A pergunta do Germano ficou ecoando dentro de mim. Tendo ordenar todos os meus sentimentos para respondê-lo com toda a verdade que ele merece depois de tudo que me contou. Ele me encara tentando ler meus pensamentos.
— Lili… - Ele sussurra visivelmente preocupado.
Depois de um silêncio proposital, eu acabo respondendo.
— Eu acredito em você, Germano! Eu acredito!
— Estamos bem? - Ele me pergunta depois de soltar um suspiro de alívio.
— Depois de ficar sabendo que a galhada que eu carregava na cabeça era imaginária, acho que estamos bem.
Nos encaramos em silêncio até soltarmos uma gargalhada. Eu me pego admirando esse homem que tem o sorriso mais lindo que eu já vi e que está fazendo uma bagunça enorme na minha vida!
— O que foi? - Ele me pergunta.
— Não entendi!
— Você está me olhando de um jeito que você não faz há muito tempo.
— De que jeito? - Eu indago confusa.
— Eu vou ser sincera, ok?
— Por favor…
— Eu não sou indiferente a você. Você sabe disso! - Ele me sorri. - Mas você também sabe que não é simples. Nossa história é complicada demais. Eu estou muito confusa. De verdade! Eu não quero ser injusta com você, mas eu preciso ser leal primeiramente comigo. Você me entende?
— Vem cá!
Germano me estende a mão. Assim que eu o toco, ele me puxa para seu colo e faz um carinho em meu rosto. Eu me rendo ao toque que me transmite tanto afeto e acabo fechando os meus olhos.
— É claro que eu entendo, Lili! Eu só quero que você saiba que eu quero você! E quero muito! Eu posso esperar o tempo que for, mas eu só te peço uma coisa.
— Você acha que pode, querido? - Digo debochada.
— Não! Mas eu vou pedir mesmo assim.
— Eu imaginei. Fala logo que eu estou curiosa.
— Eu não quero que você se afaste ou fuja de mim! Só isso, Lili!
— Coisa pouca, né?
— Promete?
Germano desce as mãos para minha cintura e avança no pescoço. Ele intercala beijos, mordidas e chupões. Esse último com cuidado para não deixar marcas porque eu passei a minha vida inteira repetindo que não gosto delas, mas a verdade é que não me incomodo com elas eram deixadas por ele.
— Assim não vale! - Eu suspiro. - Você acha que pode me comprar com beijos?
— Eu acho, sim. Na verdade, tenho certeza.
— Você está completamente certo.
— Eu conheço todos os seus pontos fracos, Lili. E não pensarei duas vezes antes de usá-los contra você!
Eu abri os olhos lentamente e observei a maneira como ele me fitava. Não sei se tomei a decisão certa, mas também não vou racionalizar agora. Para falar a verdade, eu não estou racionalizando nada desde que esse homem voltou para minha vida. Eu logo me livro desse pensamento e o puxo para um beijo que foi imediatamente correspondido.
O beijo começou lento, mas rapidamente foi se intensificando. Sem muita demora, Germano tirou o casaco de moletom que eu estava vestindo. Confesso que a minha resistência foi zero também. Germano colocou as mãos dentro da minha blusa e a quentura delas me fez lembrar de que ele está febril.
— Melhor a gente parar! Você está doente e muito quente. - Eu digo verdadeiramente preocupada.
— Você é o único remédio possível para mim!
— Que cafona, Germano!
— Quero ver você zombar disso aqui! - Ele provoca.
Em um movimento rápido, ele nos virou na cama ficando por cima de mim. Ergueu meus dois braços acima da minha cabeça e os prendeu com apenas uma de suas mãos. A outra mão, ele levou até o cós da minha calça jeans e tentou desabotoar enquanto mordia minha boca, meu pescoço e… descendo.
Germano interrompeu a sessão de mordidas e soltou meus braços para me despir. Ele tirou a minha blusa e a minha calça com uma lentidão torturante. O que me deixou ansiosa, além de excitada.
— Preto, definitivamente, é a sua cor! - Ele diz enquanto me admira.
Faço um agradecimento mental por ter colocado uma lingerie decente.
— Eu poderia ficar te admirando para sempre. Mas, agora, eu preciso te tocar.
Germano deita sobre mim, sem depositar seu peso total. Mas fez questão de pressionar a sua intimidade contra a minha. O contato me fez arfar. Ele começou a falar sacanagens no meu ouvido enquanto se esfregava em mim sem pudor. Eu abracei a cintura dele com as minhas pernas para aumentar o contato.
Germano tosse duas vezes de forma contida, mas foi o suficiente para me deixar em alerta.
— Você está muito ofegante. - Eu seguro o rosto dele com as minhas duas mãos. - Vamos parar!
— Não! Eu tô bem! É só muito tesão acumulado!
— Isso é falta de ar, doutor!
