1. Spirit Fanfics >
  2. Lets talk about sex >
  3. Capítulo 4

História Lets talk about sex - Capítulo 4


Escrita por: bestofme_bts

Notas do Autor


*Desculpa pela demora, semana de provas.
*Falta pouco pra reta final.
*Espero que gostem.
All the love.

Capítulo 4 - Capítulo 4


--Você vai fazer sexo com os meninos?- Harry questionou, momentaneamente perplexo.

Niall colocou uma colher de chocolate na boca, ajeitando-se no sofá enquanto assistia tv, o jogo de golfe parecendo tão árduo, que o pobre coitado teve que se livrar das roupas, tamanha tensão que sentia.

--Isso.- falou de boca cheia.

Harry deu uma risada, mais perplexa ainda que seu olhar.

--E você é hetero. - ironizou, revirando os olhos, voltando a encostar as costas no sofá.

-- Com toda certeza,  Harry. - disse, de longe sentindo que o amigo estava novamente falando sobre sua sexualidade duvidosa. Não seria a primeira vez nem a última que aquilo acontecia, para falar a verdade

-- Amigo, desculpa, mas não dá. -falou, rindo mais alto ainda.

Niall cerrou os olhos.  Por isso preferia ter mantido tal informação só para si. Era melhor que falar que estava tendo aulas de sexo gay com os amigos. Ou não, percebia a medida que o dono dos olhos verdes não conseguia cessar o riso desesperado,  como uma boa piada.

-- Porque não? - bufou.

-- Porque você é uma bicha. - falou, como se estivesse conversando com uma criança que não sabia o que estava fazendo. - Você senta, da até de cabeça pra baixo.  Você não é hetero nem aqui nem na puta que pariu.

Niall revirou os olhos. Tudo bem que nutria um tesão absurdo por Ziam, mas não passava disso.  Na sua cama só existiam mulheres.  Tá,  de uns dias para cá quem a tinha ocupada era o casal, mas isso não mexia com sua heterossexualidade.  Nem um pouco,  aliás.

-- Não é assim. Muitos caras transam com outros e são heteros. - disse, sabendo que a desculpa era real. Era o que alguns diziam,  pelo menos.

-- Esses caras não são você. - Harry anunciou,  levantando-se, não aguentando mais aquele papo. O amigo era tão cabeça dura quanto Ed. E o fato de Niall estar ignorando o fato de ambos não se falarem mais durante uma semana completa demonstrava maia ainda aquilo.

O problema era que Niall até tentou,  mas ignorar que seu melhor amigo de anos não lhe dava um oi estava mexendo mais do que deveria.  Em dias normais,  estariam falando sobre o jogo de golfe e/ou tomando uma cerveja bem gelada. E agora,  Niall estava com uma panela de chocolate no colo, como uma menina que tinha acabado de levar um pé na bunda.

Assim que Harry saiu, Niall suspirou, passando a mão nos cabelos. Seus lábios tremeram, e o barulho dos comentaristas falando qualquer coisa se perdeu.  O loiro estava pouco se fodendo para quem estava ganhando aquela merda.  Estava com tanta saudade que tentava não chorar, mas se tornou impossível.  Virou stalker, olhando tudo o que acontecia nos shows de Ed. O amigo não estava tão bem quanto ele. Na verdade,  aparentava estar pior. E aquilo o machucava tanto que dormia pensando e acordava de um sonho com isso.  Era impossível fingir para si que estava tudo bem.

-- Hey, baby.- alguém falou.

Niall olhou para trás,  vendo Liam se aproximar,  lhe beijando os lábios.  Aquilo era normal desde que tinham começado o... "Relacionamento"(?).

-- Como você está? - Liam perguntou, passando a mão pelo peito nu do loiro, que ficou trêmulo, lembrando de como os lábios dele sabiam lhe enlouquecer apenas beijando o peito.

Niall não falou nada, apenas assentiu.  Não iria mentir para seu Payno, mas o mesmo não questionou.  Falaria o que estava se passando pela sua mente quando se sentisse preparado.  

-- Hoje nós temos algo especial para você. -- Liam disse, mordendo o lóbulo de sua orelha.

