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História Leather Lady - Eu preciso de você


Escrita por: mills_trevosa

Capítulo 6 - Eu preciso de você


POV - Narrador

Após gozar pensando em Miranda, Andrea terminou seu banho, colocou uma roupa qualquer que encontrou em seu armário e foi atrás de algo para comer. Não estava afim de contato com o mundo externo, então decidiu que naquele fim de sábado seria apenas ela e seus filmes. Passou o restante do dia comendo besteira e assistindo a comédias românticas. Andy ficou tão submersa em filmes e comidas gordurosas, que não se atentou ao toque de seu celular. 

Após o quarto ou quinto filme, não saberia dizer ao certo, Andrea adormeceu em seu sofá.

******

As mãos de Miranda passeavam por todo seu corpo, fazendo com que seus pelos ficassem arrepiados e sua intimidade ficasse úmida. Andy sentia um prazer fora do comum, nunca havia experimentado algo assim. Era impressionante o quanto aquela mulher conhecia seu corpo e o fazia obedecê-la daquela forma.  

— Não se engane, Andrea, você sempre quis sentir a intensidade de meus toques e a textura de minha língua provando seu sabor — a voz de Priestly estava mais rouca e mais baixa que o normal, o que fazia sua sanidade, já escassa, desaparecer. 

— Miranda, eu… — os dedos indicador e médio da mais velha, encontraram o ponto sensível da intimidade da morena, enquanto seus lábios finos beijavam seu pescoço exposto. 

— Diga, Andrea! Me fale do que você precisa e eu lhe darei — sussurrou bem próxima ao ouvido de Andy, fazendo-a gemer em seguida. 

— Eu preciso de você — não foi preciso repetir ou proferir qualquer outra frase, aquela já havia sido suficiente para fazer Miranda invadir a intimidade de Andrea com seus dedos longos. 

Por mais que quisesse saborear a sensação de estar tocando Andy e a tomando para si, a mais velha não conseguiu manter seus movimentos calmos. Seu desejo e tesão já gritavam, fazendo seu sexo pulsar e doer por vontade de ser tocado, e saciado. O ápice estava chegando para as duas e elas o ansiavam. Andrea rebolava contra os dedos de Miranda, causando um atrito entre a palma da mão da mais velha e seu clitóris inchado. Priestly sentia as paredes da intimidade da mais nova apertarem seus dedos e a sua própria intimidade se contrair. Não faltava muito. Só mais uma ou duas estocadas e elas iriam explodir.

Batidas secas e fortes na porta, fizeram com que Andrea despertasse assustada. Ainda podia sentir seu clitóris sensível e sua lubrificação, praticamente, descer pelas pernas. Podia jurar que havia acabado de ter um orgasmo, mas como se estava dormindo? 

Muitas perguntas se formavam em sua mente, mas Andy não teve muito tempo para responder, já que as batidas voltaram e ainda mais fortes. 

— Já vou! — falou, tentando acalmar quem quer que estivesse do outro lado. Andy caminhou até a porta, olhou pelo olho mágico e encontrou o semblante preocupado de Lily do outro lado. Assim que abriu a porta, sua amiga adentrou seu apartamento e a encheu de perguntas.

— Onde você se meteu, Andrea Sachs? E por qual motivo não atende a droga do celular? — sem dúvida alguma, Lily estava exaltada e, pela carranca que carregava na cara, poderia matar Andrea. 

— Eu estava em casa e não atendi o celular, porque eu simplesmente me forcei a esquecer da existência dele… — a mulher franziu as sobrancelhas ao ouvir a amiga falando aquilo — Queria ficar sozinha assistindo meus filmes e comendo minhas porcarias. Mas, eu estou bem. 

— Eu cheguei a achar que você só estava se enroscando com alguém durante o fim de semana — Andy gelou com aquela fala ao lembrar de Miranda e o sonho que havia tido a pouco — Mas depois de saber como passou sua tarde, eu tenho plena certeza de que não está bem — se aproximou de Andrea e segurou sua mão — Andy, fala comigo! O que houve? — Sachs respirou fundo e deixou seu corpo cair no sofá. 

— Acho que estou gostando de uma pessoa que eu não deveria gostar, Lily — confessou. 

— E quem seria essa pessoa? — Lilian perguntou, mas já tinha uma ideia de quem poderia ser. 

— Eu não quero julgamentos, Lily! Não quero que diga que o Nate tinha razão ou que isso é uma loucura e idiotice, porque eu já sei de tudo isso. 

— Andy, eu sou sua amiga e por mais que seja amiga do Nate também, existem coisas que não somos capazes de controlar e uma delas é por quem nós nos apaixonamos — respondeu sua amiga. 

— Hey, eu não estou apaixonada, tá okay? — sua voz ficou um pouco mais exaltada. 