Ele está totalmente disposto a me convencer a ignorar os sinais da sua enfermidade. E está sendo bem sucedido. Muito bem sucedido!
Germano avança com a mão direita até a minha calcinha e eu já estou ofegando em antecipação. Mas antes de me tocar, ele tem um ataque violento de tosse. Ele começa a ficar com muita falta de ar. Então, ele se senta na cama e eu o acompanho.
— O teu mal é que você não me escuta, sabia? - Ele me olha, mas não consegue dizer nada.
Eu estou ficando cada vez mais preocupada. Germano tosse até perder as forças. Quando o ataque de tosse cessa, eu dou um pouco de água para ele e o faço deitar.
— Vamos ao médico? Por favor, Germano.
— Não quero. - Ele sussurra. - Onde você vai?
— Colocar minhas roupas! - Digo como se fosse óbvio e é.
— Não faz isso. Deita comigo aqui! - Eu me aproximo para ouvi-lo melhor. - Eu quero sentir você!
Eu atendo seu pedido e deito ao seu lado. Germano me puxa para mais perto, faz do seu braço um travesseiro pra mim. Ficamos nos encarando frente a frente. O espaço entre nós é quase nulo. Com a mão livre, ele começa um carinho leve com a pontinha da unha. A carícia vai da minha nuca até a minha bunda. Eu tento controlar sem sucesso os espasmos do meu corpo.
— Hey! Assim meu corpo não vai relaxar. - Ele ri. - Vamos conversar?
— Sobre o que quiser.
— A Gilda…
— Ah! Porra! Você quer mesmo acabar com o tesão, né?
— Sim! Mas me conta…
— O quê?
— Como é sua relação com ela?
— Péssima! Ela faz menos que o básico e se acha uma grande mãe. Usa a menina de todas as formas para me atingir. A Elisa sofre muito com isso. Simples assim!
— A guarda é?
— Alternada. Mas estou pensando em pedir a unilateral. Ela vive mais comigo mesmo. A divisão de responsabilidade é ilusória.
— Entendi!
— E você com o Arthur?
— O que tem? - Eu me faço de desentendida.
— Qual é dessa relação de vocês?
— A gente não tem uma relação. Ficamos às vezes só. Totalmente sem compromisso.
— Há quanto tempo?
— Não sei bem. Acho que um pouco mais de um ano.
— Não sabe a data? - Eu apenas nego com a cabeça. - Então não se importa mesmo.
— Não é assim também.
— Ele deve estar muito satisfeito porque sempre foi louco pra ter algo desde quando você chutou ele.
— Satisfeito, eu não sei. Mas ele se submete e eu não entendo.
— Eu entendo porque faria o mesmo.
— Como assim?
— Ele vai aceitar o que você quiser dar. Porque o importante é ter algo seu, mesmo que seja pouco. - Ele diz entre um bocejo e não percebe como essa frase me atingiu. - Vamos dormir um pouquinho?
— Por favor! Eu estou morta. - Eu não estou com sono, mas faria qualquer coisa para fugir do rumo que essa conversa tomou.
— Então vira que eu vou te dar um carinho.
Eu me viro e a gente se encaixa em uma conchinha. Com uma mão, Germano faz carinho na minha barriga e com a outra, ele me faz cafuné. Não sei em quanto tempo, mas adormeci até que rápido para alguém que não estava com sono.
A primeira vez que dormi com o Germano, depois de todo esse tempo, foi perfeita. Eu me senti segura e tive a sensação que o tempo não tinha passado para nós dois. Mas agora foi diferente, eu tive um pesadelo horrível. A experiência foi tão forte que eu acordei sobressaltada e aos prantos. A minha aflição é tão palpável que despertou o Germano.
— O que foi, amor?
— Nada! Só um pesadelo!
— Não chora! Já passou! - Ele me abraça e eu acabo chorando mais. - Conta para mim sobre o que foi esse pesadelo.
Eu o encaro tentando decidir se devo tocar nesse assunto. Ele vai querer uma conversa e eu não quero. Não agora!
— Confia em mim!
— Eu tive um pesadelo com o dia do acidente. Eu sonho com isso frequentemente. Mas dessa vez foi diferente.
Eu não consigo mais manter o contato com ele. Então, eu me levanto da cama na intenção de me afastar. Só que Germano me segue e me abraça forte por trás.
— Dessa vez foi diferente.
— Diferente como?
— Eu consegui sair do carro. Tinha sangue por todos os lados… meu sangue.
— Foi só um pesadelo. - Ele me vira de frente para ele. - Eu estou aqui e sempre vou estar. Eu não vou mais a lugar nenhum.
Eu me agarro desesperadamente ao Germano, como se ele fosse a minha tábua de salvação. E talvez ele seja.
— Está mais calma?
— Estou. Obrigada! - Digo tentando me controlar.
