História Lembre-se - Tokyo

Acordo com Margor ao me chamando, o quarto está claro e Sasuke já não está mais aqui na cama.

— Bom dia senhora Uchiha - Nunca vou me acostumar a ser tratada assim.

— Bom dia dona Margor.

— O seu marido, pediu para te acordar as oito horas da manhã, disse que a senhora viajaria as onze da manhã.

— Ah, é mesmo, tinha esquecido. Obrigada dona Margor.

— De nada, antes de ir passe para tomar café.

Me levanto e visto a roupa que separei para viajar, me maquio e desço com minhas malas. Tomo café e vou para o aeroporto com Aaron.

— Sakura, o senhor Uchiha pediu para entregar este cartão que é para a senhora usar no que precisar. A senha é essa aqui.

— Obrigada Aaron, até daqui uns dias.

— Boa viajem.

— Obrigada.

Então despeço de Aaron e sigo para dentro da sala de embarque. “Droga andar nesse troço sozinha vai ser horrível”. Entro no avião e me sento na cadeira revesada que tinha no papel, só assim que o avião decola eu pego no sono. Acordo com o avião tremendo.

— MEU DEUS O QUE ESTA ACONTECENDO? ESTAMOS CAINDO? VAMOS TODOS MORREEEEEEEER! - Grito com toda força.

— Calma senhora, estamos pousando, é normal o avião tremer um pouco! - Todos no avião riem de me, fico com vergonha e desço com “o rabo entre as penas”. Pego minhas malas e vou para fora do aeroporto.

— Táxi senhorita?

— Sim, para a Granville Island

— Agora mesmo.

Então ele põem minhas malas no carro e seguimos para a casa da minha madrinha. “Queria ter visto ele antes de sair" estou sentindo um vazio enorme no meu peito, sobre o que aconteceu ontem, novamente eu me entreguei a ele. Sasuke tem o total domínio sobre me, e tenho quase certeza que ele já notou.

Eu não o entendo, uma hora ele é frio comigo e outra hora ele é atencioso. Estou confusa, mas sei que estou apaixonada por ele.

Chegando na casa da minha tia, o taxista tira minhas coisas e coloca na calçada, tiro o dinheiro do meu bolso e dou a ele. Bato na porta e quem abre é Shizune.

— Não acredito! Tsunade você não vai acreditar quem está aqui! - Ela grita e sorri para me, vejo minha madrinha vindo.

— Eu não acredito! Sakura! Venha entre, meu Deus, que saudades de você garota! - Ela me abraça e vejo uma lágrima rolando pelo seu rosto, também deixo uma escapar de meus olhos.

Colo as coisas na sala e vejo que a casa continua a mesma, desda da última vez que estive aqui.

— O que faz aqui? Se perdeu afilhada ingrata – Diz minha madrinha com as mãos na cintura.

— Não madrinha, eu estou de férias e resolvi vim ficar uns dias aqui, se não se importar. Eu não liguei por que estou eu pedir meu celular.

— Claro que pode Sakura, venha me conte tudo sobre Toronto.

Nos sentamos a mesa e rimos bastante sobre as coisas que minha tia contava, Shizune também estava feliz em me ver.

— E você Sakura, como está?

— Eu estou bem madrinha - Passo a mão o rosto tirando uma mecha de cabelo que caia sobre meus olhos.

— O que é isso no seu dedo? - Pergunta Shizune se aproximando de me e pegando na minha mão.

— Eu casei.

— COMO ASSIM VOCÊ CASOU SAKURA? - Minha madrinha gritou

— Casei, na realidade casei no cartório ontem.

— Agora que você nos avisa? Que menina ingrata - Tsunade esta visivelmente chateada

— Tsu deixa a menina explicar.

Disse Shizune

— Eu o conheci a alguns meses. A gente começou a morar juntos a algum tempo, então ele resolveu oficializar e casamos.

— Sakura… Eu não sei o que dizer ou o que pensar.

