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História Leather Lady - Boa tarde, Priestly!


Escrita por: mills_trevosa

Capítulo 32 - Boa tarde, Priestly!


POV - Narrador

Miranda analisava os arquivos que haviam acabado de chegar em sua caixa de e-mail. Tinham fotos de pessoas e lugares, em preto e branco e coloridas. Priestly estava gostando do que via, parecia promissor. Ouviu uma leve batida em sua porta e sabia quem era, afinal apenas uma pessoa anunciava sua chegada daquela maneira.

— Tem algo pra mim, Nigel? — perguntou.

— O orçamento da revista está pronto, pelo menos o que já fechamos — entregou a Miranda uma planilha impressa e a editora a analisou.

— Acreditei que esse orçamento seria maior — comentou.

— E seria, mas descartando o aluguel de um cenário e a exclusiva, que fizeram questão de não cobrar, fechamos nesse número — o homem respondeu.

— A Runway não aceita muitas caridades, Nigel.

— Acredite em mim, esse não é o caso — sorriu de lado — Joss Meyer é uma jornalista ardilosa e todos temem suas perguntas, isso será bom. Ela está em alta ultimamente, entrevistando os maiores nomes não só de Nova York — uma das sobrancelhas de Miranda se ergueu, pedindo silenciosamente para o homem prosseguir com sua linha de raciocínio — Todos sabem o quão impossível é ter uma exclusiva sua, então quando eu mencionei a possibilidade ela disse que seria uma honra e que no fim das contas, você estaria alavancando a carreira dela — Miranda riu.

— Você disse que ela é ardilosa e eu não estou dizendo que é uma característica ruim no meio em que ela trabalha, mas eu preciso saber até que ponto ela é assim.

— Como toda boa jornalista de tablóides, ela induz o entrevistado a responder perguntas que normalmente ele não responderia — Miranda franziu as sobrancelhas — Todos têm medo de lhe conceder uma exclusiva, pois suas carreiras podem ser alavancadas ou destruídas depois disso.

— Agora compreendo o motivo de ter escolhido ela — a editora comentou e Nigel assentiu com a cabeça.

— Ela é a escolha perfeita para o que pretendemos fazer. Você não tem o que esconder e não se intimida, Miranda e a Joss é a voz da população nova iorquina nos últimos tempos — afirmou — O que ela falar, é uma lei.

— Acione-a então — concluiu — Quero que dê sua opinião em uma questão — o homem assentiu e assistiu a editora virar o notebook que estava em sua mesa para que pudesse ver.

— São do fotógrafo que você estava cogitando?

— Fotógrafa, no caso, e sim, são dela — respondeu — Suas considerações?

— Isso não é só trabalho pra ela, dá pra ver. Ela fotografa com amor, com paixão… — iniciou — Consegue perceber os detalhes que ela captura? Poucos profissionais fazem isso propositalmente. Essa garota é realmente boa no que ela faz — os olhos do editor de arte estavam focados em todo e qualquer detalhe que pudesse capturar daquelas fotos — Se procura alguém que não seja batido no mundo da moda e que traga uma essência inovadora, essa garota é sua resposta — Nigel falou e se sentou outra vez na cadeira em frente a mesa de Miranda. A editora sorriu fraco, concordando com ele — Você tem sorriso muito ultimamente.

— Tenho ótimos motivos para isso, Nigel!

— Ah sim, eu aposto que sim — sorriu para Priestly — Podemos fechar nosso orçamento?

— Podemos! — respondeu —Marcarei uma reunião com a senhorita Mills para sexta-feira no primeiro horário.

— Bom, a partir de agora teremos muito o que fazer, não é mesmo? — se levantou com um leve sorriso nos lábios — Estarei em minha sala, montando o planejamento e o roteiro desta edição — Miranda apenas assentiu com a cabeça e assistiu Nigel deixar sua sala. Estava um tanto eufórica e isso era absurdamente novo e assustador. Miranda Priestly tinha total controle sobre seus sentimentos. Pelo menos costumava ter.

