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História Let's Make It Forever - Byun Baekhyun - EXO - Growl


Escrita por: TiaTae_

Notas do Autor


Tia Tae na sua área! 💙
Meu santo Yoongi! Demorei dois dias para escrever esse capítulo! Relembre me superei, tem mais de 6.000 palavras! :3

Me desculpem qualquer erro.
Tenham uma boa leitura! 🇰🇷

Capítulo 7 - Growl


Fanfic / Fanfiction Let's Make It Forever - Byun Baekhyun - EXO - Growl

❝Pare de me provocar. Eu nem sei o que fazer. Outros lobos podem vê-la porque você é tão perfeita. Vou segurar você suavemente em meus braços.❞  — Growl. From EXO.



Baekhyun adentrou sua mansão com S/N em seu colo. Ela estava acabada, não conseguia andar por causa dos machucados​ e com muita tontura, consequências essas pelo tanto de álcool que bebeu. Mesmo sem muita lucidez, conseguiu analisar o local. A mansão era muito grande, com típicas decorações em um estilo modernizado e quadros de artistas famosos nas paredes. Era tudo deslumbrante.

Em um completo silêncio, Baekhyun subiu as escadas com ela ainda em seu colo, seguiu pelo corredor até parar em um porta, empurrou a mesma com o pé entrando no seu próprio quarto. Ele a colocou cuidadosamente sentada na cama. Entrou no banheiro e pegou o kit de primeiros socorros, voltou ao quarto e se ajoelhou em frente a S/N que tombava a cabeça para o lado, quase dormia sentada, mas sua sonolência passou quando sentiu seu joelho arder. Forçou a vista e só então viu Baekhyun na sua frente, cuidando dos seus machucados.

Mesmo completamente bêbada, ela parou para analisar melhor auela situação. Estranhou em ver o sádico e poder oso Byun Baekhyun sendo tão cuidadoso com ela.

S/N— Aish! Está doendo! — quebrou o silêncio ao sentir a forte ardência no joelho.

Baekhyun— Não é minha culpa se você está nesse estado.

S/N— É sim! Eu sou fraca com bebida e você sabe disso. Ao invés de me ajudar a parar de beber, ficou olhando enquanto eu me lascava! — ele riu fraco. — Quer parar de rir da minha cara?!

Baekhyun— Não. — ele olhou nos olhos dela e sorri mínimo. Seus dedos passaram lentamente pelo canto de sua face. — Você fica tão linda quando está brava.

O seu cérebro embriagado demorou um pouco para compreender a cantada barata, por isso só afastou a mão dele depois de alguns segundos.

S/N— Cala a boca! Estou sem paciência para as suas cantadas. — bufou olhando para o lado. — Até parece que vou dar a minha virgindade para um canalha como você.

Ele rapidamente a olhou e mudou de expressão, um misto de seriedade e surpresa.

Baekhyun— Você é virgem?

S/N— Sou sim. — bocejou sentindo suas pálpebras pensarem. — Só não conta isso pro Baekhyun. 

Ele fez uma cara confusa enquanto ela se deitava na cama e fechava os olhos se deixando levar pelo sono, nem se deu conta do que acaba de dizer e para quem disse.

Baekhyun a observou dormindo por um tempo, se perdeu em cada traço de seu rosto. Parecia um anjo, calma, indefesa e vulnerável, o que era irônico.

Ele desvia sua atenção para a bolsa dela que estava jogava no chão no quarto. Viu um objeto quase caindo do recipiente. Forçou um pouco a visão até que percebeu que aquele objeto era uma camera fotográfica.

Baekhyun— Ela leva isso onde quer que vai. — comentou em um tom baixo para não acorda-la. Ele esticou o braço e pegou a câmera um pouco sem jeito pois não tinha muita prática com o aparelho. — Por que ela gosta tanto disso?

Tomado pela curiosidade, ele aproximou a câmera do seu rosto e apontou em direção a S/N. Ficou maravilhado e, sem pensar duas vezes, tirou uma foto dela dormindo.

[...]

S/N abriu os olhos com dificuldade por causa da claridade que invadia o cômodo pela janela aberta. Fez muito esforço para se sentar na enorme e confortável cama, o seu ato lhe fez perceber que a sua cabeça latejava. Ela rapidamente colocou a mão sobre a testa e gemeu de dor. Não só a sua cabeça como também todo o seu corpo estava dolorido.

Olhou ao seu redor não reconhecendo de primeira onde estava, mas depois de forçar um pouco a memória lembrou-se de estava no quarto do Baekhyun.

Os seus olhos se arregalaram quando viu que não usava as suas roupas. Estava vestindo apenas as suas peças íntimas e a camisa que Baekhyun usou na noite passada que ficou enorme no seu corpo pequeno.

S/N— E-eu e o Baekhyun… — não conseguiu completar a frase.

Ela começou a olhar os lençóis da cama desesperada procurando por qualquer vestígio que comprove que eles tenham feito algum ato sexual, porém não encontrou nada e suspirou aliviada.

S/N— Tudo bem, eu ainda sou virgem, mas aquele abusado se aproveitou e tirou a minha roupa! — ela se levanta e dá passos firmes para fora do quarto. — Byun Baekhyun!

S/N estava tão focada em encontrá-lo e lhe dizer poucas e boas que ignorou aquele impressionante palácio que parecia não ter fim. Eram inúmeros corredores e portas, sua sua curiosidade se atiçou em saber o que tinha atrás daquelas portas, mas ignorou e resolveu descer as escadas.