— Desculpa madrinha, queria ter dito antes, mas achei melhor vir e contar pessoalmente.

— Isso tem futuro Sakura? - Minha madrinha me olhava seria.

— O que?

— Esse seu casamento repentino.

— Eu estou feliz ao lado dele, estou bem.

— Quando a gente vai conhecer ele?

— Eu não sei, vocês poderiam ficar uns dias la comigo - Digo pensado se Sasuke aceitaria.

— Tudo bem, agora que você casou devíamos fazer uma despedida de solteira, com muita cachaça, que tal?

— Pelo jeito a senhora continua gostando de uma cachaça.

— Claro, hoje a noite a gente sai. Vai levar suas coisas, seu quarto ainda está do mesmo jeito.

Pego minhas coisas e levo para o meu antigo quarto, realmente ainda esta do mesmo jeito, vou para a janela que dá para uma árvore de Sakura que está no quintal antes mesmo de eu nascer.

Começo a desfazer minhas malas, guardando dentro do meu antigo guarda-roupas. Na última mala assim que abro tem uma caixinha embrulhada com papel de presente e com um papel dobrando em cima.

Sakura,

Aqui está meu presente de casamento.

Qualquer coisa me ligue.

- Seu Marido, Sasuke Uchiha.

Rasgo o embrulho e vejo que é um celular, sorriu com olhando para o bilhete. Término de guarda as coisas e vou mexer no celular, na agenda já tem o um contato salvo, o dele. Então mando mensagens para as meninas com meu novo número.

Baixo o Whatsapp e mando uma mensagem para ele.

"Oi, obrigada pelo presente. Cheguei bem :*".

Quase instantaneamente ele responde.

"Que bom que chegou bem. De nada".

Penso em prolongar nossa conversa, mas acho melhor não. Tiro um pequeno cochilo e acordo com minha madrinha me chamando, me arrumo e vou para a sala onde elas me esperam. Vamos para um bar, simples onde minha tia sempre ia para apostar nas cartas, bebemos e rimos a noite toda, Shizune veio praticamente arrastando eu e Tsunade. Não sei qual de nós duas está mais bêbada.

Chegando em casa me jogo na cama. O meu celular tem uma luz piscando eu olho e vejo que é uma mensagem de Sasuke.

“Sakura, vou precisar que você volte daqui a vinte dias. Vou para Tokyo e você terá que ir comigo".

Vejo que a mensagem foi as dezenove horas da noite, olho a hora e vejo que são três da manhã. Mesmo assim respondo.

“Certo, estarei ai um dia antes :)”.

Logo vejo o nome digitando

“Por que respondeu agora?”

“Tinha saído com minha madrinha e Shizune".

“A onde você estava?”.

“ Fomos para um bar. Ela passou a noite brigando e disse que quer conhecer você" 

“Assim que eu folga, vou ai".

Puta merda! Ele vai vir para cá!

“Acha uma boa ideia?”.

“Acho".

“Não vai te atrapalhar no seu trabalho?”.

“Não".

“Tudo bem, quando você tiver vindo eu passo o endereço".

Não aguento mais conversar, o mundo está rodando. Apago na cama, quando acordo já são quase catorze horas da tarde, chego na cozinha e minha tia está jogada sobre a mesa, provavelmente de resseca.

— Boa tarde.

Digo me deitando também na mesa.

—Huum. 

Geme minha tia

— Vocês duas exageraram. Sakura você quase ficou nua em uma mesa. Imagina se seu marido sabe disso?

— Não me lembre disso Shizune - Digo colocando a mão na cabeça - Falando no meu marido, ele disse que assim que consegui-se uma folga ele vem aqui conhecê-las.

— Tudo bem Sakura.

Os dias seguem normais, fui algumas vezes com minha madrinha para o hospital onde ela trabalha e a ajudei em algumas consultas, as sextas são um dos dias mais movimentados mas a vantagem que é o último dia de atediamento da semana. Meu celular toca no meio de uma das consultas.

— Licencinha madrinha, é meu marido.