— Você quer falar sobre isso?
— Não!
— Mas você sabe que a gente tem que conversar, né?
— Que horas são? - Eu fujo do assunto.
— Quase dezoito horas. Por quê?
— Tenho compromisso. - Acho o meu celular. - Tem vinte chamadas perdidas do meu pai.
— Ah! O jantar na casa do Armando. - Ele diz com deboche.
— Primeiro que o jantar é na casa dos pais dele e segundo que você bem sabe que eu não estou nem um pouco afim de ir.
— Então não vai. Fica aqui cuidando de mim. Eu estou tão doente! - Ele faz manha.
Será que alguém consegue resistir a esse homem? Porque, definitivamente, eu não consigo.
Eu me aproximo dele que está sentado encostado na cabeceira da cama e me sento no seu colo.
— O que eu faço com você?
— Você pode começar me dando muitos beijinhos. Aí a gente deixa rolar.
— Meu pai está ligando. Deixa eu atender, se não o velho vai infartar.
Ligação on.
— Oi, pai! Qual o motivo de tantas ligações?
— Para te lembrar do jantar de hoje.
— Eu sou totalmente responsável. E o senhor falou tanto nisso que seria improvável o esquecimento.
— Você vai, né?
— Fica tranquilo! Está tudo certo!
— Ótimo. Então, eu te vejo lá!
— Ah! Pai! Eu vou levar uma pessoa.
Logo que eu disse isso, Germano me encarou com os olhos brilhando. Não consegui evitar o sorriso.
— Quem?
— Você verá. Beijos.
Ligação Off.
— Quer dizer então que serei acompanhante da única herdeira dos Bocaiúva?
— Se ficar de gracinha, eu cancelo o convite.
Eu me levanto, pego as minhas roupas e começo a me vestir.
— Não está mais aqui quem falou. O que está fazendo?
— Estou me vestindo.
— Isso eu estou vendo.
— Então você fez mau uso do português, né doutor?
— Por que você está se vestindo?
— Porque eu vou para minha casa me arrumar. Se você quiser me acompanhar, é melhor você se adiantar porque você vai se arrumar lá também.
— Você me ajuda a escolher uma roupa?
Germano sempre se vestiu bem, mas desde que nos conhecemos, ele sempre pede minha opinião. Confesso que sempre gostei disso.
— Ajudo! Vamos começar pela cueca. - Eu digo e gargalho.
O clima com o Germano tem sido sempre leve. Nem parece que cheguei aqui cheia de grilos. Como também nem parece que tive várias memórias do nosso passado desencadeadas com o pesadelo. Ele tem um dom, acho que posso chamar assim, de me deixar em paz.
Germano ajeitou uma bolsa com tudo que ele julgou necessário e parece que vai passar uma semana na minha casa. Eu o impedi de tomar banho porque ele demora e já estamos em cima da hora.
— Como iremos?
Eu não consigo respondê-lo porque ele tem outra crise de tosse seguida de falta de ar. Fiquei ainda mais preocupada porque ele reclamou de dor no peito.
— A gente precisa ir ao médico, por favor. Colabora comigo! Você ainda está muito quente.
— Se eu não melhorar, vamos depois do jantar. Combinado? - Eu dou de ombros.
— O uber chegou. Consegue andar? - Ele apenas confirma com a cabeça.
O caminho até a minha casa foi delicioso. Ficamos o tempo inteiro abraçados e conversando amenidades enquanto éramos agraciados pela brisa do inverno carioca. Já que o doutor fez questão de dispensar o ar condicionado e deixar todos os vidros abertos.
Logo que chegamos no meu apartamento somos cumprimentados por Dona Eusébia.
— Olá, criança! Oi, doutor!
Ela encara a mala que Germano está carregando e me olha desconfiada.
— Oi, Dona Eusébia! A canja estava uma delícia. Muito obrigado!
— Você pode fazer um chazinho para ele, por favor! Ele está tossindo muito, com falta de ar e febril.
— Não seria melhor ele procurar um médico?
— Eu repeti isso o dia inteiro, mas ele não quer.
— Eu estou aqui e ouvindo bem, ok?
— Vai se adiantando porque você demora muito pra se arrumar. - Eu digo sem olhá-lo.
— Pode deixar que eu levo o chá para o senhor. Eu acabei de tirar um bolo de laranja do forno.
— Você me mima demais, dona Eusébia! - Ele deixa um beijo na cabeça dela e se direciona para o segundo andar.
Eu fico parada, de braços cruzados, encarando ela.
— O que foi menina?
— Que história é essa de bolo de laranja?
— Eu só fiz um bolo. Nada de novo nisso. - Ela dá de ombros.
— Logo de laranja?
— Simples coincidência! - Ela ri.
— Sei! Eu estou de olho em você!
