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História Learn - Perdendo-se


Escrita por: thereddiamond

Notas do Autor


Hello, pessoas! Como estão?

Então, não vai haver textão hoje porque estou com preguiça. Peço desculpa pela demora em att, porque infelizmente estou mega estressada na faculdade por causa das semanas de provas que estão batendo a porta e eu ainda não terminei de estudar T.T. Bom, acredito que não vai haver atualização em breve, não enquanto as provas tiverem terminado e eu passada, de férias, prontinha para me dedicar a Learn.

Bom, chega de choradeira, dei meu aviso... Ah, ia me esquecendo, adorei a reação de vocês quanto a revelação do capítulo passado e gente, posso alertar que isso é o de menos kkkkkkkkkk podem ir se preparando!HASUDHSAUDHSAUDHAS

Sem mais demora, tenham uma boa leitura, perdão se deixei erros e beijos! <3

Capítulo 20 - Perdendo-se


Tiffany observava atentamente as costas retas e tensas de Jessica que, em pé, mantinha o olhar sobre a tela que transmitia as imagens das câmeras instaladas no trem. Sua cabeça latejava em preocupação, não por Yul e sim para com a presidente.

Jessica pediu para Boram reformular sua agenda, ficando indisponível o resto do dia e tudo isso porque estava envolvida demais na missão. Não arredava o pé, chegando a se intrometer na conversa entre o agente Marshall e a morena – reclamando por vê-la tomar o cálice de vinho –. A Hwang precisava admitir ter se divertido com o confronto das duas. Yuri agia com descaso, enfrentando-a. Fora isso as coisas transcorriam com calma, nada demais acontecia e compreendia o motivo da assassina estar sorrindo. Deveriam relaxar enquanto tinha tempo, pois mais tarde a tensão apareceria.

- Por que a imagem travou? – A voz de Jessica repentinamente se exaltou, acordando Tiffany dos pensamentos.

Ao retomar o foco encontrou-a voltada na direção do assistente, sentado ao seu lado, que estava encurvado sobre o computador.

- N-não faço ideia, Srta. Jung. – Ele tentou se desculpar ao se explicar, gaguejando devido ao nervosismo. A voz travou ao tornar-se alvo dos olhos amendoados da presidente, que faiscaram em fúria.

Jessica abriu a boca para ralhar, o estresse inflando, quando Taeyeon saiu de sua imobilidade ao levantar da cadeira. Tinha se mantido observadora até aquele ponto e era seu momento de intervir. Conhecia o assistente por tê-lo treinado, então sabia seus limites.

- Eu tomo o controle a partir daqui, Key. Pode se sentar ali... – Apontou para a cadeira onde anteriormente ocupava, falando com sua voz tranquila. Key, sem pensar duas vezes, pulou fora da cadeira e abriu espaço para a professora. Ele se enclausurou no canto apontado e limpou o suor frio que impregnou na testa. – Respire fundo, Sica. Juro que vou conseguir consertar isso.

A administradora tomou o posto, colocando os fones de ouvido, procurando relaxá-la naquele momento crítico. Jessica teve de retrair todo o estresse respirando fundo, acreditando na promessa, confiava em sua competência.

Tiffany sentiu um tremor nervoso descer a espinha quando encontrou a imagem congelada. Havia um sepulcral silêncio dominando as caixas de som, que antes transmitia a conversa descontraída dos dois.

Taeyeon agradeceu mentalmente a todos por respeitarem seu espaço, mantendo-se calados para que pudesse se concentrar. Seus olhos correram pelos os dados que pipocavam no monitor, buscando o sinal perdido. Por algumas vezes acreditou que tinha sido apenas um erro cometido por Key, mas assim que se aprofundou em números e informações, notava o quão forçado era a situação.

- Você disse que era infalível! – De repente o General explodiu, chamando a atenção de todos, que surpresos voltaram os olhares até ele. – Seu incompetente!

Sibilou ameaçadoramente enquanto cortava a distância entre ele e o estrategista, que estava sentado do outro lado da sala. As mãos grandes do velho general envolveram seu pescoço, apertando com fúria. Todos ficaram sem reação com a cena que se desenrolou até que Tiffany se levantou e acionou a segurança. Homens musculosos entraram na sala, apartando os militares.