— Sinta-se a vontade - Saio do consultório, desde do dia que eu cheguei aqui que não falo com Sasuke, já estou a quinze dias aqui.

— Oi - Digo timidademente

— Sakura, onde é a casa de sua tia? - Escuto a rouca voz dele.

— É na rua  Island Park Walk número 1010 na Granville Island

— Certo, hoje de noite eu passo lá.

— Você chega de que horas aqui?

— Já estou em Vancouver desde de madrugada.

— Sério?

— Sim, aproveitei e vim visitar um cliente em potencial, terei uma reunião agora a tarde.Quando sair vou na casa da sua madrinha.

— Tudo bem, espero você.

— Certo.

— Sasuke! - Falo antes dele desliga.

— Oi?

— Eu… Nada, deixa para lá.

— Diga Sakura.

— Estou com saudade de você.

Ele não responde, há um silêncio e depois um suspirar.

— Certo Sakura, até mais tarde.

E então ele desliga, meu olhos se emundam de lágrimas, pensei que esses dias longe pudesse fazer eu esquecer de alguma maneira o que eu sinto, mas quem eu quero enganar? No fundo eu queria que ele tivesse sentido minha falta, nem que fosse um pouco. No fim das contas eu só sou um objeto para ele conseguir o seu contrato. Eu sou muito burra mesmo por pensar que ele fosse se apaixonar ou ter qualquer sentimento por mim. Enxugo minhas lágrimas, me recomponho e volto para a sala da minha madrinha.

— Está tudo bem Sakura?

— Sim, meu marido ligou avisando que já chegou e que a noite vai lá conhecer a senhora e Shizune.

— Certo, então vá na frente e prepare a casa para receber ele.

— Certo.

Vou para casa e saio arrumando tudo por completo, faço o jantar e deixo tudo pronto. Enquanto tomo banho Tsunade e Shizune chegam do hospital e também vão se arrumar.

Uma vez prontas, estamos na sala aguardado Sasuke chegar.

— Sakura que cheiro bom - Diz Shizune

— É mesmo, sentir falta da comida de Sakura, quando ela voltar com o marido vou fica triste. Tem o dom de Mebuki para cozinhar, sinto falta da comida dela - Diz minha madrinha.

— Minha mãe cozinhava muito bem mesmo - Digo de cabeça baixa.

— Mas hoje é um dia feliz, vamos conhecer o seu marido e se Mebuki tivesse viva ela faria uma festa. E como toda festa precisa de bebida. Sakura vá compra bebida. Seu marido bebe?

— Bebe.

— Ótimo, quero ver o quanto ele aguenta.

— Tsunade você procura qualquer motivo para encher a cara.

Levanto e vou para o supermercado, enquanto estou na fila fico pensando em por que raios eu fui falar aquilo para Sasuke, passei papel de idiota. “Mas que merda Sakura, esqueça logo esse sentimento antes que você se machuque ainda mais".

Passo as coisas no caixa e sigo para fora do supermercado, vou andando pela rua pensado na minha mãe e no meu irmão, eles iriam está bem animados com isso. Tudo seria bem mais fácil com eles perto, assim eu não teria saído da minha cidade natal e não teria conhecido Sasuke.

Vou chegando próximo de casa e vejo que tem um carro parado na frente, deve ser o Sasuke que chegou. Assim que entro vejo ele sentado no sofá e minha tia o olha sério.

— Sasuke! - Ele apenas me olha e sorri de leve.

— Sakura.

— Assim que você saiu ele chegou, quis ir atrás de você mais disse para esperar.

— Venham para cozinha - Digo chamando todos

— Você que fez o jantar? - Ele me pergunta sentando a mesa.

— Foi.

Digo colocando a lasanha na mesa.

— Sabia, conheci pelo cheiro.

— Então Sasuke o que você faz da vida? Espero que não seja nem um vagabundo.

— Madrinha! - Digo horrorizada e morta de vergonha.

— Eu tenho que saber Sakura! Eu quero que você tenha uma vida boa, você merece.

