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História Let me love you (Taekook) - Disturbing


Escrita por: ackkerma , taejk69 e tkrock

Notas do Autor


Voltei com um presente de Natal.
Boa leitura a todos, recadinho nas notas finais.

Amo vocês 👉💕

Capítulo 10 - Disturbing


Fanfic / Fanfiction Let me love you (Taekook) - Disturbing


Assim que Taehyung acionou o controle e abriu o portão da mansão, ele entrou em transe. O desespero de enfrentar seu maior medo era tão grande que ele paralisava no local, colocava as mãos sobre os cabelos e gritava. O grito era tão alto que chamara a atenção do motorista que vinha correndo de pijama em sua direção, apavorado, o mesmo investigou o local e não achou nada.

Em uma busca rústica, foi até o portão e encontrou o carro de Yoongi aberto, mas ninguém se encontrava no local. Guardou o carro e trancou o portão. Ia na direção do menor que continuava em um surto, era espantoso, mas nada que o motorista não tivesse visto antes. Entrou na mansão para pedir ajuda do seu irmão mais velho e o avô do mesmo, mas lembrara que os pais de Taehyung não estaria em casa, pois estariam de plantão. Dona Hejin apareceu minutos depois pela entrada principal parecendo aflita por conta dos gritos, conversou um pouco com o motorista que explicou a situação.

Taehyung estava no jardim e não demostrava nada. Era isso que ele estava se sentindo. Um nada. Seu cabelo bagunçado por conta dos puxões, seus olhos abertos em pura descrença, vermelhos, simplesmente parecendo abandonados. As mãos suavam tanto e seu corpo tremia quando a imagem dele vinha em sua mente. Era possível que isso estivesse acontecendo? Hejin se aproximou apavorada por ver seu pequeno em um estado de choque, não imaginava que o veria daquele jeito novamente.

Depois o motorista ia de encontro ao quarto de Namjoon se certificando que o mesmo não estaria lá, na casa só havia os funcionários. O mesmo liga imediatamente para o mais velho tentando informar o que estava acontecendo com seu irmão.

– Taetae – chamava a mesma pegando na mão do menor sem receber nenhuma atenção. Imediatamente dona Hejin sente um impulso vindo do menor, ele seguiu adentrando na mansão.

– Querido, espera, para onde você vai?

Em passos rápidos e apressados ele entrou no quarto e bateu a porta com força, meio perdido apenas se escorou no chão e começou a chorar, não para que alguém o escutasse, mas para que não sentisse tanta dor como sentia naquele momento.

•••

– O que houve? O que aconteceu com ele? – Namjoon perguntava desesperado. O Kim mais velho estava com o avô procurando o paradeiro do mais novo pois os mesmo já sabia que o retorno daquela pessoa o faria muito mal.

Foram horas de busca por Seul. Ninguém dos seus amigos sabiam onde aquele homem se encontrava. Era uma batalha de angústia e desespero, principalmente a culpa por não ter evitado o encontro do seu irmão.

Namjoon imediatamente ligava para o hospital, uma ligação que seria em vão pois seus pais estariam de plantão em uma operação de risco. Chamavam pelo nome do mesmo escutando vários objetos sendo quebrados lá dentro do quarto.

– Park Bogum voltou. – falou, aparentando estar cansado. – Por que Hejin? Meu irmão estava tão bem.

– Que horror – suspirou pondo as mãos sob os olhos.

Os barulhos no quarto diminuíram, mas continuava o choro abafado.

– Ligue para Park Chanyeol – pedia Namjoon.

Era de madrugada mas era necessário, afinal, ele era o psicólogo de Taehyung.

Na mesma hora Hejin fez a ligação. Seu avô estava destruído sentado em uma poltrona que havia no corredor.

Depois de tantas tentativas e o mais novo continuando calado sobre isso, resolveu esperar. Os dois continuavam no corredor e não demorou muito para que o Dr. Chanyeol chegasse na casa dos Kim's. Pediu uma atualização completa do estado do garoto assim como o que tinha acontecido, O irmão do mais novo esclareceu tudo com o doutor e o mesmo falou que ele estaria sofrendo um surto por conta do transtorno, e que era melhor deixa-lo se acalmar para que pudesse conversar com o mesmo para ver sua reação após o ocorrido.

