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História Lembra de mim - Capítulo 4


Escrita por: Jaqueleni e Queline

Capítulo 5 - Capítulo 4


Quanto tempo eu estive acordada? Já é manhã?
Sinto-me tão dura. O que aconteceu na noite passada? Deus, minha cabeça dói. Ok, eu nunca mais vou beber, nunca.
Sinto-me tão confusa não posso nem pensar, muito menos...

***

Ai. Quanto tempo eu estive acordada?
Minha cabeça está doendo e meio enevoada. E minha boca está seca. Esta é a ressaca mais monstra que eu já tive. Eu nunca mais vou beber, nunca.
Isso é uma voz?
Não, eu tenho que dormir...

***


Quanto tempo eu estive acordada? Cinco minutos? Meia hora, talvez? É meio difícil dizer.
Que dia é, afinal?
Por um momento eu apenas fico deitada quieta. Minha cabeça está dando pontadas com uma dor rítmica, como uma espécie de pesada furadeira de concreto. Minha garganta está seca e doendo em toda a parte. Minha pele parece lixa.
Onde eu estava ontem à noite? O que há de errado com o meu cérebro? É como se um nevoeiro tivesse descido sobre tudo. Eu nunca mais vou beber. Devo ter intoxicação por álcool ou algo assim. Estou tentando me lembrar da noite passada o máximo que posso - mas tudo que está passando na minha cabeça são coisas estúpidas. Memórias antigas e imagens do passado, piscando em ordem aleatória, como algum tipo de músicas embaralhadas do iPod no meu cérebro.
Girassóis acenando contra um céu azul...

Hanabi como um bebê recém-nascido, parecendo como uma salsichinha rosa em um cobertor...
Um prato de salgadas batatas fritas em uma mesa de madeira de um pub; sol quente no meu pescoço; o meu pai sentado na minha frente com um chapéu de palha, soprando a fumaça de um charuto e me dizendo, "Coma tudo, querida"...
A corrida de saco na escola. Ah Deus, não essa memória novamente. Eu tento bloqueá-la, mas tarde demais, está vindo.

...Tenho sete anos, é dia da Gincana, e eu estou ganhando por quilômetros, mas é tão desconfortável estar tão na frente que eu paro e espero por todos os meus amigos.
Eles me alcançam – então, de algum modo na disputa eu tropeço e acabo chegando em último lugar. Ainda posso sentir a humilhação, ouvir as risadas, sentir a poeira em minha garganta, o gosto de bananas...
Espera aí. De alguma maneira eu forço meu cérebro para se manter estável por um momento.
Bananas.

Através do nevoeiro outra memória está se insinuando. Estou desesperadamente tentando resgatá-la, alcançá-la...
Sim. Já sei. Coquetéis de banana.
Estávamos bebendo coquetéis em algum clube. Isso é tudo o que consigo lembrar. Malditos coquetéis de banana. O que diabos eles puseram neles?
Não consigo nem abrir meus olhos. Eles estão pesados e grudados, como daquela vez que eu usei cílios falsos com cola suspeita do supermercado, depois cambaleei até o banheiro na manhã seguinte e vi um olho colado com o que parecia uma aranha morta em cima dele. Muito atraente,Hinata.
Cautelosamente, eu movi a mão até meu peito e ouvi um ruído de lençóis. Eles não soam como os de casa. E há um cheiro estranho de limão no ar, e eu estou usando alguma camiseta de algodão suave que eu não reconheço. Onde estou? Que diabos -
Ei. Eu não transei, né?
Ah, uau. Eu fui infiel com o Perdedor Kiba? Será que estou usando uma camiseta grande demais de algum cara gostoso que peguei emprestado pra dormir depois de termos tido sexo passional durante toda a noite e é por isso que me sinto tão machucada e dolorida-
Não, eu nunca fui infiel na minha vida. Devo ter ficado durante a noite com uma das meninas ou algo do tipo. Talvez eu me levante, tome um banho...
Com um enorme esforço eu forço meu olhos a se abrirem e inclino a cabeça alguns centímetros.
Merda. Que diabos-

Estou deitada em um quarto escuro, sobre uma cama metálica. Há um painel de botões à minha direita, um monte de flores sobre o criado mudo. Engulo em seco internamente quando vejo uma intravenosa gotejando na minha mão esquerda, presa a uma bolsa de fluidos.
Isso é irreal. Estou no hospital.
O que está acontecendo? O que houve?
Eu mentalmente estimulo meu cérebro, mas ele é um grande, estúpido, balão vazio. Eu preciso de uma forte xícara de café. Eu tento olhar ao redor do quarto por pistas - mas meus olhos não querem procurar. Eles não querem informações, eles querem colírio e três aspirinas. Com fraqueza eu caio de volta nas almofadas, fecho meus olhos, e espero alguns instantes. Vamos lá. Eu tenho de ser capaz de lembrar o que aconteceu. Não posso ter ficado tão bêbada... posso?

Notas Finais




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