginado, de todo não parecia ofendida ou coisa parecida:

— Bem acho melhor dormir na casa do Charlie hoje. Seth se quiser pode vir querido, eles vão ter um tempo sozinhos. — voz séria e determinada. — Sue fuzilou quando Seth tentou contestar.

Irmãos podiam ser muito protetores.

Sue e Seth pegaram o essencial, com a mãe não se constrangendo com a situação do quarto, descendo normalmente.

Quando os dois saíram, a noite apenas começara para os recém companheiros  de vida, a partir desse dia nunca mais veriam suas vidas sem Leah a garota que antes podia ser uma cadela, mais com motivo de o ser.

Apenas o ser humilde reconhece quem tem bom coração, daquele que já nasceu com o mal dentro de si…