Taehyung continuava chorando desesperado. O choro do menor era de ódio, angústia, a dor do passado teria voltado. Não pensava que isso iria acontecer e estaria frente a frente com a pessoa que um dia lhe fez mais feliz, e hoje seria a pessoa que o transformou em uma pessoa sem sonhos, sem expectativa de vida. Criando suas histórias sem interrogação, exclamação, vírgula e principalmente sem um ponto final, era uma vida vazia. Olhava fixamente para a sua imagem no espelho, era como se o tempo não tivesse passado.

Abriu a gaveta do armário do banheiro e tirou de lá uma tesoura, olhava fixamente para o objeto em suas mãos e sem medir qualquer esforço, pegou um pouco seu cabelo passando pelos dedos e o segurando com força e a destra que estava com a tesoura acabou cortando o primeiro pedaço de seu cabelo. Alguns fios caíram na pia e outros no chão. Por um momento queria ser o V que o avô tinha inventado pra ele. Viver uma vida miserável longe de qualquer lembrança que o fizesse sofrer. Que mesmo com pouco ele poderia ficar bem. Era uma luta interna. Não tinha mais forças para continuar enfrentando o passado, estaria disposto a qualquer coisa para se livrar de tudo que o transformou no que é hoje em dia.

A mansão continuava em silêncio, o doutor continuava no corredor que dava acesso o quarto do caçula, ele tranquilizava a família Kim. Depois que ligaram pra mansão de Yoongi, em segundos ele apareceu um pouco aflito, mas tentou não demonstrar isso. Usava um pijama e sua cara de sono era explícita, até as pantufas se destacavam. Ele estava meia hora atrás com o primo, como isso aconteceu logo depois?

– Cadê ele? – perguntou, olhando ao redor da casa.

– Está no quarto trancado – respondia o seu avô um pouco abatido.

Quando Yoongi ia bater na porta foi interrompido pelo mais alto.

– Me escuta, por favor – falava calmo, recebendo um olhar perdido. – Deixa, nesse momento ficar sozinho é uma ajuda pra ele.

Yoongi deu passos pra trás se juntando á família e o doutor sentando em seguida no chão, pensativo. Os pais do caçula não estavam sabendo do ocorrido, mesmo deixando um recado no hospital para que quando saíssem de lá viessem diretamente pra casa.

O mais novo continuava inconformado, depois que cortou seus cabelos caminhava em passos lentos até seu closet. Se aproximou da gaveta tirando de lá uma caixa que um dia foi motivo de sua alegria e de uma grande tristeza. Levava tudo de encontro á sua cama, espalhando as coisas. Pegou o seu diário e retirou de lá um pequeno pedaço de papel.

Lia, relia, lia, relia. Acabou por dar de cara com as memórias do passado.

                         ×

– Você quer ser o meu noivo? – era o pedido mais lindo que Taehyung já tinha recebido. Desacreditado nas palavras que saíram da boca de seu namorado, o mesmo ficou estático e sem reação alguma. Seria mesmo um pedido para ficar ao lado do seu amado para o resto da vida? Abriu o seu melhor sorriso e com os olhos brilhando disse um 'sim'.

O abraçou tendo certeza de que queria aquilo para o resto de sua vida, contanto que estivesse com ele, nada importava tanto. Sem descongelar o sorriso, encostava seus lábios no do seu amado rapidamente e ficou ali só sentindo a respiração do mesmo. Era o momento mais feliz da vida de Taehyung.

Lembrava de tudo que passou pra ficar ao lado de seu amor. Não com a sociedade, por serem de famílias ricas as piadinhas homofóbicas eram raras, mas sim com a família. A família quando descobriu que seu filho era gay, não aceitou de início. O único apoio que ele tinha vinha do irmão mais velho e de seu avô. O irmão do caçula vivia maior parte do tempo na China e no Japão então não teve muito tempo para que sua familia o cercasse por suas escolhas, ele era livre. Já o outro por ser o mais novo, queriam que eles prestasse atenção nos estudos. Taehyung tinha sua primeira e única paixão nos olhos que praticamente só pertenciam à Bogum. Se apaixonou pelo mesmo desde do colegial, primeiro começaram com uma amizade e depois foi descobrindo que estava apaixonado pelo seu amigo. Passaram-se alguns meses e a paixão aumentava até que ele não aguentava mais guardar só para ele todo sentimento que era platônico. Resolveu se declarar e contar o quanto machucava estar com ele sem poder toca-lo e sentir sua pele macia.

