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História Lendo os 7 livros de Harry Potter - O Vidro que Sumiu


Escrita por: MikhailUzumaki

Notas do Autor


Oieeeeeee ^^

Capítulo 3 - O Vidro que Sumiu


Lily: O Vidro que Sumiu

James: Magia acidental?

Harry: Sim

Neville: Sempre quis saber as magias acidentais que Harry causou

Quase dez anos haviam se passado desde o dia em que os Dursley acordaram e encontraram o sobrinho no batente da porta, mas a Rua dos Alfeneiros não mudara praticamente nada. O sol nascia para os mesmos jardins cuidados e iluminava o número quatro de bronze à porta de entrada dos Dursley, e penetrava sorrateiro a sala de estar que continuava quase igual ao que fora na noite em o Sr. Dursley ouvira a funesta notícia sobre as corujas.

Somente as fotografias sobre o console da lareira mostravam o tempo que já passara. Dez anos antes havia uma porção de fotografias de uma coisa que parecia uma grande bola de brincar na praia, usando diferentes chapéus coloridos, mas Duda Dursley não era mais bebê,

Harry: Ava, é memo? (todos riram)

e agora as fotografias mostravam um menino grande e louro na primeira bicicleta, no carrossel de uma feira, brincando com o computador do pai, recebendo um beijo e um abraço da mãe. A sala não continha nenhuma indicação de que havia, outro menino na casa.

Dorea: Alguém deve ter tirado ele de lá (disse esperançosa)

No entanto Harry Potter continuava lá, no momento adormecido, mas não por muito tempo. Sua tia Petúnia acordara e foi sua voz aguda que produziu o primeiro ruído do dia.

— Acorde! Levante-se! Agora!

Lily: Realmente, um jeito muito bom de acordar alguém! Porque não substituem os despertadores pela Petúnia para acordar todas as manhãs? (todos riram)

Molly: Isso não é jeito de acordar uma criança (disse repreendedora)

Harry acordou assustado. A tia bateu à porta outra vez.

— Acorde! – gritou.

Harry ouviu-a caminhar em direção à cozinha e em seguida uma frigideira bater no fogão.

Virou-se de costas e tentou se lembrar do sonho em que estava. Era um sonho gostoso. Havia uma motocicleta. Tinha a estranha sensação que já vira esse sonho antes.

Herminone: Você tem ótima memória (disse olhando para Harry)

Harry: Sim……e nem vem com essa de “devia prestar mais atenção nas aulas” (todos riram e uma Mione estava corada)

A tia voltara à porta.

— Você já se levantou? — perguntou.

— Quase — respondeu Harry.

— Bem, ande depressa, quero que você tome conta do bacon. E não se atreva a deixá-lo queimar. Quero tudo perfeito no aniversário de Duda.

Hermione: Você cozinhava? (disse com uma falsa calma)

Harry: Sim

Lily: A partir de que idade? (disse com o mesmo tom que a Hermione)

Harry: Er……….5 anos

Carla: Eu não acredito que Petúnia está fazendo isso (disse horrorizada)

James: Uma criança não pode chegar perto de um fugão, pode se machucar! Desculpa Lily, mas acho que eu vou ter que matar sua irmã (disse com muita raiva) (Autor: Está com raiva? É isso que dá por socializar com Sirius / Sirius: EI! EU SOU MUITO BEM TRATADO / Autor: Já foi ao veterinário? / Sirius: Er……não / Autor: Viu? Agora James está com Raiva, por sua culpa Padfoot / Sirius: Ç.Ç)

Lily: Eu ajudo (disse conjugando um caderno e uma pena)

Lily: Vamos escrever aqui ideias para azarar os Dursley (disse com um brilho maníaco nos olhos)

Todos (menos Carla e Richard): Bora (disseram e começaram a escrever aparições e maldições contra os Dursley)

Harry gemeu.

— Que foi que você disse? — perguntou a tia com rispidez.

Ron: ELE NÃO DISSE NADA, VAGABU…..

Molly: RONALD WEASLEY, OLHA LINGUAJAR

Ron: Desculpe

— Nada, nada...

O aniversário de Duda — como podia ter esquecido?