******

Não sabia de onde havia saído aquela ideia, mas em sua cabeça, era o melhor a se fazer. Não tinha combinado nada com Miranda, mas sabia que a mulher não iria se importar em tê-la em casa naquela tarde. Estava apoiada no carro, enquanto assistia Roy um pouco mais afastado de onde estava, esperando as gêmeas. Seu celular vibrou dentro de sua bolsa e a morena o pegou.

— Boa tarde, meu bem! — saudou já sabendo quem era a pessoa do lado da linha.

— Boa tarde, Corujinha!! — a voz de Amy estava empolgada e isso significava que a possibilidade de tudo ter dado certo, era imensa — Eu consegui o que me pediu.

— Você é a melhor, sabia disso? — Mills riu.

— É claro que eu sabia, Andrea! — respondeu, fazendo a morena rir também — Seu apartamento está do mesmo jeitinho que deixamos, mas eu tomei a liberdade de acrescentar mais algumas coisas e abastecer sua geladeira com algumas garrafas de vinho.

— Estava nos meus planos providenciar isso, mas agradeço por se antecipar — Sachs estava eufórica e ansiosa, não podia negar — Eu estou nervosa, Amy!

— É claro que está — afirmou — Mas não precisa disso, você sabe, né? Afinal, você só irá fazer uma proposta para uma das mulheres mais poderosas do mundo e a mais poderosa de Nova York.

— Você está ajudando bastante — Andy levou uma das mãos ao rosto, demonstrando todo seu nervosismo e por mais que Amy não pudesse ver, ela sabia exatamente o que a irmã fazia.

— Andy, não precisa ficar nervosa assim, okay? A Miranda gostaria de qualquer coisa que você fizesse, ela te ama — a voz de Mills saiu calma, tentando transmitir aquele sentimento para Andrea — O que você preparou é algo grandioso, mesmo que não seja nada absurdamente chamativo ou que não seja um gesto público, por assim dizer. Mas, pare pra pensar um pouco… — Andy mudou o peso de seu corpo de uma perna para a outra — Acha mesmo que alguém já fez algo assim para ela antes?

— Obviamente não — sorriu ao se lembrar do que a editora lhe dizia sempre — Ela não gosta de clichês.

— Mas, ela gosta da mulher que gosta de clichês, Andy e ela sempre vai amar suas demonstrações de amor.

— É, você pode estar certa — soltou.

— Mas é claro que eu estou certa, eu sempre estou certa — riu e Andy acompanhou. Andy negou com a cabeça e viu pelo canto dos olhos dois tufos ruivos se aproximando.

— Amy, as gêmeas estão vindo, depois a gente se fala, ok?

— Okay! Até mais e boa sorte, Corujinha!

— Obrigada! — agradeceu e logo desligou o telefone.

— Andy!! — Cassidy falou e apressou o passo para abraçar a cintura da morena.

— Olá, pequena Miranda! — abraçou a caçula e viu Caroline a agarrando logo em seguida — Olá pequena Andy!

— Oi! — a mais velha respondeu, sorrindo largamente — O que está fazendo aqui?

— Eu preciso da ajuda de vocês — esclareceu.

— Com o quê? — perguntaram juntas.

— Quero pedir a mãe de vocês em namoro hoje a noite — soltou como se fosse uma informação qualquer e esperou a reação das gêmeas. Um sorriso largo surgiu em seus lábios quando os olhos das duas garotinhas a sua frente se arregalaram e suas bocas se abriram em um perfeito 'O'.

— Justo hoje que iremos para a casa da vovó? — Cassidy cruzou os braços.

— Cassy, deixa de ser lerda, não podemos estar em casa — Carol falou, após cutucar o braço da irmã.

— E por que não? — a mais nova estava realmente começando a ficar um pouco frustrada por não presenciar aquele momento.

