Russeals, Nova Orleans, 15:00pm.
Após acordar, Freya abraça Hope depois de 13 dias separadas uma da outra. Freya finalmente sentia que estava segura com Hope ao seu lado.
–Não sabe o quanto eu senti sua falta Hope. - disse Freya chorando.
–Eu também senti muito sua falta tia Freya, fico feliz em saber que a senhora está bem. - disse Hope aliviada.
–E onde está o corpo da Rebekah? - Perguntou Freya preocupada.
–Eu pedi para o Luke e a Laura irem buscar o corpo dela, ela ainda não despertou por alguma razão, vamos ficar atentos para saber o porquê. Agora vou deixar a senhora descansar. - disse Hope se levantando para ir embora.
–Hope espera. - disse Freya puxando Hope pelo braço. –Eu preciso te contar uma coisa, preciso que sente, não vai ser nada fácil o que eu tenho para contar. - continuou Freya em um tom sombrio.
–O que foi tia Freya? - Perguntou Hope.
–Nos últimos dias em que estivemos juntas, eu ando te tratando como se você fosse uma criança, e com toda certeza isso aborreceu você, mas isso tudo tem uma explicação... - disse Freya um pouco nervosa.
–Pode dizer tia Freya, estou aqui para te ouvir. - disse Hope em um tom suave.
–A Keelin e eu tivemos um filho... Chamamos ele de Niklaus, em homenagem ao seu pai. Ele nasceu saudável há 2 anos atrás... Mas há 4 meses, ele morreu... - disse Freya com lágrimas nos olhos. –Ele estava lutando contra um câncer em seu pulmão que foi mal desenvolvido e morreu... e isso foi um choque para mim e a Keelin, e logo nos separamos, duas semanas depois da morte do Niklaus. Eu me culpei por ele ter morrido, e acabei prometendo a mim mesma que não ia perder mais ninguém da minha família, e acabei descontando isso em você. - disse Freya chorando.
–Tá tudo bem tia, eu entendo o porquê você fez isso, relaxa, vai ficar tudo bem. - disse Hope abraçando sua tia e a consolando.
–Não está tudo bem Hope, eu questionei suas ações e ainda te chamei de irresponsável... Mas você já é uma moça adulta que já sabe fazer as próprias escolhas, e fico feliz que já é uma mulher dona de si. Só que eu não enxerguei isso quando o homem de Preto, ou Devon, seja lá quem ele realmente seja chegou. Senti que devia te proteger. - disse Freya enquanto tentava parar de chorar.
–Não se preocupa tia, eu entendo o que você fez, sei que você fez isso para tentar me proteger, mas não precisa fazer mais isso, já tenho 20 anos e sei me cuidar muito bem. - disse Hope enquanto enxugava as lágrimas de sua tia. –E a propósito, enquanto você estava com o Devon, ele falou algo que nos ajude a detê-lo? - Perguntou Hope.
–Não muita coisa, ele só disse que era pra chamá-lo de Mormon, e ele estava tentando me fazer localizar as bruxas mais poderosas e os lobisomens para absorver o poder deles, só não sei o por quê. - disse Freya enquanto tentava lembrar de mais algum detalhe.
–Um Mormon? O que é isso? E por quê ele precisaria sugar o poder de outras criaturas? - Perguntou Hope curiosa.
–Ele só me disse que toda vez que ele morre, volta com metade do poder, e que precisava aumentá-lo, pois se usasse do jeito que voltasse, ele iria perder os poderes gradativamente. - disse Freya em um tom sério.
–Tudo bem tia, obrigado pelas informações, vou ver o que posso descobrir sobre um Mormon, e volte a dormir, você precisa descansar - disse Hope enquanto se levantava para sair do quarto.
–Ei, Hope, antes de ir, e o Jason? Você conseguiu trazê-lo para o lado do bem? - disse Freya enquanto voltava a deitar.
–Consegui tia Freya, não se preocupe. - disse Hope em um tom simpático.
–Fico feliz que você tenha conseguido, desculpe ter duvidado de você. - disse Freya voltando a dormir.
Hope ficou feliz em saber que estava fazendo a coisa certa, mas ela sabia que agora não era a hora certa de comemorar, ela precisava de informações sobre o Mormon, e quem melhor para informá-la do que uma criatura antiga?
–Um Mormon? Mas que porra é essa? - Perguntou Jason.
–Eu não sei, mas aparentemente Devon disse a minha tia para chamá-lo assim. - disse Hope enquanto andava de um lado para o outro.
–Eu não consigo me lembrar exatamente o que é, mas esse nome não me é estranho, me lembro de ter ouvido esse nome alguma vez. - disse Jason enquanto pensava.
–Tenta se lembrar, precisamos descobrir mais sobre ele e o porquê ele está sacrificando os membros mais poderosos das comunidades. - disse Hope um pouco nervosa.
–Acho que já sei onde podemos obter respostas, pequena sereia. - disse Jason em um tom sarcástico.
–Onde? - Perguntou Hope um pouco curiosa.
–França, 1920. - disse Jason estalando os dedos, e levando eles para lá usando sua mente.
França, 1920.
Hope e Jason estavam em pleno século 20, na França, em um cidadezinha próxima a capital, Paris. Hope ficou um pouco irritada por ter sido levada a França sem sua permissão.
–O que é que você está me olhando com essa cara de idiota? - Perguntou Jason sarcasticamente.
