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História Lets Stay Together - O Sms


Escrita por: fallensidex

Notas do Autor


Olá amores!
Sorry pela ausência no fim de semana!
Sem demoras,
Boa Leitura!

Capítulo 8 - O Sms


Fanfic / Fanfiction Lets Stay Together - O Sms

Matt e Emily não conversaram naquela noite. Talvez o relacionamento deles já tenha terminado há tempos, mas ninguém tem coragem de terminar, ou não quer terminar. Ashley aproveitou a falta de sono para organizar suas coisas nos novos móveis, aproveitou para arrumar as de Jessica também, já que ela havia se mostrado uma boa amiga de uns dias para cá. Chris apareceu no quarto.

— Matt saiu.

— Com Emily? – perguntou Ashley e Chris balançou negativamente a cabeça. – onde ela está?

— Foi arrumar as coisas dela. Bem, precisa de ajuda?

Ashley olhou para a cama e viu as calcinhas e langeries exageradas que Jessica costumava a usar e sentiu as bochechas queimarem.

— N-Não precisa. – gaguejou.

— Eu insisto.

— Não Chris... – ela tentava para o rapaz que estava cada vez mais determinado a ajudar a namorada. – sério não preci...

— Ah – Chris viu as peças sobre uma das camas e ficou constrangido.

— São da Jess.

— Ah outra vez. – Ashley riu. – É, não tenho interesse em encostar nessas coisas da Jessica. Por que você ta organizando as coisas dela?

— Agradecimento e, sinceramente, odeio bagunça. – Ash voltou a arrumar as roupas.

— Saquei. – Chris piscou com um dos olhos e saiu do quarto.

O celular da garota vibrou.

 

Ash, perdemos a tia da Jess de vista, iremos embora pela manhã, não nos espere

- Sam”.

 

Então tá né.

 

[...]

 

Matt saiu para andar. A noite estava agradável, pena que as estrelas quase não apareciam por causa das nuvens. Estava usando sua jaqueta de couro e um jeans qualquer. Caminhava com as mãos no bolso, pensando em como terminaria com Emily no dia seguinte. Para ele já deu. Emily só explodia mais a cada discussão, estava ficando impossível aguenta-la e nada que ele fazia mudava a situação, pelo contrário, só piorava. Ele ainda gostava muito dela, terminar não seria nada fácil, então uma boa ensaiada no discurso não lhe faria mal algum. Perdido em pensamentos, esbarrou em uma garota ruiva que estava com a maquiagem borrada e o cabelo armado, além de ter grandes olhos de mel repletos de lágrimas que se recusavam a cair.

— Me desculpe. – disse pegando a bolsa da garota, que havia caído com o choque.

— Tudo bem, foi a melhor coisa que me aconteceu hoje de qualquer forma. – seu tom era fraco e doce. – Bela jaqueta.

— Dia difícil?

— Difícil é pouco.

— É, o meu não é dos melhores também. – ele começou a caminhar ao lado dela. - Eu posso?

— Tanto faz.

— Vou entender isso como um sim. Sou Matt, a propósito.

— Rebekah. – ela sorriu fraco. – devo correr e fugir de você agora ou mais tarde?

— Sou tão abominável assim? – brincou.

Não costumo falar com estranhos. Eles são perigosos. – eles pararam numa esquina enquanto esperavam os carros passarem.

— Você sabe meu nome, não somos estranhos. – ela riu e Matt se sentiu bem com isso. – Eu notei que você está com algum problema...

— E? – Ela não abriu oportunidade para diálogo.

— Tá, esquece que nos esbarramos. – ele deu as costas e enfiou as mãos no bolso para voltar a sua caminhada.

— Espera. – ela deu alguns passos rápidos até ele. – Foi mal, só não queria falar disso.

— Você nunca mais vai me ver, podia desabafar.

— Por que eu faria isso?

— É que eu também estou precisando disso... podíamos sei lá, nos ajudar.

— Tá, você começa. – eles começaram a caminhar outra vez.

— Minha namorada tem um temperamento difícil... – Matt falou sobre Emily por um longo tempo, tão longo que eles acabaram andando cinco quarteirões, ele falando e ela quieta, ouvindo atentamente. – enfim, acho que não rola mais nada, mas não sei como terminar.

— Wow. – ela bufou e arregalou os olhos. – Que saco hein.

— Tem alguma ideia?

— Mande um SMS. – Matt encarou a garota, incrédulo era pouco. Quase duas horas falando sobre Emily e ela simplesmente sugere que ele mande uma simples mensagem de texto dizendo: “Você não é mais a salsicha do meu hot dog”.

— O quê? Tá brincando né?