— Certo! Então o que está acontecendo? — fingiu acreditar nas palavras de Andrea e prosseguiu.

— Eu nunca achei que poderia desejar uma mulher, mas eu estou desejando Miranda Priestly de um jeito que eu nunca desejei ninguém na vida — Andy passou uma das mãos na testa, sentindo um peso sair de suas costas. Nunca tinha falado aquelas palavras em voz alta, mas elas eram a verdade. 

— Eu não vou perguntar como isso aconteceu, nem o motivo de não ter falado comigo antes, porque eu acredito que não vai ajudar em nada… Mas, Andy, e se esse sentimento existir só da sua parte? 

— Não Lily, a recíproca é verdadeira — repetiu as exatas palavras que Miranda lhe disse na manhã do dia anterior. 

— E como você pode ter tanta certeza disso? — indagou curiosa. 

— A própria Miranda me falou — Andrea respirou outra vez e resolveu contar para sua amiga todos os acontecimentos da semana. Desde o seu leve toque na pele alva de Miranda, até o café da manhã revelador que compartilharam na casa da editora. 

Andy detalhava os acontecimentos, tomando cuidado, é claro, para não revelar o lado sádico de sua chefe. Achou que não seria uma boa ideia deixar sua amiga saber, que estava desejando se desmanchar nos braços de uma mulher com gostos sexuais tão peculiares. Não estava disposta a falar que aquelas, muito provavelmente, também eram suas preferências. Também guardou para si o momento que teve no chuveiro, mas sobre o sonho, Andy falou. 

— É, você tá ferrada, Andy! — Lily falou espontaneamente. 

— Obrigada por evidenciar o óbvio, Lilian! — respondeu com sarcasmo. 

— Já está até falando igual a ela — comentou rindo, mas parou assim que percebeu o olhar de Andrea em sua direção — Tudo bem, parei! 

— Obrigada! 

— Você quer viver essa experiência, Andy? Acha que consegue levar seu emprego na Runway e dormir com Miranda Priestly ao mesmo tempo? 

— Eu não sei, Lily! A única coisa que eu sei é que eu desejo ela e que isso não vai passar tão fácil — a morena já sabia de todas aquelas coisas, mas estava relutante em aceitá-las e falar tudo aquilo em voz alta, estava fazendo seu interior desejar ainda mais aquela mulher de cabelos cor de neve. 

— Eu não acredito que vou falar isso, mas você deveria tentar, Andy — Andrea se surpreendeu com a fala de sua amiga, mas não a interrompeu, pois percebeu que a mesma ainda tinha algo a lhe dizer — Do que adiantaria você ficar imaginando ou conjecturando como seria estar com ela e sofrer, quando você pode realizar isso e pagar pra ver? 

— Acha mesmo que eu deveria? 

— Eu acho que você deveria fazer o que tem vontade. Se ela te falou que quer o mesmo que você, então eu não vejo motivos para não realizar esse desejo — Andy estava realmente surpresa e não escondeu isso. 

— Wow! Eu não esperava por isso! 

— Andy, eu sou sua amiga e por mais que eu não concorde com você em alguns pontos, eu sempre vou apoiar suas decisões e estarei aqui para te ajudar, se precisar. 

— Obrigada, Lilly! — agradeceu e abraçou sua amiga. 

— Agora vem! Trouxe umas besteiras pra gente comer e o almoço é por minha conta — a informou, já seguindo para a cozinha do apartamento da morena. 

Andy se sentia aliviada por ter conversado com Lilian, mesmo que não tenha lhe contado tudo. Expressar suas vontades e desejos havia tirado um enorme peso das costas de Sachs. Agora, só precisava esperar o momento certo para conversar com Miranda.

******

O telefone de Miranda tocava pela milésima vez e a editora já estava prestes a lançá-lo contra uma das paredes de sua casa. Mas, por algum motivo, que não entendia, Priestly resolveu atender a ligação antes que caísse na caixa postal outra vez. 

— Acredito que quando não atendemos a uma ligação, o motivo de não querermos ser incomodados fica extremamente claro — seu humor estava, particularmente, mais ácido que o normal naquele domingo. 

 — Como se eu me importasse com isso… — respondeu Cate — Agora vem abrir a porta pra mim, que eu não aguento mais ficar esperando sua boa vontade em me atender. 

Miranda respirou fundo. Sabendo que não iria conseguir convencer sua amiga a ir embora, Priestly a avisou que já estava indo e desligou o telefone. Miranda saiu de seu quarto, desceu as escadas e abriu a porta. 

— Nossa, você está horrível! — a loira falou assim que colocou os olhos em sua amiga. Priestly vestia uma camisola longa na cor preta, que estava escondida por um robe na mesma cor e seu rosto estava sem maquiagem alguma — Ainda bem que eu vim para arrancar você desse poço de autopiedade. 

