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História Let it Snow - Hypnosis


Escrita por: LauraMarie

Capítulo 3 - Hypnosis


Fanfic / Fanfiction Let it Snow - Hypnosis

Os dias passam rápidos naquele instável Outono - principalmente para quem trabalhava duro por horas e horas. Haruko, às vezes, nem sabia que dia era, pois sua vida, obviamente, sempre era muito corrida. No entanto, ela passou a dar mais atenção ao tempo.

Fazia exatamente uma semana que ela tinha conhecido aquele misterioso Uchiha. Mas, desde então, ele simplesmente desaparecera. Ela nunca mais o viu na lanchonete e nem em outro lugar. Porém, Haruko sempre estava pensando nele, e amaldiçoava a si mesma por estar fazendo isso – ainda mais quando ela se perguntava: “será que ele vai voltar?”.

Era um sentimento confuso. Quando ela se lembrava de sua arrogância e frieza, também se recordava de cada traço que compunha o rosto e o corpo daquele intrigante homem. Com frequência, o seu rosto começava a avermelhar quando ela estava pensando nele.

É claro que ele veio aqui com aquele cara só porque ninguém importante os veria. Tá na cara que aquele grosso está aprontando alguma... Mas o que isso me importa? Isto não é da minha conta, e só poderia me trazer problemas!”, pensava ela. 

Mas por que ele voltou no dia seguinte? O cara de cabelo cinza e mais ninguém apareceu. Bem, então parece que ele levou um bolo, e acho isso muito bem feito! Se bem que ele não parecia estar esperando alguma companhia... Alguém do feitio dele ficaria impaciente e furioso, caso a sua ‘reunião’ tivesse sido cancelada...”.

Haruko conversou com ele apenas uma vez, e mesmo assim, em poucos segundos. No entanto, parece que foi o suficiente para ela conhecer o tipo de pessoa que Madara é.

“Grosso! Abusado! Mal educado! E ainda por cima é metido à besta! Eu só estava querendo ser honesta e ele me ofendeu daquele jeito, bancando o ‘riquinho’ pra cima de mim!”.

 De repente, enquanto ela jogava maldições ao vento, Haruko se lembrou do momento em que ele a agarrou, puxando-a para ele. Ela conseguia se lembrar de cada detalhe: de seu toque, de sua voz, de seus corpos próximos um ao outro, e de seu olhar que lhe passava uma sensação inexplicável – aqueles olhos lhe causavam uma espécie de hipnose, que parecia mesclar todos os sentimentos de uma vez só. Haruko nunca esteve tão próxima de um homem, e certamente aquilo a abalou.

“Pode ser que ele estava tentando ser gentil... Parece que ele não gosta de demonstrar seus verdadeiros sentimentos...”, pensava ela quando se lembrou do dinheiro.

 “Ele me agarrou só para me devolver aquele maldito dinheiro... Aliás, por qual outro motivo ele faria isso? Droga, Haruko! É claro que foi por causa do dinheiro, e agora pare de ficar supondo bobagens!”

Eram muitas perguntas só para uma mente. Aliás, mal sabia Haruko que ela também estava escondendo os próprios seus sentimentos.

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Já que seu expediente tinha acabado, e conforme a sua rotina, Haruko partiu para a sua casa. Seguindo a mesma rota de sempre, ela caminhava pela rua que mais gostava: a que lhe oferecia uma bela vista panorâmica de Konoha. Haruko não só gostava das luzes, mas também do barulho que vinha do Centro – tudo parecia tão grande e bonito para ela, que parecia que jamais tinha estado lá.

De repente, enquanto subia uma pequena escada, Haruko sentiu uma forte dor de cabeça, e sua visão começou a embaçar. Ela se segurou no corrimão, e faltou bem pouco para que caísse para trás.

Droga! O que foi isso? Eu definitivamente estou precisando dormir”, pensou. Não foi a primeira vez que ela sentiu tal mal-estar. Às vezes acontecia durante o trabalho, e quando tinha pequenos intervalos de folga. Sem dúvidas, aquilo era sinal que ela precisava dar um tempo para si mesmo.

Após se recuperar da tontura, Haruko deu continuidade à sua caminhada. A rua, como sempre, estava deserta, e o que só se podia ouvir era o uivo do vento, carregando as folhas secas de Outono. No entanto, naquela noite, Haruko percebeu que não estava sozinha no local.

Ainda de longe, Haruko avistou duas pessoas em meio àquela rua. Com receio, ela decidiu diminuir o seu ritmo, na esperança daqueles dois estranhos irem embora – aliás, por mais que fosse destemida, uma garota desacompanhada em um lugar deserto à noite poderia ser arriscado demais.

