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História Letters ( EXO - Baekhyun ) - Capítulo VII


Escrita por: BabyBaekhyun

Capítulo 8 - Capítulo VII


Olá, olá

Tem alguém aí fora?

Porque eu não ouço nenhum som

Sozinho, sozinho

Eu realmente não sei onde o mundo está, mas eu sinto saudades dele agora

Estou no limite e estou gritando meu nome

Como um tolo a plenos pulmões

Algumas vezes, quando fecho meus olhos, eu finjo estar bem

Mas nunca é suficiente

Porque meu eco, eco

É a única voz que volta

Minha sombra, sombra

É a única amiga que tenho

Ouça, ouça

Eu aceitaria um sussurro se

Isto é tudo o que você tem para dar

Mas não é, não é

Você poderia vir e me salvar

Tentar continuar essa loucura fora da minha cabeça

Estou no limite e estou gritando meu nome

Como um tolo a plenos pulmões

Algumas vezes, quando fecho meus olhos, eu finjo estar bem

Mas nunca é suficiente

Porque meu eco, eco

É a única voz que volta

Minha sombra, sombra

É a única amiga que tenho

Eu não quero ficar para baixo e

Eu só quero me sentir vivo e

Poder ver seu rosto de novo, mais uma vez

Só meu eco, minha sombra

Você é meu único amigo

Estou no limite e estou gritando meu nome

Como um tolo a plenos pulmões

Algumas vezes, quando fecho meus olhos, eu finjo estar bem

Mas nunca é suficiente

Porque meu eco, eco

Oh, minha sombra, sombra

Olá, olá

Tem alguém aí fora?

Jason Walker - Echo

 

-Como… como…

Eu não conseguia falar direito, era evidente, eu estava espantado e deslumbrado com o pequeno prodígio, afinal, ele era filho do senhor Byun, o qual não era humano.

Ele me encarou nos olhos, e eu não tinha palavras, nem para si, nem para explicar o que eu começava a sentir, era uma sensação leve, eu parecia ter sido liberto de algum mal.

-Você…?

O pequeno sorriu, fazendo seus olhos ficarem menores, o que me fez sorrir automaticamente, ele era tão cativante, tão inocente… uma criança inofensiva, um legítimo garoto prodígio.

Será que seu pai era assim?

-Filho?

-Mamãe, a senhora acordou. - o pequeno sorriu mais ainda ao ver S/n acordando, no entanto, seu sorriso desapareceu em segundos, ele percebeu algo?

-Filho, meu anjinho. - S/n sussurrou com dificuldade, me deixando muito preocupado com sua verdadeira situação, e sem pensar duas vezes, me aproximei de sua cama.

-Tio…

O pequeno me olhou com aqueles olhos brilhantes, um tanto preocupado com o estado de sua mãe, aquilo me deixou pior e, querendo apenas que seu pai estivesse por perto, para me ajudar a agir em um momento como esse; Será que ele sabe do que está se passando? 

O pequeno beijou a mão de sua mãe, e logo sua testa, fazendo minha irmã sorrir, ele tinha um entendimento de uma pessoa mais velha, e madura o suficiente.

-Ela precisa descansar… 

-Sim, tio. - o pequeno assentiu e segurou minha mão, S/n fechou seus olhos e voltou a dormir.

Realmente, talvez o que ela precisasse, era descansar. Mas, porque ela fez isso? O que lhe aconteceu de fato?

-Posso conversar com seu tio, meu amor? - Anne sussurrou receosa, mas conseguiu mostrar um sorriso para ele, e o menor afirmou rapidamente, caminhando para o lado de fora e se sentando perto da fogueira.

E notei que ele iria ler o livro em suas mãos, o que tinha ali? Era sobre o quê?

-S/n quis se poupar do que está por vir, da sua dor, de tudo, e antes de sair às pressas, ela pediu para ninguém a seguir.

-Mas, ela…

-Acho que ela sabia que Byun iria a seu encontro, acho que era isso que S/n queria, tê-lo por um tempo.