S/N— Byun Baekhyun! — gritou passando pela sala de estar. — Não se esconda, seu chifrudo masoquista!

O barulho alto de um disparo fez com que ela parasse os passos de imediato. Engoliu em seco enquanto suas mãos começaram a tremer de nervoso. Aquilo tinha sido um tiro. Com receio, ela andou mais alguns passos até que entrou em uma espécie de sala com vários alvos, armas, arcos e flechas nas paredes.

Avistou Baekhyun de costas para ela, posicionado a alguns metros de distância de um alvo e usava fones de ouvido. Ela percebeu que ele era bem habilidoso por sua postura, o jeito que segurava firme na arma e em como era concentrado no alvo. Em segundos, ele pressiona o gatilho e o tiro foi perfeitamente certeiro. Ele tirou os fones satisfeito com o treino e se virou vendo S/N parada na porta, não conteve em observa-la dos pés a cabeça.

Baekhyun— Bom dia. — fala normalmente deixando a arma de lado.

S/N— “Bom dia” uma ova!

Baekhyun— Acordou de mau humor? — sorriu irônico enquanto se aproximava dela.

S/N— Você abusou da minha fragilidade e tirou a minha roupa! — cruzou os braços fechando a cara. Ele sorriu malicioso.

Baekhyun— Isso me rendeu várias idéias eróticas com você.

S/N— Safado! — ficou boquiaberta. — Mais um comentário desses e eu vou pegar uma daquelas flechas da parede e enfiar no seu… — a própria se interrompe lembrando das várias advertências do Kris. — Vou enfiar naquele lugar!

Baekhyun— Você é sempre assim, tão má? 

S/N— Na verdade, essa sou eu tentando ser simpática. — ele riu soprado e passou do seu lado saindo do cômodo, ela o seguiu sem saber direito o que fazer. — Onde estão as minhas roupas?

Baekhyun— Mandei a empregada lavar e depois colocar na secadora.

S/N— Empregada? — franziu o cenho confusa. — Eu saí do seu quarto berrando e ninguém apareceu. 

Baekhyun— Eu dispensei todos os meus empregados. — eles adentraram a sala de jantar e ele apontou para a grande mesa. — Sirva-se a vontade.

 Os olhos dela brilharam quando avistou a mesa posta com um digno café da manhã. Café, suco, pão, panquecas, omelete, bolo...

Baekhyun— Você gosta de café, não é? — sentou-se em uma cadeira.

S/N— Tanto quanto de oxigênio.

Baekhyun— Pedi para a empregada preparar um americano pra você.

Ela sorriu e decidiu se sentar em uma cadeira um pouco afastada da dele. Nunca que iria recusar um banquete daquele. Bebeu o seu delicioso e quente café e comeu de tudo um pouco.

Baekhyun— Sabe... Eu estava pensando no fato de que você foi a primeira garota que veio aqui e não transou comigo.

Ela parou de comer e o viu se levantar e andar lentamente em sua direção.

S/N— E as empregadas?

Baekhyun— Como eu disse, você foi a primeira — sentou-se na cadeira ao lado dela com os olhos fixos aos seus. —, mas nós podemos mudar isso. — passou uma das mãos em sua coxa descoberta e ousou em aperta-la ao senti-la arrepiada.

S/N— Não me provoque quando estou armada. — mostrou o garfo que segurava e afastou sua mão.

Baekhyun ia continuar insistindo, mas foi interrompido por seu celular tocando. Ele pegou o aparelho e saiu do cômodo para atender a ligação do seu amigo considerado irritante por ele, Chanyeol.

Ela tentou se conter, mas a curiosidade foi maior. Se levantou sem fazer barulho e fez o mesmo caminho que Baekhyun tinha feito. Avistou o homem de costas para ela, parado no meio da sala de estar.

Baekhyun— Não Chanyeol, eu não esqueci o aniversário. — ele revira os olhos. Chanyeol não parou de falar sobre a sua festa desde o começo do mês. — Eu já estou indo.

Encerrou a ligação e se virou vendo uma S/N pensativa. Ela precisava voltar para casa antes que Nina descubra que passou a noite fora, mas tinha grande vontade de ir na festa do poste.

Baekhyun— Nunca te falaram que é feio ouvir a conversa dos outros? — advertiu a fazendo sair dos pensamentos.

S/N— Eu posso ir na festa do Chanyeol? — ignorou sua pergunta anterior. Baekhyun cruzou os braços estranhando seu interesse.

Baekhyun— Antes de sairmos juntos, você fazia de tudo para ficar longe de mim, e agora quer ficar perto? — ele andou em sua direção e abriu um pequeno sorriso sedutor. — Já está caidinha por mim?

S/N— Me erra, chifrudo! Eu quero ir pela comida, e também seria interessante rever o pau pequeno.

Baekhyun piscou inúmeras vezes raciocinando aquele apelido dado ao Chanyeol.

Baekhyun— Como sabe que ele tem... — ela riu não o deixando completar a frase.

S/N— Tire as suas próprias conclusões. — deu de ombros. Achou divertido fazer com que ele pensasse que ela teve relações com o seu amigo.

Mas o que ela não sabia é que contou o seu segredo para Baekhyun na noite passada. Por esse motivo, ele percebeu que aquilo não passava de uma simples provocação.

Baekhyun— Vocês dois não transaram.

S/N— Como pode ter tanta certeza disso?