–Não sei, talvez porquê me trouxe até o século 20 sem nem ao menos ter me consultado. E por quê esse lugar tá tão obscuro e sombrio? - Perguntou Hope curiosa.
–Humanos, babacas obcecados por guerras mundiais, a França foi um dos países que mais demorou a se estabilizar depois desse massacre ridículo. - disse Jason enquanto olhava com nojo para cidade.
–E por que você nos trouxe aqui? - Perguntou Hope curiosa.
–Porque foi aqui o primeiro e único lugar que ouvi sobre um Mormon em toda a minha longa vida. –disse Jason enquanto caminhava.
–E o que você estava fazendo na França? - Perguntou Hope.
–O que eu sempre fiz de melhor, caçar o seu pai é claro. - disse Jason em um tom irônico enquanto apontava para o seu eu do passado, que conversava com uma mulher misteriosa.
O Jason do passado e aquela mulher misteriosa estavam conversando em um beco escuro e sombrio, em plena noite, onde não podiam ser vistos por ninguém.
–Você que é a Natalie? - Perguntou o Jason do passado.
–Sou eu mesma, em que posso te ajudar? - Perguntou aquela mulher.
–Você pode me ajudar dizendo onde posso encontrar Klaus Mikaelson, tenho assuntos inacabados com ele, se é que me entende. - disse Jason em um tom sarcástico.
–Olha, eu vi ele em uma boate no fim da rua, mas se eu fosse você eu teria cuidado, ele está com um estripador, o chamam de Stefan Salvatore. - disse aquela mulher rindo aparentemente bêbada.
–Bom, aproveitando que você está abrindo o jogo, o que mais essa cidadezinha mixuruca tem a oferecer? Preciso de um divertimento a minha altura depois que matar Klaus Mikaelson, não acha? - disse Jason enquanto controlava aquela mulher com sua hipnose de vampiro.
–Não acho que você vai querer se divertir nessa cidade que é assombrada por um monstro. - disse a mulher em um tom sério.
–E que monstro seria esse? - Perguntou Jason incrédulo.
–Uns chamam de Terror da noite, outros chamam de demônio das trevas, mas outros chamam de Mormon. - disse aquela mulher um pouco assustada.
–Mormon? Mas que droga é um Mormon? - Perguntou Jason um pouco intrigado.
–Ninguém nunca pôde vê-lo de perto, mas dizem que ele sacrifica pessoas em busca de mais poder. - disse aquela mulher.
Jason, o do presente, começa a pensar um pouco e acaba percebendo que algo em sua mente está faltando.
–Tem algo faltando na minha memória, sinto como se ela tivesse sido alterada. - disse Jason em um tom sério.
–Acha que alguém apagou sua memória? - Perguntou Hope curiosa.
–Não acho que tenha sido quem, mas o quê. Não sei porquê mais eu sinto que tem haver com esse Mormon. - disse Jason enquanto pensava.
–Bom, eu conheço um ótimo feitiço para recuperar memórias. - disse Hope enquanto cruzava os braços e dava um sorrisinho. –Mas a questão é, você confia em mim para realizar esse feitiço em você? - Perguntou Hope.
–Não vai tentar me matar Hope Mikaelson? - Perguntou Jason em um tom sarcástico.
Nova Orleans, 15:20pm.
Enquanto tudo acontecia, Laura e Luke estavam colocando o corpo de Rebekah dentro de um caixão para levá-lo de volta para o Russeals.
–E então Laura, você é apenas uma herege mesmo, ou você possui uma terceira parte desconhecida que ninguém sabe? - Perguntou Luke em um tom divertido.
–Pra falar a verdade eu não sei, eu nunca senti aquela energia antes, pelo menos, não que eu me lembre. - disse Laura enquanto selava o caixão com magia.
–Você acha que você pode ser outra coisa? - Perguntou Luke curioso.
–Olha, pra falar a verdade, eu não sei o que dizer, depois dos últimos dias, não seria uma surpresa descobrir que sou outra coisa. - disse Laura em um tom irônico.
De repente, Laura sentiu um calafrio em seu corpo e logo seus olhos começaram a emitir uma luz laranja, e isso acabou assustando Luke, pois em questão de segundos, o corpo de Laura começou a emitir a mesma luz.
–Laura? O que está acontecendo com você? - Perguntou Luke assustado.
–Eu não sei, só sei que não controlo isso. Mas eu estou sentindo uma grande concentração de magia negra nesse ambiente. - disse Laura assustada.
–Magia Negra? - Perguntou Luke.
–Sim, seja o que for, está aqui nesse ambiente, com a gente. - disse Laura enquanto observava o local.
Mas ela acabou não vendo muito, pois teve seu pescoço quebrado por Devon, que apareceu com os olhos negros e uma áurea negra em volta de seu corpo.
–Olá meu querido amigo, sentiu minha falta? - Perguntou Devon em um tom cínico.
–O que você está fazendo aqui? - Perguntou Luke assustado.
–Eu vim te buscar garoto, você é única peça que falta em meu quebra cabeça, e sem você eu não posso completar o meu plano. - disse Devon enquanto se aproximava de Luke.
–Seja o que for, eu não irei com você, não irei te ajudar em nada. - disse Luke em um tom confiante.
–Mas é esse o problema querido amigo, você não tem escolha. - disse Devon quebrando o pescoço de Luke usando a sua magia negra.
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