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História Lethal - If she leaves me


Escrita por: dontlikeflashes e beatitjb

Notas do Autor


oi galera, enfim depois de anos estamos postando o capítulo hahaha desculpem a demora novamente, mas ta um pouco difícil pra mim e pra gi de escrever, enfim! Boa leitura.

Capítulo 35 - If she leaves me


"Você conhece alguém, se apaixona, e todas as outras pessoas perdem a graça. Você se afasta de todos aos poucos de forma inconsciente, porque encontrou ali tudo o que mais procurava, em um único ser humano. Mas o problema é exatamente. Tudo perde o sentido quando esse alguém se vai. E ninguém sabe se isso vai durar uma noite, ou uma vida inteira. Aos poucos, nos tornamos dependentes de uma droga que anda e fala, e abstinência de alguém, é o pior vício."

 

Luke Hill Dupont POV

Skylar desde muito pequena nunca havia chorado muito. Quando ela era bebê, mamãe dizia que ela era a melhor filha que ela poderia ter no momento, Skylar quase nunca chorava e sempre dormia. Mamãe que trabalhava o dia inteiro, no auge da sua carreira, agradecia à ela por isso.

Tenho que admitir que eu achava entediante. Eu só queria brincar com a minha irmãzinha e ela nunca estava acordada. Ou estava acordada quando eu estava dormindo. Isso fazia com que eu ficasse bravo com ela, e até uma vez, por conta disso, tentei acordar ela no meio de uma soneca para que ela finalmente pudesse brincar comigo. Dei dois empurrãozinhos e ela começou a berrar de tanto chorar. Lembro que fiquei tão assustado que saí correndo e nunca mais fiz de novo. Agora, vendo-a deitada em uma cama de hospital inconsciente, tudo que eu queria era que assim que eu desse dois empurrõezinhos nela, ela acordasse e começasse a chorar.

Ela tinha uma expressão tão serena enquanto dormia, que eu chegava a acreditar que ela realmente só tivesse tirado uma pequena soneca, e que logo, acordaria, abriria seus grandes olhos azuis e todos nós poderíamos ir pra casa felizes. Mas não vivemos um conto de fadas. Eu sabia o bastante para não acreditar que seria tudo tão simples. As coisas nunca seriam simples de novo.

Suspirei mais uma vez, sentado naquela cadeira ao lado da sua cama.

As coisas não haviam sido fáceis pra ninguém depois do acidente. Mamãe estava uma bagunça e papai tentava se recompor na nossa frente, mas eu sabia que ele não aguentaria mais tanto tempo. Passar pelo quarto dela, quando voltávamos pra casa para buscar alguma coisa ou para descansar era difícil.

Era difícil perdê-la logo no momento que ela tinha voltado a ser ela mesma de novo. Assim como era difícil aceitar a possibilidade de perdê-la. O mundo não seria mais tão colorido se ela se fosse. O céu seria menos azul, as plantas menos verdes, as rosas menos vermelhas. Era ela quem iluminava todas essas coisas.

Olhava para Justin do lado de fora do quarto, sentado em uma das cadeiras da sala de espera, ele ansiava desesperadamente que ela abrisse os olhos. Ele estava acabado e totalmente sem luz. Olhar para ele doía em todos nós. Mas Justin podia sentir o que fosse, eu não acreditava que ele sentia o que eu sentia, na intensidade que eu sentia.

Ali deitada, era a minha irmãzinha. A primeira garota que havia amado, a primeira que eu havia brigado e a garota que eu sempre protegeria. Eu olhava para ela e me lembrava de todos os momentos que já havíamos passado juntos.

Eu só queria proteger ela de todo mal no mundo. Não queria que ela se machucasse. Não queria que ela tivesse seu coração partido.

Lágrimas desceram do meu rosto quando apertei a mão dela. Aquela mãozinha que desde pequena apertava a minha quando tinha medo. Mas dessa vez ela não se mexia, não havia força nenhuma dela. Apertei a mão dela forte, queria que ela sentisse que onde quer que ela estivesse, ela não precisava ter medo, eu estava ali do lado dela.

