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História Legendary - Heated


Escrita por: findapurpose

Notas do Autor


Hello, hello, meus amô. Demorei, mas cheguei com um novo capítulo — que ficou curto, como sempre. Preparem os corações, PORQUE É HOJE!!!!

Capítulo 11 - Heated


“Garoto, você devia saber que seu amor está sempre na minha cabeça. Não irei combatê-lo, eu quero o tempo todo.”
— Body Party, Ciara


Brooklyn Cartier • 18ºC

A brisa gélida invadia o interior do carro através da janela, porém ela não era a única a me causar calafrios. A ruiva, sentada no banco ao meu lado, disparava perguntas e frases repletas de empolgação pela chegada do irmão, mas ele parecia preferir me encarar descaradamente ao invés de responder a irmã mais nova com frases que não fossem monossilábicas. 

Assim que ele adentrou o automóvel, não pude deixar de notar como ele era dotado de demasiada beleza. Ele em nada parecia com a irmã, porém era tão bonito quanto. Suas íris eram carregadas de nuances de azul, o cabelo louro do rapaz estava perfeitamente alinhado num topete — não havendo um fio sequer fora do lugar — e uma barba rala cobria seu maxilar bem desenhado. Tudo nele beirava à perfeição, era como se eu estivesse encarando o reflexo de um ser divino no retrovisor. 

Agradeci quando, após longos e quase intermináveis quarenta minutos de viagem, avistei a casa de Lauren ao longe. Pisei no acelerador, cruzando toda a extensa rua rapidamente e desejando que todas as malditas encaradas tivessem fim. 

 

– Você é um anjo, Brócolis. – Pude ouvir a risada do garoto acomodado no banco de trás quando meu agradável apelido foi proferido por Lauren, que recebeu meu olhar mortal e acompanhou as gargalhadas do irmão. – Se não fosse por você, meu irmãozinho lindo estaria até agora no aeroporto. – A ruiva murmurou, retirando o cinto e saltando do carro com agilidade logo depois, antes depositando um beijo rápido em minhas bochechas frias. 

 

Foi impossível não me contagiar com sua felicidade. O sorriso que Lauren ostentava denunciava que ela estava feliz como jamais estivera antes; ter seu irmão de volta era algo que ela desejava há muito tempo. A garota nunca economizava nos adjetivos ao falar do irmão, sempre deixando claro o quanto o amava e como tinha orgulho dele. 

Connor mudou-se de Fallgreen assim que terminou o ensino médio, partindo para Nova York. Após terminar sua almejada faculdade de direito, sentindo falta dos pais e da irmã, decidiu voltar a sua cidade natal, mas a ideia de que isso era um total desperdício não saía de minha cabeça. O que um advogado formado em uma das melhores universidades dos Estados Unidos queria em uma cidade tão pequena e pacata quanto essa? 

A porta foi aberta, trazendo-me de volta a realidade, e Connor desceu do carro. Caminhando em passos vagarosos até o porta-malas, o rapaz tirou dali sua pouca bagagem e saiu arrastando-a até a entrada da casa, onde Lauren o esperava com ansiedade. Um último olhar penetrante me foi jogado antes que a porta se fechasse com um baque e a sensação de alívio escapou dos meus lábios em forma de suspiro. 

 

Justin Bieber • 18ºC

Em nosso penúltimo dia juntos sem o empecilho dos pais de Brooklyn, fui eu quem planejei o que faríamos. Enquanto a loura ajudava a melhor amiga num assunto do qual eu desconhecia, deixei tudo preparado para nossa tarde na floresta. Toda a comida que eu encontrei no armário da cozinha foi colocada num saco plástico que repousava no balcão, junto aos cobertores bem dobrados que foram pegos por mim em seu quarto. Dessa vez o frio não me pegaria de surpresa, eu estava preparado para ele. 

Minha audição apurada captou os sons do carro sendo estacionado do lado de fora e, mais do que depressa, tratei de descer os degraus da escada de dois em dois e atravessei a sala. Abri a porta, dando de cara com a garota que se preparava para girar a maçaneta. O sorriso que preencheu seus lábios foi, aos poucos, desmanchando-se conforme seus olhos deslizaram todas as coisas que eu segurava, avaliando-as com curiosidade.

 

– Para onde você vai com tudo isso? – Questionou com um tom divertido na voz, unindo as sobrancelhas num franzir de cenho.

– Para onde nós vamos, shawty. – Equilibrei a sacola e a pilha de cobertores em apenas uma mão e, com a outra, bati a porta e fui puxando a garota em direção ao carro de onde ela acabara de sair. 

 

A curiosidade era visível em seu rosto e ela me lançava olhares pidões a cada dois minutos, implorando para que eu contasse a ela para onde estávamos indo e acabasse com a surpresa. Dirigindo pela estrada que levava ao ponto mais alto da floresta, uma colina onde o resto dos lobos e eu íamos o tempo todo, eu me revezava entre segurar a delicada mão da loura e trocar a marcha. A agradável música que soava do rádio era cantarolada baixinho por Brooklyn, que às vezes me jogava olhares ansiosos, esperando que eu me juntasse a ela. 