— Depois que a mamãe disser sim, elas vão comemorar, Cassidy. Pelo amor! — olhou sugestivamente para a outra ruiva e viu o exato momento em que o entendimento passou pelos seus olhos.

— Aah, entendi! — sorriu e olhou para Andy — Você é muito espertinha, senhorita Sachs!

— Eu sei! — riram — Não temos muito tempo. Se Miranda não receber a mensagem avisando que vocês já chegaram em casa dentro de 40 minutos, ela vai ficar louca. Sem contar que ainda precisam arrumar as coisas de vocês e viajar. Aceitam me ajudar?

— Às vezes você faz umas perguntas desnecessárias, Andy — Carol começou — É lógico que a gente te ajuda.

— Qual o plano? — Cassidy perguntou.

— Eu conto pra vocês no caminho, vamos — as três adentraram o carro e Roy assumiu a direção.

Durante o caminho da Dalton até a mansão, Andy explicou para as gêmeas qual era o seu plano e o que já estava em prática e o que não estava. As meninas ficaram absurdamente afoitas e perguntando a todo e qualquer instante sobre os detalhes, mesmo que Andrea já tivesse explicado. Suas mentes já pensavam em como ajudar Sachs e qual roupa escolheriam para Miranda.

— Você vai levar a mamãe para jantar? — Cassidy perguntou assim que desceram do carro.

— Vamos jantar no meu apartamento — as duas torceram o nariz — Eu adoraria levar a Miranda para jantar em um restaurante maravilhoso, mas nosso relacionamento ainda não é público e isso dificulta um pouco as coisas. Precisamos ser discretas, por enquanto.

— Você tem razão — Andy sorriu — Mas, vamos arrumá-la como se fossem ao melhor restaurante de Nova York.

— E você vai ter que prometer que vai filmar tudo e depois vai mostrar pra gente — Carol falou.

— Isso já estava nos meus planos — adentraram a mansão e subiram as pressas para o quarto da editora — Enquanto vocês escolhem a roupa, eu vou escrever algo e deixar aqui, como uma pista — as gêmeas assentiram e sumiram para dentro do closet.

Passaram um bom tempo ali. Andy esperando as gêmeas terminarem de montar o look perfeito, como o chamaram e pensando em como ficava nervosa a cada segundo que se passava. Após arrumarem tudo no quarto de Miranda, Andrea e as gêmeas foram organizar as malas das meninas para o fim de semana com a avó, o que elas já nem estavam muito afim de fazer. Queriam ficar ali e participar pessoalmente de tudo o que ia acontecer, mas sabiam que não podiam. Precisavam ir para Miranda não desconfiar de nada e mesmo com seus corações doloridos, se despediram de Andy e junto com a babá e Roy, partiram para o fim de semana fora de Nova York.

Enquanto Andrea seguia para seu apartamento, a fim de terminar de organizar os detalhes e apenas esperar por sua futura namorada, Miranda saía da Runway exausta por mais um dia planejando e colocando em prática duas edições de lançamento, porém feliz pelo mesmo motivo. Os looks que usariam já estavam sendo escolhidos e as ideias para fotos não paravam de surgir em sua mente, principalmente depois da reunião que teve com Amy Mills.

Flashback on


— Fale, Emily, eu não tenho o dia todo para esperar que você decida abrir ou não sua boca — a editora falava sem nem se preocupar em erguer os seus olhos na direção de sua assistente.

— Ligaram da recepção informando que Amy Mills já está aqui para a reunião — informou.

