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História Lembranças de Um Passado - A Luz Vermelha


Escrita por: Keh_Rainha

Notas do Autor


OOOOOLLLLLLLLLLLLAAAAAAAAAAAAAAAAA
Sentiram a minha falta nesse um mês?
Ou foi mais de um mês? Não lembro :)
BJSS

AVISO: VCS VÃO QUERER ME MATAR DEPOIS DESSE CAP

Capítulo 28 - A Luz Vermelha


Eu podia ver seu sorriso através da lente, podia ver o quão satisfeito ele deveria estar por saber que eu não tentaria nada, não enquanto Luanna estivesse aqui.

 

Dois dias. Dois horríveis dias dentro dessa casa, eu estava ficando paranoicos com tantas câmeras espalhadas pela casa, por sorte, os únicos lugares que não tinham eram os banheiros da casa. Luanna parecia estar de férias, queria ir para a piscina e passar o dia todo lá, independente do sol quente, tinha que ficar com os olhos quase que colados nela para a pestinha não fugir lá para fora.

As televisões funcionavam perfeitamente, na verdade todos os aparelhos da casa funcionavam bem... Claro, com exceções dos telefones fixos, que não faziam ligações, porém recebiam. Quem ligava? Matheus, perguntando se estava faltando alguma coisa, se tinha comida o suficiente, se a gente precisava de alguma coisa... Quer dizer, a gente não, ele nunca mencionava “vocês” e sim “você”, parecia ignorar a presença de Luanna na casa. A propósito, mais uma coisa na qual eu passei a perceber, as câmeras estavam sempre me seguindo, por todo lugar da casa, mas não acontecia a mesma coisa com Lua.

O telefone toca mais uma fez, mas eu não tenho a menor vontade de me levantar para ir atender, não quero sequer ouvir a voz de Matheus. Ligo a televisão e vou passeando pelos canais a procura de alguma coisa relevante, mas para o meu azar Matheus havia bloqueado alguns canais, a maioria de comunicação em geral e só deixou canais de desenho.

O telefone continuou a tocar e por impulso me virei em direção à câmera, o piscar da luz vermelha acima da lente dizia que era ali que ele observava, ali que ele tinha sua total atenção. Voltei à televisão, ignorando novamente o tocar do telefone. Pelo menos até a energia ser desligada. Volto a olhar incrédula para a câmera, com a mínima esperança de que ela também tivesse desligado com o apagão, mas a luz vermelha continuava a piscar. A energia voltou segundo depois e com ela veio novamente o tocar do telefone.

Me forcei a levantar e pegar o telefone.

- O que você quer? – Me virei para a câmera, como fiz em todas as vezes em que o telefone tocará.

- Conversar, como nos velhos tempos. – Pude ouvir o barulho da respiração pesada dele. – Dia está abafado hoje, não?

Desliguei o telefone e deixei o mesmo fora do gancho, não me dando ao trabalho de responder.

Luanna voltou para a sala completamente molhada e com o rosto já meio avermelhado. A menor tinha passado todo o dia na piscina, assim como ontem e no dia anterior.

- Chuveiro! Agora! E nada de voltar para a piscina hoje.

Com alguns protestos Luanna for em direção ao banheiro e logo em seguida ouço o barulho do chuveiro sendo ligado.

Depois de alguns minutos a rua passou a ficar movimentada, devido ao horário, não que as janelas abrissem, mas dava para se ouvir o barulho dos carros passando ela rua, conseguia ouvir até mesmo o barulho das rodas passando por alguma pedra. Sim, meu desespero para sair daqui já chegará nesse nível.

De relance acabo encarando a câmera mais uma vez e para a minha surpresa ela não estava piscando, ele não estava me observando. Pensei em agir, procurar uma maneira de sair, até o grito agudo ecoar por toda casa, junto com o barulho de algo se quebrando no chão.

Luanna.

Meu cérebro não pensou em outra coisa além dela.

Meu corpo já estava correndo em direção ao barulho do chuveiro.

Meu coração estava pulsando tão rápido que era possível senti-lo se chocar com a minha pele.

Meus olhos já estavam cheios de lágrimas.

Parei de frente a porta fechada e sem pensar girei a maçaneta, abrindo a mesma logo em seguida.

Meu coração, que antes batia rápido de mais, pareceu parar de bater instantaneamente. Luanna estava jogada no chão, junto com uma possa de sangue ao seu lado.

O barulho da porta sendo esmagada no andar de baixo me fez querer pegar o primeiro objeto para acertar nele assim que subisse as escadas.

Me aproximei de Luanna, tomando cuidado para piorar a situação para ela. Minha visão já estava embasada pelas lágrimas. Os passos na escada pareciam estar acontecendo a quilômetros de distancia .

Para a minha surpresa não era Matheus que estava na porta, mas sim um homem que nunca havia visto na vida. Logo em seguida outras pessoas foram aparecendo atrás dele, umas indo em direção a outros cômodos. Armadas. Policia.

Vi a boca dele se mexendo mas não ouvi o que ele disse. O homem foi se aproximando  e a cada passo que ele dava eu ia me apeando ainda mais a Luanna.

“A ambulância já esta a caminho”

“Mantenha a calma”

Ele pegou Luanna com cuidado do chão e depois a entregou a outra pessoa. Me ajudou a levantar do chão. Olhei para mim mesma e estava com o sangue de Luanna no meu corpo. Assim que cheguei ao corredor a primeira coisa que fiz foi procurar uma das câmeras instaladas. A luz vermelha estava piscando.


Notas Finais


Primeiramente: Independente dos resultados... ELE NÃO
Segundo: Desculpa o cap menos do que o de costume, nesse exato momento estou morrendo de cólica, então relevem isso.
Terceiro: A fic ta acabando.... Olha só, que pena. Mas, não se preocupem que eu vou dar o meu máximo para que o último cap saia do jeito que vocês esperam... Mas também, vou colocar o meu veneno habitual como sempre.
BJSSS


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