 

Strawberry champagne on ice. – Me rendi, juntando-me a ela na cantoria da letra de That’s What I Like, do Bruno Mars. Brooklyn exibiu um sorriso de orelha a orelha e usou a mão como microfone, aumentando o tom de sua voz. – Lucky for you, that's what I like, that's what I like. – Entonamos juntos e, após uma breve troca de olhares, rompemos em risos sem motivo, como os dois bobos apaixonados que éramos.


***

 

Sentados sobre a grama extremamente verde da alta colina, Brooklyn e eu encarávamos o Sol se pondo, que liberava uma infinidade de cores que tingiam o céu de um intenso colorido. A sacola, já vazia, pairava ao nosso lado, liberando ruídos que pouco eram percebidos entre o som das copas das árvores se chocando umas contra as outras. Seus dedos entrelaçados aos meus faziam todos os bons sentimentos que residiam em mim virem à tona: alegria, liberdade, paixão, esperança... amor. Ali, apenas desfrutando da companhia de minha garota, tive a certeza de que a amava, por mais precipitado que isso pudesse parecer. Esse amor foi alimentado, escondido e evitado por anos, crescendo a cada vez que eu a observava, serena e tranquila, em seu deque. Brooklyn sempre fora a dona do meu amor. 

As grossas camadas de agasalhos que eu vestia não foram capazes de convencê-la de que podíamos continuar ali mesmo depois que o Sol desapareceu, restando apenas um céu escuro onde as primeiras estrelas começavam a dar as caras. A cada nova lufada de ar frio que era trazida pelo vento, sua insegurança aumentava e minhas mãos eram apertadas pela garota, como se ela precisasse disso para se certificar de que eu não a abandonaria e continuaria ao seu lado, como humano, não como o seu lobo. 

Me levantei e a puxei para que ela fizesse o mesmo, guiando-a pela vegetação rasteira até o carro. Abri a porta de trás e ambos nos aconchegamos no interior cálido do automóvel. Levei minha mão a sua nuca, que imediatamente se arrepiou com meu toque, e a puxei carinhosamente em minha direção. Sua respiração quente cruzou com a minha antes que eu encaixasse nossos lábios e invadisse sua boca num beijo sedento e carregado de desejo. Nossas línguas travaram uma batalha em perfeita sincronia e minhas mãos ágeis passearam por seu corpo curvilíneo.

Segurando firme em sua cintura, impulsionei seu corpo para cima do meu, puxando-a para meu colo, de maneira alguma interrompendo o beijo. 


Brooklyn Cartier • 16ºC

O carro tornou-se ainda mais quente devido a proximidade de nossos corpos. As mãos de Justin deslizaram de minha cintura até a lateral externa das minhas coxas, que ele apertou devagar, fazendo-me arfar entre o beijo. O fôlego escasso obrigou-nos, com muito custo, a separar nossos lábios e minha respiração ficou ainda mais descompassada quando beijos demorados foram distribuídos por toda a extensão do meu pescoço, causando-me ondas de arrepio pelo corpo. 

Suas mãos agarraram a barra da minha camiseta e seus olhos lupinos encontraram meu rosto, questionando-me em silêncio se era aquilo o que eu realmente queria. Eu desejava tê-lo como nunca tivera antes, desejava tê-lo como homem. Como resposta, apenas ergui meus braços, facilitando seu trabalho, e ele rapidamente se livrou da peça de roupa que cobria meu tronco.

Quando — enfim —  me livrei de todos os moletons que ele vestia, meu corpo foi jogado contra o banco macio e Justin acomodou-se em cima de mim. Seus lábios carnudos encontraram minha clavícula, fazendo uma trilha de beijos até chegaram aos meus seios cobertos pelo sutiã, que em segundos foi aberto pelo fecho da frente.  

Tendo os olhos fechados, agarrei os cabelos do louro e alguns gemidos escaparam dos meus lábios entreabertos quando o caminho de beijos voltou a ser percorrido, dessa vez passando por meus seios e descendo por minha barriga, parando acima do cós da calça jeans que eu ainda vestia, que, num movimento rápido e sutil, foi arrancada de mim com certa dificuldade devido ao pouco espaço do carro. Sua calça desapareceu pouco tempo depois, dando-me uma completava visão do seu membro rígido que marcava a cueca box branca. 

Seus dedos dedilharam a barra da minha calcinha antes de tirá-la e joga-lá num canto do apertado carro. O garoto despiu sua pele por completo, não era nem lobo, nem humano; era apenas o meu Justin. Sem hesitar, puxei-o para junto de mim, embriagada por tamanha ânsia de tê-lo apenas para mim. 

Justin puxou as cobertas sobre nós e, debaixo delas, o senti dentro de mim. Meus gemidos ganharam força, tornando-se mais altos, e o sorriso que estampou seu rosto cessou conforme nossos lábios se uniram num beijo feroz. 

 

 

 


Notas Finais


E aí, gostaram? Eu espero que sim, KKKKKrindo de nervoso. Quis fazer uma coisa romântica e bonitinha, então não entrei muito em detalhes.

ps: Connor é interpretado pelo deuso Max Thieriot.


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