— Peça que mandam-na subir — ainda mantinha sua cabeça abaixada — E Emily, quando estivermos em reunião, não quero que ninguém me interrompa. A única pessoa autorizada a entrar é o Nigel e ele poderá fazer isso sem ser anunciado, estou aguardando-o também — Charlton assentiu com a cabeça e voltou para sua mesa. Não demorou muito para que ouvisse os saltos de Emily se chocarem contra  piso outra vez e saírem no sentido do elevador. A editora sabia que ela estava indo encontrar Amy e tratou logo de se preparar. Não sabia muito bem como deveria agir já que Mills era melhor amiga/irmã de Andrea e ainda não a conhecia. Resolveu que seria melhor agir profissionalmente apenas, aliás não era a Miranda namorada de sua melhor amiga que a fotógrafa conheceria e sim a Miranda editora-chefe da Runway Magazine. O barulho de salto voltou a preencher seus ouvidos e Priestly ergueu seus olhos no exato momento em que se sentiu observada.

— Com licença, Miranda! — pediu — Amy Mills está aqui — apesar de ter certeza que a editora sabia desse fato, Emily seguiu o protocolo tão apreciado por sua chefe.

— Isso é tudo, Emily! — sua assistente se retirou e Miranda dirigiu a palavra diretamente para Mills — Boa tarde, senhorita Mills! — se levantou, caminhou até onde Amy estava e esticou uma de suas mãos em cumprimento.

— Boa tarde, Priestly! — repetiu o gesto da editora e a seguiu quando a mesma caminhou de volta para sua mesa.

— Sente-se! — Amy se sentou e de repente sentiu seu corpo começar a ficar tenso. Ela não conhecia Miranda, não além do que os tablóides e Andy falavam, mas estar ali, sentada de frente a uma mulher tão imponente, lhe deixava sem saber como reagir — Aposto que tenha uma ligeira ideia do porquê está aqui, certo?

— De acordo com Leslie Walker, você está interessada em um dos meus dons para um trabalho específico — soltou e pôde ver a mulher à sua frente concordando — Até aí eu entendo. Não gosto de ficar me vangloriando, mas eu realmente sou boa no que me proponho a fazer.

— Sem a menor dúvida você é, senhorita Mills — concordou — Analisamos com muita atenção e cuidado, seu portfólio e gostamos muito do que vimos, e é por isso que está aqui.

— Certo! — Amy varreu seus olhos pela sala até voltá-los para Miranda outra vez — Sei que o fato de ser eu a escolhida não se dá apenas pelo meu talento, até porque você tem acesso aos melhores fotógrafos do mundo e poderia contratá-los sem o menor problema. Aposto que qualquer um se abalaria de onde está apenas para fotografar algo para a Dama da Moda Miranda Priestly — os olhos azuis de Miranda se estreitaram um pouco — Não que eu esteja reclamando, esse não é o ponto aqui.

— Então qual é o ponto, senhorita Mills? — Priestly sabia exatamente qual seria o questionamento da fotógrafa, mas mesmo assim queria ouvir o que ela tinha para dizer.

— Você sabe quem eu sou e eu sei quem você é, e eu não estou dizendo do seu cargo na revista — iniciou e se ajeitou na cadeira. Estava um pouco incomodada por estar ali, falando com a ‘não namorada’ da sua melhor amiga sem ela saber, mas tinha um pressentimento e queria apostar nele, precisava apostar nele — Só não me diga que estou aqui por causa da Andrea.

— Não, não foi ela quem me disse para lhe contratar e eu jamais faria isso. Não suporto favoritismo — respondeu com seu tom autoritário de sempre — Mas, o fato de ser quem é lhe ajudou a ser cogitada para esse trabalho — explicou e assistiu o manear de cabeça de Mills.

— Sendo assim, para qual tipo de ocasião precisará das minhas lentes? — questionou, carregando um sorriso leve no rosto.

— Irei te contratar como contrataria qualquer outro fotógrafo, mas o meu interesse aqui é pessoal. Sei que já tem conhecimento da minha atual situação com Andrea.

— Ah sim, ela me contou que fizeram as pazes e comentou algo sobre uma aposta — Amy estava adorando estar envolvida dos dois lados daquela mesma situação.

