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História Leather Lady - Me deixe sentir seu gosto!


Escrita por: mills_trevosa

Capítulo 8 - Me deixe sentir seu gosto!


POV - Narrador

Aquela pergunta era o que Andy queria ouvir, mas assim que as palavras alcançaram seus ouvidos, ela notou que não estava preparada para respondê-la. Sem pensar muito no que estava fazendo ou nas consequências de seus atos, Andrea avançou em Miranda, tomando seus lábios para si num beijo intenso. A morena projetou seu corpo para cima de Priestly, fazendo com que essa tivesse que encostar suas costas na porta. 

— Suponho que isso seja um sim — foi tudo que a mais velha conseguiu dizer entre um beijo e outro. 

As mãos de Miranda seguravam com firmeza a cintura de Andrea, fazendo-a soltar um gemido rouco. 

Graças às deusas por essa divisória existir e pelo rádio estar ligado! 

Andy tentava se conter, mas não conseguia. Não quando havia passado a semana inteira se controlando e juntando todas as forças que nem sabia que tinha para não pular em cima de Miranda e obrigá-la a terminar o que haviam começado. As mãos de Andy foram parar no cabelo de Miranda, o puxando e arrancando um suspiro pesado da mesma. Seus corpos já estavam em chamas, seus batimentos cardíacos já eram extremamente acelerados e suas intimidades pulsavam.

Estavam tão entretidas no que faziam que não notaram que o carro já estava parado há alguns segundos e teriam continuado ali, se Roy não tivesse acionado um botão específico para avisar que já tinham alcançado a mansão.

— Chegamos! — Priestly soltou como quem pergunta se a proposta seria aceita, mas a morena não  respondeu com palavras. Andrea apenas abriu a porta que estava mais perto de si e desceu. Miranda a seguiu com um sorriso leve no rosto. A mais velha olhou para Andy e sentiu que havia algo a incomodando. Sabia que deveria perguntar o que era, mas não tinha certeza se queria a resposta — O que te incomoda tanto? 

— Suas filhas… — soltou meio vacilante. Priestly ergueu uma de suas sobrancelhas, a questionando qual era a questão real — Onde elas estão? 

— Já estamos no início das férias, então elas foram passar alguns dias na casa da avó — respondeu e no mesmo instante, percebeu o semblante da mais nova ficar leve. 

O portão de entrada já estava destrancado, como em todos os dias que Miranda chegava. Roy sempre fazia esse agrado para sua chefe. Assim que atingiu a porta, Miranda deu passagem para Andrea e essa adentrou o ambiente como se aquela fosse a primeira vez que pisava ali. O que, de certa forma, não era mentira, já que sempre ia como assistente e não como uma convidada, como era o caso. O clima estava diferente, ambas podiam sentir. A atmosfera estava pesada e a tensão que pairava entre elas, era absurdamente palpável. 

O barulho da porta se fechando atrás de seu corpo, chamou a atenção de Andy, mas a mesma não conseguiu processar o que veio a seguir. Miranda a prensou entre a madeira e seu próprio corpo, causando pressão em todos os pontos que podia. Uma de suas pernas já estava pressionando a intimidade de Andrea e suas mãos já apertavam sua cintura. Não sabia o que sentir, não sabia muito o que fazer, apenas se deixou levar pelo calor que consumia seu corpo e pela vontade latente que já castigava seu sexo. 

— Eu preciso que você diga, Andrea… — a voz de Miranda já estava rouca e cadenciada, sua respiração já era descontrolada — Preciso que diga que realmente quer isso, porque se eu te beijar apenas mais uma vez, não conseguirei parar.

— Miranda, no momento, isso é o que eu mais quero — a respondeu e em segundos, sua boca foi atacada outra vez. 

Priestly afastou um pouco seu corpo, fazendo Andy sentir falta da pressão em sua intimidade e se aproveitando do fato da morena estar de saia, Miranda repousou sua mão direita na coxa esquerda da mais nova e a deslizou para o meio de suas pernas, onde encontrou a fina calcinha que a separava de seu maior desejo, completamente ensopada. 

— Tão molhada… Tão quente! — Sachs deixou um gemido escapar ao ouvir aquelas palavras. Miranda sentia que seu sexo já estava tão molhado quanto o de Andy. Ou até mais. 

— Eu passei a semana inteira assim, Miranda… — soltou com a voz fraca — Desejando seu toque, imaginando como seria quando você, finalmente, fizesse meu corpo sentir o que é estar com você — Andrea enfiou os dedos da mão esquerda entre os fios do cabelo grisalho e aproximou seu lábios do ouvido de Priestly, enquanto descia sua outra mão de encontro com a sua calcinha — Sinta, Miranda, como eu pulso e o quanto a desejo — puxou o tecido para o lado, exigindo um contato mais intenso, e foi o que aconteceu. 