Baekhyun— Ontem você me disse que é virgem. Bem, dependendo de mim, não será por muito tempo. — ela corou e abaixou a cabeça para disfarçar. Ele deixou um sorriso escapar, era raro vê-la corada. — Enfim, a sua roupa ainda está na secadora e você não pode ir usando só a minha camisa.

S/N— Eu não posso passar em casa e trocar de roupa. Nina iria arrancar a minha cabeça se soubessem que eu não dormir em casa. — Se ela já não soubesse! Se sim, provavelmente o seu celular estaria com um abundante número de mensagens e ligações perdidas. Nina sempre foi muito preocupava e protetora. — Falando nisso, cadê a minha bolsa?

Baekhyun— No meu quarto. Vá lá e tome um banho, pegue uma outra camisa e um dos meus casacos e se vista. — ela bufou. Um das coisas que ela odiava nele era que pensava que podia dar ordens a qualquer um.

S/N— Aonde vamos?

Baekhyun— Ao shopping.

[...]

Baekhyun estava parado na escada rolante que subia para o segundo andar, ao contrário dele, S/N subia correndo. Estava muito animada. Tinha meses que não ia ao shopping por motivos de falta de tempo e dinheiro. Nem se importou com a forma que está vestida, uma camisa do Baekhyun que chega acima do seu joelho e um casaco do mesmo tamanho, isso atraía vários olhares, principalmente os masculinos, mas ela não tinha notado isso, mas Baekhyun sim.

Enquanto S/N observava as roupas pela vitrine da loja, um pequeno grupo de homens olhavam para ela de uma forma descarada, alguns apontavam e passavam a língua entre os lábios. Aquilo deixou Baekhyun um pouco incomodado.

Baekhyun— Ande mais rápido. — segurou no braço dela e a puxou para dentro da loja.

S/N— Não me arrasta desse jeito! — se soltou dele e forçou um sorriso para o homem que se aproximou para atendê-los.

Chen— Baek! — gritou com uma voz fina o que fez S/N ter vontade de tampar os próprios ouvidos. Pela voz exageradamente aguda, o modo que se aproximou saltitante e as roupas que usava, ela deduziu estar frente a frente com um homossexual. — O que o traz de volta para a minha respeitável loja?

Baekhyun— Quero que arrumem ela.

Chen deu uma longa analisada em S/N, ela se sentiu envergonhada com aquilo.

Chen— Arrumar o que exatamente?

Baekhyun— Tudo o que ela tiver direito. Eu quero que você dê a ela os seus melhores serviços e recursos.

Chen— Espere um pouco, Baek. Você sabe que o meu trabalho é de primeira mão e que todo esse serviço exigido vai custar uma fortuna.

Baekhyun— Sim, tenho isso em mente e pretendo gastar uma quantia abusiva nessa loja. — Chen sorriu abertamente. — Você tem exatamente uma hora.

Chen— Uma hora?! — ficou pasmo e Baekhyun se virou saindo das loja sem mais delongas. — Meninas! Rápido, precisamos trabalhar! — gritou enquanto puxava o pulso de S/N.

S/N— Espera... Baekhyun! — olhou para trás mas ele já estava saindo da loja. Ela não queria ficar cercada por desconhecidos e nem sabia onde ele estava indo ou se ia demorar, simplesmente a deixou ali e foi embora.

Ela se sentou em uma cadeira em frente a um grande espelho. Muitas atendentes se aproximaram com esmaltes de várias cores, roupas e maquiagens. Ela ficou meio confusa com todas aquelas pessoas em cima dela lhe oferecendo diversas coisas, até o momento em que Chen havia afastado aquela multidão e ter separado a função de cada um.

Alguns correram atrás das melhores roupas da loja, outros começaram a fazer as unhas da S/N sem nem perguntar qual era a cor desejada e Chen começou a mexer em seu cabelo.

Chen— Qual o seu nome, flor? — olhou para os seus olhos pelo reflexo do espelho.

S/N— Kim S/N.

Chen— Prazer, sou Kim Jongdae. Chen é para os mais íntimos. — piscou um dos olhos e começou a pentear seus cabelos. — Como você conheceu o Baek?

S/N— Tivemos um pequeno bate boca em uma festa e depois ele me atropelou. — ele ficou boquiaberto com a normalidade que aquelas palavras saíram da boca de S/N. — Essa não foi a melhor forma de duas pessoas se conhecerem. 

Chen— Grandes relacionamentos surgem de encontros inesperados.

S/N— Sem chance. Baekhyun e eu não nos damos bem. Somos como cão e gato.

Chen— Não é o que me parece. — ele puxa uma cadeira e senta ao lado dela. — Baek não é de levar uma mulher ao shopping e mima-la com tratamentos de beleza. O que você fez? Deve ser muito boa de cama!

S/N— N-não é isso! Nós nem dormimos juntos.

Chen— Para tudo! — não só ele como todos alí ficaram pasmos. — Meu santo Park Jimin sem camisa! Deixa eu ver se eu entendi, você está se fazendo de doce e ele está te presenteando para dormir com você?

S/N— Não é nada disso! Eu não estou me fazendo de doce e ele não está me dando presentes.

Chen— Me engana que eu gosto! — ele sorri malicioso.

S/N— Estou falando a verdade. Fui bem direta quando disse que não tenho interesse, mas ele me persegue.

Chen— Deve ser um sonho ter um gostosão daqueles me perseguindo. — olhou para o nada e suspirou. — Aish! Se inveja matasse, eu já tava mortinha e enterrada!

[...]