— Exato e eu nunca perco um desafio, então já estou me antecipando e preparando algo que Andrea terá que fazer por perder essa aposta idiota — falou e se remexeu um pouco.

— Entendi! Você quer que seja algo grande, quer que seja um gesto incomum — Amy afirmava, não perguntava.

— Andrea gosta de gestos assim, por isso é tão fissurada em comédias românticas — o tom na voz de Miranda fez com que Mills tivesse que segurar uma gargalhada intensa.

— Pelo o que posso ver, você não é muito adepta a esses gestos.
 
— Como deve saber, não sou uma mulher com um bom histórico de relacionamentos, então o clichê não me é familiar, muito menos funcional — iniciou sua explicação — Mas, Andrea desperta em mim sensações e vontades que eu jamais imaginei sentir — os olhos azuis brilharam com aquelas palavras e ali Amy soube que ajudaria a editora com qualquer que fosse seu plano.

— Certo, Miranda, já me convenceu — sorriu e a mulher a acompanhou — Me conte, qual é o seu plano?

Flashback of


Não demorou muito para chegar em sua casa, já que o trânsito que normalmente deixava a cidade um caos naquele horário, parecia não ter tido vontade de dar as caras. Miranda adentrou a mansão já sentindo a solidão lhe atingir. Naquele fim de semana não teria seus furacões pela casa e, ao que tudo indicava, não veria Andrea naquela noite. Algo sobre ajudar Amy em seu apartamento. Priestley suspirou profundamente e traçou alguns planos em sua mente. Com certeza passaria a maior parte do tempo trabalhando, acompanhada de um ou dois copos de whisky. Isso deveria bastar. Retirou seus saltos, assim que fechou a porta de entrada e seguiu em direção ao seu quarto, precisava urgentemente de um banho para relaxar seu corpo e sua mente. Assim que adentrou o cômodo, se surpreendeu com o que viu em sua cama. Um vestido azul marinho, acompanhado de um scarpin na mesma cor, estavam dispostos sobre o colchão. Algumas jóias, que dariam um toque absurdamente elegante para o look, também estavam ali. Aquilo só poderia ser coisa das gêmeas, mas a mulher não entendia o motivo. Pelo menos não até perceber um pequeno baú de madeira, com um pedaço de papel em baixo. Pegou o bilhete em suas mãos e um sorriso brotou em seus lábios assim que iniciou a leitura.

"Boa noite, senhora Priestley!

Espero que esteja disposta a ir em um encontro comigo essa noite. É um convite de última hora, eu sei. Mas não pense, nem por um minuto, que ele não foi planejado. Sei por fontes seguras que sua agenda estará livre e que nossas pequenas pestinhas estão fora da cidade. Mas, se não sentir que eu mereça a sua ilustre companhia ao meu lado por algumas horas que seja, eu ficarei extremamente feliz em dizer que hoje, você não tem opção e me terá com você a todo custo.

Ai, é muito difícil escrever essas coisas para você. Não sei se notou, mas eu fico nervosa e não sei o que dizer…"

Miranda sorriu com aquela parte por imaginar Andrea se perdendo em sua fala. Era absurdamente encantador quando a morena se enrolava daquela forma. Priestly tinha plena certeza de que quando aqueles momentos aconteciam, se apaixonava ainda mais por Sachs. Balançou sua cabeça, tentando espantar seus pensamentos e focando no bilhete outra vez.

"Tomamos a liberdade de escolher o seu look, então, por gentileza, coloque esse seu corpo perfeito dentro desse vestido caríssimo, calce esses saltos que fazem a gentileza de favorecer cada mínima curva do seu corpo e venha até meu apartamento. Hoje, a noite é apenas nossa e eu caprichei nos preparativos.

Te espero ansiosamente às 20h00. Não se atrase!

P.s: não esqueça de me trazer esse lindo baú e não tente abri-lo, a chave está comigo.

A.S"



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