— Ela supera, você disse que o ex largou ela pela melhor amiga dela, que mal tem isso?

— Ela não merece só um SMS, sabe, apesar de ela ter aquele jeito complicado ela me faz muito feliz na maior parte do tempo, principalmente quando estamos sozinhos. Emily me faz rir com assuntos sérios, é a pessoa mais inteligente que eu já conheci e,... – ele fez uma pausa. – eu acho que eu a amo. É isso, eu amo a Em. Rebekah você é um gênio! – ele sorriu e levantou a menina, girando-a no ar.

— Sou? – ela ficou confusa.

— Eu não consigo terminar com a Emily porque não quero terminar. 

— Mas você...

— Eu vou dizer isso a ela. – ele sorria e ela entendia cada vez menos.

— Mas cara...

— Eu sou muito burro.

— Matt, me escuta só por um momen...

— Só preciso descobrir como pedir desculpas.

— CARA SE TOCA – ela gritou. – a guria não ta nem ai pra tu e você fica  pagando de cachorrinho dela?

— Como assim?

— Só falta a coleira. Se não quer terminar, faça-a mudar.

— Como?

— Mande um SMS. – Mas qual o problema dessa garota? SMS seria o xarope milagroso curador de todos os problemas?

— Tá legal, você é estranha. SMS não é a solução para tudo sabia? Eu devia sei lá, ser duro e frio com ela e não ficar mandando um texto qualquer... espera.

Ela o olhou sorrindo.

— Como você faz isso?

— Isso o quê? – ela ria dele, sua tristeza já havia sumido. 

— Tá, você é um gênio. – ele sorriu de volta.

— Bem, eu moro aqui. – eles pararam em frente a uma casa azul com uma grande varanda. – Obrigada por me animar. Salvou minha noite.

— É, você também. Estamos quites.

— Até qualquer dia Matt. – ela se distanciou dele indo em direção a porta.

— Espera! – ela se virou. – não falamos do seu problema.

Rebekah sorriu divertida e procurou uma caneta e um pedaço de papel. Anotou alguma coisa, dobrou e correu até Matt, entregando o papel. Voltou para a varanda da casa. Matt abriu curioso.

“Me mande um SMS

555- 632.2400”

 

[...] – Narração da Sam.

 

Nós encontramos a tia da Jessica por volta das quatro e meia da manhã. Adivinha onde ela estava? Perseguindo o “vizinho Travis” imaginário. Ela não pareceu louca na maior parte do tempo que passamos juntas, ela só parecia confusa. Jessica e Mike encontraram um baseado escondido embaixo do travesseiro, o que significa que a querida tia Yilda anda vendo duendes alheios pela casa. Jess também nos contou que suas outras tias viriam morar com ela na próxima semana. Agradeci mentalmente por isso, já que uma senhora com esse estado mental não deveria ficar sozinha em cabanas afastadas com “vizinhos pervertidos como Travis”. Acabou que decidimos dormir na casa e ir embora por volta das nove horas, para evitar qualquer acidente por causa de sono e cansaço.

 

Pegamos a estrada no horário previsto e ficamos em silencio durante o trajeto, mas era um silencio agradável. Eu não voltei ouvindo música como na ida, ao invés disso fiquei observando as paisagens que mudavam a todo estante pela janela. É, eu realmente amo a natureza, espero conseguir trabalhar com ela no futuro.

[...]

_________________________________________________________________________________________________

— E então? – O escritório do homem continuava o mesmo, e sua posição, de costas para o Tenente Evans, também permanecia.

— Eles estão seguindo a vida, se divertindo enquanto as aulas não começam. – disse o Tenente, colocando a arma e as balas sobre a escrivaninha.

— Isso é ruim. Sabe disso. – ele deu um gole em algo que tomava numa caneca branca.

— Sim, senhor.

— Eu quero que eles sofram.

— Entendido, senhor. Como deseja isso?

— Quero todos naquela montanha outra vez. Só com a passagem de ida. – ele apertava a caneca fortemente.

— E como pretende fazer isso? – perguntou o Tenente, o que fez o homem quebrar a caneca na parede.

— Isso é problema seu.

— Claro senhor. Mas não podemos simplesmente sequestra-los e enviá-los para a montanha.

— A neve se aproxima outra vez, querido amigo. – o tom de deboche era visível. – seu tempo está ficando curto. Faça-os voltar. Logo.

— Vou trabalhar nisso.

— Sei que vai. Não é uma escolha.  Entendido, Tenente? – zombou o homem misterioso.

— Entendido, senhor. 


Notas Finais


Comentem o que acharam,
Kisses da Bitch :3


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