Uma hora tinha se passado. Depois que Baekhyun comprou o presente do Chanyeol, o deixou no carro e voltou para a loja esperando encontrar S/N já pronta lhe esperando, porém se decepcionou ao saber que ela ainda estava escolhendo uma roupa. Ele não tinha muita paciência como o seu irmão mais velho que parecia ser a pessoa mais pacífica do mundo.

Minutos se passaram, além de sem paciência ele estava entediado, foi então que uma idéia divertida lhe passou pela cabeça. 

Sem pensar duas vezes, foi em direção ao provador onde S/N se trocava. Abriu a porta com cautela e entrou despercebido por ela que estava abrindo com dificuldade o zíper de um vestido que estava testando.

Ficou paralisada ao sentir os dedos de Baekhyun tocarem os seus. Olhou para ele pelo reflexo do espelho, ele estava com o seu sorriso que quebrava todas as suas barreiras para o seu lado emocional.

Baekhyun— Eu te ajudo a tirar a roupa. — sussurrou rouco descendo o zíper do vestido. Ela continuou estática, sua respiração falhava cada vez mais que ele descia o maldito zíper.

Ele estava perdendo o controle. Então a virou para si e a prensou contra a parede. Ela encarou os seus olhos penetrantes... Aqueles malditos olhos! Parecia que quanto mais tempo ficava com Baekhyun, mas difícil se tornava resistir ao mesmo.

Suas bochechas esquentarem ao sentir a ereção dele na sua perna, a aproximidade de ambos os corpos era inevitável, ainda mais naquele cubículo de provador.

Seja forte, S/N... Seja forte!

Sem pensar em outra escapatória, ela mais uma vez chutou entre as suas pernas. Ele se curvou fazendo uma careta e com as mãos no local atingido. 

S/N— Bem feito, seu corno pervertido!

Baekhyun— Qual o seu problema com ele? — se refere ao seu “amiguinho”.

S/N— Ele está muito animadinho para o meu gosto. Agora sai daqui! — ela o empurrou para fora do provador e ele saiu rindo com aquela situação. — Idiota.

Baekhyun se sentou em um pequeno sofá esperando a dor se amenizar. Minutos se passaram e nada da S/N aparecer, ele já se encontrava novamente sem paciência, e para piorar, Chanyeol enviava muitas mensagem perguntando onde ele estava mas Baekhyun nem fazia questão de responder.

Baekhyun— Onde ela está? — se levanta e pegunta a Chen que se aproximou com um largo sorriso.

Chen— Já está vindo. 

Foi então que S/N surgiu na visão dos dois homens, com os cabelos soltos, um vestido rodado que deixava suas belas pernas à mostra, saltos e uma maquiagem leve que realçava a sua beleza natural. Baekhyun ficou com a boca semiaberta perdido em cada detalhe do rosto e corpo da garota à sua frente. Em seus olhos ela não tinha nenhum defeito, estava simplesmente perfeita.

Chen— Baek… — o chamou mas ele não lhe deu atenção, ainda olhava para a garota. — Agora vamos falar sobre a quantia abusiva do meu trabalho...

[...]

No meio da tarde, na mansão de Park Chanyeol, sua família e amigos estavam reunidos no imenso jardim onde tinha piscina, uma pista de dança e um delicioso bufê.

S/N e Baekhyun entraram no jardim lado a lado. Ela teve vontade de nadar na piscina onde muitos de sua idade e um pouco mais velhos estavam se divertindo, mas não tinha um biquíni e passou a manhã toda se produzindo naquela loja.

De repente, ela sentiu a mão de Baekhyun apertando sua cintura e a puxando para mais perto.

S/N— O que você pensa que está fazendo?

Baekhyun— Você é minha acompanhante.

S/N— Isso não significa que eu tenho que ficar do seu lado o tempo todo e que temos que fingir intimidade. Eu só estou aqui pela comida! — ele não deu importância e desceu a sua mão pela costa dela. — Ouse descer mais essa mão que o seu "amiguinho" vai deixar de existir!

Ele riu fraco enquanto ela tirava sua mão de sja cintura. Baekhyun procurou por Chanyeol com os olhos, até que o encontrou vindo justamente em sua direção um pouco bravo pela demora do melhor amigo, mas sua expressão se aliviou quando viu S/N ao seu lado.

Chanyeol— Nanica? — estava confuso com sua presença na festa.

S/N— Oi, pau pequeno! — ela sorriu enquanto ele forçou uma risada.

Chanyeol— Que engraçado. Por que não vai para o circo? Não falta nada para você ser uma ótima palhaça.

S/N— E por que você não vai para o zoológico? As crianças adoram girafas como você.

Chanyeol— Então você gosta de mim? 

S/N— Eu não sou criança.

Chanyeol— Mas é pequena. — sorriu irônico enquanto Baekhyun apenas observava com uma expressão séria.

Baekhyun— Tá legal, chega dessa troca de farpas.

S/N deu um passo rumo a mesa com comidas e bebidas, mas parou quando viu a mulher conhecida com um grande sorriso e uma bandeja em mãos. 

S/N— Nina... — foi então que se lembrou quando Kris disse que no domingo, Nina teria um bufê de aniversário para servir, mas nunca imaginou que seria o do Chanyeol! — Droga!

Baekhyun— Algum problema?

S/N— É hoje que eu vou morrer! — ela saiu correndo em direção oposta deixando os dois homens para trás com olhares confusos.