Neville: Já disse que eu amo teu sarcasmo? (perguntou para Harry)

Harry levantou-se devagar e começou a procurar as meias. Encontrou-as debaixo da cama e depois de retirar uma aranha de um pé, calçou-as.

Ron ficou tenso com o mencionar das aranhas

Arthur: Você tem medo de aranhas? (Ron assentiu)

Molly: Mas você brincou com uma ontem

Harry: Trauma de infância, um dos gémeos (não me lembro qual deles) transformou um brinquedo de pelúcia em uma aranha, quando Ron tinha 3 anos

Molly: Eu não vou deixar eles fazer isso

Harry estava acostumado com aranhas, porque o armário sob a escada vivia cheio delas e era ali que ele dormia.

Charles: Oi?

James: Espero ter ouvido mal

Lily: Não mesmo, está escrito mesmo isso

Richard: Eu não criei Petúnia para ser tão cruel com uma criança (disse horrorizado)

Lily: Hora de acrescentar algumas coisinhas no caderno (o volume 1 de “Como azarar os tios e sobrinhos de seu filho/neto/afilhado/”sobrinho”/melhor amigo foi feito”)

Já vestido saiu para o corredor que levava à cozinha. A mesa quase desaparecera tantos eram os presentes de aniversário de Duda. Pelo que via, Duda ganhara o novo computador que queria, para não falar na segunda televisão e na bicicleta de corrida.

Arthur: O que são-

Ron: Agora não pai

Hermione: Mas isso é super caro (disse com raiva) (Autor: SIRIUS, PARA DE ESPALHAR DOENÇA PELA CASA >:( / Sirius: Não fui eu Ç.Ç)

Para o quê exatamente, Duda queria uma bicicleta de corrida era um mistério para Harry, porque Duda era muito gordo e detestava fazer exercícios — a não ser, é claro, que envolvessem bater em alguém.

Dorea: Espero que não seja quem eu estou pensando (disse com um ar de ameaça no ar que fez Charles e James se encolherem no lugar, eles sabiam muito bem o que é uma Dorea com raiva) (Autor: SIRIUS ORION BLACK!!! / Sirius: NÃO FUI EU)

O saco de pancadas preferido de Duda era Harry,

Rosnados e mais algumas aparições no livro, volume 2 quase concluído

mas nem sempre Duda conseguia pegá-lo.

Suspiros de alívio  

Harry não parecia, mas era muito rápido.

James/Charles: Você joga Quadribol?

Harry: Jogo ou não jogo? Eis a questão (só fez deixar o seu pai e avô mais curiosos)

Talvez fosse porque vivia num armário escuro, mas Harry sempre fora pequeno e muito magro para a idade.

Sirius/Remus: Isso é só porque você é filho de James

James: EI (todos riram)

Parecia ainda menor e mais magro do que realmente era porque só lhe davam para vestir as roupas velhas de Duda e Duda era quatro vezes maior do que ele.

Carla: Nem davam roupa decente, Richard vamos ter uma conversa muito longa com Petúnia (Richard assentiu)

Lily pensamentos: “Agora Petúnia está ferrada……foi um desprazer em conhecer-te querida irmã”

Harry tinha um rosto magro, joelhos ossudos, cabelos negros e olhos muito verdes.

Remus: A combinação prefeita

Ron: A Ginny entra na terra dos sonhos com a descrição (disse entre risos)

Lily: Quem é Ginny?

Ron: Minha irmã mais nova e namorada do Harry

Molly: Ela vai nascer quando?

Ron: Em 11 de agosto de 1981

Molly: Isso seguinifica…….eu estou grávida (todos deram parabéns a ela)

James: Conte tudo sobre sua namorada

Charles: Oras, James você não……..Aiii (levou um tapa de Dorea na nuca)

Charles: Para quê foi isso? (disse esfregando a nuca)

Dorea: Você o obrigou a falar tudo sobre a Lily, por isso nem vem (disse ela zangada)

Lily: Isso é verdade? (perguntou corada, utilizando aquele olhar 43 em Charles)

James: Sim, mas agora vamos terminar de ler (voltaram a ler)

Usava óculos redondos, remendados com fita adesiva, por causa das muitas vezes que Duda socara no nariz.

Volume 2 terminado…..bora começar o volume 3

A única coisa que Harry gostava em sua aparência era uma cicatriz fininha na testa que tinha a forma de um raio.