- Leve-o para a sala de interrogatório! – Ela ordenou para os seguranças, que arrastaram o estrategista. – Controle-se, General! – Terminou exigindo do velho que tinha a face avermelhada e os olhos injetados. Sua postura pétrea e firme tinha se desconstruído.

- Quero aquele filho da puta morto, entendeu Hwang? – Ele ameaçou avançando sobre a agente, que se manteve no lugar.

- Nós não executamos ninguém deliberadamente, General. – Ela retrucou calmamente, chegando a ser fria e indelicada. – Vamos interrogá-lo e descobrir o que está acontecendo... Seguindo os termos da lei. Se encontrarmos algo suspeito o entregaremos para a justiça. – Explicou os procedimentos, mesmo sabendo que isso apenas inflamou o ego ferido do militar. – Não leve para o lado pessoal.

Encerrando a conversa, ela seguiu para a sala de interrogatório que ficava no quarto andar. Por dentro preocupava-se com a morena que estava desassistida numa missão. Tudo tinha se complicado de uma hora para a outra, claramente havia algo errado e não precisava ser um gênio para notar isso. Necessitava descobrir o que ou isso poderia custar à vida de dois agentes em campo.

- Você – o General permanecia a bufar furiosamente, terminou chamando a atenção de Yoona, que sentada num canto isolado estava confusa com o acontecido. – siga a Hwang e a ajude no que precisar! Quero que foda o desgraçado. – Grunhiu satisfeito por pelo menos colocar alguém de confiança na cola de Tiffany e seguiu para Taeyeon em busca de informações.

Com as mãos tremendo, não estava acostumada a frequentar um ambiente tão hostil, a advogada se levantou ao apanhar a pasta de couro e fivelas douradas, indo com pressa procurar a agente.

Restando quatro pessoas na sala, o silêncio imperou. Taeyeon tinha a testa franzida, os olhos fixos na tela do computador e os dedos voando pelo teclado. Analisava uma sequência de algoritmos certificando de que estavam certos, procurando brechas no sistema e acabou encontrando tudo em perfeita condição. Ninguém tinha violado o firewall, sem evidências de vírus em operação... Significava que o problema era mecânico, alguém tinha provocado aquela falha intencionalmente.

Parou imediatamente de digitar ao chegar naquela conclusão e se virou para Key, pedindo fosse para o terraço e procurasse algum tipo de dispositivo parasita, que pudesse atrapalhar os cabos ou antenas. Minutos depois que o viu sair, a conexão foi lentamente restabelecida com a fonte.

- Consegui alguma coisa... É o sinal do comunicador usado por Marshall. – Ela murmurou para que o General e Jessica escutassem, chamando-os para perto. – Acredito que o comunicador de Yul tenha sido danificado, mas seu monitor cardíaco permanece funcionando. – Quando terminou de falar, Key retornou a sala e colocou sobre sua mesa os dispositivos parasitas. – Mande isso para perícia e só volte de lá com um relatório do que encontraram nele.

Ordenou para o rapaz que, decididamente, balançou a cabeça em concordância e correu para fora. Ela retornou o olhar sobre o computador, suspirando alto ao ver que estavam progredindo.

- Consegue se comunicar com eles? – O General questionou-a aparentemente mais calmo.

- Não posso garantir nada, mas vou tentar. – A loura respirou em tom baixo.

Jessica olhou para o telão no final da sala, vendo o que a amiga fazia, ficando apreensiva ao focar-se nos monitores cardíacos. As linhas estavam pulando freneticamente, principalmente o de Yuri que não parava quieto no lugar, parecendo uma montanha russa.

A sala foi preenchida pelo som de estática, quando Taeyeon abriu novamente o canal de comunicação.

- Esse é o sinal do comunicador do Marshall. – Ela suspirou uma explicação que ninguém perguntou.

Taeyeon se focou integralmente em sintonizar os canais, evitando perder o sinal que tinha do agente. As frequências eram instáveis misturando-se a outras e, durante a procura, acabou captando o rádio da linha de emergência. Alguém falava em mandar viaturas para um lugar perto da linha do trem, após um pedido de socorro. Aparentemente havia acontecido um ataque terrorista. Utilizando da razão lógica, anotou as coordenadas e as guardou para o caso de necessitar. Retornando a procura, ao fundo de uma algazarra de estática, se deparou com o que pareciam ser vozes apressadas. Apurou a audição, praticamente se jogando em cima do computador, reconhecendo a voz de um homem.

