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História Lets Stay Together - Descobrindo


Escrita por: fallensidex

Notas do Autor


Olá Meus Amores!
Caralho, quantos favoritos a fic ganhou nesses ultimos dias, muito obrigada!

ENTÃO NÉ, vou dispensar apresentações aqui, porque se não vocês não leem o capítulo logo
Boa Leitura!

Capítulo 30 - Descobrindo


Fanfic / Fanfiction Lets Stay Together - Descobrindo

11:50 PM

Rebekah – Floresta

 

— É logo ali na frente. – Mary apontou para algum ponto na linha do horizonte, Rebekah não soube dizer onde exatamente.

— Olha, sobre o que você me disse mais cedo...

— Fica parada. – avisou a menina do cabelo preto. – Você ouviu isso?

— Não, o que?

As duas pararam de caminhar e se fitaram com estranheza. Para Rebekah era estranho demais imaginar que a única pessoa que estava se esforçando para ajuda-la era justo Mary. Já para a maior, era gratificante poder fazer algo para a menina na qual ela tinha certo carinho especial.

— Não sei. Deve ter sido impressão minha. – ela correu os olhos pelo chão, certificando estar pelo caminho certo, quando viu pegadas.

Pegadas humanas. E ainda por cima recentes.

— Alguém saiu ou entrou lá não faz muito tempo. – admitiu mais para si mesmo do que para a outra menina.

— Como sabe disso?

— As pegadas são recentes. Consegue ver aquilo ali? – apontou para o formato de sola afundado na neve. Rebekah assentiu. – É uma bota tamanho quarenta, masculina. O formato indica borracha.

— Você concluiu isso apenas olhando uma simples pegada? – perguntou chocada.

— Sim. Costumava fazer trilhas com meus avós num passado muito distante. Certas coisas nunca esquecemos. – confessou.

— Uau.

— E sabe o que é mais engraçado?

Rebekah limitou-se a discordar com a cabeça outra vez.

Nada bom vinha depois de uma frase como essa. Frases assim são como um “precisamos conversar” ou “eu sei o que você fez”, que te fazem criar milhões de hipóteses sobre o que a pessoa está falando. É claro que, dependendo do contexto, as chances de você acertar alguma coisa são altas, o que não acontece nesse caso.

— A única pessoa que eu vi usando botas de borracha era...

A frase foi interrompida pela queda repentina da garota. Sem que pudesse se dar ao luxo de terminar sua ultima frase.

— Levanta daí sua maluca. Ficou louca agora? – Rebekah perguntou vendo o corpo caído da menina.

Não houve resposta.

Rebekah encarou a nuca da menina e viu que havia sangue. Subiu os olhos entre os frios negros e encontrou um buraco pequeno, a matriz do tiro.

Sua boca abriu e fechou diversas vezes, incapaz de soltar quaisquer palavras.

Era como se a morte estivesse perseguindo-a. Alguém conhecido aparece para ajudar, e logo depois é morto. Primeiro foi Matt, agora Mary Anne. Quem seria o próximo? Isto é, se é que haveria próximo.

Ver uma pessoa com vida bem na sua frente, saudável, falando com você, e logo depois vê-la caída, morta, sem vida, era no mínimo traumatizante.

Não haviam lágrimas para serem derramadas pela morena, não havia sequer um sentimento que dissesse “estou sofrendo por sua perda”. Tudo que a loira sentia pela morena era agradecimento, pois se não ainda estaria presa no galho da árvore.

Rebekah deu a volta no corpo e continuou caminhando, fingindo não ver uma menina morrer bem na sua frente. Ela acharia esse alçapão e encontraria respostas custasse o que custar.

Mas, como nada acontece como planejamos, alguém já estava com o plano B armado, para o caso do atirador não conseguir controlar a situação da forma correta.

— Você! – foi tudo que Rebekah ouviu antes de ser atingida por um dardo no braço.

— Quem é você? – perguntou enquanto tirava o artefato fincado em sua pele.

— Não reconhece, love? – ela o viu sorrir debochado.

Era ele. O dono da voz que tanto a atormentou naquele cubículo. Aquele era o homem que ela tanto temeu, o mesmo que provavelmente era o causador de tudo isso.