Neville: Você gostava da sua cicatriz? (perguntou a Harry com o olhar “Você tá zoando né?”)

Harry: Je (“eu” em francês) não sabia do que ela era na vérité (“verdade” em francês)

Hermione: Uau Harry! Invejo o seu domínio alto da língua francesa (disse sarcástica)

 Harry: Merci (também sarcástico)

Hermione: Quoi que ce soit mon ami (“de nada meu amigo” em francês) (outra vez sarcástica e aquela discussão estava fazendo o resto da sala rir)

Existia desde que se entendia por gente e a primeira pergunta que se lembrava de ter feito à tia Petúnia era como a arranjara.

— No desastre de carro em que seus pais morreram — respondera ela. — E não faça perguntas.

Sirius: A LILY E O JAMES NUNCA MORRERIAM NUM ACIDENTE DE CARRO (todos assentiram)

Não faça perguntas — esta era a primeira regra para levar uma vida tranquila como os Dursley.

Molly: Como é que se aprende se não fizer perguntas (perguntou Molly indignada)

Harry: Bem, eu duvido muito que iria aprender fazendo perguntas aos Dursley porque…….bem……..eles nem eram as pessoas mais inteligentes (a sala explodiu em risadas)

Tio Válter entrou na cozinha quando Harry estava virando o bacon.

— Penteie o cabelo — mandou, a guisa de bom-dia.

Charles/James/Harry: Impossível

Sirius: O cabelo Potter é indomável

Mais ou menos uma vez por semana, tio Válter espiava por cima do jornal e gritava que Harry precisava cortar os cabelos.

Harry deve ter feito mais cortes que o resto dos meninos de sua classe somados, mas não fazia diferença, seus cabelos simplesmente cresciam daquele jeito — para todo lado.

Charles: Maldição Potter (disse sorrindo)

Harry estava fritando os ovos na altura em que Duda chegou à cozinha com a mãe. Duda se parecia muito com o tio Válter. Tinha um rosto grande e rosado, pescoço curto, olhos azuis pequenos e aguados e cabelos louros muito espessos e assentados na cabeça enorme e densa.

James: Parece um “porco de peruca”

Tia Petúnia dizia com frequência que Duda parecia um anjinho — Harry dizia com frequência que Duda parecia um “porco de peruca”.

James e Harry olharam um para o outro chocados por terem dito a mesma coisa

Harry pôs os pratos de ovos com bacon na mesa, o que foi difícil porque não havia muito espaço. Entrementes, Duda contava os presentes. Ficou desapontado.

Molly: Tem de ficar satisfeito com o que tem (disse e todos concordaram)

— Trinta e seis — disse, erguendo os olhos para o pai e a mãe a — Dois a menos do que no ano passado.

James: PUTA QUE O PAR….

Charles/Dorea: LíNGUA

Ron: Esse cara é mais mimado que o Malfoy

Sirius: Pera, Lucius Malfoy reproduziu?

Neville: Sim, a sua mãe é a Narcisa Black (Sirius olhou para Neville com horror)

Molly: Nunca vi menino mais mimado (disse zangada)

Carla: A Petúnia não sabe educar crianças, já prevejo que essa criança é horrível (Harry olhou para a sua avó e perguntou)

Harry: A senhora já pensou em ser nossa professora de Adivinhação? (a sala explodiu em risadas)

— Querido, você não contou o presente de tia Guida, e aqui está um grandão do papai e da mamãe, está vendo?

Lily abanou a cabeça em reprovação

— Está bem, então são trinta e sete — respondeu Duda ficando vermelho. Harry, percebendo que Duda estava preparando um acesso de raiva começou a engolir seu bacon o mais depressa possível caso o primo virasse a mesa.

Ron: Quantas vezes Dudley já virou a mesa?

Harry: Depois dessa, uma vez, acho

Tia Petúnia obviamente também sentiu o perigo, porque na hora disse:

— E vamos comprar mais dois presentes para você hoje. Que tal fofinho? Mais dois presentes está bem assim?

Arthur: Mais que bem (disse em reprovação)

Duda pensou um instante. Pareceu um esforço enorme. Finalmente responde hesitante:

— Então vou ficar com trinta... Trinta...