“Que estranho! Eu quase nunca vejo ninguém por aqui nesta hora”, pensou. Mesmo com seus passos lentos, Haruko se aproximava dos estranhos, mas ela ainda não conseguia ver quem eram eles. Sendo assim, ela decidiu parar e esperar eles irem embora. Haruko estava fora de alcance da visão daqueles dois, então ela se debruçou sobre o corrimão, e aproveitou para apreciar a vista noturna da cidade.

Haruko ficou tão descontraída que até se esqueceu dos dois que avistara mais à frente. Ela sentiu uma suave brisa que a fez sorrir levemente. Haruko fechou os olhos e suspirou fundo, a fim de apreciar aquele momento de serenidade – mas mal sabia ela que alguém se aproximava...

- Haruko?

Ela abriu os seus olhos imediatamente assim que reconheceu aquela forte voz masculina lhe chamando.

- Madara-sama !?

Haruko não conseguiu esconder a sua surpresa. Após tantos dias sem o ver, lá estava ele, de frente a ela, sozinhos em uma rua deserta. Madara a encarava com aquele mesmo olhar de sempre, enquanto a garota o fitava com uma expressão surpresa, mas também assustada.

- O que o senhor faz aqui? – Disse ela que, no calor da emoção, não pôde esconder a sua surpresa.

- Pensei que eu tinha lhe mandado parar de me chamar de “senhor”... – Disse Madara com a sua típica frieza.

Sem se importar com o tom rude, Haruko rapidamente olhou para trás de Madara, e percebeu que as duas pessoas que avistara à frente não estavam mais lá. “Será que era ele?”, pensou.

- Per-perdoe-me!

- Hum... E você? O que faz por aqui sozinha?

Ao ouvir tal indagação, Haruko sentiu o seu corpo tremer. Ela se deu conta que estava sozinha com um homem – que era muito suspeito, por sinal – em uma rua deserta à noite. Pela primeira vez, ela sentira um pouco de medo por estar perante a alguém. Antes de responder, Haruko engoliu seco, e tentou esconder o seu nervosismo.

- Bem... Eu... Eu estou indo para casa...

Haruko podia jurar que tinha visto um leve sorriso no rosto de Madara. No entanto, ela ficou ainda mais apreensiva quando ele deu alguns passos a sua frente, ficando mais próximo dela.

- Sabia que é perigoso para uma garota andar sozinha por aqui esta hora?

Desta vez, Haruko sentiu o seu corpo gelar. Ao invés de Madara usar o mesmo tom de sempre, agora, ele disse de uma forma meio “sedutora”. Ficando ainda mais assustada, Haruko tentava pensar no que iria dizer.

- Eu... Eu...estou bem...

Haruko tentava esconder o seu medo, mas parecia que tal tentativa era em vão. Madara sorriu novamente. Parecia que ele estava se divertindo com o espanto da garota.

- Eu vou lhe acompanhar até a sua casa.

- O quê? – Disse ela ainda mais surpresa, não acreditando no que acabara de ouvir.

- Você ouviu! Vou lhe fazer companhia até a sua casa – Disse ele já se virando, e colocando suas duas mãos dentro dos bolsos da calça.

- Ah, não se preocupe comigo, Madara-sama.... A minha casa já está bem perto daqui...

Ao perceber que Haruko estava tentando se livrar dele, Madara se virou e se aproximou dela novamente.

- Você tem medo de mim?

Haruko perdeu o seu ar quando ouviu tal pergunta, além de ele usar aquele tom estranho e, claro, com seu olhar sedutor.

- É-é-é... Não, mas...

- Não acha que se eu quisesse te estuprar agora eu já não teria feito?

O medo em Haruko se dissipou, dando lugar a uma espécie de ira, devido ao atrevimento de Madara – aliás, ele mesmo percebeu que seu olhar tinha mudado. Haruko pensou em lhe dar uma boa resposta, mas não fez. Ela apenas se esquivou dele, e começou a caminhar, dando continuidade ao seu caminho.

- Espero que não seja um incômodo, Madara-sama.

Sendo assim, os dois partiram em silêncio daquele local. Haruko caminhava à frente, mas sempre olhava discretamente de lado, só para checar se ele não estava planejando fazer alguma coisa por de trás.

“Afinal, o que este cara quer?”, pensava. De repente, em meio aos pensamentos, Haruko sentiu aquela tontura novamente. Ela tropeçou em uma pedra solta no passeio, mas antes que pudesse cair, Madara a segurou pelo braço.

- Você costuma sempre ser desastrada assim? – Disse ele em um tom sarcástico após soltá-la.

- Eu não sou desastrada! – Respondeu friamente, voltando a caminhar, sem olhar para trás – Mas eu lhe agradeço por ter me salvo... De novo!