— Eu trabalho com petróleo. O que depender de me ela terá.

Comemos em silêncio, até que minha tia o chama para sala.

— Venha, Sakura disse que você adora tomar uma.

Então minha madrinha, Shizune e Sasuke vão para a sala, e eu fico na cozinha limpando tudo. Depois de larvar os pratos e organizar as coisas sigo para a sala. Minha tia está ao lado de Sasuke e eles estão cada um com um copo, Sasuke esta com um álbum no colo e folheia as páginas.

— Esse é o irmão e a mãe de Sakura. Mebuki e Harley.

— Já vi uma foto deles. Sakura parece um pouco com a mãe.

— Fisicamente sim, mas a personalidade delas são bem diferentes. Mebuki era muito brava e Sakura já é mais calma. Apesar que quando ela está com raiva supera Mebuki! HA! HA! HA!

— Ainda não há vi com raiva.

Ele diz olhando para mim. Eles ficam por algum tempo olhando o álbum e minha madrinha e Shizune ficam contando coisas de quando eu era criança para ele.

— Madrinha, aposto que o Sasuke não quer saber de coisas de quando eu era criança - Digo puxando o álbum.

— Claro que ele quer - Ela diz puxando o álbum de volta.

— Tsunade você lembra da vez que Sakura prendeu a cabeça dentro de um jarro?

— Lembro sim. Sasuke foi assim, não sei o que se passava na cabeça de Sakura que ela resolver colocar a cabeça dentro daquele jarro. Ela saiu feito uma louca correndo com o jarro enorme na cabeça. A gente tentou de tudo para tirar o jarro nem quebrar, mas o único jeito foi quebrar o pobre jarro. - Minha tia ria desesperadamente. Sasuke também ria.

— Vou pegar a sobremesa para vocês - Sair dali morrendo de vergonha.

— Aqui está - Servi cada um - Eu sei que você não gosta de doce, mas experimente.

— Certo - Ele comeu calado e colocou a vasilha sobre a mesinha.

Minha madrinha apagou no sofá era quase duas da manhã, Sasuke continuava normal. Eu e Shizune a carregamos para o quarto. Voltando para a sala, Sasuke estava sentado no sofá.

— Venha, meu antigo quarto é pequeno mais cabe nós dois.

— Sua madrinha não vai se importar?

— De meu marido dormir comigo? Acho que não, venha.

Ele para e me olha como se tivesse analisando algo.

— Não, é melhor eu ir dormir no hotel mesmo. Amanhã eu passo para te buscar.

— Se você prefere, tudo bem então.

Vou acompanhando ele até a porta, ficamos nos olhando por alguns segundos.

— Então até amanhã e obrigada pelo presente.

— De nada.

Continuamos nos olhando e então ele veio de supetão e me beijou. O beijo é quente e envolvente, nossas línguas dançam em uma sincronia perfeita. Suas mãos estão nas minhas costas as minhas estão no seu rosto. Então ele sessa o beijo e me encara.

— O que você está fazendo comigo Sakura?

— Acho que a pergunta seria o que você está fazendo comigo Sasuke? - Eu o olho atentamente. Ele então me puxa para mais um beijo envolvente.

— Dorme aqui comigo Sasuke.

Peço com o rosto encostado no seu peito, seus braços repousam nas minhas costas.

— Eu quero ficar. Mas você sabe o que vai acontecer se a gente dormir junto.

— Eu sei, mas eu quero muito dormir com você - Digo apertando ainda mais o abraço.

— Eu também quero, mas acho melhor a gente não se deixar levar tanto.

— Por que Sasuke?

— Não quero machucá-la - Então ele me dá um beijo na testa e vai embora, fico olhando ele sumir pela rua. Vou para o meu quarto abraço o travesseiro. Maldita hora que fui me apaixonar.

Já era tarde quando Sasuke me ligou dizendo que vinha me buscar, arrumei minha coisa e fiquei esperando ele. Despeço da minha madrinha e de Shizune e vou com Sasuke para o aeroporto.