— O que você quer, Catherine? — questionou sem muita paciência. 

— Vim para saber como você está, mas depois de olhar para o seu estado, não precisa me responder essa pergunta — Cate sorriu e adentrou a casa de sua amiga. Blanchett seguiu até a cozinha de Miranda e tomou a liberdade de abrir os armários. 

— O que você pensa que está fazendo? — Priestly estava com o cenho franzido.

— Eu estou pegando taças para bebermos um dos seus vinhos caros, enquanto conversamos e você me conta o que aconteceu entre você e a Sachs — falava com uma naturalidade absurda. 

— Não aconteceu nada entre eu e a Andrea, Catherine Elise.

— Nem tente! — a repreendeu — Eu vi bem como vocês estavam se beijando e as vi indo embora juntas, então não queira me enganar — Miranda suspirou, aceitando de uma vez por todas que nunca conseguiria vencer Cate, até porque sua amiga a vencia pelo cansaço. 

As duas caminharam de volta para a sala e enquanto Miranda se sentava no sofá, Cate ia até a mini adega que havia no escritório de sua amiga e pegava uma garrafa de vinho. Ao voltar para a sala, Catherine se sentou no sofá oposto ao que Priestly estava e serviu as taças, deixando a garrafa em cima da mesa de centro em seguida. 

— Só estou esperando você começar, Mira — cutucou a editora e a viu respirar fundo. 

Miranda contou para Catherine os acontecidos da noite de sexta-feira, não deixando nenhum detalhe de fora. Pontuou o quanto Andrea parecia interessada em seu mundo e o quanto aquilo havia lhe agradado. A conversa que tiveram pela manhã do dia anterior também foi pauta, Miranda realmente estava disposta a falar sobre tudo aquilo com Cate, e assim fez. 

— E vocês transaram? — a loira perguntou.

— Não. Ela estava muito embriagada para isso — a respondeu. 

— E você pretende mudar isso? — Miranda olhou para Cate com cara de quem pergunta "é sério isso? achei tinha deixado claro" e a loira riu — E o que você pretende fazer para colocar seu desejo em prática? 

— Eu já fiz o que tinha para fazer, Catherine. Disse a ela que a desejo e isso já é o bastante. Agora depende dela querer ou não. 

— Você só pode estar brincando, Miranda! 

— Na verdade, estou falando muito sério — Priestly bebeu um gole de seu vinho, que até então estava intocado e assistiu Cate fazer o mesmo. 

— Você é inacreditável! — Blanchett estava com a voz um pouco alterada e isso fez com que a editora a olhasse com uma de suas sobrancelhas erguida, como se pedisse uma explicação — A Andrea não é como as pessoas que se jogam aos seu pés, Miranda. Muito menos como as submissas que praticamente imploram ou pagam para ter uma noite com você em uma masmorra qualquer. Ela é uma mulher diferente das que você está acostumada e eu tenho plena certeza de que sabe disso — Cate percebeu que Priestly se remexeu no sofá — Mas, seu orgulho não deixa você expressar o que realmente sente. Sua arrogância não a permite ver que, finalmente, você tem a oportunidade que sempre quis. 

— Catherine, eu realmente… — Blanchett não a deixou prosseguir. 

— Dessa vez você vai me ouvir, Priestly! — quando ouviu seu nome ser proferido por sua amiga, a editora entendeu que o assunto era bem sério, afinal Cate só a chamava assim quando estava nervosa — Eu me lembro muito bem do como você ficou quando se apaixonou e o quão difícil foi fazer você sair do seu quarto ou comer ou simplesmente tomar um banho — começou a cutucar o passado. 

— Isso já fazem anos, Catherine. Me poupe! — tentou calar sua amiga. 

— Não interessa! Aconteceu nessa vida e você só não entrou em depressão porque eu e as meninas estávamos lá para você. Todas nós te vimos no seu pior, Miranda. Todas nós vimos você chorar desesperadamente e desejar que nada daquilo estivesse acontecendo com você — Cate se ajeitou no sofá, sentando um pouco mais na beirada — Eu vi você desistir de amar, vi você ter esperanças outra vez e, infelizmente, vi você se transformar na mulher que é hoje. 

— A mulher que eu sou hoje construiu um império — Miranda sentia seu sangue começar a ferver em sua veia. 

— Dessa mulher eu tenho orgulho. Em momento algum, eu disse que construir seu império foi ruim — respirou fundo — Mas, do que adianta ter tudo isso que você tem, ser a mulher mais poderosa de Nova York, ter um cargo importante na Runway, sendo que você ficou vazia por dentro, Miranda? — Priestly sentiu o impacto daquelas palavras, mas tentaria não deixar que Catherine notasse — A Miranda que eu conheci, teria construído seu império, sem dúvidas. Mas, ela também teria construído uma família, um lar. 