Enquanto isso, Nina forçava um sorriso gentil enquanto caminhava com uma bandeja por toda aquela mansão. Quando serviu todos os drinks da bandeja, caminhou até a cozinha para pegar mais. Quando passava pela porta, esbarrou com o chinês que quase deixou cair o bolo de aniversário.

Nina— Oh céus! Me desculpe! — ela fez uma reverência. Imaginava a bronca que iria levar se tivesse deixado o bolo cair no chão.

Kris— Trate de se manter mais focada no trabalho. — falou bravo e se afastou com o bolo em mãos.

A verdade era que Nina estava muito distraída, só conseguia pensar na sua irmã. Quando amanheceu, planejou acordar S/N mas descobriu que a mesma dormiu fora de casa. Lhe enviou muitas mensagens e ela lhe respondeu com um simples "Eu estou bem". Aquela resposta não tinha a tranquilizado. Ela queria saber mais, dos mínimos detalhes de onde S/N está, com quem está e onde passou a noite.

Nina encheu a bandeja com taças e saiu da cozinha voltando a servir os convidados. Até que sentiu tocarem o seu ombro. Ao se virar, o seu sorriso que antes era forçado, se tornou sincero.

Nina— Oi, Suho. — ficou sem graça em vê-lo alí, como sempre muito bonito.

Suho— Oi, princesa. — ela corou. — Está com algum problema? Eu percebi que você está meio triste. — ela soltou um longo suspiro.

Nina— Estou preocupada. S/N dormiu fora e eu não faço ideia de onde ela esteja. Enviei algumas mensagens e ela me disse que está bem, mas eu não consigo ficar calma.

Suho— Talvez ela tenha ido para a casa de uma amiga.

Nina— Ela não é de ter muitas amigas.

Suho— E um namorado?

Nina automaticamente pensou em Kai, mas não achava que S/N estava com ele. Soube que ambos estavam virando amigos mas não que tivessem tanta intimidade.

Nina— Ela não tem namorado, e se tivesse tenho certeza de me contaria.

— Nina! — o casal voltou sua atenção para uma das garçonetes um pouco distante. — Eu preciso da sua ajuda!

Nina— Eu preciso trabalhar. — sorriu mínimo para ele prestes a se afastar quando é levemente puxada pelo pulso.

Suho— Fique tranquila, tenho certeza de que sua irmã está bem. Eu vou te ajudar a encontra-la. 

Nina sorriu tendo mais segurança com as palavras do médico e voltou ao trabalho.

[...]

Baekhyun já não sabia quanto tempo estava procurando por S/N. Olhou em todos os cômodos da mansão e não teve nenhum sinal da garota. Ele voltou para o jardim e andou até a área das árvores que ficava um pouco afastada da festa. 

Baekhyun— Aish, onde você se meteu? — pensou em voz alta.

Ele se encostou em uma árvore dando-se um tempo de descanso. Pegou o celular e discou o número da S/N. Aproximou o aparelho do ouvido e em segundos a ligação foi atendida.

Baekhyun— Onde você está? — foi direto.

S/N— Como conseguiu o meu número? Aish, esquece. Você sempre consegue o que quer... menos eu!

Baekhyun— Isso é só uma questão de tempo, e não é sobre isso que quero discutir. Onde você está? — repetiu sua pergunta.

S/N— Olhe para cima.

Mesmo sem entender, ele levantou a cabeça e viu a garota em cima da árvore, sentada em um dos galhos. Ambos desligam o celular.

Baekhyun— Bela calcinha.

S/N— Pare de olhar, seu pervertido! — timidamente ela tenta esconder a sua peça íntima. 

Baekhyun— O que está fazendo ai em cima, sua maluca?

S/N— Me escondendo. Conheço todos que trabalham no bufê, se souberem que estou aqui vão correndo fofocar para a Nina!

Baekhyun— Desça logo daí. — revirou os olhos. Ela fez bico e cruzou os braços.

S/N— Não!

Baekhyun— Não? Então eu vou ir trocar uma ideia com a Nina. 

S/N— Nem pense nisso! — esbravejou começando a descer rapidamente daquela árvore.

Ela descia ao mesmo tempo em que resmungava e xingava Baekhyun de muitos nomes. Sem perceber, ela apoia o seu pé em falso e acabou despencando da árvore. Nem deu tempo de Baekhyun ter uma reação pois ela havia caído bem em cima dele. 

S/N achava impressionante a má sorte que tinha. Se não era Baekhyun que tomava a iniciativa de se aproximar, era o mundo que o fazia. Se bem que, pensando por outro lado, aquilo não era tão ruim. Sentia uma estranha atração por ele, o sorriso irônico e os olhos eram o que mais lhe chamava​ atenção.

Baekhyun estava pronto para reclamar pela dor que sentiu com a queda, porém não disse nada quando a olhou, como se as palavras tivessem fugido da sua mente e que tudo o que se passava em sua cabeça era no quanto ela era bonita.

Ficaram eternos segundos alí, olhando nos olhos um do outro com intensidade. Suas bocas tão próximas a ponto de se beijarem, mas aquele momento foi estragado quando ouviram o som de passos na grama próximos a eles.

Suho— Baekhyun? S/N?! — eles olharam para o médico que estava boquiaberto.

S/N— Médico gato! — rapidamente se levantou enquanto Baekhyun resmungava por seu irmão ter aparecido.

Suho— O que você está fazendo aqui?

S/N— Bem...

Baekhyun— Ela é minha acompanhante. — levantou-se do chão e tirou algumas folhas da árvore da sua camiseta.

Suho franziu a testa olhando para o seu irmão desconfiado. 