Bogum não tomara como surpresa pois seus sentimentos eram recíprocos, foi correspondido de imediato fazendo o outro ficar extremamente feliz. Cresceu um amor tão bonito entre os dois, cada segundo se amavam loucamente como se precisassem daquilo para sobreviver. Bogum era o oxigênio de Taehyung. Completaria um ano de noivado e a cada dia os sentimentos de ambos só cresciam. Era inaudito.

Foi um tempo bom, pelo menos era isso que Taehyung imaginava. O amor nunca iria doer mesmo quanto ele deveria transmitir algo bom, mas não foi isso que aconteceu.

O fim de seu noivado.

"Não posso mais continuar com isso. Acabou."

Era a pequena frase que ele lia e relia sem acreditar. A aliança que compraram estava em um papel escrito com apenas pequenas palavras. A ficha começou a cair quando Taehyung olhava para os lados e viu que aquilo não era nenhum tipo de pegadinha, era real. Mas e todos aqueles planos? E todo aquele tempo? Ele havia se entregado de corpo e alma para ele, não havia sido o suficiente? Bogum saiu da vida de Taehyung e o deixou completamente sem chão. Era tudo uma ilusão? Só ele que passou esse tempo todo amando sozinho? Sem motivo algum, foi deixado apenas com rabiscos de tinta azul. As lembranças estavam cravadas no coração do menor que dobrava seus joelhos e permanecia chorando silenciosamente.

Pegou o papel e leu outra vez, outra e outra. Cada minuto que passava aquela dor persistia em invadir seu coração o deixando sem vontade de viver. Ele se sentia vazio.

Foi difícil no começo, sua família não imaginava como o menor se sentia, mas estavam tristes por conta dele não esbanjar um de seus sorrisos mais bonitos como fazia antes. Foi o auge quando ele tentou suicídio não conseguindo continuar com o ato. Passou dias e noites sem dormir, apenas com medo, e se sentindo tão sozinho. Desenvolveu uma doença chamada filofobia.

O maior medo de Taehyung era de amar outra vez.

Á cada dia só piorava, estava sedado de remédios, psicólogos, psiquiátricas, tudo parecia ser em vão. Não dava a mínima pra sua vida. Pela terceira vez ele ingeriu vários remédios para que a dor passasse, o que seria em vão porque a dor estava cravada em seu coração.

Meses se passaram e Taehyung não desenvolvia nenhum tipo de melhora, vivia á base de anti-depressivos e vários remédios para dormir. Yoongi sempre esteve ao seu lado, assim como seu irmão que tentavam de todas as formas anima-lo.

Bogum tinha sumido e nem sequer estava no país.

Preocupados com a doença do seu filho, os pais dele compraram outra casa onde o filho começasse ter novas memórias, foi com mais algum tempo Taehyung aceitou sair com Yoongi pela primeira vez depois do ocorrido.

Os dois viveram de modo ocioso onde o Kim procurava sempre ver o lado bom da vida. Mesmo o primo sendo uma pessoa de poucas palavras, sempre procurou deixar o mesmo à vontade e longe de qualquer coisa que o fizesse lembrar do seu antigo amado. Não deixaria que vivesse uma vida amargurada. Não lembra quando começaram mas simplesmente não conseguiam parar.

O menor tinha se acostumado com a vida que levava, as bebedeiras, as boates e os contatos mais íntimos que lhe era possível. Começou a gastar sua fortuna de forma absurda, as drogas e até coisas que ele nunca imaginou usar ou tomar. Fazia sempre com o primo, que cuidava do mesmo discretamente. Pensou que com a vida que levava não precisava mais de nada e de ninguém.

O filho mais velho do Kim chegaria de viagem com seu avô para poder ajudar o mesmo encontrar uma solução para o caçula. Namjoon que vinha há um tempo sofrendo também pelo um relacionamento que não daria certo, comecara a beber compulsivamente, mas nada que chegasse perto da vida que o Kim mais novo levava.