Neville: AVÉ MARIA, QUE BURRO

Harry: Ele precisa aprender matemática com Miseravi (a sala explodiu em risadas)

— Trinta e nove, anjinho — disse tia Petúnia.

— Ah. — Duda largou-se na cadeira e agarrou o pacote mais próximo. — Então, está bem.

Tio Válter deu uma risadinha.

— O baixinho quer tudo a que tem direito, igualzinho ao pai. É isso ai, garoto! — e arrepiou os cabelos de Duda com os dedos.

Harry: Merece uma ova, o que ele merece é um book na sua face (leiam “face” como se diz em inglês), para aprender ser mais inteligente e social (a sala explodiu em risadas de novo)

Naquele instante o telefone tocou e tia Petúnia foi atendê-lo, enquanto Harry e tio Válter assistiam Duda desembrulhar a bicicleta de corrida, a câmara de filmar, um aeromodelo com controle remoto, dezesseis jogos de computador e um gravador de vídeos.

Molly: Que mimado, Jesus

Estava rasgando a embalagem de um relógio de ouro quando tia Petúnia voltou do telefone parecendo ao mesmo tempo zangada e preocupada.

— Más noticias, Válter a Sra. Figg fraturou a perna. Não pode ficar com ele. — e indicou Harry com a cabeça.

Lily: Ele tem nome (disse com raiva) (Sirius: NEM VEM DIZENDO QUE É CULPA MINHA)

Duda boquiabriu-se de horror, mas o coração de Harry deu um salto. Todo ano, no aniversário de Duda, os pais dele o levavam para passar o dia com um amiguinho em parques de aventuras, lanchonetes ou no cinema. Todo ano deixavam Harry com a Sra. Figg, uma velha maluca que morava ali perto. Harry detestava o lugar. A casa inteira cheirava a repolho e a Sra. Figg lhe mostrava fotografias de todos os gatos que já tivera.

Sirius: Te entendo filhote, nunca vou deixar você ver essas criaturas desprezíveis

Hermione: EU TENHO UM GATO (gritou dando o seu melhor olhar 43 em Sirius que se encolheu)

— E agora? — perguntou tia Petúnia, olhando furiosa para Harry como se ele tivesse planejado tudo. Harry sabia que devia sentir pena da Sra. Figg que quebrara a perna, mas não era fácil quando lembrava que ia passar um ano sem ter que olhar para o Tobias, o Néris, Seu Patinhas e o Pompom outra vez.

— Poderíamos ligar para a Guida — sugeriu tio Válter.

— Não diga bobagem, Válter, ela detesta o menino.

James: O HARRY TEM NOME

Frank (Autor: Desculpem, eu esqueci desse personagem junto com Alice kkkk): Tipo, você acabou agora por dize-lo

Com frequência, os Dursley falavam de Harry assim, como se ele não estivesse presente, ou melhor, como se ele fosse alguma coisa muito desprezível que não conseguisse entendê-los, como uma lesma.

Volume 3 terminada…….metade do volume 4 feita

— E aquela sua amiga, como é mesmo o nome dela, Ivone?

— Está passando férias em Majorca — respondeu Petúnia, com rispidez.

— Vocês podiam me deixar aqui — arriscou Harry esperançoso (ele poderia assistir ao que quisesse na televisão para variar e, quem sabe, até dar uma voltinha no computador de Duda).

Tia Petúnia parecia que tinha engolido um limão.

Lily: Ah, ela parece sempre assim (toda a gente riu)

— E quando voltarmos, encontrar a casa destruída? — rosnou.

— Não vou explodir a casa — prometeu Harry, mas os tios não estavam mais escutando.

Charles: Desculpa meu neto, mas James uma vez destruiu a nossa casa só por brincadeira, rendeu-lhe um castigo bem longo e sendo filho dele, não duvido que destrua a casa deles (Harry olhou para o avô ofendido), mas eles merecem (Harry sorriu)

— Talvez pudéssemos levá-lo ao zoológico — disse tia Petúnia lentamente — e deixá-lo no carro.

Remus: Harry não é um animal

— O carro é novo. Não vou deixá-lo sentado no carro sozinho.