Aquilo foi o suficiente para Niall apertar a panela contra seu corpo, gemendo de leve, com aquela voz rouca lhe fazendo promessas, que por deus, deveriam ser compridas com vontade. Fechou os olhos, esquecendo os problemas. Quando estava com o casal, a única coisa da qual não fazia, era lembrar-se dos ocorridos em sua vida. E estava precisando daquilo.

-- É? -- Niall sussurrou, mordendo o lábio inferior, sentindo a mão do castanho ser mais fraca, como um toque apenas por cima, só para excitar. -- E o que seria?

-- Só falta um passo para tudo acabar. - Confidenciou, rindo. Aquilo arrepiou todo o corpo do loiro. -- E Zayn quer ser o primeiro nisso. O que você acha?

-- Do que se trata, Payno? -- questionou, virando o rosto para lhe olhar firmemente.

Já tinham intimidade suficiente para não sentir nada além de tesão em momentos como aqueles, falando coisas já com indícios de travessuras.

-- Já ouviu falar de beijo grego?

Niall engoliu em seco. Claro que já, mas como dizer isso a Liam? Que, por algum acaso do destino, tinha esbarrado em uma aba gay em um site de pornografia e que o nome beijo grego lhe chamou a atenção? Como explicar que sentiu seu pau criar vida ao lembrar-se disso?

-- Eu vou fazer ou vocês vão fazer em mim? -- questionou, com a voz em seu mínimo.

Liam sorriu de lado.

-- Um pouco dos dois. Se quiser, apenas faremos em você, mas sabe que para aprender de verdade, exige prática.

Niall ponderou. Já tinha ido até ali. Estragar a amizade não seria algo que aconteceria. Pelo menos, não mais. Se fosse uma menina, com certeza já estaria molhada só de imaginar que dois caras enfiariam a língua em um local tão... Íntimo. Se sentindo exposto? Longe disso. Ele queria. E como.

O loiro ficou ofegante ao sentir a barba rala de Liam brincar em seu pescoço, enquanto ele descia até chegar as costas, beijando o espaço desnudo. Quantas vezes eles teriam feito aquilo? Namorando há tanto tempo, com toda certeza, seriam especialistas. Liam lambeu e Niall não suportou o gemido que nasceu em sua garganta, deixando-o ir, demonstrando o quanto queria aquilo.

-- Consegue imaginar? -- Liam sussurrou, com aquela voz rouca tornando respirar uma tarefa árdua. -- Minha língua na sua bunda… Já consegui fazer Zayn gozar só por lá. Será que também consigo fazer o mesmo com você?

Gozar. Só. Pela. Bunda.

Aquilo era muito para o loiro, que não tardou em virar o corpo e atacar os lábios do castanho, que sorriu do desespero do jovem, que exigia libertação de seus sonhos mais indecentes. Com o gosto delicioso que Payne tinha pela manhã, mordeu seus lábios, para absorver mais rápido. Ouviu sons, mas não parou. Não iria parar.

Seus fios loiros foram puxados e antes que abrisse os olhos para procurar quem tinha feito aquilo, sua boca já se encontrava prensada contra outra. Zayn. Ainda bem que estava só de cueca. Facilitava tudo. Zayn não foi calmo. Ver os dois se beijando como se fosse a última coisa que queriam fazer no mundo atiçou um lado seu que Liam amava, embora naquele dia, exclusivamente, soubesse que seria o passivo. E imaginar que aquela língua que estava entrando em sua boca trabalharia dentro de alguns minutos em sua bunda era muito para que sua mente respondesse por si.

Os lábios não estavam calmos. Afoitas, as mãos de Niall pararam na cintura de Zayn. Mãos também pararam na sua cintura, que teve que cessar o beijo por alguns segundos para que Liam pudesse deitar-se no sofá e Niall pudesse sentar-se sobre ele. Assim que o fez, sentiu como das outras vezes, aquela gloriosa extensão tocar sua bunda, se friccionando contra a mesma, bem no meio, tão perto de seu anel, que o próprio já clamava por ambos. Niall estremeceu, gemendo leve, arqueando a bunda para que o toque fosse mais profundo. Zayn sorriu e puxou novamente os fios que ainda se encontravam entre seus dedos, tendo os lábios novamente presos aos seus em um beijo que exprimia mais desejos que sentimentos.