S/N— Não conte para a Nina que me viu aqui! — advertiu e nem deu tempo para que ele respondesse, saiu correndo a procura de um novo esconderijo deixando os irmãos a sós.

Baekhyun começa a se afastar dali, mas foi parado pelo chamado de Suho.

Suho— Sei que odeia quando te fazem perguntas pessoais, mas você está dormindo com a S/N?

Baekhyun— Minha vida sexual não te diz respeito. 

Suho— Baekhyun... Eu estou interessado na Nina e não é de hoje que ela não gosta de você perto da S/N.

Baekhyun— S/N já é bem grandinha para tomar suas próprias decisões. — falou sério. — Isso é entre ela e eu. Que você cuide da sua relação com a garçonete e não se interfira na minha.

Suho— Não estou me interferindo, só queria se que se lembre que S/N tem essa teimosia e marra, mas o seu coração ainda é de uma jovem mulher que espera por um homem que vai amá-la de verdade. — ele fala seriamente e Baekhyun suspirou tedioso.

Baekhyun— Isso é besteira. 

Suho— Mas pra ela não é. Você faz o que quiser da sua vida, mas esteja preparado para as consequências.

[...]

S/N agora estava escondia atrás de um vaso de planta. Conseguia te uma boa visão do jardim e de todos os funcionários servindo os convidados. Ela pensou que não seria encontrada alí, por isso gritou apavorada ao sentir uma mão em seu ombro.

S/N— Meu santo Yoongi! — fala com a mão no coração que batia rapidamente. — Yoora! Vai matar outro de susto!

Yoora— Me desculpe, mas o que você está fazendo aqui?

S/N— Eu sou amiga do seu irmão, não sabia? — Yoora a observou desconfiada. — O que? Estou falando sério. Se quiser, pergunte isso à ele.

Yoora— Onde se conheceram?

S/N— Na festa de boas vindas da Luna. — fala com tanta firmeza que Yoora acreditou, mas ainda achava estranho pensar que o seu irmão e a sua "colega" de trabalho eram amigos.

Yoora— Garçom! — chama o homem ao avista-lo. — Por favor, uma taça.

O garçom de aproxima e entrega uma taça para Yoora, enquanto S/N virou seu rosto com esperança de que não lhe reconhecesse, mas foi uma tentativa falha.

Kris— S/N?

Ela lentamente vira o rosto até encarar o cozinheiro. Acenou brevemente e sorriu torto.

S/N— Oi, Kris.

Yoora— Vocês se conhecem?

Eles nem fizeram questão de responder-la. Kris andou rapidamente em direção a Nina poos a mesma estava muito atrapalhada com o trabalho e se ele lhe contasse a verdade, ela poderia ter mais foco.

S/N— Kris, seu X9! — o chamou mas ele não parou. — Aigo! Você vai beber isso? — sem esperar a resposta de Yoora, ela pega a taça e engole o líquido de uma vez. Devolve o objeto e sai correndo atrás do chinês.

Mas já era tarde demais. Ele já estava contando tudo para Nina, ela olhou para o lado e viu a irmã que forçava um sorriso para no receber uma bronca.

Nina— Onde você passou a noite? — se aproxima a encarando com raiva. — Com quem esteve? Por que está nessa festa e... Vestida desse jeito?

S/N— E-eu... — ela desvia o olhar e ver Chanyeol conversando com alguns amigos. — Eu sou amiga do Chanyeol, o aniversariante.

Nina— Isso não justifica o porquê de ter dormido fora e mentido para mim.

S/N— Eu não pretendia dormir fora, mas a irmã do Chanyeol, a Yoora, me mandou uma mensagem perguntando se eu queria dormir na casa dela e ao amanhecer a gente iria para a festa. Foi ela quem me arrumou desse jeito. — mentiu. — Eu tentei te ligar mas você não me atendeu. O encontro devia estar muito bom, não é? — sorriu malicioso.

Kris— Deixem essa conversa familiar para outra hora. Nós estamos em horário de trabalho. — interrompeu sério.

Nina— S-sim, você tem razão. — assente com a cabeça e volta a olhar para S/N. — Eu vou voltar ao trabalho. Vê se não apronta!

S/N— Não prometo nada. — logo que Nina se afastou, S/N fuzilou o cozinheiro com os olhos.

Kris— O que foi?

S/N— Cuidado, Kris. X9 morre cedo!

[...]

Já era fim de tarde, o sol estava se pondo e a festa ainda estava agitada. S/N não se escondia mais de Nina, só quando estava com o Baekhyun em sua cola.

Suho sempre olhava para Nina servindo as pessoas sorridente. Queria muito falar com ela mas sempre hesitava por ela estar trabalhando e não como uma convidada, mas ainda naquela noite ele tinha crença de que conseguiria pelo menos uma dança com ela.

Suho— Nina… — a chamou logo que a viu tirar seu avental pensando que seu horário de trabalho tinha acabado. — Você quer dançar comigo?

Ela deixa escapar um enorme sorriso e corou por isso. 

Nina— Claro que eu... — foi interrompida com um indivíduo segurando em seu pulso e a puxando para trás de seu corpo como se quisesse esconde-la ou protege-la.

Kris— Com licença, mas Nina é uma funcionária e está em horário de trabalho, não pode interagir com os nossos clientes. — fala sério encarando Suho.