- Encontrei! - Taeyeon suspirou aliviada, amplificando o sinal para que as vozes de Yuri e Marshall ficassem nítidas.

Ninguém ousou falar passando a escutar a conversa transmitida entre estática. O General conseguiu respirar, o peito desafogando, ao escutar a voz do neto. Tudo estava ficando melhor... A esperança se exaltando... Até que a situação se inverteu com um grito dado pela morena. Tinha sido uma exigência para que corressem.

Vozes apressadas e sons de carros dominaram os alto-falantes, era uma cacofonia. Havia ordens e muitos gritos, poucas palavras foram claras, eles haviam sido pegos por inimigos, imobilizados e questionados. O disfarce tinha sido revelado e a palavra “espião” estremeceu a todos. Os monitores cardíacos estavam enlouquecidos, eles estavam exaltados e gritos foram dados, para então serem silenciados pelo som de um disparo.

O som cortou o ar dos pulmões dos espectadores. Jessica, com os olhos esbugalhados, observou os batimentos de Marshall ir cessando lentamente... Com isso, o sistema de proteção dos comunicadores foi acionado e a única comunicação que tinham, desaparece junto com a vida do agente. Ninguém falou nada por longos minutos, a incredulidade sobrepondo a confusão... O General Ko foi o primeiro a sair da imobilidade. Havia perdido a voz e a força das pernas, sentando-se numa cadeira ao precisar de apoio. A cabeça girou juntamente com sala e procurou respirar fundo quando acreditou que iria perder os sentidos. Tinha sido um tolo cego ao acreditar que tudo seria tão fácil. Por décadas tentou acabar com a milícia e não parara para raciocinar se arriscar a vida de seu neto valia a pena, agora não tinha nem como se arrepender, havia provocado tal desfecho.

Jessica olhou para o velho general e respeitou seu luto. Mesmo que tivesse alertado sobre o risco, nunca cogitou que suas palavras se tornassem verdade. Voltou sua atenção para o monitor, terminando por preocupar-se com os batimentos cardíacos de Yuri. Desde a morte confirmada do parceiro, seu coração tinha estado estável para repentinamente acelerarem. Virou-se para Taeyeon questionando o que estava acontecendo, a loura ficando profundamente preocupada, quando o sensor bruscamente para. A linha tomou um único e inalterado ritmo.

As duas se entreolharam sem palavras.

Não, Taeyeon não acreditava que Yul tinha morrido, deveria ter ocorrido um problema com o receptor dela... Certo?

Perdendo-se nos pensamentos, a presidente sentiu-se zonza ao ter noção da dramaticidade dos acontecimentos. Seus pés foram os primeiros a agir por impulso, tirando-a da sala e quando tomou consciência já estava entrando no elevador. O lugar encontrava-se vazio, olhou o painel sem saber que botão apertar, começava a se sentir sufocada. Ela não tinha sido competente em nada, havia perdido o controle... A droga do controle, permitindo que tudo ficasse a cargo dos militares, temendo perder seu apoio, preferindo agradá-los. Se se entregava assim tão facilmente, então por que continuava a liderar a empresa? Como conseguiria dizer ao pai sobre suas falhas?

O elevador foi chamado para o quarto andar com ela ainda dentro e quando ele parou no andar requerido, se deparou com Yoona aparentemente estressada querendo sair da empresa. Seus olhos se cruzaram por um breve instante. Reconhecia a curiosidade e a dúvida, parecia questioná-la. Mais ao fundo escutou a voz de Tiffany o que retirou a atenção da presidente. Ignorando a advogada e suas questões silenciosas, e foi até a amiga, abraçando-a com força.

A Hwang a recebeu desengonçadamente, tendo que parar no meio do caminho para o elevador.

- O que está acontecendo, Jess? – Perguntou com preocupação, tentando afastá-la para ver seu rosto, fracassando de imediato.

- Acabou Fany. – Disse num fio de voz, estava com dificuldade em respirar, tendo se engasgado com todas as palavras que quiseram sair ao mesmo tempo. Por que estava se sentindo tão desamparada? – Perdemos eles.

- Espera um instante Jessica, eu não estou te entendendo! – A agente dessa vez conseguiu afastá-la e encontrou seu rosto pálido e endurecido. Seus olhos estavam mergulhados num sentimento confuso, que lhe causava arrepios.

- Estou falando de Yul e Marshall, Tiffany... Eles... – Não conseguiu concluir, não se permitiu a concluir.

