História Lei N666 - Recyful.

" Acabo de passar pelo portão de entrada do recinto e já me deparei com uma enorme torre que se alça nos céus a fazer constituição daquele enorme internato, desperto a minha curiosidade, mais do que as caras pálidas dos meus futuros companheiros de turma ", pensou Kazuya à medida que se aproximava de um dos Blocos que constituíam a planta escolar do Internato. Revisou o seu horário: Bloco A, segunda planta era a sala da sua primeira aula, Ética e Religião.
Entrou depois de chamar á porta, se desculpou pelo ligeiro atraso e se sentou na ultima fila.
O professor começa a aula perguntando se alguns de seus alunos fuma ou tem algum vicio, 3 garotos levantam a mão. O professor se dirige a eles e lhes tira o tabaco e isqueiros. Inicia outra pergunta: " Quem aqui já viu Deus....? ". Um aluno levanta a mão dizendo que ja assisitiu a uma aparição do mesmo, o professor emocionado lhe pergunta logo: " Nos conte! Como foi?! ". O garoto inicia a explicação mas de repente é calado pelos gritos do Maestro de Escola: " Se cala mentiroso! Nenhum de vocês, pecadores, poderá ter visto Deus alguma vez na vida! "
Kazuya desvia o olhar da janela e encara o mesmo, " o que somos nós de diferente comparado a você....? ". Esta pergunta deixa todos os alunos admirados.
O professor furioso ignora a pergunta do seu Aluno e continua a sua aula ate esta finalizar.
Kazuya é um dos primeiros em sair e se descendo as escadas vê que a torre colossal que tinha visto anteriormente está completamente fechada na sua estrutura , sem janelas ou portas, só a que acede á unica entrada.
Curioso com a edificação se dirige até ela e tenta abrir, nada, pega numa caneta e clip para tentar sabotar a fechadura mas esta é de ferro, impossível de abrir assim. Kazuya decide ir até o campo aberto de pura relva natural que constitui o recreio olhando novamente a Torre. " Dez pisos....cada um como uma porta....porquê? " pergunta para si mesmo até que sua consciência é interrompida por uns gritos vindos de tubos de canalização sobressaídos do chão, caminhando para lá os gritos se modificam até aparentar ser um agonizante choro de uma criança pequena.