Richard: Ele se preocupa mais com o carro do que com o sobrinho (disse com os olhos estreitos)

Duda começou a chorar alto. Na realidade não estava chorando, fazia anos que não chorava de verdade, mas sabia que se fizesse cara de choro e gritasse a mãe lhe daria o que quisesse.

Harry: É MIMADOOOO, É MIMAAADOOO (leiam isto com a melodia do ISOLAAAADOOOS)

— Dudinha, querido, não chore, mamãe não vai deixar ele estragar o seu dia! — exclamou abraçando-o.

— Não... Quero... Que... Ele... Vá! — Duda berrou entre grandes soluços fingidos — Ele sempre estraga tudo! — E lançou um riso maldoso por entre os braços da mãe.

James: Quando eu por as mãos nesse moleque (disse num tom de ameaça)

Naquele instante a campainha tocou.

— Ah, meu Deus, são eles chegando!

Lily: Que dramática

 — disse tia Petúnia nervosa um minuto depois, o melhor amigo de Duda, Pedro entrou acompanhado da mãe. Pedro era um menino magricela, com cara de rato.

Sirius: Lembra, Wormtail (os do futuro ficaram tensos)

Em geral era quem segurava por trás os garotos enquanto Duda batia neles. Na mesma hora Duda parou de fingir que estava chorando.

Volume 4 e 5 acabado……..alguém conhece alguma editora para que possa publicar o livro?

Meia hora depois, Harry, que não conseguia acreditar em sua sorte, estava sentado no banco traseiro do carro dos Dursley, com Pedro e Duda a caminho do jardim zoológico, pela primeira vez na vida. O tio e a tia não tinham conseguido pensar no que fazer com ele, mas antes de saírem, tio Válter puxara Harry para o lado.

Charles/Richard: É melhor você nem tocar nele, sua baleia (disseram num tom de ameaça)

— Estou lhe avisando — disse, aproximando a cara grande e vermelha de Harry — Estou-lhe avisando, moleque, a primeira gracinha que fizer, a primeira, vai ficar preso naquele armário até o Natal.

Lily: Tente fazer isso, que você ira ver o que vais acontecer com você (quando ela disse isso, houve 3 choros de bebê, vindo do quarto de cima)

Alice: Temos que trazer os bebês aqui (Molly, Alice e Lily foram ao quarto de cima e trouxeram os bebés Harry, Ron e Neville para a sala e a única coisa que se ouviu foi….)

Hermione: AWWWWWWWWWWWWWWN

Ron: Gina iria raptar Harry de tão fofo que ela iria achar ele (Harry corou e o resto riu)

— Não vou fazer nada — disse Harry — juro...

Mas tio Válter não acreditou nele. Ninguém nunca acreditava.

O problema era que sempre aconteciam coisas estranhas à volta de Harry e simplesmente não adiantava dizer aos Dursley que não era sua culpa.

Charles: Ora de saber sobre a magia acidental de meu neto

Uma vez tia Petúnia, cansada de ver Harry voltar do barbeiro como se não tivesse estado lá, apanhara uma tesoura de cozinha e cortara o cabelo dele tão curto que o deixara quase careca, exceto por uma franja, que ela deixou, para esconder aquela cicatriz horrorosa.

Rosnados

Duda morrera de rir de Harry, que passou à noite acordado imaginando como que seria a escola no dia seguinte, onde já riam dele por causa das roupas folgadas e dos óculos emendados com fita adesiva. Na manha seguinte, porém, quando se levantou os cabelos estavam exatamente como eram antes de tia Petúnia cortá-los. Tinham-no deixado preso uma semana no armário por causa disso, apesar de sua tentativa de explicar que não saberia explicar como é que os cabelos tinham crescido tão depressa.

James: Maldição Potter

Outra vez, tia Petúnia tentara obrigá-lo a vestir um macacão velho de Duda (marrom com pompons cor de laranja).

Ron: Ewwwwww

Lily: Petúnia sempre teve esse gosto horrível de roupa

Quanto mais tentava enfiá-lo pela cabeça dele, tanto menor o macacão ficava, até que finalmente parecia feito para um fantochinho de dedo, e com certeza não ia servir para o Harry. Tia Petúnia concluiu que devia ter encolhido na lavagem e Harry, para seu grande alivio, não foi castigado.