Os dedos de Payne percorreram a barriga pouco avantajada de Niall, descendo, rumando até a linha de pelos abaixo do umbigo, onde pôs seu tronco um pouco a frente, lambendo os fios negros e enrolados, sentindo o queixo encostas no pênis já meio duro, o corpo acima do seu rebolando-se marotamente, não parando o beijo. Enquanto fazia tal trabalho com a boca, sua mão desceu, não tardando em pôr a mão dentro da boxer azul marinho. Clássico, como bem conhecia. O corpo arqueou novamente e dessa vez, Niall soltou a boca de Zayn, observando o pau ser liberto e Liam lhe fitar atentamente, engolindo toda a sua extensão, sem desviar. Era um trato que tinham feito. Sem desviar, sem temer. Somente fazer. Os olhos castanhos contaram uma história de mais de mil páginas de desejos em seu âmago, de tê-lo em sua boca diversas vezes, sentindo seu gosto salgado, voltando a cabeça para trás para lamber.

Viviam ambos sendo ousados por se desejarem, mas quando aqueles momentos começavam tudo em que menos pensavam era em como aquilo era errado. Se gostavam, era certo. Ao chegar a glande, rodeou a língua pela carne rosada, sentindo um pingo de pré-gozo escapar pela pequena fenda. Sorriu de lado, sentindo-se no trono. Zayn também sorriu, vendo como o loiro observava tudo, vidrado, incapaz de desviar. Niall mordeu o lábio inferior, impedindo que gemidos até mesmo um tanto femininos lhe escapassem, mas olhar aquilo sem fazer tal ato era um desperdício. Como se estivesse provado do mais puro mel adocicado, lambeu de novo, dessa vez para cima e para baixo, engolindo-o outra vez. Niall arfou, fechando os olhos, tombando a cabeça para trás, sentindo os dedos em seus cabelos o apertando cada vez mais. Por certo, não era o único que estava gostando do acontecido. Sentiu-se corar nas bochechas e peito e logo Zayn estava beijando seu peito. Não suportou o incômodo que era esperar e rebolou novamente, dessa vez, subindo e descendo pelo pau ainda coberto de Liam, mas que com toda certeza, estava já demonstrando o quão ativo era. Estava enlouquecendo-o, tirando-lhe a razão, se é que ainda tinha. Seu fôlego era algo sôfrego entre todas as ações, principalmente quando Zayn alcançou um de seus mamilos, lambendo, chupando, sugando, até deixá-lo tão intocável que seu quadril pulava a cada novo toque. Sentiu o mais puro deleite penetrar em suas veias, correndo pelas mesmas, banhando seu corpo de emoções físicas e momentâneas de que precisava foder e que foderia.

Amor? Não. Era sexo, desejo, apenas a consumação de um prazer que os três sentiam um pelo outro, como nunca antes.

-- Baby, podemos começar? -- Zayn questionou, aproximando a boca de seu ouvido, dando beijos suaves em seu corpo.

Niall lembrou-se da aula. Sim, com toda certeza, queria gritar e arrancar a cueca e se ver liberto de seus mais indomesticáveis desejos.

-- Sim. - sussurrou, agarrando as coxas de Liam, mais uma vez rebolando para cima e para baixo, tão perto e ao mesmo tempo, tão longe.

Tentou clarear sua voz, mas era um ultraje, justamente pelo que os meninos lhe faziam. Era bem verdade que desde o início daquilo, tinha aprendido a amar seu corpo, saber que o mesmo poderia seduzir alguém, sendo homem ou mulher. Com a respiração rápida e o coração aos saltos, uma boca abandonou seu pênis e a outra, seu corpo. Ambos o olharam como se pudessem devorá-lo. Zayn olhou para Liam, que sorriu, com os lábios avermelhados e com um pouco de pré-gozo do lado, que fez questão de passar a língua e engolir o que faltava. Niall se ergueu, mesmo com as pernas bambas. E olha que sequer tinha gozado. Imagina quando tivesse. Teria o mundo ali se quisesse. Com metade do pau para fora da cueca, não demorou em tirá-la por completo. Olhou para ambos os olhos castanhos, que apreciavam a visão com divertimento.