Madara e Haruko continuaram a caminhar em silêncio. Sem ambos perceberem, Madara – que caminhava atrás dela – agora estava ao seu lado.

- Você tem namorado?

Haruko se surpreendeu com tal atrevimento. Apesar de ele estar muito estranho naquela noite, talvez Madara estivesse apenas tentando puxar assunto.

- Não... – Respondeu friamente.

- Percebe-se...

- Algum problema?

- Um homem nunca deve deixar a sua mulher andando sozinha a uma hora destas.

“Quanto cavalheirismo!”, pensou Haruko, que decidiu poupar os seus sacarmos nas palavras. No entanto, a sua paciência com o Uchiha ao seu lado já estava chegando ao fim.

- Grande coisa! De que adianta ter um manual de boas maneiras se um dia vocês se cansam e vão embora sem mais e sem menos...

- Como é? – Disse Madara um pouco confuso.

Haruko, sem perceber, tinha pensado alto.

- Não é pessoal... É que quando eu tinha 11 anos, o meu pai abandonou a minha família... Depois disto, eu aprendi que o certo é nunca confiar em ninguém, muitos menos nos homens! – Haruko, novamente sem perceber, tinha desabafado para um homem que mal conhecia.

- Você não deveria generalizar os homens desta maneira – Disse Madara que passou à frente – Um dia, você poderá se arrepender disto.

Por algum motivo, Haruko não conseguiu se enfurecer com o frio conselho de Madara. Ela simplesmente parou de caminhar e ficou o observando enquanto andava com suas duas mãos nos bolsos da calça.

“O que ele quer dizer com isso?”, pensou. Em seguida, Haruko voltou a caminhar, e os dois continuaram a trajetória em silêncio.

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Assim que chegaram à rua de Haruko, ela parou em uma esquina. Sem percebê-la, Madara ainda caminhava, dando alguns passos à frente até que se deu conta que ela não estava o seguindo mais. Ele olhou para trás e viu que ela portava uma expressão apreensiva.

- O que foi? Você mora aqui?

“Esse cara nem pode sonhar em saber onde eu moro. É melhor me livrar dele logo aqui de uma vez”, pensou.

- Nós já chegamos. Na verdade eu moro a algumas casas à frente... Não se preocupe, eu posso me virar sozinha daqui em diante!

- Já que eu vim parar até aqui, eu te levarei até lá – Disse Madara que já se virava para frente, a fim de continuar.

- Não! É que...

- Qual o problema? Alguém não pode nos ver juntos?

Haruko percebeu que Madara já tinha descoberto que ela queria se livrar logo dele. “Mas por que tanta insistência?”, pensou.

Haruko não o respondeu. Ela abaixou a cabeça e desviou o olhar. No fundo, ela sentia que queria a presença dele ali. Mas por quê? O que ela estava sentindo? Por que esta dúvida a incomoda tanto?

Madara, ao perceber que não teria uma resposta, sorriu levemente e começou a reparar no lugar onde estava.

- Você por acaso já pensou em mudar de vida?

Haruko levantou a cabeça rapidamente ao ouvir tal pergunta. Obviamente, ela sempre era questionada com esta mesma pergunta. No entanto, ela não entendeu o motivo de Madara a perguntar naquele momento.

- O que quer dizer?

- Hum... Você não tem o porte de uma garçonete que trabalha em uma lanchonete caindo aos pedaços no subúrbio. – Disse ele enquanto ainda sorria.

- É incrível que mesmo quando você tenta ser gentil você ainda consegue ser grosso!

- Só estou dizendo que, garotas como você, há chances de se darem melhor na vida...

Em seguida, Madara se aproximou mais de Haruko. Devido àquela atitude, ela já começou a ter medo ao imaginar o que ele queria dizer com aquilo.

- Garotas como eu!?

Desta vez, ele não a respondeu. Madara estava muito próximo dela - com seus corpos quase colados um ao outro. E, claro, Madara a encarava com aquele olhar enigmático, que praticamente a hipnotizou. Parecia que Haruko havia perdido a consciência enquanto olhava para dentro daqueles olhos.

Em seguida, Madara levantou o rosto dela levemente pelo queixo. Haruko, por alguma razão, se deixou levar. Os dois ficaram se encarando por um momento, até que, Madara, finalmente, decidiu quebrar o silêncio para responder à pergunta da garota.

- Você consegue ser irritante... Mas até que é bonitinha!

Haruko imediatamente se libertou de seu transe ao ouvir tal atrevimento. Parecia que sua raiva expelia pelos seus olhos. Ela deu um tapa na mão de Madara, que segurava o seu rosto, e o empurrou brutalmente.

- SEU ABUSADO! Como se atreve a pensar assim?