De longe, Baekhyun e S/N estavam deitados na espreguiçadeira observando tudo usando óculos escuros. Ela ficou boquiaberta com aquela "crise de ciúmes" do chinês que até então tinha se mostrado não interessado em sua irmã mais velha. Bastou saber que tem um outro lobo de olho na garota que decidiu rosnar para mantê-lo longe.

S/N— Isso está ficando perigoso, estou avisando.

Baekhyun— Como assim?

S/N— Estou falando do médico gato e do cozinheiro gostoso. — apontou para aquele triângulo amoroso um pouco distante.

Baekhyun— Cozinheiro gostoso? Médico gato?

S/N— Sim, o Kris e o Suho.

Baekhyun— E eu?

S/N— Você é o chifrudo.

Baekhyun— Não posso ser o empresário perfeito? — tirou os óculos e lhe lança uma piscadela.

S/N— Não. — também tirou os óculos enquanto ela fazia uma careta. — Enfim, no final, o homem mais forte ganhará a Nina e eu aposto que vai ser o Kris.

Baekhyun— Sem chance. O meu irmão vai ficar com a sua irmã e nem vai precisar de muito esforço. A elegância e o charme vem de família.

S/N— Apostado! — cessaram a aposta com um aperto de mão.

Baekhyun— Valendo o mesmo de antes, um desejo sobre o outro. — ele se aproximou dela para sussurrar em seu ouvido. — E dessa vez, se eu ganhar, você vai ter que fazer exatamente o que eu pedi. Não vou aceitar um "não" como resposta e nem te dar uma outra opção igual foi da última vez.

Mesmo com receio, ela sorri tentando não demonstrar o nervosismo.

S/N— Fechado!

[...]

Segunda-feira. Todos voltaram com as suas rotinas. Suho estava de plantão no hospital e a movimentação estava razoável. Nina foi cedo para o restaurante e percebeu que Kris estava estranho, desde sempre lhe chamou atenção se estivesse fazendo algo de errado mas naquele começo de semana parecia que ele colocava defeito em tudo o que Nina fazia. "Disposição" não era uma palavra encontrada no dicionário de S/N nas segundas-feiras, nem o seu café matinal lhe fazia ter disposição mas ela precisava ir para a Emotion e depois para a faculdade.

Enquanto a Baekhyun, este trabalhava muito na empresa, tinha tanto trabalho que não saiu do escritório no horário do almoço. Tentava se manter concentrado, mas havia duas distrações que lhe impediam. Uma delas está sentada bem à sua frente.

Baekhyun— Eu já disse que não vou fazer isso. — olhava para os papéis em sua mesa.

Chanyeol— Por que não?!

Baekhyun— Porque ir em um leilão de caridade não vai trazer dinheiro para a empresa, muito pelo contrário, vou ter que tirar dinheiro do meu bolso.

Chanyeol— Mas você ficaria com fama de um homem de bom coração, quando na verdade eu tenho dúvidas de que tenha um coração aí dentro, deve ser uma pedra.

Baekhyun— Cale-se, pau pequeno. — acaba rindo com o apelido enquanto Chanyeol fechou a cara.

A verdade era que Baekhyun não parava de pensar em S/N e essa era a sua segunda distração.

Ele olhou para o seu relógio de pulso e pensou que S/N estaria na faculdade. Ele pensou em como ela ficava linda quando estava com raiva, em como parecia uma mulher quando falava firmemente mas uma simples menina inocente quando estava sem graça. 

Suspirou deixando os contratos de lado, já não estava concentrado em seu trabalho.

Batidas na porta foram ouvidas, em seguida a sua secretária adentrou com um enorme sorriso.

Haru— Me desculpem por atrapalhar, mas precisava entregar o balancete do mês passado. — deixou os papéis em sua mesa e olhou para Baekhyun de uma forma ousada, mas ele ignorou.

Baekhyun— Guarde isso e me entregue amanhã. Vou tirar o resto do dia de folga. — se levanta sem mais nem menos.

Chanyeol— Espera, e o nosso assunto anterior? — parou em frente ao amigo.

Baekhyun— Já disse que não vou nesse leilão e ponto final.

Chanyeol— Mas você só vai precisar comparecer ao evento, ser fotografado e doar dinheiro para a caridade. Bem simples.

Baekhyun— Não. — passa ao seu lado.

Chanyeol— Chifrudo sem coração. — rebateu com o apelido e dessa vez quem fechou a cara foi o próprio Baekhyun.

[...]

S/N— Aleluia! — levanta as mãos quando o som do fim da aula foi escutado.

Ela arrumou o seu material e caminhou para fora do setor. Arrastava os pés de um jeito preguiçoso até adentrar o setor de engenharia. Procurava por Kyungsoo que antes da aula havia lhe prometido uma carona. Minutos andando pelos corredores, ela parou algumas pessoas perguntando do seu amigo até que um deles disse que ele tinha ido para o setor de música. E assim ela fez o caminho até o outro setor.

S/N— Cadê aquele baixinho? — bate o pé no chão irritada.

Continuou andando por mais algum tempo, tudo estava deserto, parecia que ela era a única naquela imensa área.

Ao escutar uma baixa melodia, ela decide se deixar levar pela música, cada passo que dava o doce som era mais audível. Ela parou de andar ao ver que tinha chegado no auditório. Entrou com cautela e ficou maravilhada ao ver Jongin em cima do palco, sentado em um banco e dedilhando os dedos lentamente pelas cordas do violão. 

Os olhos dele se encontraram com os dela, ele de imediato sorriu e parou de tocar.

Kyungsoo— Aí está você! — só depois de ter falado que S/N notou a presença do baixinho sentado em um banco. — Procurei por você em todo o setor de jornalismo!