-- Fique de quatro no sofá. -- Zayn ordenou, erguendo a cabeça, demonstrando certa autoridade.

Bem verdade que o tinha quando se tratava dos ímpetos sexuais que tinha quando estavam apenas os três. Era um ciclo já vicioso. Niall poderia ser totalmente homem quando estava sem eles, mas quando era o contrário, uma perfeita menina virgem se encontrava em seu corpo. Uma que estava querendo descobrir tudo, fazendo tal ato escondida dos pais.

Liam se levantou e quando Niall viu o sofá livre, engoliu em seco. Era agora ou nunca. Tinha iniciado. Então, que fosse capaz de terminar. Com a respiração inquieta, pôs os joelhos no sofá, ainda com o torso ereto. Seguidamente, apoiou os cotovelos. E ficou naquela posição, momentaneamente constrangido, por ter seu orifício exposto para o ar. Ouviu leves risadas e fechou os olhos. Não sabia ao certo, mas tinha depilado aquela área depois de ter assistido o pornô. Não porque gostava -- tinha gostado, com o tempo -- e sim porque uma vez levou a outra e assim por conseguinte.

-- Essa é só uma amostra, loira. -- Disse Zayn, pondo-se ao seu lado, fazendo com que Niall o fitasse. -- Não quero que se segure. Prometo que vai gostar.

Zayn se ergueu, deixando o rosto frente ao membro ereto, coberto pelo short. Ao perceber que estava sendo observado, fez questão de descer a peça. Niall lambeu os lábios, lembrando de como tinha gostado de seu gosto, de como era viciante.

A parte atrás de si do sofá se afundou. Liam o faria. “Já consegui fazer Zayn gozar só por lá”. Será que conseguiria fazer o mesmo consigo?

Logo, sentiu um corpo por cima do seu, com o pênis tocando em sua bunda, dessa vez, descoberto. E uma boca. Beijando seu pescoço, e cada centímetro da linha de suas costas. Fechou os olhos, sentindo o corpo se arrepiar. Dessa vez, estava próximo. Bem ali. Mais alguns e se perderia. Não seria mais quem achava que era. E então, dentes rasparam a carne de seu quadril. Engoliu em seco, querendo olhar. Quanto menos sentidos, melhor. Outros se tornavam mais fortes. Mais altos. E uma mordida. Dedos percorreram suas coxas e ele lambeu os olhos. Subindo, acariciando e a língua lambia o quadril, apenas superficialmente. E então, o toque. Um dedo frio se encontrou com seu anel e ele gemeu extasiado. Oh Deus, aquilo era bom demais! O dedo brincou. Acariciou a carne enrugada, que piscava por ele, pronto para tê-lo dentro do espaço apertado.

Quando pensou que poderia suportar, a língua veio. Fria, até mesmo um pouco gélida e lhe acariciou. Niall gemeu, tombando a cabeça para trás. Agora entendia porque Zayn tinha vindo só pela bunda. Aquilo era bom demais. A língua subiu e desceu, indo e vindo, tornando a carne mais convidativa. Quando se viu capaz de ter os olhos abertos, viu que Zayn observava com desejo, mordendo o lábio inferior.

-- Deixe-me fazer em você. -- sussurrou, vendo que o mesmo se tocava, com o pênis tão vermelho, pronto para vir a qualquer momento.

Zayn virou-se rapidamente para os olhos azulados. Ele não estava brincando. Louco como era, jamais recusaria uma proposta como aquela. Liam sorriu, parando de lambê-lo apenas para chupar o próprio dedo e umedecê-lo o suficiente. Foi tempo suficiente para Zayn se colocar de quatro de frente a Niall. Apertado como o inferno ao que parecia. Niall xingou todos os palavrões possíveis, sentindo uma fisgada em seu pau. Conseguiria fazê-lo e ser tão bom quanto Liam? Era só segui-lo, pensou. Tudo o que ele fizesse, também deveria fazer. Assim o fez. Colocou o rosto próximo ao orifício e pôs a língua para fora. E experimentou. Primeiro de olhos fechados, mais para lá do que para cá sobre ter sua língua em um local tão íntimo. Até que ouviu o gemido feminino de Zayn. Decidiu que faria. E faria muito aquilo.