Toda a viajem é um silêncio intocável, quando chegamos em casa Sasuke diz para eu arrumar minhas coisas que iriamos viajar ainda hoje a noite para Tokyo. Vamos passar apenas três dias, o suficiente para Sasuke resolver suas coisas. Chegamos em Tokyo já era noite, um homem esperava a gente já no aeroporto. Sasuke e o homem conversavam e eu não entendia nada, o homem sorriu e falou me olhando.

— Ele disse que você é muito bonita. - Sasuke traduziu o que ele falou.

— Ahh. Eu agradeço o elogio.

Sasuke se virou para o homem e voltaram a conversar, então o homem sorriu novamente e falou algo que não entendi.

— Ele disse que seu nome é igualmente bonito.

E então entramos num carro e fomos para um hotel, a cidade é bem diferente de Toronto ou qualquer lugar que eu já tenha ido. Vou tirando várias fotos dos lugares, Sasuke vai o caminho todo conversando com o homem que nos pegou no aeroporto. Chegamos no hotel, ele é grande e bonito. Hotel Chinzanso Tokyo, é o nome que tem escrito na faxada do prédio. Estou caindo de sono.

— Sakura vou descer, quer ir comigo ou quer que te traga algo?

— Você pode trazer? Eu estou cansada, vou tomar banho.

— Trago. Volto já.

Ele sai do quarto e eu vou para o banheiro, tomo um banho relaxante na banheira enorme que tem. Depois do banho relaxante me visto e fico vendo a vista do quarto, a vista é linda, cheia de árvores.

— Sakura, voltei.

— Sasuke. A vista daqui é linda não acha?

— Sim.

Então eu me sento e começo a comer, ele se senta na minha frente e começa a comer também. Ele está sem camisa e de pés de calços. Noto pela primeira vez que ele usa aliança, sorrio com aquilo.

— O que foi?

— Hum?

— Você está rindo.

— Ah, eu nunca tinha visto você de aliança.

— Hum. Eu não tinha me tocado que eu tinha que usar uma também. Então comprei uma antes de pegar você na casa da sua tia.

— Entendo, é bonita.

Continuamos a comer em silêncio, depois vou para a cama e caio no sono. Aquela cama é uma maravilha, melhor até que a de Sasuke.

Acordo e já é de manhã, Sasuke não está no quarto. Provavelmente ele deve ter ido resolver seus compromissos, pego meu celular e vejo que tem uma mensagem dele.

“Sakura, eu estou indo me encontrar com meu novo cliente.

Voltarei pela hora do almoço.

Deixei seu café da manhã na mesa.

Quando eu voltar levarei você para sair.

Sasuke Uchiha”.

Como vendo a paisagem pela janela, depois troco de roupa e saio do quarto, passeando pelo hotel. Saio do hotel e vou para o bosque que tem em frente, tiro várias fotos e fico até a hora que Sasuke chegar.

No quarto vejo que ele ainda não chegou, me arrumo e fico esperando. Quando ele chega vai para o banheiro troca de roupa e depois saímos.

Ele me leva em vários cantos, eu estou igual a uma criança olhando para tudo. Sasuke está com o semblante calmo. Aproveito cada minuto ao lado dele. Jantamos em um restaurante a beira de um lago.

— Aqui é lindo, você já veio para Tokyo outras vezes?

— Já, mas nunca a passeio.

— Entendo, você é bem ocupado. Sempre foi assim?

— Desde que comecei a trabalhar.

— Começou com quantos anos?

— A trabalhar aos dezessete, mas assumir a empresa do meu pai foi aos vinte e um.

— Ahh.

Então comemos em silêncio ate o celular dele tocar. Ele atendeu e trocou algumas palavras e depois desligou.

— Sakura, infelizmente teremos que voltar amanhã, não poderei ficar. Meus planos era fica amanhã e depois para levar você em alguns lugares. Mas aconteceu um problema em uma das bacias de exploração.