O pai de Taehyung ficou apavorado com os gastos do filho e sabendo para o que era usado, coisas desnecessárias fúteis que o mesmo comprava e só usava uma vez abandonando em seguida, deixado restos de objetos que eram uma fortuna mas para ele era apenas descartável. Tentou ser mais rígido, o proibindo de sair e gastar, bloqueando todos os seus cartões. Era apenas para o bem do mais novo. Mesmo o Kim obedecendo seus pais, sempre procurava uma ocupação com seu primo as escondidas, ele não conseguia parar a adrenalina que estava presente em seu corpo. A família Kim ocultou todos os ocorridos e proibiram que comentassem na mansão sobre a doença do filho.

O Kim poderia ter se entregado à todos os tipos de prazeres da vida.

Mas no seu coração apenas tinha um nome cravado com a maior letra possível que o deixou lá, sepultado.

•***

Taehyung observava o papel com ódio, o amassando e descontando sua raiva naquele pedaço que constava uma única frase. era apenas algumas sílabas que o transformaram em uma grande dor que corroia sua alma e mastigava seu cérebro.

"você sabe que é, e sempre será o único amor da minha vida."

Lembrava das declarações, do tempo que eram noivos, comecara a quebrar todos os objetos que ganhara um dia de Bogum. Mais um grito rasgou a sua garganta enquanto observava todas aquelas coisas ao seu redor, desesperado, com descargas de lembranças que insistiam invadir sua mente. Correu em direção ao seu banheiro, entrando na banheira sem liga-la, apenas dobrou seus joelhos e colocava suas mãos em volta do mesmo. Era apenas ele e a dor.

Levantou após um tempo e encarou-se outra vez no espelho suspirando e olhando no fundo de seus olhos.

Todos se encontravam na sala menos o seu primo que continuava sentado no chão esperando o momento que seu primo saísse dali e dissesse que estava tudo bem. Os pais de Taehyung acabara de chegar na mansão já sabendo da situação, desesperada com o ocorrido queria ir imediatamente ao encontro do filho sendo impedida pelo seu filho mais velho, dizendo que o psicólogo preferiu que o deixasse só para que o mesmo se recuperasse, dizendo em seguida que Yoongi teria ficado lá para avisar de qualquer coisa.

A mãe contava á os demais que estava muito feliz pelo seu filho ter mudado bastante, estava até carinhoso com a família. O pai dele continuava em pé se sentindo culpado por não ter tempo de ficar com o filho. Sendo amparada por Hejin a mãe sentava no sofá da sala com medo do que poderia acontecer.

– Vocês tem que serem fortes para que o senhor Kim não se sinta pior. – Chanyeol se pronunciou. O silêncio pairava o ar tenso da sala.

Algum tempo se passava, Taehyung tomava um banho demorado, vestindo-se em seguida com um roupão, no momento não queria falar com ninguém.

"Eu tenho tanto medo de te perder, nunca duvide do meu amor."

'Não se preocupe amor nós vamos nos tornar um só."

Estava sentando perto de sua janela, observando a piscina, imóvel. A porta do seu quarto se abria lentamente, seu primo cansado de ficar esperando uma resposta entrava no quarto do outro sem se importar com qualquer consequência que seja, ele queria olhar para o lado, mas não moveria um músculo, continuaria no mesmo lugar.

Yoongi ficou boquiaberto depois de ver toda aquela bagunça no quarto, mas preferiu não falar sobre isso, tentou puxar assunto mais era tudo em vão, o mesmo não o respondia.

– Eu imagino como esteja se sentindo, mas quero que saiba que eu estou aqui. – falava Yoongi calmamente, a mão sobre o ombro dele. – Vou deixar você sozinho.

Vendo que ele não falaria nada soltou um suspiro fechado e saiu do quarto, fechando a porta atrás de si. Descia as escadas com um turbilhão de pensamentos passando pela cabeça.

– Eu acabei de falar com ele. – Yoongi disse. – esse tempo todo ele não se trancou, a porta estava aberta. Vamos seguir com o que o doutor disse.

Era quase de manhã, nada ao certo acontecia. O doutor já não estava mais na mansão, voltaria mais tarde para conversar com o garoto. Taehyung já não estava mais de pijama, vestia uma roupa confortável e arrumava o resto de tudo que o lembrasse seu passado, colocava tudo em um lençol e o arrastava pelas portas do fundo. Pouco antes chamou um táxi para que ninguém o visse saindo de carro.