Liam sorriu ao ver o prazer do namorado. Podia ver as gostas que Niall liberava já sujar o sofá. Teriam que pagar por aquilo e dizer que era sorvete de flocos.

Vendo que o loiro já estava ocupado o suficiente para não notar sua entrada, sorrateiramente passou a língua pelo local. Niall cerrou os olhos e a boca, tendo que parar a carícia em Zayn. Viria logo, pelo jeito que se encontrava. Voltou sua língua ao orifício e dessa vez, chupou, como se estivesse sugando. Zayn gemeu o mais alto que pode, rebolando contra seu rosto. Usou ambas as mãos para separar as nádegas, tornando mais fácil o ato, repetindo, vendo-o se revirar para ter mais contato. Liam lambeu diversas vezes. Para cima, para baixo, do lado esquerdo ao direito e parecia que o local gritava por si. Cuspiu no dedo para garantir que doeria o menos possível e tentou penetrar. No começo, Niall gemeu, mas não de prazer. Estava lubrificado o suficiente, mas para Liam, que percebeu tarde demais, o loiro era apertado. Demais. Nem com Zayn foi aquela tortura. Então, esperou e quando Niall trouxe o corpo mais para trás afim de prolongar o contato, penetrou o dedo. O gemido rouco que escapou dos lábios do loiro foi o suficiente para que retirasse o dedo e refizesse o ato, sentindo o quadril ir de acordo com o ocorrido. Deslizou o dedo novamente pela entrada faminta e pedinte, que não se quietou até tê-lo por completo. E então, um segundo dedo. Niall gemeu mais alto, dessa vez, quase um grito. Os vizinhos reclamariam. Eles parariam? Fariam pior.

Sem controle, afundou o rosto na fenda já molhada de Zayn, lambendo o mais rápido que podia, percebendo que a entrada também estava a implorar por si. Empurrou sua língua pelas paredes e recebeu outro gemido, dessa vez, como uma puta sofrida pronta para dar. Estava mesmo pensando em foder o amigo? E como! Foder com força, até ele não ter forças, quantas vezes fosse possível. Zayn poderia não ter a maior bunda da banda, mas era tão lindo e exalava sensualidade por si só. Já com a respiração tão descontrolada e com o pênis pingando como chuva seu prazer, fez aquilo com mais força, querendo que os três chegassem ao mesmo tempo.

E aconteceu. Com Zayn rebolando na sua cara, surrando “fuck me, daddy”, o suficiente para fazer o pênis de Niall latejar, implorando rendição e vindo no sofá, sem ao menos se tocar. Liam continuou a lamber-lhe, dessa vez, indo até as testículos e se tocando o mais frenético que podia, aumentando a intensidade a medida que via o namorado se desfazer com as pernas bambas e os gemidos quase inexistentes. Bateu na bunda virgem, vendo a tonalidade virar avermelhada, mordendo-a novamente, vendo o garoto que já não suportava mais, se libertando mais uma vez e com mais força, rebolando tão rápido contra sua cara, como se estivesse fodendo. Sujou a mão, urrando pelo prazer que tinha e estava sentindo ainda, sentindo seu corpo implorar por decanso.

Olhou os corpos a sua frente. Totalmente fodíveis e gozados. Haveria melhor visão? Questionou-se sorrindo e ajeitando os cabelos que grudaram na testa, tentando controlar a respiração desregulada.

**

Não fazia muito tempo que o loiro tinha fechado os olhos. E mesmo assim, sonhou. Sua mente divagou por sons altos, batidas frenéticas, expostas àqueles que queriam movimentar-se. Gosto ardente desceu por sua garganta, tendo o coração em batidas tão loucas quanto a própria música. E suava, sentia mesmo em sua quentura, a frieza das gotas de suor. E sentia um gosto salgado em sua língua. Ao fitar acima, encontrou fios ruivos. Longos, desalinhados, presos entre seus dedos. E sorriu maliciosamente. Olhou azulados encontraram os seus, mordendo os lábios. Olhos baixos, inebriantes, vivos, gritando a verdadeira essência da palavra desejo. Niall não aguentou; era pedir demais para alguém como ele suportar.