— Tudo bem, só o fato de você ter me trago já vale. Estou feliz.

Ele sorri e depois voltamos para o hotel, eu arrumei as coisas e dormir lendo um livro, Sasuke passou a noite a madrugada em frente ao computador dele e com o celular. As vezes eu acordava com ele gritando com alguém pelo celular. De manhã cedo estávamos no avião para voltar para Toronto.

O restante dos dias foram normais, Sasuke sempre chegava de madrugada em casa e muita das vezes ia direto para o escritório. Minhas aulas voltaram, eu ia com o Sasuke para a aula e voltava com Aaron, as vezes eu ia para a casa de uma das meninas quando Sasuke viaja a trabalho. Cada uma das meninas estava morando com o namorado, Hinata já estava com quase seis meses de gravidez.

Hoje é sexta feira e Aaron me liga dizendo que não vai poder ir me buscar pois o carro não está na oficina e não saíra hoje e que terei que ir para o escritório de Sasuke. Terminando a aula sigo para o escritório.

— Boa tarde senhorita o que posso ajudar? - Pergunta um homem que está no balcão logo na entrada do prédio.

— Boa tarde, a sala de Sasuke é a onde?

— Vigésimo andar.

— Obrigada - Saio andando indo em direção ao elevador

— Senhorita, qual o seu nome? Preciso avisar a secretaria dele que vai subindo gente.

— Sakura.

— Sakura o que?

— Uchiha.

Vou para o elevador, e disco o número do andar de Sasuke. O elevador sobe de vagar e com uma música clássica ao fundo. Fico me olhando no espelho vendo se estou bem-vestida para vim ao escritório dele. Estou com um short curto, sapatilha, uma camisa simples e minha bolsa com meu jaleco pendurado.

Assim que chego no andar do Sasuke, vejo uma mulher sentada em uma mesa com a cara de poucos amigos.

— Boa tarde, Sasuke está?

— Boa tarde. O senhor Uchiha está em uma reunião.

— Ahh, tudo bem, vou aguarda aqui - Me sento em um sofá que fica em frente a mulher de cabelos castanhos em corte chanel.

Fico esperando, por quase trinta minutos até que um homem sai acompanhado de uma mulher de dentro da sala dele. Eles me cumprimentam e saem indo para o elevador, então me levanto e vou indo em direção a sala dele.

— Senhorita a onde vai?

— Falar com o Sasuke, aqui não é a sala dele? - Aponto para uma plaquinha que tem colada na porta com nome dele.

— É sim, mas preciso avisar que você vai entrar e se ele pode recebê-la - Ela me olha com desdem

— Não é necessário - Dou um sorriso e bato de leve na porta. Abro a porta e vejo que Sasuke está em pé encostado na sua mesa ao telefone. Fecho a porta atrás de me, e ele me olha e franze as sobrancelhas.

— Tudo bem, vou falar com ela e estaremos ai amanhã bem cedo.

— Certo, até amanhã - Ele desliga o celular e põem sobre a mesa e me encara.

— Sakura? Aconteceu algo? - Ele diz com os braços cruzados me encarando.

— Aaron disse que não tinha como ir me buscar hoje e que era para eu vim para cá que você iria me levar.

— Ah, tudo bem. Vou demorar um pouco, sente-se naquele sofá.

— Certo.

Ele senta na sua mesa e fica ali por algumas horas, eu fico no sofá vendo ele trabalhar. Acabo por ficar entediada e vou para perto dele ver como é o seu trabalho.

— Algum problema? - Ele me perguntando

— Estou entediada, meu celular descarregou e não tenho que fazer - Encosto na sua cadeira e fico observando ele.

— Entendo, já estou terminando e poderemos ir embora. Vou passar em algum lugar para a gente jantar.

Mas ele não volta a atenção para o notebook, ele fica me olhando então ele me puxa para o seu colo e engatamos em um beijo ardente, suas mãos ficão explorando cada centímetro da minha coxa.

— Sakura, eu não consigo mais ficar longe da sua boca.