Tiffany aguardou ansiosamente que terminasse a explicação, mas ao vê-la derrubar o olhar perturbado e fechar a boca, mordendo os lábios com força, voltou a abraçá-la. Seus olhos cruzaram com os de Yoona que tinha parado no lugar, observando-as, hipnotizada pelas palavras de Jessica.

Praticamente ao mesmo tempo chegaram a uma conclusão.

A advogada voltou correndo para a sala de comando, enquanto que a agente se obrigou a respirar fundo, evitando pensar em besteiras antes de ter uma confirmação. Separou-se da presidente para questioná-la, arrastando-a para uma das salas vazias de interrogatório para conversar. Uma forte dor de cabeça retumbava em seu cérebro, por causa do interrogatório com o estrategista. Ele não falou nada, tinha sido subornado, pago para enganá-los.

Jessica após se sentar numa cadeira foi se acalmando, assentando os pensamentos. Começou a explicar o que tinha acontecido depois da saída da amiga, detalhando quando achava necessário.

- Céus, o que está acontecendo? – Tiffany questionou-se ao começar a andar de um lado ao outro, tratando de pensar nas possibilidades. – Precisamos tomar uma decisão... Reagir a isso.

- Que tipo de reação? – Jessica acordou dos pensamentos, fazendo questionamentos duros, sabia o que a amiga queria fazer. – Sair fazendo ameaças, caça-los e depois matar todos que suspeitamos ter uma filiação a eles? – Bufou alto em reprovação, mostrando-se desgostosa. – Você quer retaliação e não uma reação!

- Está certo, Jess... – Respirou fundo ao concordar, apoiando-se na mesa de metal batido que ficava no centro do cubículo, se inclinando. – Mas de uma coisa temos que concordar. Precisamos agir e agora, ir atrás de Yul e Marshall, nem que seja de seus corpos.

Tiffany não queria falar tão friamente, mas a situação não permitia a ser o contrário. Jessica não chiou, embora relutasse aceitar sua ideia. Aquilo seria o melhor a se fazer. Abandonar os corpos dos dois, como se fosse peças quebradas que poderiam repor, não era uma opção.

- Te dou permissão... Desde que me prometa que não vai entrar em conflito com o inimigo. – A presidente deu as ressalvas ao levantar-se da cadeira.

- Como desejar. – A agente sorriu minimamente, estava tensa demais para sorrir com tranquilidade.

 

*

 

Tiffany estava pronta para sair e levava consigo uma equipe de três agentes muito bem treinados.

Iriam de helicóptero para varrer a área do acidente, estavam muito bem armados com fuzis, para o caso de “imprevistos”. Taeyeon estava nervosa por ver a agente entrar em campo, mas confiava em suas habilidades, sem mencionar que estaria de olho nela na sala de comando. Como nos velhos tempos, iriam trabalhar juntas... Uma dentro de uma sala, enquanto a outra se arriscava no mundo hostil.

- Tem certeza de que quer continuar com isso, Sica? – A Kim questionou virando-se para olhá-la.

Jessica estava parada ao seu lado, observando o monitor que transmitir as imagens da câmera interna do helicóptero.

- É o que podemos fazer por enquanto... Estamos de mãos atadas. – Respondeu com o máximo de convicção. Tentava se convencer de que, agora, tinha tomado à decisão correta.

Suspirando forte, a loura concordou e retornou ao computador. Soprou algumas informações, deu as coordenadas para o piloto e rapidamente, minutos depois da decolagem, eles alcançaram o trem acidentado. Por lá nada encontraram. A tarde já estava bem avançada e em breve iria anoitecer. Depois de muito insistir, a Hwang pensava em desistir de sobrevoar a floresta, quando encontrou algo que chamou sua atenção. Imediatamente lançou a ordem para o helicóptero pousar. Assim puderam resgatar o corpo de Marshall. Aproveitando que estavam no chão, mandou que os outros agentes vasculhassem a clareira atrás de pistas, encontrando uma trilha entre as árvores. Havia muitos rastros de pneus. Voltou ao helicóptero e começou a vasculhar a floresta com a intenção de encontrar Yuri, seguindo aquele rastro. Se seu corpo não estava por lá, isso poderia significar algo muito positivo.

Mas a noite chegou e a visibilidade ficou prejudicada, o piloto a alertou que havia pouca gente para buscar terrenas e a mata era muito densa para olhar de cima. O melhor seria retornar e trazer reforços.