Alcançou a boca, beijando seus desejos mais íntimos, tomando com sua língua o espaço, que tinha gosto de alcool. E quis cada vez mais. O parceiro apertou os braços a sua volta e se deixou. Segundos, minutos, não soube ao certo. Apenas apreciou como a boca se unia perfeitamente a sua, sem restrição nem nada. E gostou. Com seus sentidos mais despertos que nunca, sentiu a barba rala tocar seu rosto e os braços cobertos por tatuagens, aproximando-o o máximo que poderia. Espaço, respiração ou quaisquer coisa não eram de completa necessidade. Não quando os lábios famintos se descobriam, centímetro por centímetro, regressando a viver o doce gosto da adolescência, daquele desejo que só crescia entre os dedos e era alimentado entre os beijos. O loiro capturou a boca novamente, sentindo seu corpo formigar, aprofundando cada vez mais, estraçalhando qualquer vergonha que poderia sentir. Era mais, muito mais que um simples objeto de esclarecimento de suas dúvidas. Eram ânsias secretas e recém-descobertas, longe de toda a possessão maléfica da sociedade perante dois amantes.

Enfim, o beijo cessou. Ambos o concluíram com breves selinhos, como se quisessem aproveitar mais. Não se foi permitido. Embora necessitassem continuar, a brevidade do momento tornou-se o tempo. Sim, inesquecível. De todas as coisas humanamente possíveis que o loiro pudesse fazer, esquecer-se de tal ato feito com tamanha reciprocidade, era um erro.

O loiro fitou o ruivo. Azul no azul. Lâminas que brilharam com a vitória do acontecimento do desejo, que rasgaram perguntas infindáveis sobre a mutualidade do que sentiam, beirando até a loucura do desarmamento. Não lutaram, muito menos falaram. Não era preciso, para falar a verdade. Deixaram que o momento fosse mais que palavras, já que as mesmas se iam, sem ter caminho para voltar, enquanto ações permaneciam, não importando nem como e nem quando.

Apenas era. Sem mais, nem menos. Só eram.

Niall abriu os olhos assustado. Suava muito, sua respiração exigia mais do que era lhe dado. Um beijo. Ed. Uma balada. Meu Deus, como não lembrou disso antes? Por Deus, não, não, não. Merda. Como tinha sido idiota ao ponto de beijar o próprio amigo? Não, logo agora. Gemeu frustrado. Aquilo não poderia ter acontecido. Precisava conversar.

Abriu a porta do quarto, correndo até onde Harry poderia estar. O quarto foi sua primeira alternativa. E quando lá entrou, desejou rapidamente não tê-lo feito.

-- Que história é essa de bebê, Louis? - Harry questionou, já com os olhos cheios de lágrimas.

Niall engoliu em seco, sendo acompanhado por Zayn, que também se encontrava ali, não sabendo para onde olhar, se para Louis, que arregalou os olhos ou se para Harry, que estava com os lábios cerrados, esperando uma resposta, jogando o jornal onde tinha a notícia na cara de Louis, que não desviou, apenas fechou os olhos.

-- Harry, foi um erro… -- Louis tentou falar, mas sabia que era tarde demais.

-- Ah, você jura? -- Harry ironizou, deixando a primeira lágrima seguir seu caminho. -- Descobriu isso sozinho ou aquela vagabunda te ajudou?

Meu Deus do céu, Niall pensou. Isso daria merda. Muita merda. Se fosse no twitter, com certeza, muitas pessoas já estariam falando. O que eles tinham que fazer agora era conversar. Só que não existia jeito de falar sobre o assunto. Não quando tinha explodido daquela maneira.

-- Não fale assim comigo, baby. - Louis disse, de cabeça baixa.