S/N— Não reclame! Eu te procurei pelo setor de engenharia e de música, e ainda... — se interrompe por perceber que estava perdendo a paciência na frente do Kai.

Kyungsoo— E ainda o que?

S/N— Esqueça.

Kai— Enfim, vamos embora? — guarda o violão enquanto os dois assentiram. 

O trio saiu do setor de música e andaram pelo campus enquanto jogavam conversa fora. Kai comentava sobre um leilão de caridade que teria em alguns dias.

Kai— Esse leilão tem como objetivo arrecadar fundos para a caridade. — S/N sorria feito uma boba pela gentileza do rapaz. — Vocês deviam ir.

S/N— Eu adoraria!

Ela não está acostumada em ir nesses eventos de caridade, mas queria passar o máximo de tempo que conseguisse ao lado de Kai.

[...]

Baekhyun estava muito inquieto naquela noite e não entendia bem o porquê. Andava de um lado para o outro na sala de estar com um copo de whisky na mão e com os pensamentos em S/N.

Era estranho mas ela não saía da sua cabeça. Às vezes ele se pegava lembrando de todos os mínimos detalhes da garota, o que era novo para ele que antes nunca tinha memorizado tantos detalhes e jeitos de uma pessoa.

Ele foi até o quarto e deitou na cama com a intenção de pegar no sono e parar de ter a mente tomada por aquela garota, mas foi mais difícil pegar no sono do que pensava. O seu travesseiro e cobertor estavam fragmentados com o cheiro dela.

Baekhyun— Aish... — ficou de barriga para cima. — Preciso de mais whisky!

[...]

Ao adentrar seu apartamento, S/N viu Nina sentada no sofá, estava lendo um pequeno papel e tinha uma caixa branca em seu colo.

S/N— O que é isso? — ela sentou ao seu lado e olhou dentro da caixa. Arregalou os olhos pegando o par de saltos prateados, bem caro aparentemente. — Quem te deu isso?!

Nina— Foi o Suho. — seu rosto parecia um pimentão.

S/N— Deixa eu ler! — pegou o papel da sua mão e leu em voz alta. — “Um lindo sapato para a minha linda cinderela.” Parece que alguém aqui está sendo perseguida por um príncipe. — Nina riu. 

O celular de S/N começou a tocar. Ela o pegou dentro da bolsa e revirou os olhos quando viu que era o Baekhyun.

Enquanto Nina tem um príncipe, eu tenho um sapo irritante! — ela pensou irritada.

Ela se levantou e entrou no seu quarto para atender a ligação.

S/N— O que você quer? — foi direta se deitando em sua cama.

Baekhyun— Quer mesmo saber?

S/N— Se estou perguntando. — responde sem se importar com a grosseria.

Baekhyun— Sinceramente, eu queria que você estivesse aqui comigo, na minha cama, sem roupa… gemendo o meu nome...

S/N— Você não tem outro assunto que não seja em nós dois na cama?

Baekhyun— Não tem que ser só na cama, pode ser no sofá, no balcão, em uma mesa, no chão...

S/N— Francamente chifrudo! Você só consegue pensar em sexo?

Baekhyun— Ultimamente tenho pensado muito em você.

Ela reparou mais no seu tom de voz e na sua ousadia dobrada. Deduziu que ele devia ter bebido muito.

S/N— Você está bêbado?

Baekhyun— Não. — lógico que ele está!

S/N— Chifrudo, vai encher o saco das suas prostituas e me deixa em paz. Estou muito cansada e... — ela se calou por perceber que ele tinha desligado na sua cara. Ela ignorou aquilo e deixou o aparelho de lado.

[...]

S/N acordou de madrugada meio sonolenta, se sentou na cama e por estar morrendo de sede saiu do quarto e foi até a cozinha. Acendeu a luz do cômodo e pegou um copo o enchendo de água. Bebeu um pouco do líquido e se encostou na bancada. 

Afastou o copo de vidro da sua boca quando viu uma sombra se aproximando da cozinha. Ela estremeceu.

S/N— Baekhyun....

Nem deu tempo para ela se pronunciar direito pois ele se aproximou em um gesto rápido a pressionando contra a bancada e agarrando as suas pernas as entrelaçando em sua cintura.

S/N— O q-que você... — ela tentou dizer uma frase coerente mas não era capaz, ainda mais quando ele passou o seu nariz pelo seu pescoço. Se arrepiou da cabeça aos pés e conseguiu sentir nele o cheiro do whisky. 

Baekhyun— Pare de fazer doce... Eu sei que também me quer. — suas mãos fortes apertaram as coxas dela a fazendo morder os lábios para não arfar.

Ela sentia coisas que nunca havia sentido antes, o seu corpo não lhe obedecia, estava gostando do que Baekhyun estava fazendo.

S/N— Baekhyun... você está bêbado! — tentou afasta-lo mas ele era mais forte que ela e começou a sugar sem dó a região do seu pescoço. Ela acabou deixando o copo cair no chão, o objeto quebrou e se espalhou em vários cacos. — P-para com isso... A Nina pode acordar.

Baekhyun— Ela não vai.

S/N— Mas...

Baekhyun— Ei... — ele olhou nos seus olhos. — Exceto nós dois, delete todos da sua mente e vamos nos deixar levar, sem se importar com o resto. — e sem mais nem menos, ele puxou a sua nuca e tomou os seus lábios com luxúria em um beijo selvagem.






Notas Finais




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