— Eu que deveria dizer isso, não? - Ela aponta para o andar de cima fazendo uma referência ao meu ex.
— Ele não está passando bem. Como ele é muito teimoso, achei melhor observar de perto. Ele vai comigo no jantar.
— Hum…
— Nada de hum! E eu não quero um pio disso tudo com o meu pai. Você está me ouvindo?
— Eu sou velha, mas não sou surda!
— Mas é bem sonsa! Fica esperta, ein!
Eu subo para meu quarto rindo desses dois. Eles são muito puxa-saco um do outro.
— Eu sabia que você ia se instalar no meu quarto.
— Eu estou aqui pensando se coloco a gravata preta ou a azul.
— Vai por mim que você vai se dar bem.
— Ok, dona sabe tudo!
— Bom… já que você ainda não tomou banho, eu vou.
— Posso tomar banho com você? - Eu o encaro. Só para adiantar, sabe?
— Você não vai se comportar e eu não quero me atrasar.
— Por que acha isso?
— Por que não acharia isso?
— É! Tem razão! Vou deixar essa passar.
Tomamos banho SEPARADOS e até nos arrumamos rápido. Germano está lindo e cheiroso. Que homem!
— Você está deslumbrante! Eu não sei se vou me comportar se o Armando fizer alguma graça. Eu já estou te avisando.
— Ah! Você vai se comportar, sim. Eu detesto confusão.
— Você sabe que eu não gosto dele e eu tenho todos os motivos do mundo para isso.
— Eu sei! Mas eu adoro os pais deles. Acho que vale o sacrifício. Esses jantares são tão raros.
— Tudo bem! Vamos?
— Sim. Vou pedir o uber.
— Seu carro está aí?
— Sim. Por quê?
— Vamos nele!
— Você acha que está bem para dirigir? Deixa eu checar a sua temperatura para…
Germano nem me deixou terminar. Pegou minha bolsa e saiu me puxando pela mão.
Eu passei o caminho todo fazendo o Germano prometer que iria se comportar.
— Germano, por favor! - Eu digo assim que estacionamento em frente a mansão.
— Você já me deu todas as recomendações e eu estou ciente.
Ele abre a porta para mim, me ajuda a sair, me enlaça na cintura e me dá um selinho.
— Eu vou ficar na minha!
— Acho bom! Se não, você vai dormir sozinho.
— Então você está pensando em dormir comigo?
— Vai depender de você! - Eu ajeito a gravata dele. - Vamos?
— Vamos!
Nos encaminhamos para a grande porta dupla da maior mansão do Joá. Germano, inseguro, entrelaça as nossas mãos. Eu sorrio para ele e aperta ainda mais a sua mão na minha. Somos recebidos por Dona Joana, a mãe do Armandinho.
— Minha querida! Você está ainda mais bonita! Como isso é possível? - Ela sorri.
— Nisso eu tenho que concordar. Ela está cada vez mais linda e eu me sinto tão sortudo.
— Germano! Quanto tempo? Fico feliz em vê-los juntos novamente. Vocês formam um casal lindo.
— Obrigada! - Eu respondo.
— Entrem, por favor!
O jantar é realmente para poucas pessoas e eu estou surpresa. Dona Joana é dada a grandes recepções. Eu e Germano nos aproximamos do meu pai. Nós ainda estamos de mãos dadas.
— Eu posso saber o que significa isso? - Meu pai questiona com tom rude.
— Mas não era isso mesmo que o senhor queria ao recontratá-lo?
— Vai devagar, Lili. - Germano sussurra só para mim.
— Então vocês voltaram?
— Eu não tenho que dar satisfações.
Eu saio de perto do meu pai irritada e Germano me segue. Ainda bem!
— Você ainda está chateada com o seu pai?
— Eu só perdi a paciência com a manipulação e o controle que ele tenta ter sobre mim.
Germano não diz nada e não me encara. Aí tem!
— Você tem algo para me dizer, Germano? É melhor falar logo.
— Lili… - Ele respira fundo. - É que…
— Olha só quem está aqui! O meu casal vinte! - A voz do Armando chega antes dele.
— Olá, Armando! - Eu tento parecer simpática já que o Germano fechou a cara.
— Você é um espetáculo! - Ele me olha da cabeça aos pés e o Germano me abraça por trás.
— Obrigada!
— Tudo bem, Germano? - Ele só assente com a cabeça e me aperta ainda mais. - Não imaginei que vocês estariam juntos novamente e não quero parecer indelicado. Mas eu sinto saudades de você, Lili. Alias, eu sinto saudades de nós.
Eu nem consigo me pronunciar porque Germano toma a frente.
— Que história é essa, Armando?
— Ué, Liliane? - Eu automaticamente reviro os olhos. - Você não contou a ele sobre o nosso romance?
— É O QUÊ? - Germano pergunta e quase me deixa surda.
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