Mamãe entrou no quarto trazendo um café. Seu estado estava deplorável. Sua roupa amassada, seu semblante destruído, era possível ver a dor nos olhos dela.

–  Meu amor, por quê você não vai pra casa descansar um pouquinho? Pode deixar que eu fico com ela.

Olhei para a minha mãe.

– Não vou conseguir dormir em casa.

Ela suspirou fundo.

– Então por que você não vai tomar um ar fresco com o seu pai? Ele precisa disso.

Assenti e saí do quarto.

Caminhei pelos corredores do hospital, até chegar a um pequeno jardim. Meu pai estava sentado em um dos bancos, olhando fixamente para frente, com a mente em qualquer lugar menos ali. Sentei-me ao seu lado.

– Mamãe pediu para ver se estava tudo bem com você. – falei baixo.

Ele continuou calado por alguns minutos.

– Sabe, uma vez sua irmã colocou na cabeça que queria ser uma ginasta. Ela dava cambalhotas por todo lugar, pulava do sofá fazendo poses e todas essas coisas. Um dia, ela caiu e bateu a cabeça. Eu me lembro de ver sangue espalhado pelo tapete da sala e imediatamente trouxe ela para o hospital. Ela ainda estava desacordada quando chegamos. Eu estava tão preocupado e tão perdido naquela hora. 5 minutos depois quando um médico a examinava, ela acorda, olha pra mim e diz: “Papai, agora eu vou ter minha primeira cicatriz da ginástica” com um sorriso no rosto. Realmente não havia sido nada sério, só alguns pontinhos na testa e voltamos pra casa. Mas eu havia levado um susto tão grande, que era uma sensação que eu nunca queria ter que passar de novo.

Ele suspirou fundo.

– Eu só queria que tudo fosse assim de novo, fosse apenas mais um susto. Só estou esperando ela acordar me dizer “Papai, eu estou bem”.

Uma lágrima escorreu pelo rosto do meu pai, e aquela foi a primeira vez que eu o havia visto chorando. Aquilo mexeu com uma coisa dentro de mim tão grande. Tudo parecia sem esperança, tudo parecia vazio.

Abracei-o, o mais forte que pude e comecei a chorar com ele também.

Subimos de volta para o quarto de Skylar e mamãe estava com Justin dentro do quarto. Logo que entramos, ela nos diz que o médico quer conversar com todos nós.

O médico entra no quarto e posso ver pelo seu semblante que nada está bem.

- Bom, Skylar tem se mantido estável nessas últimas duas semanas. Não houveram complicações na cirurgia e os sinais vitais parecem estar bons. Mas ela ainda não acordou. E talvez não vá acordar. A cada dia que passa, as chances dela diminuem e não há nada que possamos fazer por ela. Tudo depende estritamente dela. – ele respirou fundo – Eu quero que vocês estejam preparados para qualquer coisa, pois Skylar pode partir a qualquer momento.

 

Horas haviam se passado desde de que eu havia recebido a notícia. Tudo ao meu redor, tinha perdido a vida. Não havia mais esperança, aos poucos ela ia se desfazendo.

Certo, eu deveria esperar pelo pior. Eu deveria entender que cedo ou tarde, ela iria partir. Mas eu não conseguia aceitar isso de forma alguma. Era minha irmã. Era a única garota que eu prometi e que sabia que ia amar para o resto da minha vida. Era Skylar sobre uma cama, com sua vida por um fio. Era ela, à beira da morte.

O vento batia forte. A noite parecia mais triste do que o normal. Aliás, tudo havia perdido a felicidade.

Não havia mais ninguém comigo, além da tristeza que eu carregava. O terraço do hospital havia se tornado o meu refúgio nesses últimos dias. Sei que aqui também seria o refúgio de Skylar, caso fosse eu em seu lugar.

E como eu queria poder trocar de lugar com ela. Como eu queria estar deitado naquela cama, ao ínves de ter que vê-la ali, tão sem vida, todos os dias. Como eu queria poder tirar toda a dor que ela havia passado de dentro dela, e tomado para mim.

Eu havia prometido para ela que sempre ia a proteger. Tinha prometido para meus pais, que nunca ia deixar que nada nunca a atingisse. E olha o que tudo isso se tornou.