Harry sorriu friamente, arregalando os olhos, vendo que seu namorado tinha a maldita coragem de usar sua carinha fofa para fazer-lhe repensar sobre brigar. Mas ele não voltaria atrás. Não quando doía tanto. Louis tentou se aproximar, mas Harry bateu a mão em seu braço, impedindo que sequer tivessem contato.

-- Não encosta em mim! -- umedeceu os lábios, olhando para cima, tentando controlar as lágrimas. Atividade difícil, por assim dizer. -- Quando aconteceu?

-- Harry…

-- Me diz, porra! Quando você teve a coragem de fazer isso comigo? Com o seu noivo? -- gritou, sentindo seu coração doer tanto, por ciúmes, raiva, decepção, tudo o que pudesse ser imaginado.

Louis fitou o chão, desconcertado. Niall prendeu a respiração, sentindo um calafrio lhe atravessar. Não era um bom sinal.

-- Naquele dia que brigamos. -- sussurrou.

Merda.

-- Você… -- Harry cerrou os lábios novamente, dessa vez chorando mais, deixando que se fosse. Não tinha para quê negar como estava se sentindo. -- Puta merda, Louis! -- passou a mão nos cabelos, bagunçando-os. -- Como você pode fazer isso comigo?

-- Pensei que tivéssemos terminado. -- Louis tentou. Era só o que ele poderia fazer. Tentar amenizar a situação para seu lado, mas lembrava bem de como era Harry quando estava com raiva, fato esse que exigia muito da pessoa que queria que acontecesse, já que ele era uma das pessoas mais calmas que Tomlinson conhecia.

-- E isso é motivo para você sair fodendo qualquer uma? Nós brigamos, Louis. -- sua mão esquerda se fechou em punho, enquanto a outra tinha o dedo apontado à sua cara. -- Estamos juntos há cinco anos! Acha realmente que nunca teríamos uma briga?

-- Mas terminamos também! - Louis interviu.

Harry cerrou os olhos, rindo friamente novamente. Apenas um sorriso de lado, sem nenhum sentimento bom exposto.

-- Três vezes. Três. -- o dono dos olhos verdes sussurrou. -- Não seria por causa de uma briga tão idiota que eu terminaria de novo com você.

--- Eu achei que sim, ok? -- Louis gritou, exasperado. -- Tenho meus defeitos.

-- O principal deles é pensar com a cabeça de baixo. -- Styles respirou profundamente, fungando baixo, olhando para Niall e Zayn, corando em seguida. Seus amigos tinham presenciado tudo. -- Vou embora.

Louis arregalou os olhos, tentando novamente se aproximar de Harry, que não permitiu.

-- E eu? - perguntou, olhando-o como se estivesse perdendo o mundo.

Harry engoliu em seco. Sabia que aqueles truques funcionariam em outros dias. Mas era um filho. Uma criança gerada a partir de uma festa, de bebidas, algo sem amor. Aquilo não era o que cacheado pregava. Sempre sonhou em ser pai. Quem não sonharia? Todavia, seria algo planejado, juntamente de seu noivo. Uma garota na qual pudessem confiar e todo o amor possível para poder criá-lo.

Só que agora, tudo tinha se estragado.

-- Não sei, se vira. -- disse, as palavras doendo em ambos. Louis fitou novamente o chão, derrotado. -- Vai procurar essa Brianna. Criem o filho de vocês. E então, quando você aprender a honrar a cabeça de cima, me procure.

-- Você está terminando comigo? -- Louis questionou, em um pingo de voz.

Harry finalmente o olhou, com os olhos tão marejados quanto o seu. O clima poderia ser tocado de tão tenso. Só o som das respirações era o suficiente para se notar que resposta boa dali não sairia. O cacheado pensou, lembrou-se de tudo aquilo que passaram juntos. Mordeu a boca, umedecendo-a em seguida. Tinham feito tanto. Porque justo agora, que estavam tão próximos de fazer tudo o que tinham vontade. Uma lágrima solitária umedeceu o rosto do jovem Tomlinson. Quis voltar atrás, queria ter percebido antes que estava errado. Quem, de verdade, pensa quando está bêbado e com raiva?

-- Sim. -- respondeu, com a voz embargada. -- E não sei se dessa vez tem volta. Com licença.

E saiu, batendo a porta com força.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...