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História Let me Free of the Chains - Bitch


Escrita por: van_wolfe

Notas do Autor


Notei a preocupação de vocês com o Jace, mas fiquem calmos, tenho planos armados já. Ficarão talvez impressionados, só sei que EU adorei a ideia.

Capítulo 37 - Bitch


No meio da noite, Alec acordou num susto, com a mão sobre o curativo e a mente agitada pelo sonho que acabara de ter. Estava novamente no corredor, mas parado de frente para segunda porta aberta da direita. Izzy estava sentada na cama, ainda era uma criança e ela lhe convidava para entrar no quarto. Quando demorou demais para decidir, ela puxou sua mão e o fez sentar de frente pra ela; “Alec, papai foi embora.” Disse num sussurro e ele a respondeu, apesar de saber que fora a resposta de dera anos atrás. 
“Izzy, me prometa que não vai o irritar, não pergunte aonde ele estava quando chegar, certo?” Ela assentiu e seus olhos que ainda eram tão inocentes, se enxeram de lágrimas. “Não fique triste.” E ela respondeu com a voz baixa e olhando para o corredor com medo de que alguém os ouvisse. “Foi ele que bateu na mamãe?” Alec não queria a responder, mas assentiu e ela o abraçou forte, chorando. Então ouviu passos no corredor e de repente voltou aquele momento no seu quarto, Izzy sumira e estava na porta do quarto de novo, seu pai o apontava uma arma e quando ouviu a explosão vinda da arma, tudo se apagou e ele acordou ouvindo a sua mente repetir o pai; “Você me transformou num monstro!”
Alec respirou fundo e se sentou, olhou o relógio azul ao lado da cama de Magnus e viu que ainda eram três da manhã, tirando os lençóis de cima dele, se dirigiu a sala com passos leves para não fazer barulho. Não conseguia mais dormir, se sempre que fechasse os olhos levasse um tiro, mesmo que em sonho, não queria. Foi até a janela e levantou, era de vidro, com uma tranca fincada na parede. Olhou lá embaixo, a rua de Magnus não era muito movimentada, mas conseguia ouvir o barulho de um ou outro cara que apertava a buzina sem dó por causa do trânsito. Lembrava de como seu pai ficava irritado quando ia levar ele e os seus irmãos para a escola, agora, ele devia está numa cela. Mal esperava para que o julgassem, ele tinha que ficar preso, já estragara muitas coisas na sua vida.
Passos o fizeram sair do devaneio à janela, se virou pra trás e lá estava Magnus, os olhos pesados de sono, mas ainda parecia preocupado. 
-Não conseguiu dormir? 
-Dormi um pouco, mas… Não deu mais. -Magnus assentiu e se deitou no sofá, com as pernas balançando sobre o braço acolchoado por serem longas. -Se quiser pode ir dormir de novo.
- Faça-me o favor, Alexander. Só volto pra lá com você. -disse estreitando os olhos para poder ver direito sob as sombras da sala escura. 
-Tem medo de ficar só no escuro? -perguntou rindo e se virando pra ele, fazendo as luzes laranja dos postes lá fora derramar a cor pela metade do seu rosto.
-Sinceramente, tenho medo de ficar só desde ontem. -e apontou para o curativo de Alec.