Os dedos compridos de Miranda encontraram a umidade de Andrea, fazendo com que a mais velha soltasse um gemido alto e rouco. Todos os pelos de ambos os corpos se arrepiaram com o contato tão esperado. Andy sentia seu interior pulsar violentamente e gemeu sem pudor no ouvido de Miranda. 

— Me leva para um quarto, Miranda! — falou com filete de voz. 

Priestly queria levar Sachs até seu limite, queria fazer a morena sentir na pele, e em todos os sentidos, o que era ser desejada e possuída por Miranda Priestly. Seu dedo indicador encontrou o clitóris de Andy e ela o estimulou devagar. A mais velha assistia o retorcer do rosto da mulher a sua frente e guardava em sua mente cada mínimo detalhe. Miranda estava excitada como nunca, queria ter Andrea para si e ansiava por sentir seus toques, seus beijos e se desmanchar em orgasmos até seus corpos não aguentarem mais. 

— Miranda… — gemeu, sentindo que o seu primeiro orgasmo estava se aproximando — Por favor… — tentou direcionar a mão da mais velha para sua entrada, mas não conseguiu. 

— Não farei isso aqui — disse já retirando sua mão de dentro da calcinha de Andy e a estendendo para que Andrea a segurasse — Venha! 

Andrea pegou a mão de Miranda e as duas seguiram para o segundo andar da casa. Era a segunda vez que estava ali, mas naquele momento não conseguiria prestar muita atenção nos detalhes que não pôde se atentar da outra vez. A única coisa que se passava por sua mente eram os minutos que havia acabado de vivenciar. Passaram pela porta do quarto das gêmeas e logo em seguida, a morena pôde reconhecer a entrada do quarto que havia dormido. Não achou que o usariam, mas foi a maçaneta daquela porta que Miranda girou. Assim que o adentraram, ficaram se olhando em silêncio por alguns instantes, até a morena se pronunciar. 

— Você se incomoda se eu tomar uma ducha? — questionou meio sem jeito. Não sabia o que a motivou a parar tudo aquilo que estava acontecendo, mas ela precisava de alguns minutos. 

— De maneira alguma… — respondeu ainda meio sem fôlego pela ansiedade do momento que sabiam que ia acontecer — No armário tem algumas roupas, pode usá-las. 

— Obrigada! — o silêncio outra vez imperou por alguns instantes —  E você?

— Eu? 

— O que irá fazer? — perguntou Andy. 

— O mesmo que você! — a respondeu, sorriu leve e se retirou. 

Miranda seguiu à passos largos e firmes para seu quarto. Quando o adentrou notou que havia um conjunto azul royal de camisola e robe em cima de sua cama, e agradeceu mentalmente por ser tão rígida e sempre contratar os melhores profissionais para trabalhar contigo. Retirou seus sapatos, roupas e seguiu para o banheiro. Priestly sabia que aquele não poderia ser um banho como costumava tomar, mas jamais seria negligente com sua higiene. Lavou seu cabelo e foi o mais rápida possível ao dar atenção para o seu corpo. Após terminar, secou e hidratou sua pele. Agora, era só vestir sua camisola e seguir dali. Não era a primeira vez que iria ter relações com uma mulher, obviamente, mas a mulher em questão era diferente, era Andrea e elas estavam em sua casa, num quarto comum e não em seu porão. Aquela era uma situação atípica, era completamente diferente do que Miranda estava acostumada. Sem dúvidas estava nervosa. 

No quarto ao lado, Andy não estava diferente. Já havia terminado seu banho e agora olhava para as roupas a sua frente e não sabia o que escolher. Olhou para cima da cama, onde havia deixado a calcinha extra que sempre carregava consigo na bolsa e escolheu um robe que combinava com ela. Os vestiu, se perguntando o que faria a seguir. Respirou fundo, tomando coragem para ir até Miranda e caminhou até a porta. Andrea a abriu, dando o primeiro passo para fora do quarto, e quando o fez, deu de cara com a mais velha. 

— Você fica muito bem de vermelho, Andrea! — comentou já se aproximando da morena. 

— Você também fica bem de azul, Miranda. Destaca bem os seus olhos — a cada passo que Priestly dava para frente, Sachs dava dois para trás. Não queria fugir, estava apenas conduzindo-as para dentro do quarto novamente. 