Lily: Essa magia acidental é muito poderosa

Por outro lado, ele se metera numa grande encrenca quando o encontraram no telhado da cozinha da escola.

Frank: Como assim?

A turma de Duda o estava perseguindo, como sempre, e tanto para surpresa de Harry quanto dos outros, ele apareceu sentado na chaminé.

Hermione: HARRY JAMES POTTER! Você apartou?

Harry: Er……acho que sim, nem sei bem

Dorea: Isso é um feito incrível (disse orgulhosa de seu neto)

Os Dursley receberam uma carta muito zangada da diretora de Harry, contando que Harry andara escalando os prédios da escola. Mas só o que tentara fazer (conforme gritou para tio Válter através da porta trancada do armário) fora saltar para trás das grandes latas de lixo da porta da cozinha. Harry supunha que o vento devia tê-lo apanhado na hora em que saltou.

Harry: Eu tinha SEIS anos (disse antes que alguém falasse)

Mas hoje nada ia dar errado. Valia até a pena estar em companhia de Duda e Pedro para passar o dia em outro lugar que não fosse à escola, o armário, ou a sala com cheiro de repolho da Sra. Figg.

Enquanto dirigia, tio Válter se queixava à tia Petúnia. Ele gostava de se queixar de tudo: das pessoas no trabalho, de Harry, do conselho, de Harry. O banco e Harry eram seus dois assuntos preferidos. Esta manhã eram as motocicletas.

— ... Roncando pelas ruas como loucos, os arruaceiros — disse, quando uma moto emparelhou com eles.

— Tive um sonho com uma motocicleta — falou Harry, lembrando-se de repente — Ela voava.

Alice: Isso não foi um sonho, foi real

Tio Válter quase bateu no carro da frente. Virou-se para trás e gritou com Harry, seu rosto parecendo uma beterraba gigante e bigoduda:

— MOTOCICLETAS NÃO VOAM!

Sirius: A minha voa (em um gesto de maturidade, ele mostrou a língua para o livro)

Duda e Pedro deram risadinhas.

— Sei que não voam — respondeu Harry — Foi só um sonho.

Richard: Foi a coisa errada a dizer

Mas desejou que não tivesse dito nada. Se havia uma coisa que os Dursley detestavam mais do que as suas perguntas, era quando falava de coisas que faziam o que não deviam, não interessava se era sonho ou desenho animado, pareciam pensar que ele poderia arranjar ideias perigosas.

Frank: Não, não só basta ser filho de James (todos menos o citado riram)

Era um sábado muito ensolarado e o zôo estava cheio de famílias. Os Dursley compraram grandes sorvetes de chocolate para Duda e Pedro à entrada e, então, porque a mulher sorridente na carrocinha perguntara o que Harry ia querer antes que pudessem afastá-lo depressa dali, eles lhe compraram um picolé barato de limão.

Molly: Melhor que nada

Não era ruim, Harry pensou, lambendo-o enquanto observavam um gorila que coçava a cabeça e se parecia demais com Duda, exceto pelos cabelos que não eram louros.

Alice: Fiquei com pena do gorila (todos riram)

Harry passou a melhor manhã que já tivera em muito tempo.

James e Lily ficaram num canto deprimidos

Cuidou de andar um pouco afastado dos Dursley, de modo que Duda e Pedro, que ali pela hora do almoço estavam começando a se chatear com os bichos, não recaíssem no seu passatempo favorito de bater no primo. Almoçaram no restaurante do zôo e quando Duda teve um acesso de raiva porque seu sorvetão não era bastante grande, tio Válter comprou-lhe outro e deixou Harry terminar o primeiro.

Arthur: Eu não sou o único que acha que isso está bom demais para ser verdade, não é?

Depois Harry achou que devia ter adivinhado que estava bom demais para durar muito tempo.

Arthur: Viu? (Ron bebé começou a fazer sons engraçados)

Terminado o almoço foram visitar o alojamento dos répteis.