-X-
Se passaram três dias e finalmente nesse, Alec acompanhou Magnus até a escola, sem deixar que realmente percebessem que tivessem ido juntos. Alec estava famoso entre os alunos, e vários olhares caíram sobre ele quando passou pela porta dupla. Ignorando, ele foi para perto dos irmãos que estavam encostados nos armários, enquanto Magnus passou direto pelo corredor. 
-E aí? Tudo bem? -perguntou Jace sorrindo, tinha um braço sobre os ombros de Clary que esboçava preocupação, quase pronta para que a qualquer momento Alec caísse.
-Tudo ótimo. 
-Finalmente! -exclamou Isabelle vindo de braços dado a Simon, o soltando, ela correu até ele e o abraçou. -Não podia passar tanto tempo assim longe da escola. 
-E de casa. -Jace completou. Durante os quatro dias que Alec ficou com Magnus, só Izzy fora o visitar, no segundo dia com flores azuis; “para da sorte”, dissera. -Mamãe quer que volte pra casa. 
-Claro que vou voltar. -disse quando Izzy já o soltara e estava de volta ao lado de Simon. -Tem que me entender, aquele quarto não é o mesmo. -Jace assentiu e se desencostou com um suspiro. 
-Tivemos que pintar a parede toda por sua causa, o corredor agora é verde. -Alec franziu a testa e ele continuou. -Ficou muito encostado na parede, não conseguimos tirar o vermelho da parede. -Compreendendo, ele riu e logo depois o alarme soou de um alto falante acima de suas cabeças, se recuperando do susto, eles foram para a primeira aula. 
Na primeira aula naquele dia, o professor Clif de matemática, um dos que participou da reunião na casa de Magnus, o deu boas vindas e perguntou se já estava melhor, mas sem tocar muito no assunto. Durante a troca de aulas, a prima de Meliorn, Andry, foi até onde ele e os outros estavam sentados, no bolso da saia jeans ela trazia uma caixa de cigarros que Alec acreditava ser só para chamar alguma atenção, ela não fumava quando saíram à algumas semanas atrás. 
-Levou mesmo um tiro? -perguntou se sentando na mesa ao lado dele, de modo que desconfortavelmente para Alec, ela pudesse exibir as pernas a sua frente. Ouviu Jace rir na cadeira atrás dele e responder. 
-Não, é de mentira, criamos tudo isso para chamar atenção. -Andry o ignorou continuando a olhar para Alec pedindo uma resposta. 
-Sim, Andry. Foi mesmo um tiro. -finalmente a respondeu esperando que ela achasse suficiente e fosse embora.
-Me disseram que se meteu numa briga num beco, ou que foi um assalto na sua casa e tem uma pior, que foi o seu pai. -como sabiam daquilo ele não fazia ideia, mas queria a calar. Não era da conta dela como levara um tiro. Alec esperou um pouco antes de responder, sentia os olhos dos amigos e de alguns alunos os observando, esperando a verdade da história ou qualquer que fosse a resposta.
-Me responda primeiro; desde quando precisa saber da minha vida? Levei um tiro, é o suficiente que precisa saber porque é um fato no meio de todas essas fofocas. -sua voz era calma quebrando o silêncio. -Se eu pudesse também evitaria que soubesse do tiro. Como o levei não lhe diz respeito. Não preciso a responder como foi, só pare de criar teorias tão estupidas e ridículas quanto o maço vazio no seu bolso. -ele o olhou e estirou o braço o arrancando do bolso justo. A olhando nos olhos de novo, o amaçou e deixou do lado dela. -Quer chamar atenção? Transar com o capitão de futebol, alguns nerds pra obter nota e o menino que levou um tiro, não a elevarão a um nível de popularidade, a eleva a um nível de outra coisa, você sabe qual é o nome pra isso. -durante o silêncio, todos a viam chocada, Andry se levantou empinada e saiu praticamente marchando da sala, alguns aplausos e gritos foram arrancados dos alunos.
Até Jace o balançou pelos ombros, enquanto Izzy, Clary e Simon batiam palmas. Ali, ainda não tinham percebido a entrada do professor na sala, Magnus estava na porta e além do esboço de um sorriso, também terminou a agitação dos alunos com palmas altas e lentas para destaca-las. 
-Agora que acabaram, podemos ter oque nos resta de aula? Pelo visto, o sr.Lightwood tirou grande parte dela. -alguns riram, era estranho o “sr.Lightwood” muito formal, para quem dizia seu nome várias vezes, de várias formas, algumas essas que fizeram sangue vir ao rosto pálido de Alec só por se lembrar. 
Naquela aula Magnus falou mais da peça e marcou com os atores e os ajudantes que dia tinham que está lá a tarde, quando fez a chamada e Jason respondeu, Alec então que reparou que o menino estava. “Você me transformou em um monstro!”, gritou novamente em sua mente. Não, Jason era um por si só, não fizera dele o monstro, assim como pai ele agiu a merecer o título. 
Quando a aula terminou, todos se levantaram para ir para Educação Física, mas Magnus o segurou antes de ir embora. Trancando-os dentro da sala, ele mesmo assim sussurrou:
-Gostei da resposta. -sorriu e Alec o retribuiu. -Pensei que ia gritar por um momento, mas você foi sexy, isso não é justo quando estamos na sala de aula. -Alec riu e o beijou demoradamente.
-Não vejo o sexy em uma resposta simples. 
-Bem, palavras são poderosas, algumas nos entediam ao extremo, outras nos fazem ficar impressionados, outras fazem que fiquemos extremamente focados, dependendo de quem as fala e como. 
-E qual foi o poder das minhas?
-A maioria se impressionou, se divertiu até. 
-Você foi a minoria? 
-Eu e talvez o seu fã, o Jason. Tenho certeza que para nós, você nos encantou. Ou melhor, conseguiu nos seduzir com a verdade.


Notas Finais


Comentem <# Título em homenagem a Andry.


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