— Achei que gostasse mais de me ver de preto... — a voz da mais velha era extremamente sugestiva. Andy andava sem olhar para trás e só se deu conta de que tinha alcançado a cama quando suas pernas bateram na mesma. 

— Como você… — fora interrompida. 

— Eu sempre reparo quando você fica me admirando, Andrea. E quando estou usando preto, seus olhares são mais intensos — Priestly colou seu corpo ao de Andrea outra vez e respirou fundo perto de seu pescoço — Tão cheirosa! — deixou um beijo casto naquela região e sentiu a pele da mais nova se arrepiar — Você está com medo ou receosa com algo? — usou seu dedo indicador para levantar o rosto de Andrea e fazê-la lhe olhar. Precisava saber como Sachs estava se sentindo para ter ideia de como iria prosseguir. 

— Estaria mentindo se dissesse que estou completamente tranquila com isso — riu — Mas, de alguma forma, eu sei que você não fará nada que eu não queira e que será cuidadosa. 

— Seu bem estar sempre será a minha prioridade, tenha isso em mente — acarinhou a bochecha alva de Sachs. O interior de Andy se sentiu acalentado com aquele gesto, mas ao mesmo tempo ela estranhou tal ato. Não estava acostumada a ver Miranda Priestly daquela forma — Da porta desse quarto, ou de qualquer outro, para dentro, eu sou completamente outra pessoa. Eu sei que será difícil conciliar as coisas, mas eu preciso que você esqueça a Miranda que você conhece e me dê a chance de lhe mostrar a Miranda que eu realmente sou. 

— Eu darei o meu melhor… Não vai ser nem um pouco fácil, admito — engoliu em seco — Mas, já adianto que eu gosto, e muito, dessa Miranda que estou conhecendo — Andrea assistiu Priestly se afastar outra vez e levar as mãos até o laço do robe que usava. 

— Então me deixe lhe apresentar um pouco mais de mim… — falou, abrindo o robe que usava, deixando amostra a camisola rendada que cobria, parcialmente, seu corpo.

— Você… você é linda, Miranda! — seu corpo começou a esquentar consideravelmente e mesmo sem saber muito o que fazer, Andrea seguiu seus instintos e diminuiu a distância entre elas. Mais uma vez seus lábios se encontraram em um beijo intenso e cheio de desejo. 

As mãos da morena estavam em volta do pescoço de Miranda, enquanto as da mais velha impulsionavam o corpo da mais jovem para o seu colo. Em poucos passos, Priestly alcançou a cama e deitou Andrea, com seu corpo por cima do dela. Sachs foi se arrastando pela cama, até que alcançasse a cabeceira. Miranda não desviava seus olhos um minuto sequer. A todo tempo, apreciava e, praticamente, babava com a leveza com que Andy realizava cada movimento. 

— Gosta do que vê, Miranda? — indagou com um sorriso de lado. 

— Você não faz ideia do quanto — as mãos grandes e finas de Priestly passearam pelas coxas alvas de Andrea e subiram em direção a fita que era usada para fechar o robe que a mesma usava. Ela desfez o laço que estava ali e se deparou com as curvas atraentes que sua segunda assistente possuía. Andy vestia uma calcinha na mesma tonalidade do robe e estava sem sutiã. Seus seios denunciavam que a excitação já gritava em seu corpo.

Andrea iria responder a fala de Miranda, mas não teve tempo para tal. Um de seus seios foi tomado pelos lábios ávidos da editora e o outro estava preso em uma de suas mãos. O gemido que escapou do fundo de sua garganta só serviu para estimular mais a mulher que estava tomando-a com tanta propriedade. Movida pelas reações da morena, Priestly levou sua mão livre até a intimidade de Andrea, que já estava úmida e pulsando. A editora intercalou a atenção entre os dois seios e pôde sentir seu sexo pulsar violentamente quando o corpo abaixo do seu se contorceu. 

Estava na hora. Andrea estava mais do que pronta e Miranda não conseguiria esperar muito mais. Aos poucos e com cuidado, mas com a firmeza necessária, a editora introduziu dois dedos na cavidade de Sachs, fazendo-a gemer alto.

— Oh meu… — fora impedida de terminar a frase, pois a velocidade e intensidade das estocadas que recebia, aumentaram. 

— Você é mais gostosa do que eu imaginei, Andrea — a pronúncia do seu nome saiu arrastada e aquilo a excitou mais do que ela achou que poderia excitar. Nunca conseguiu imaginar Miranda usando aquele tipo de palavreado, mas aparentemente, ela realmente não sabia nada de sua chefe e se surpreenderia com as coisas que acabaria aprendendo ao seu lado — Você é ainda mais linda assim, nessa posição. 