O taxi não demorou pra chegar. Assim que chegou arrastou os objetos com um pouco de dificuldade observando que não tinha ninguém para o impedir. Pediu que o mesmo o levasse para algum barranco para que pudesse se desfazer de todas as lembranças para sempre. Assim que chegou no local pôs fogo em tudo sem deixar nenhum vestígio, só restavam cinzas assim como seu coração estava. Passou um tempo parado lá observando as chamas, com os ombros caídos e a brisa forte do frio.

Cansados de não ter nenhuma notícia do filho desde a hora que chegou, a senhora Kim foi de encontro ao quarto, girando a maçaneta e se encontrou com várias coisas quebradas, chamava a mesma pelo nome do caçula obtendo um silêncio como resposta. Quando percebeu que sei filho não estava mais no quarto, acionava a todos que o filho tinha desaparecido. Depois de buscas pela casa percebiam que realmente tinha acontecido. Taehyung tinha sumido. Fizeram algumas ligações para saber do paradeiro do garoto, mas ninguém sabia aonde ele estava. Tinha pouco tempo que havia saído se culpava por não deixar seguranças no portão, percebendo que o mesmo não tinha saído com nenhum dos carros e nem a própria moto.

Após que destruiu todas as coisas, entrou no táxi que o esperava e mandava seguir pro mesmo local que o tinha pegado.

– Eu espero que meu irmão não tenha feito nenhuma besteira – Namjoon falou.

– Ele é uma pessoa sensata e com certeza está bem – falava Yoongi, tentando acalmar todos.

– Claro que estou bem. – Taehyung entrava na sala, comunicando sua chegada. Olhou ao redor vendo a feição de seus familiares, não planejava que aquilo acontecesse mas no momento ele não pensava ao todo. Todos estavam cansados e seguidamente preocupados.

– Onde você estava, filho? – a mãe perguntava chorando, no momento a senhora Kim só queria abraça-lo e sentir a sua dor.

– Não tem ideia do susto que deu na gente – Namjoon falava se aproximando para ver se ele estava bem.

– Onde está o meu pai? – perguntava, secamente.

– Deve estar te procurando – o avô do caçula respondeu não percebendo o tom que o garoto havia usado.

– Contem para ele quando ele aparecer. Quero informar que eu vou sair da mansão. – Taehyung falou.

– Vai fazer uma viagem, meu amor? – a senhora Kim perguntou.

– Não, mãe. Vou para a minha fazenda, ficar lá. – falou e recebeu alguns olhares confusos. Ninguém entendia ao certo o que estava acontecendo.

– Mas filho, aqui está a sua família e os seus estudos – sua mãe falava se aproximando do mesmo, carinhosamente. – Você não pode largar tudo assim.

– Eu já tomei minha decisão. – falou, seriamente.

- quando pretende ir, Tae? – perguntava seu irmão, passando a mão entre os cabelos.

– Amanhã mesmo. – falou.

– Está bem, querido. – assentiu, soando um pouco triste.

– Vocês não precisam ter pena de mim e me tratar como um boneco de porcelana. Não me chamem de Tae, meu nome é Kim Taehyung, agora eu quero descansar e todos procurem fazer o mesmo. – falava subindo em direção ao seu quarto deixando todos boquiaberto com a sua atitude repentina.

A dor o transformou em outra pessoa.


Love Hurts (Tradução)

O amor machuca, o amor deixa cicatrizes, o amor fere e prejudica

Qualquer coração que não seja resistente ou forte o suficiente

Para aguentar muita dor, aguentar muita dor.

O amor é como uma nuvem, contém muita chuva.

O amor machuca, oh, oh, o amor machuca

Sou jovem, eu sei, mas mesmo assim

Eu sei que uma coisa ou duas, que eu aprendi com você.

Eu realmente aprendi muito, realmente aprendi muito.

O amor é como uma chama: ele te queima quando é ardente.

O amor machuca... Ooh, ooh, o amor machuca.

Alguns tolos pensam em felicidade, suprema alegria, união.

Alguns tolos enganam a si mesmos, eu acho,

Mas eles não estão enganando a mim.

Eu sei que não é verdade, eu sei que não é verdade.

O amor é apenas uma mentira criada para te deixar triste.

O amor machuca... Ooh, ooh, o amor machuca...

Oh, oh, o amor machuca.


Notas Finais


Coloquei essa música porque lembra o momento.
É isso ai docinhos, vocês viram a hora para att? Espero que tenham gostado do capitulo.

Nos veremos logo 👉💕


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