Olhou para o dardo e viu algumas siglas estranhas. O que era aquilo?

— O que você quer de mim?

— Nada. Você não teve a utilidade que eu esperava.

Seus olhos castanhos eram intimidantes, o semblante franzido em diversão também.  Quem o visse nesse estado, jamais imaginaria o ser humano que era antes de todo esse jogo maldito.

Rebekah sentiu o corpo mole. Algo de errado tinha com aquele dardo.

— Mas o que...

— Tranquilizante, sweetie. Nos vemos em uma hora.

— VAI PRO INFERNO.

Rosnou irritada, coberta por raiva e desprezo. Após isso, foi breu total.

 

[...]  Uma hora depois.

 

Rebekah despertou de repente, assustada. Ela teria movido o corpo, se isso fosse possível. O lugar era inteiramente claro, num tom de azul. Uma luz forte estava sobre si, numa mesa de metal.

Um cubículo cercado por três paredes compactas e uma de vidro blindado com uma pequena porta de grades de aço. Uma cela.

Seu corpo já não estava coberto com as roupas de antes. Um avental branco era a vestimenta de agora.

Ela tentou se mexer e uma dor aguda em seus pulsos a impediu. Ela estava amarrada, com algemas. Suas duas mãos e seus dois pés faziam com que seu corpo ficasse estirado e aberto, assim como deveria ser.

 "Elemento 183 pronto para uso"

A voz eletrônica anunciou, apavorando a garota, que não conseguia desentalar alguma palavra de sua garganta.

 

  00:56 AM

Mike – Mina

 

(>Sim<)

“Sim, vou tentar não demorar”

 

Pode ser, então, você vem?

— Sim. Esperem por mim.

Mike desligou a transferência e voltou para a outra chamada.

— Ashley e Jessica precisam de auxílio, vocês conseguem dar conta disso sozinhas? – perguntou receoso, preocupado, estranhamente, com as duas.

Sim, como elas estão?

— Bem, eu acho. O plano continua.

Ok, vou parar de tomar seu tempo.  Boa sorte e... se cuida.

— Vocês também.

Guardou o pequeno rádio no bolso e seguiu pelo caminho que já tinha algum por cento de conhecimento.

Neste havia mais teias de aranha que o comum, e era estreito demais, como se pudesse desabar a qualquer momento. Mike deparou-se com alguns ratos e morcegos pelo caminho, coisa completamente normal, devido a baixa profundidade em que ainda estava.

Seguiu pela inclinação, encontrando outro mapa-guia mais a fundo. Este mostrava um atalho, que daria exatamente na sala onde ele precisava ir.

Decidiu seguir a dica do atalho e o tomou, tendo que afastar uma tampa de esgoto para isso. Felizmente, ou não, como o chalé foi desativado, não havia fezes ou urinas, apenas água corrente.

O túnel era pequeno, o que o obrigou a andar abaixado, corcunda, tendo que dobrar um pouco dos joelhos ainda por cima.

Ao encontrar uma curva, soube que estava onde precisava. Abriu outra tampa pesada acima de si e apoiou os braços para subir, saindo do esgoto.

Lembrou-se da ultima vez em que esteve neste local e deu falta dos lobos, inclusive do amigável lobinho branco que o acompanhou da última vez. Seria um milagre se alguns deles ainda zapeassem por aqui.

Não demorou a encontrar a armadilha que lhe arrancou os dedos. Um calafrio percorreu seu corpo ao notar que ela ainda funcionava.  É claro que, antes de acha-la, providenciou um cerrote, que estava num baú antigo destrancado.

Se ele cortasse pela base da armadilha, demoraria mais tempo e as chances de não estraga-la eram grandes. Todavia, se cortasse pelo meio, ganharia tempo, porém as chances de estraga-la eram altas.

 

(>Base<)

“Mais garantia, perda de tempo”

(>Meio<)

“Menos garantia, ganho de tempo”


Notas Finais


Gente do céu, foi por um voto. UM VOTO de diferença pra Rebekah morrer e eu só tenho dizer uma coisa pra vocês:

Foi a escolha mais errada que vocês fizeram em toda a fic.

As consequencias dela serão depositadas apenas no ultimo capítulo.

Não se esqueçam:
Base ou Meio

É importante, acreditem.

Kisses


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