- Hum? – Disse Madara, que ficou um pouco impressionado com a reação da garota.

- Eu não sou uma destas mulheres que saem com idiotas como você!

- Você é quem está tirando conclusões precipitadas...!

- Não banque o cínico! Pois nós dois sabemos muito bem o que você quer dizer com esta conversa! Agora, vê se me deixa em paz, tá legal !?

Haruko se virou para ir embora. No entanto, Madara foi mais rápido e a agarrou pelo pulso. Porém, antes que pudesse fazer mais alguma coisa, ambos foram surpreendidos pela repentina chegada de uma pessoa...

- Nii-san !?

- Sumiko !? – Haruko se virou imediatamente, se deparando com a sua irmã, que aparentava estar um pouco assustada em sua frente.

“Nii-san!?”, pensou Madara ao ver a menina, percebendo que ela realmente se parecia com a Haruko. Sendo assim, ele sentiu que não tinha outra escolha a não ser soltá-la.

- Sumiko, o que está fazendo aqui? – Disse Haruko, ainda um pouco sem jeito, se aproximando da irmã.

- Você estava demorando muito, daí eu fiquei preocupada e decidi te encontrar pelo caminho...

- Você não deveria sair agora! E a mamãe?

- Ela não estava se sentindo muito bem e já foi dormir.

Enquanto isso, Madara observava o diálogo das duas irmãs. Ele sentia algo estranho ao ver as irmãs juntas ali, uma protegendo a outra. Parecia que aquele afeto fraternal lhe incomodava de alguma forma.

- Tudo bem... Vamos embora agora – Disse Haruko que se virou novamente para Madara com um olhar de repulsa, esperando que ele nunca mais a tocasse de novo.

Madara apenas a encarou de volta. E assim, ela partiu em companhia da irmã, sem que ao menos dissesse um “boa noite” a ele.

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Madara partiu após observar as duas irem embora. Não se sabia ao certo o que se passava em sua mente - nem ele mesmo sabia. Porém, ele tinha que assumir que gostava de brincar com os sentimentos das pessoas, e ele já sabia o que Haruko sentia por ele. No entanto, ele não queria fazer exatamente isso com ela. Mas, talvez, testá-la, por algum motivo...

Sendo assim, ele voltou para onde o seu carro estava estacionado, e partiu em alta velocidade rumo à parte nobre de Konoha. Inclusive, após toda a confusão, ele tinha até se esquecido da razão de ter ido até àquele lugar.

Merda!” – pensou ele enquanto dava um soco de leve no volante – “Esta garota já está me atrapalhando!”.

Mas, enfim, ele chegou à sua luxuosa mansão – que por sinal, era repleta de segredos. Junto a ele, moravam os seus sobrinhos Itachi e Sasuke Uchiha. Aliás, até pouco tempo, também morava o seu sobrinho mais velho, Obito. No entanto, devido a um desentendimento entre tio e sobrinho, Obito decidiu se mudar dali.

Assim que Madara entrou em casa, ele tirou o seu casaco e foi à procura de alguém. Ao chegar a uma das salas, ele encontrou Itachi, deitado no sofá, assistindo alguma coisa na TV.

- Como foram os negócios com o Kabuto, Madara-sama? – Disse Itachi, ao sentir a presença do tio.

- Vá ao meu escritório. Estarei lhe esperando.

Após dar a ordem ao sobrinho com a sua frieza de sempre, Madara foi rumo ao seu escritório. Chegando lá, ele pendurou o seu casaco em um cabide e, em seguida, encheu um copo de uísque. Ele se sentou em sua cadeira como se estivesse bastante exausto – na verdade, como se não estivesse satisfeito com algo.

- Parece que as coisas não deram muito certo hoje... – Disse Itachi, que já chegara ao local.

- Eu não quero falar sobre negócios agora, Itachi.

- Então, o que se trata?

- Quero que me faça um favor – Disse Madara após beber um gole de uísque – Na verdade, eu mandaria o Obito para fazer isso, mas não nos entendemos ainda...

- Desde o dia em que você transou com a mulher dele?

Madara riu levemente com o sarcasmo do Uchiha mais novo. Afinal, ele estava completamente certo.

- Indo direto ao ponto, eu preciso que você investigue sobre uma pessoa. Você também é bom nisso, eu creio...

- Darei o meu melhor, Madara-sama... Mas quem é desta vez?

- Vou lhe passar tudo o que eu sei sobre esta pessoa até o momento. Depois quero que você me traga a ficha completa dela... Consegue fazer isso em pouco tempo?

- Sim! Como ela chama?

- Haruko.  


Notas Finais


Obrigada pela leitura, pessoal! :-)

E para quem quiser, aqui está o meu contato ;-)

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