Eu estava prestes a perder minha irmã, e nem tive a mera chance de me despedir. Nem se quer pude abracá-la fortemente, e pedir para que ela se cuidasse assim que saísse de casa, e que qualquer coisa me ligasse.

Deixei que todas as lágrimas presas dentro de mim saíssem. Deixei que toda a dor fosse expressada por pelo menos alguns minutos. Eu odiava chorar. Eu detestava mostrar minha fraqueza, pois eu tinha que ser forte, por ela. Mas era demais para aguentar.

Eu nunca iria conseguir suportar a dor de ter que viver sem minha irmã. De ter que acordar todos os dias pela manhã sem ouvir os gritos dela por não achar alguma coisa dentro do seu quarto. Ou por ter que vê-la desesperada quando está um minuto atrasada para a aula. De não poder acordar ela no meio de sua soneca a tarde quando eu quero alguma companhia para ir em algum lugar. A dor de nunca mais poder sentir o seu abraço. De nunca mais poder sentir o seu beijo molhado em meu rosto quando ela vai se despedir. A dor de nunca mais poder ver o sorriso em seu rosto quando ela conseguia algo que queria muito.

Skylar acima de tudo, era minha melhor amiga. Perdê-la seria a coisa mais dolorosa do mundo. E eu nunca estaria pronto para isso. Nunca.

Nunca fui muito de ser religioso e fazer orações, mas eu pedia desesperadamente para os céus, para qualquer ser superior, que a trouxesse de volta. Que pudesse ver a dor de todos que estavam prestes a perdê-la, e nos desse uma segunda chance com ela. Skylar era o tesouro mais valioso da vida de muitas pessoas. E ninguém queria perder ela tão cedo.

Peguei meu celular e mandei uma mensagem para Justin, pedindo que ele viesse me encontrar no terraço do hospital assim que visse a mensagem, e então fiquei ali, sem saber o que fazer.

....

– Luke? –  senti duas mãos me chacolharem fracamente. Era Justin.

Rapidamente me despertei e olhei ao redor. Estava prestes a amanhecer, e pela sua feição, ele havia acabado de acordar, assim como eu.

– Toma, você está precisando de um desses – entregou-me um copo de café da cafetaria do hospital, e se sentou ao meu lado, dando um gole no seu – O que você precisava falar?

Respirei fundo, tomando um golé do café. Eu precisava tomar coragem para dizer isso. Era o amor da vida da minha irmã, e com certeza o sentimento não era o mesmo, mas eu sabia que era muito doloroso para ele, tudo o que estava acontecendo.

– Os médicos deram notícias.

Evitei olhar para ele. Mantive meu olhar fixo aos meus tênis. Mas pude sentir seu olhar desesperado e angustiado em mim.

– E o que eles disseram? E-e-la está bem? Ela vai acordar em breve? Ela... – antes que ele pudesse continuar, o interrompi:

– Não – deixei que ele digerisse a mensagem – Ela não está bem, Justin.

Sua respiração profunda me fez ter a certeza de que ele estava chorando.

– Você é a única pessoa que está permitida a ficar ali, perto dela, além da minha família. Você é a única pessoa que mesmo quando não era permitido estava todos os dias perto, para saber de alguma coisa. Então você sabe como as coisas estão sendo desde o começo. Tínhamos que nos preparar para o pior, mas todos nós estávamos nos agarrando a pequenos fios de esperança, de que tudo pudesse acabar bem no final. Mas infelizmente não podemos controlar a vida, não é mesmo? – senti meus olhos arderem e minha respiração falhar, mas mesmo assim continuei – Você foi o primeiro, e único amor da vida da minha irmã. Ela te ama de uma forma tão intensa, e eu sei que você sente a mesma coisa por ela. E também sei que você se culpa por tudo o que está acontecendo, igual ela se culpava pelo o que aconteceu com você.

– Skylar tem apenas dezessete anos, e encontrou alguém que lhe deu amor para que ela pudesse consumir até a eternidade. Você sabe o quão agradecido eu sou por você ter proporcionado tudo isso para ela? Então não se sinta culpado por nada disso, Justin. Você foi a melhor coisa que apareceu na vida da minha irmã, mesmo com as indiferenças, com os maus momentos – pela primeira vez, olhei para ele.