Seus corpos pegavam fogo, suas respirações já estavam desreguladas e os gemidos se misturavam, e se completavam. O cabelo molhado de Miranda caía em seu rosto, cobrindo-o parcialmente e fazendo Andrea ficar ainda mais excitada com a visão que tinha. Miranda com o cabelo desleixado, era estranhamente atraente demais.  

— Eu preciso de mais, Miranda… — assim que as palavras deixaram sua boca, Priestly introduziu um terceiro dedo no sexo de Andy e a mesma se contorceu ainda mais — Puta que pariu! 

— Você tem a boca bem suja, Andrea… — diminuiu a velocidade de seus movimentos, vendo e sentindo o corpo de Andy implorar para ela restabelecer o ritmo anterior. 

— Você não gosta? — perguntou entre gemidos. 

— Eu adoro, mas haverá vezes em que precisaremos ser discretas — seus dedos se movimentavam lentamente dentro da intimidade pulsante da morena — Mas hoje, eu quero ouvir tudo o que você tem aí para mim — sem avisar aumentou outra vez a velocidade e Andy gritou — Isso mesmo! 

Quanto mais Andy reagia, mas Miranda exigia uma reação. O primeiro orgasmo de Andrea a atingiu em cheio e violentamente, mas a editora não a deixou se recuperar. Sem tirar seus dedos de dentro da cavidade de Andrea, Priestly desceu seu corpo, o ajeitando da melhor forma que conseguiu e abocanhou o clitóris da mais nova. Enquanto sugava, chupava e lambia aquele ponto pulsante, Miranda mexia seus dedos, sentindo as paredes internas de Andy apertá-los cada vez mais. Não demorou muito para que a morena tivesse outro orgasmo. Esse, porém, foi muito mais intenso que o anterior. A editora retirou seus dedos do sexo de Andrea, os levou até a boca e os chupou. Depois, se deitou ao lado da morena e a assistiu se recuperar dos orgasmos que tivera. 

— Isso foi… — respirou fundo — Eu não sei categorizar — riu e Miranda a acompanhou com um sorriso. 

— Não precisa categorizar, apenas sinta tudo o que pulsa dentro de você e depois tente assimilar — respondeu. Miranda tinha uma das mãos apoiando sua cabeça e a outra estava acariciando a barriga de Andy. Ela não sabia o motivo, mas tinha a necessidade de tocar o corpo de sua assistente. Era mais forte que ela. 

— Você fica muito bonita assim, Miranda!

— Com cara de quem acabou de transar? — indagou com certo humor e uma de suas sobrancelhas erguida. 

— Também… — sorriu — Mas, eu quis dizer que você fica bonita com o cabelo assim, bagunçado. É sexy! — falou e mordeu seu lábio inferior, atiçando todos os nervos que haviam acabado de se acalmar. 

A morena virou seu corpo de frente para o da editora e o admirou. Andrea olhava e guardava cada detalhe de Miranda em sua mente, como se aquele momento fosse único e ela nunca mais tivesse a oportunidade de apreciar a mais velha. Sua mão criou vida e tocou o ombro de Priestly, descendo em seguida para os seios firmes e de mamilos rígidos. Miranda gemeu suavemente ao sentir os dedos de Andrea acariciarem aquele ponto específico. O abdômen levemente delineado foi o próximo alvo. Era como se Andy estivesse hipnotizada, pois praticamente não piscava. 

— Andrea! — chamou, mas a mulher parecia não escutar — Andrea! — chamou outra vez e foi respondida.

— Oi… — sua voz estava pesada, como se a excitação que sentiu a momentos atrás só tivesse sido potencializada. Andy ergueu seus olhos e o castanho se encontrou com o azul.

— Você está bem? 

— Eu estou ótima — os olhares ainda estavam fixos um no outro — Eu quero… Quero sentir você, Miranda! — as palavras saíram de sua boca ao mesmo tempo em que uma de suas mãos desceu até a intimidade de Priestly. A mais velha segurou o pulso de Andy a impedindo de continuar — Me deixe te dar prazer como você me deu.

— Você não precisa fazer isso por achar que deve, eu estou bem — respondeu. 

— Não é uma questão de dever, é uma questão de desejo — se sentou na cama — Nunca estive com uma mulher e isso tudo é bem novo para mim, mas eu nunca desejei alguém como estou te desejando agora — as bochechas de Andrea ganharam um tom avermelhado e ela pôde senti-las esquentando.