Era fresco e escuro ali, com quadrados iluminados ao longo das paredes. Por trás dos vidros, rastejavam e deslizavam em pedaços de pau e em pedras todos os tipos de cobras e lagartos. Duda e Pedro queriam ver as enormes cobras venenosas e as grossas pítons que esmagavam um homem. Duda logo encontrou a maior cobra que havia. Poderia dar duas voltas no carro de tio Válter e amassá-lo até reduzi-lo ao tamanho de uma lata de lixo, mas naquela hora ela não estava disposta a fazer nada. Na realidade, estava dormindo a sono solto.

Neville: Nem para uma cobra valem

Duda parou, o nariz comprimido contra o vidro, observando as espirais marrons e reluzentes.

— Faz ela se mexer — choramingou para o pai. Tio Válter bateu no vidro, mas a cobra no se mexeu.

— Faz outra vez — mandou Duda. Tio Válter bateu no vidro com os nós dos dedos, mas a cobra continuou dormindo.

— Que chato — queixou-se Duda. E saiu arrastando os pés, Harry veio se postar na frente do tanque e estudou a cobra com atenção. Não se admiraria se a própria cobra morresse de tédio. Não tinha companhia a não ser aquela gente idiota que batucava no vidro, tentando incomodá-la o dia inteiro. Era pior do que ter um armário por quarto, onde a única visita era a tia Petúnia esmurrando a porta para acordá-lo, mas ao menos ele podia visitar o resto da casa.

Lily: Como você pode ser tão bem? (Harry deu os ombros e seu versão bebé começou a rir)

A cobra inesperadamente abriu os olhos, que pareciam contas.

Devagarinho, muito devagarinho, levantou a cabeça até seus olhos chegarem ao nível dos de Harry.

E piscou.

Charles: Quê?

Carla: Isso não é comportamento normal de uma cobra

Hermione/Remus: Cobras nem têm pálpebras

Harry arregalou os olhos. E olhou depressa a toda volta para ver se havia alguém olhando. Não havia. E retribuiu o olhar da cobra, piscando também.

Sirius: O seu filho é tão solitário que está seduzindo uma cobra

James: Cale-se Sirius (disse no mesmo tom que Minerva e Sirius encolheu no seu lugar)

A cobra acenou com a cabeça na direção de tio Válter e de Duda, depois levantou os olhos para o teto. Lançou um olhar a Harry que dizia com todas as letras:

— “Isso é o que me acontece o tempo todo”.

Frank: Você é ofidioglota? (perguntou chocado)

James: Pelo que eu saiba, ninguém da família Potter foi ofidioglota, então como?

Harry: No dia da vossa morte, eu ganhei a habilidade de falar com cobras de Voldemort, isso é a única coisa que posso dizer

— Eu sei — murmurou Harry pelo vidro, embora não tivesse muita certeza se a cobra poderia ouvi-lo — deve ser bem chato.

A cobra concordou com um aceno de cabeça enfático.

— Mas de onde é que você veio? — perguntou Harry.

A cobra apontou com o rabo uma placa próxima ao vidro.

Harry espiou.

— Boa Constrictor, Brasil, era bom lá?

A jibóia apontou novamente a placa com o rabo e Harry leu:

“Este espécime nasceu em cativeiro”.

— Ah, entendo, então você nunca esteve no Brasil?

A cobra sacudiu a cabeça, mas um grito ensurdecedor atrás de Harry fez os dois pularem:

— DUDA! SR. DURSLEY! VENHAM VER ESSA COBRA! VOCÊS NÃO VÃO ACREDITAR NO QUE ESTÁ FAZENDO!

Duda veio bamboleando até onde o amigo estava o mais depressa que pôde.

— Cai fora — falou dando um soco nas costelas de Harry.

Richard: Esse gordo vai ter o que merece, um dia

Apanhado de surpresa, Harry caiu com força no chão de concreto.

James/Lily: Filho de puta de um gordo (Bebé Harry começou a chorar)

O que se passou em seguida aconteceu tão depressa que ninguém viu como foi: num segundo, Pedro e Duda estavam encostados no vidro, no segundo seguinte, estavam saltando para trás soltando uivos de terror.

Charles: Fazer uma coisa desaparecer, é uma magia acidental muito poderosa

Harry sentou-se e parou de respirar: o vidro da frente do tanque da jibóia tinha sumido. A grande cobra se desenrolou depressa e escorregou pelo chão, as pessoas no alojamento dos répteis gritaram e começaram a correr para as saídas.