Justin estava com a cabeça baixa, e ele soluçava. Suas mãos estavam entrelaçadas umas as outras. Eu conseguia sentir a dor que ele estava sentindo.

– Nenhum de nós está preparado para ver alguém que nos amamos partir. E eu entendo sua dor, porque se ela realmente partir, vai ser doloroso demais pra mim também. Os médicos disseram que ela está desacordada há bastante tempo – continuei – Disse que todos nós temos que nos preparar para o pior, sabe? De que a qualquer momento ela pode partir. Mas também pode acordar.... Bom, tudo depende dela.

 

Justin Bieber POV

Os médicos estavam perdendo a esperança. Os amigos estavam perdendo um pouco da fé. E sua família, perdia um pouco de si a cada dia em que Skylar permanecia naquele estado.

Bom, e eu? Eu tentava me agarrar a cada pequeno ponto de esperança que via em minha frente. Eu não conseguia aceitar a possibilidade de ter que perder aquela garota. Era insano demais para mim, aceitar viver sem ela. Era doloroso demais, pensar em viver sem ela.

Depois de Rose, Arthur, Luke e meus pais implorarem tanto, eu tinha concordado em ir para a casa descansar, nem que fossem por algumas horas. Por mais que eu não conseguisse, eu sabia que precisava disso. Qualquer um que me olhasse, mesmo de longe, sabia que eu precisava disso.

Apertei o botão do elevador, olhando para trás antes de entrar no mesmo. Eu não queria deixá-la aqui. Eu queria que ela soubesse, que eu estava aqui em todo o momento. Eu queria ser a primeira pessoa que ela visse ao acordar.

Céus, eu tinha tanta coisa para falar para aquela garota. Eu queria tanto que ela não se esquecesse por um segundo sequer, o quanto eu a amava.

Eu tinha vontade de gritar isso para o mundo todo. De espernear. De perder minha voz de tanto dizer o quanto eu amava aquela garota. E o quanto eu precisava que ela acordasse.

Assim que o elevador chegou ao térreo, comecei a caminhar pela recepção com a cabeça baixa.

Antes mesmo que eu pudesse chegar perto da porta automática, uma voz conhecida chamou-me atenção:

– Justin? – levantei o olhar, e vi a última pessoa que pensei ver: Jake.

Não respondi nada, apenas esperei que ele continuasse a falar o que tivesse para falar, pois eu sabia que ele tinha algo a dizer, e assim ele continuou:

– O que aconteceu com a Skylar? E-eu preciso saber. Fazem duas semanas que eu fiquei sabendo que ela tinha sofrido um acidente, e que ela estava internada, mas eu nã.... – o interrompi:

– Jake, agora não é um bom momento. Eu tenho só três horas para ir para casa e descansar e eu... – fui interrompido.

– Eu preciso saber o que aconteceu com ela, Justin – disse firme – Eu amo aquela garota, da mesma forma que você ama. Você consegue imaginar o quão difícil está sendo para mim, ter que vir todos os dias nesse hospital, ficar sentado no mesmo lugar, olhando para a cara das mesmas enfermeiras, e ter que ouvir todos os dias que eu não tenho permissão da família para vê-la? – vi seus olhos marejarem, e aquilo de certa forma mexeu comigo.

Era difícil ter que acreditar, e ter que assumir para mim mesmo, que eu não era o único que queria o coração de Skylar. Jake também a amava. E ele estava aqui provando isso.

– Eu nem sequer sei o que aconteceu com ela. Eu só precisava ouvir da boca de alguém que ela está bem – rapidamente ele limpou as lágrimas que escorreram – Eu só precisava que alguém me disesse como ela está. Isso está me matando por dentro. Por favor, Justin.

Respirei fundo, reunindo forças para tocar naquele assunto mais uma vez. Eu odiava ter que falar sobre tudo o que tinha acontecido. Odiava ter que dizer que ela não estava bem. De que á qualquer segundo, tudo poderia acabar. De que a vida dela dependia de um milagre.