— Não pode falar de família Catherine. Eu tenho minhas filhas e… — fora interrompida outra vez. 

— Você passou anos tentando reprimir quem você era, vivendo em um relacionamento que te sufocava e não a fazia feliz. Você enganou John por anos, dizendo que o amava, quando na verdade você rezava para que ele viajasse a trabalho, lhe dando a chance de realizar algumas sessões com submissas que você sequer sabia o nome direito — a essa altura, as duas mulheres já estavam em pé. Priestly não entendia como a conversa havia alcançado aquele nível. Catherine estava de sentindo mal, odiava falar daquela forma com Miranda, mas sabia que sua amiga só funcionava no tranco — A única coisa boa desse casamento foi a sua gravidez. Caroline e Cassidy são suas melhores escolhas e maiores feitos. 

As duas se calaram por alguns minutos, que mais pareceram horas. Miranda estava nervosa, irritada por ter todos aqueles acontecimentos jogados em sua cara, ainda mais daquela forma. Não se orgulhava do que fez com John, nem por um minuto. Em sua mente, ela se perguntava o porquê de sua amiga estar lhe falando todas aquelas coisas e por qual motivo Andrea parecia ser tão importante para Catherine. De repente, um estalo a vez pensar.

— Entendo… — resmungou. 

— Será que entende mesmo, Miranda? — questionou séria, mas por dentro estava começando a se animar com a ideia de ter conseguido fazer com que sua amiga compreendesse o que estava fazendo ali. 

— Na verdade, não — de repente, Miranda se mostrou exausta e deixou seu corpo cair no sofá outra vez — Sei que existe um motivo para estar falando tudo isso para mim e, principalmente, por estar falando como está. Mas, eu não consigo entender. 

— Às vezes eu me impressiono com o quanto você pode ser lerda quando se trata de sentimentos — as duas sorriram — O que eu quero dizer é que conheço você, sei como você pode deixar algumas coisas passarem diante dos seus olhos e negligenciar o que sente — Miranda concordava com o que Cate estava dizendo e, silenciosamente, ponderava as coisas dentro de si — O que eu te peço é que pare, pense e analise tudo o que está se passando dentro de você, para então só depois decidir algo. 

— Eu não posso dizer que está errada, Catherine. Não mesmo! Mas, também não posso prometer nada — usou um tom um pouco mais leve.

— Se fosse diferente, não seria Miranda Priestly — riram.

— Confesso que a Andrea mexe comigo mais do que eu gostaria e de uma forma que nunca aconteceu antes, pelo menos que eu me lembre. 

— Então não deixe ela achar que é como qualquer uma pra você, Miranda. Demonstre que ela é diferente e que o seu interesse é mais que passageiro. 

— Eu odeio você e odeio quando está certa — falou Priestly.

— Eu também amo você, rainha de gelo — usou um dos apelidos que Miranda conquistou ao longo de sua carreira.

******

Miranda havia traçado um plano para aquela semana e estava extremamente ansiosa, como há tempos não ficava. Enquanto subia os andares do edifício Elias-Clark, Priestly repassava com todos os detalhes tudo o que começaria a realizar naquele dia. 

Como sempre, os corredores da Runway estavam quietos e vazios, exceto por Emily que já a esperava na saída do elevador. Em todos os dias, assim que saía da caixa de metal, Priestly era seguida por sua primeira assistente, enquanto ditava ordens para serem cumpridas logo nos primeiros horários do dia. Mas, naquela segunda-feira, as coisas não seriam da mesma forma. Não demorou muito para alcançar as mesas de suas assistentes e jogou sua bolsa e casaco em cima da mesa de Emily. Pelo canto dos olhos, percebeu que Andrea se levantou assim que passou em sua frente, mas também não deu atenção. Seguiu para a sua sala e se sentou. 

— Emily, o que está acontecendo? — Andy perguntou um tanto preocupada, afinal aquele não era um comportamento normal de Miranda. 

— Eu não faço idéia. Ela não falou nada, nem deu nenhuma ordem desde que saiu do elevador — as duas assistentes se olharam, achando tudo aquilo muito estranho. 

Pelo menos uma hora se passou com aquele silêncio absurdo. Ninguém ousava derrubar uma folha sequer no chão. Emily e Andrea já estavam se sentindo mal e extremamente nervosas com tudo aquilo. Não era comum que Miranda chegasse tão calada, ainda mais em uma segunda de manhã. As assistentes já estavam ficando preocupadas, quando uma voz cortou o silêncio. 

— Emily! Andrea! — as duas se olharam e respiraram bem fundo antes de se levantarem — Não precisam correr, eu tenho o dia todo para esperar — se olharam mais uma vez e em silêncio, concordaram: aquele seria um longo dia. 



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