Quando a cobra passou rápido por ele, Harry poderia jurar que uma voz baixa e sibilante tinha dito: "Brasil, aqui vou eu... Obrigado, amigo”.

O zelador do alojamento dos répteis ficou em estado de choque.

— Mas o vidro — ele não parava de repetir, — para onde foi o vidro?

O diretor do zôo em pessoa preparou uma xícara de chá forte para tia Petúnia enquanto se desculpava mil vezes.

Pedro e Duda só conseguiam balbuciar. Pelo que Harry vira, a cobra não fizera nada a não ser fingir abocanhar os calcanhares deles quando passou, mas quando chegaram finalmente ao carro do tio Válter, Duda estava contando que a cobra quase lhe arrancara a perna a dentadas, enquanto Pedro jurava que a cobra tentara apertá-lo até matar. Mas o pior de tudo, pelo menos para Harry, foi Pedro ter se acalmado o suficiente para perguntar:

— Harry estava conversando com ela, não estava, Harry?

Neville: Dedo duro

Tio Válter esperou até Pedro estar longe da casa para brigar com Harry, Estava tão zangado que mal podia falar. Conseguiu apenas dizer:

— Vá... Armário,... Harry... Sem comida — antes de desmontar em uma cadeira e tia Petúnia ter que correr para lhe servir uma boa dose de conhaque.

Lily: DEIXAR UMA CRIANÇA SEM COMER, É ABUSO

Muito mais tarde, deitado no seu armário, Harry desejou ter um relógio. Não sabia que horas eram e não tinha certeza se os Dursley já estariam dormindo. Até que estivessem, ele não poderia se arriscar a ir escondido até a cozinha buscar alguma coisa para comer.

Vivia com os Dursley havia quase dez anos, dez infelizes anos, desde que se lembrava, desde que era bebê e seus pais tinham morrido naquele acidente de carro.

Lily e James suspiraram infelizes

Não conseguia se lembrar de ter estado no carro quando os pais morreram. Às vezes, quando forçava a memória durante longas horas em seu armário, lembrava-se de uma estranha visão: um lampejo ofuscante de luz verde e uma queimadura na testa.

Arthur: Luz verde? Avada Kadavra?

Harry: Sim

Frank: Como você sobreviveu à maldição da morte?

Isto supunha ele, era o acidente, embora não conseguisse lembrar de onde vinha toda aquela luz verde. Não conseguia lembrar nada dos pais. A tia e o tio nunca falavam neles e naturalmente tinham-no proibido de fazer perguntas. E não havia fotografias deles na casa.

Quando era mais novo Harry sonhara muitas vezes com um parente desconhecido que vinha levá-lo embora, mas isto nunca acontecera, os Dursley eram sua única família.

James: Onde vocês estavam? (pergunta um pouco alterado para Sirius e Remos)

Sirius/Remus: Nós…

Harry: Será explicado no livro (disse dando fim à descução)

Ainda assim, ele achava (ou talvez fosse só uma esperança) que estranhos na rua o conheciam. E eram estranhos muito estranhos. Um homenzinho de cartola roxa se curvara para ele uma vez quando estava fazendo compras com tia Petúnia e Duda. Depois de perguntar a Harry, furiosa, se ele conhecia o homem, tia Petúnia tinha empurrado os meninos depressa para fora da loja sem comprar nada. Uma velha amalucada toda vestida de verde uma vez acenara alegremente para ele no ônibus. Um careca com um longo casaco púrpura, chegara a apertar sua mão na rua um dia desses e em seguida se afastara sem dizer nada. A coisa mais estranha nessas pessoas era a maneira com que pareciam desaparecer no instante em que Harry tentava vê-los melhor.

Charles: Apartação

Na escola Harry não tinha ninguém. Todos sabiam que a turma de Duda odiava aquele estranho Harry Potter com suas roupas velhas e folgadas e os óculos remendados, e ninguém gostava de contrariar a turma do Duda.

Lily: Acabou

Dorea: Quem vai ler?

Naville: EEEUU

Harry: Bebe menos café, Neville (todos riram e Neville deu-lhe aquele olhar e começou a ler)

Neville: As cartas de ninguém

 

Continua…………………


Notas Finais


<3 amo vocês


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