Dentro da sala no centro de comando, Jessica ficou nervosa, procurou não se desesperar, mas ficava difícil quando via que nada saia como o planejado. Em sua mente conseguia escutar os ecos de reprovação de seu pai, que certamente ficaria furioso ao saber disso.

Batidas na porta irromperam o silêncio da sala, tirando a concentração das duas mulheres. Jessica acreditou que fosse o general, ele tinha saído assim que viu o corpo do neto, e se surpreendeu ao ver que se tratava de Boram. A mulher se aproximou com receio em estar atrapalhando.

- Srta. Jung – chamou-a e estendeu um celular na sua direção. – seu celular não parava de tocar dentro do escritório... Então vim imediatamente trazê-lo.

Jessica encarou o celular sem entender o que ela dizia, pois tinha o seu dentro do bolso do blazer... Então acabou recordando de um importante detalhe. Tomou o objeto de suas mãos e logo seguiu para fora da sala.

- Obrigada por trazer ele pra mim, Boram! – Agradeceu com um forçado sorriso envergonhado e se voltou para Taeyeon, que estava concentrada no computador. – Taeyeon te deixo no comando enquanto vou fazer uma ligação.

A outra soltou um murmúrio compreensivo, mostrando que estava totalmente focada no trabalho.

Satisfeita, a presidente continuou indo em frente e quando estava no corredor, com o coração batendo frenético e as mãos trêmulas, ergueu o celular e viu que havia sete ligações perdidas de um número desconhecido. Aquele não era seu celular, e sim de Yuri. Rapidamente discou o número e aguardou com ansiedade que alguém respondesse do outro lado.

Cada discagem perdida era uma inquietação, poderia ser nada, apenas alguém querendo contatar a dona do aparelho... Mas havia a esperança de que fosse ela.

- Alô? – Uma voz desconhecida atende a chamada.

Jessica acabou soltando a respiração que tinha prendido durante aquele tempo, quase caindo de alívio no chão. Não colocou muitas expectativas, tentando evitar uma decepção.

- Hã, oi... – Se repreendeu mentalmente por parecer hesitante, mas logo continuou. – Erm... Recebi ligações desse número, então queria saber quem estaria ligando...

- Ah! Você é a Jessica? – A outra pessoa saiu diferente de antes, talvez animada e aliviada, deixando a presidente confusa. Pela voz conseguia definir que se tratava de uma mulher.

Como essa desconhecida poderia saber seu nome... Melhor, como sabia que ela estava com o celular da morena?

- Sim, sou eu. – Respondeu confusa. – Quem é você?

- Perdão por agir assim, mas acredito que não temos muito tempo para explicações. – Ela cortou a conversa, ignorando seu pedido de apresentação. – A pessoa que pediu para ligar a esse número, está precisando de ajuda.

- Como ela é?

- Uma morena alta e muito bonita – escutou sons de passos e uma conversa ao fundo, havia uma terceira voz mais jovem e masculina, enquanto outra resmungava sem força. – Ela apareceu muito machucada e nesse momento está meio que desacordada. Mas antes de cair sobre meu sofá pediu para que ligasse para Jessica e me passou esse número.

Era ela. Não tinha nem como duvidar, reconhecia sua voz ao fundo. Seu coração bateu muito mais rápido se comparado a antes.

- Me diga onde posso te encontrar...

- Sim, eu moro num rancho ao sul do rio Gunhan...  – Continuou a dar as coordenadas e pontos de localização, fazendo um pedido. – Por favor, venha rápido. Não sei por quanto tempo sua amiga aguenta.

Jessica murmurou um “sim”, estava anestesiada e então pode encerrar a ligação. Com o coração batendo freneticamente no peito, pensou no que faria. Poderia voltar a sala, entregar as informações para Taeyeon, que mandaria Tiffany ao lugar exato... Mas parou para pensar na possibilidade daquilo ser mais uma cilada. E se os inimigos estavam fazendo um jogo com ela? Porém lembrou-se de um detalhe que a fez relaxar. Yul era esperta, sabia como se portar e não seria idiota em entregar seu número a pessoas que não confia.

Tomando coragem, guardou o celular no bolso dentro do blazer e seguiu para o elevador. No caminho ligou para o motorista.

Iria encontrar a morena.

 


Notas Finais


Comentários? Até a próxima pessoal! ^^


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