– Olha Jake, ela não está bem – abaixei a cabeça, e olhei para meus pés.

Esperei breves segundos para ele digerir aquela mensagem, até que eu finalmente tomei coragem para continuar:

– Ela foi atropelada, a batida foi forte, e ela sofreu um traumatismo crâniano. Assim que ela chegou, ela foi encaminhada para uma cirurgia, e no meio dela, ela sofreu uma parada cardíaca. Ela está viva, mas por conta dos aparelhos. E os médicos disseram que... – senti meus olhos arderem. Eu não ia conseguir terminar de falar, sem fraquejar – Eles disseram que ela só vai acordar se um milagre acontecer.

Levantei o olhar, e vi os olhos de Jake. Ele estava chorando. E eu conseguia imaginar o quanto aquilo estava doendo para ele.

Respirei fundo, sentindo as lágrimas rolarem pelo meu rosto.

Um minuto havia se passado, e ele não havia sequer dito uma palavra.

Funguei, e dei meia volta para seguir meu caminho e ir para a casa. Ele precisava de um tempo para conseguir lidar com aquilo. Antes mesmo que eu pudesse dar o segundo passo, sua voz me interrompeu:

– Isso tudo é culpa sua, Justin.

– Como? – rebati rapidamente.

– Isso tudo é culpa sua. Você nunca deveria ter voltado. Nunca deveria ter sido encontrado. Você consegue perceber que desde que você voltou, só tem atrapalhado a vida das pessoas? Você arrancou de mim o amor da minha vida. Você distorceu a vida dos seus pais, que não sabem como tratar você, por medo de te machucarem com as palavras. Você praticamente acabou com a vida de Skylar, ela está numa cama desacordada, respirando por aparelhos, e tudo isso é culpa sua. O que mais vai ter que acontecer, para você perceber que o seu lugar é bem longe daqui? – ele gritava e apontava o dedo em meu rosto.

Aquilo de certa forma, tinha machucado, e muito.

– Skylar nunca te amou, Jake. O que vocês tiveram não foi real. Foi apenas um passatempo para ela – antes que eu pudesse terminar a fala, ele rebateu:

– Isso tudo por culpa sua! – alterou o tom de voz – Se você não existisse, a vida de todos seria mais fácil. Ninguém estaria nessa merda de hospital, ninguém estaria esperando por um milagre, porque Skylar, NÃO estaria aqui. Ela estaria bem, feliz, sorridente. Talvez não estivesse comigo. Mas ela estaria bem, e isso já bastaria.

– Você não sabe de nada sobre nós.

– Não sei? Posso te dar a certeza, que ela está lá desacordada, por sua culpa.

– Não foi culpa minha.... – nem eu mesmo conseguia acreditar nisso.

– Não? Então o que realmente aconteceu, Justin?

Respirei fundo. Eu sabia que tinha sido culpa minha. Eu sabia disso, e me odiava por isso.

– Você não a ama. Você só não aceita a possibilidade de perdê-la, porque sabe que ela é a única que suporta tudo o que você um dia já fez com ela – sem pensar duas vezes, usei toda a minha força e depositei um soco certeiro na boca de Jake.

– Escuta aqui, Jake – segurei o colarinho de sua camiseta com uma mão só – Você pode achar o que quiser sobre meu respeito. Eu não mereço a Skylar? Talvez não mereça. Eu sou o culpado por tudo isso? Talvez eu também seja. Mas você NUNCA mais repita isso. Nunca mais fale que eu não a amo. Porque você não nos conhece, não sabe sobre nós. Não sabe da nossa história, e te dói saber que a Skylar por quem você se apaixonou, só existiu em um momento frágil dela. Eu sinto muito – respirei fundo e o soltei, ao notar que seguranças do hospital se aproximavam de nós – Deve ser doloroso demais para você aceitar que nunca teve, e nem nunca terá o coração de Skylar.


Notas Finais


eaiiii gente o que vcs acharam? Será que a Skylar algum dia vai acordar? hahaha comentem o que vocês acham que vai acontecer!!! prometemos não demorar tanto pro próximo capitulo, xx ju


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