— Adoro ver suas bochechas ficando vermelhas… — se sentou também e acariciou o rosto de Andrea — Mas, não se preocupe comigo. Se concentre em sentir as sensações que ainda estão percorrendo seu corpo — Miranda estava fervendo, sentia que seu corpo estava prestes a entrar em ebulição espontânea a qualquer momento, mas ao mesmo tempo tinha receio de deixar a morena prosseguir. Andy pôde sentir a atmosfera mudar e o receio de Miranda aumentar consideravelmente. 

— Me deixe sentir seu gosto, Miranda!  — a voz de Sachs estava praticamente inaudível, era como se ela implorasse para ter o sexo da editora em sua boca. Uma batalha interna foi travada. Miranda queria ceder, mas estava receosa. Queria sentir Andrea, mas não sabia se deveria. O olhar de Andy deixou o seu, enquanto sua cabeça abaixava gradativamente. Ver a mulher à sua frente reagir daquela forma foi o suficiente para fazer com que Priestly tomasse uma decisão — Se você não… — fora interrompida. 

— Eu adoraria sentir seus lábios em mim… — ergue o rosto da mais nova, fazendo ela lhe olhar. Andrea não esperou mais nada, apenas avançou em direção ao sexo de Miranda. Seus dedos tocaram aquela região quente e molhada, e todos os seus pêlos se arrepiaram. Usou o dedo indicador e o médio para massagear o clitóris da editora. Andrea ansiava por aquele momento, queria dar prazer para Miranda e assisti-la gozar majestosamente, como imaginava que seria. 

Passou mais alguns segundos estimulando o ponto sensível de Priestly, até ver que sua excitação já escorria entre seus grandes e pequenos lábios. Sachs se deitou, ajeitando o corpo para ficar na melhor posição possível para si, colocou a ponta da sua língua na entrada do sexo de Miranda e o lambeu até atingir o clitóris. A editora tremeu com o ato. Andy repetiu o mesmo processo e a reação fora a mesma em todas elas. A destreza de Andrea estava deixando Miranda fora de órbita, afinal não se lembrava da última vez que alguém a chupou com tanta vontade e tão bem, quanto Andy estava fazendo no momento. Algumas sugadas, lambidas e mordidas depois, a editora se desmanchou num orgasmo intenso e arrebatador. 

Enquanto Miranda recuperava seu fôlego, Andrea se ajeitava ao lado da mais velha. Priestly estava com os olhos fechados e, aparentemente, com a mente flutuando por aí. 

— Porra Andrea, você ainda vai me matar! — pensou ou pelo menos achou que havia pensando. 

— Não pensei que palavrões fizessem parte do seu vocabulário — brincou e sorriu, percebendo a cara de espanto que a editora fez em seguida — E se for para uma de nós duas morrer, que seja de prazer — Miranda não sabia o que dizer, jurava que havia dito aquilo apenas em seu pensamento e agora não sabia como prosseguir — É bom saber que também te causo esse tipo de pensamento.

— Você me causa todo tipo de pensamento, Andrea… — abriu seus olhos vagarosamente e olhou para a morena — E isso me deixa maluca! — um breve silêncio se fez. Andy processava o fato de ter Miranda pensando em si e Priestly tentava entender por qual motivo se abria tanto com Sachs. Era fácil, era leve e não precisava de esforço algum. 

— Miranda, me desculpa se te forcei a fazer algo que você não queria. Eu senti o seu receio, mas insisti mesmo assim e talvez você realmente não quisesse… — fora interrompida. 

— Muito pelo contrário, eu queria e muito — virou seu corpo na direção de Andrea e a olhou nos olhos. Priestly respirou fundo e como se sempre tivesse tido a morena ao seu lado para falarem de tudo, mais uma vez abriu seu coração — Só fazia muito, muito tempo que alguém havia me tocado dessa forma e eu estava receosa em deixar que fizesse isso. 

— Achei que você tivesse tido outras submissas. 

— E eu tive, mas elas eram apenas isso; submissas. Não tínhamos contato além das sessões e elas não me tocavam, a menos que eu pedisse e eu não pedia — soltou, fazendo Andrea ficar surpresa com a revelação. 

— E você se arrependeu de ter me deixado te tocar? — seu coração batia acelerado no peito e Andy tentava não parecer tão ansiosa para a resposta. 

— De forma alguma. Foi maravilhoso, Andrea! — Sachs sorriu ao ouvir aquelas palavras — Você leva jeito para isso! — as duas riram. 

— E como vai ser daqui pra frente? 

— Amanhã conversamos sobre isso — respondeu. — Agora vamos aproveitar o resto da noite.




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