 -Ela não estava enfeitiçada?

-Não sei, mas acho que não, seu filho iria saber.

-Sobre ele… o mesmo sabe do que está se passando ao seu redor?

-Creio que sim, o livro que ele está em suas mãos, é o mesmo escrito por S/n Flintcher, a amada de Byun.

-Ela tem mesmo parentesco com nossa família?

-Sim, mas isso é de gerações.

-Ela é mesmo parecida com…

-Bastante, mas tem traços que as diferenciam.

-Ela é a mulher do quadro, que minha irmã tem no cômodo da residência de Byun?

-Sim…

-Deus, o que está acontecendo?

-Eu irei explicar desde o começo, irei resumir.

-Sim, por favor.

Tudo começou com S/n Flintcher, que foi chamada até a igreja, a mesma em que Byun estava sendo treinado, eu era o braço direito dele, o ajudava em afazeres que ele não fazia ideia do que era, algumas coisas o assustavam, e quando ele encontrou aquela jovem, seus olhos brilhavam como a luz da lua, era algo diferente, ele nunca demonstrara algo assim.

Algo que parecia bom o bastante.

Eu confesso que fiquei com inveja, triste, porque aquele olhar não era para mim, aquele amor que ele sentira, não era em relação a mim; Naquela época, eu já gostava dele, mais do que deveria.

Ela tinha ido no convento, pois sua irmã Louise, era do mesmo, as duas não tinham pais, apenas elas mesmas para cuidarem uma da outra. S/n era uma jovem delicada por fora, seu belo rosto, postura, parecia uma princesa, mas tinha uma personalidade de guerreira. Ela não podia se acomodar na igreja por conta de seus princípios, o que a causou a desgraça e infortúnio de sua vida.

Sua irmã, era a mais nova, e S/n cuidava dela como se fosse sua mãe, não queria deturpar a inocência, a pureza e virtude da mais nova, não queria que ela sujasse suas mãos com sangue, igual que a mesma fazia.

Eu sugeri a Byun que eu cuidasse das jovens órfãs e etc, depois que sua proposta foi recusada pela jovem S/n. Ele queria que ela cuidasse das demais, depois de uma reunião, ao saber que não tinha mais lugares vagos naquela igreja, Byun soube do amor dela para com sua irmã, e quis que a mesma se disponibilizasse a cuidar das demais.

Acho que até para ele se aproximar da jovem, já que teria que abrigar os demais em sua residência.

No entanto, nenhum dos cleros o disse sobre a história de S/n, ele só soube depois de ler o livro que ela havia escrito um pouco antes de sua morte.

Depois de um tempo, S/n pareceu sumir, porém, cartas da mesma chegavam em profusão na residência de Byun, eu sei que foi errado, mas eu tive que esconder, e ler algumas, até ele saber da existência das mesmas. Fiz isso por conta de nós, pois entre mim e ele, parecia ter uma relação firme, porém, era apenas um cuidado caprichoso, eu achava que ele estava a esquecendo aos poucos.

Lembro-me que em algumas cartas, S/n contava o que sentia por ele, que estava querendo o ver, mas não podia, que estava enamorada por ele, mas não sabia como e porquê.

Logo depois, Byun se dispôs a escrever incontáveis cartas, mas nunca chegava a seu destinatário, ele se privou disso, sabia que era um tabu, juntamente com o desejo de amar alguém. Ele ficava cada vez pior, quieto, no entanto, nunca deixava de tratar as pessoas ao seu redor de forma dócil e gentil.

Mas, foi então que Byun se mostrou para mim, ele parecia descontar todo seu ódio em mim, mas eu não me importava, sabia e compreendia o que ele estava sentindo, e além do mais, ele não tinha culpa, ele sempre teve boas intenções, comparado a quem ele realmente é.

Sua fome era absurdamente insaciável, e isso começava a alterar seu humor, então, nessa época, S/n lhe mandara uma carta, a última, que dizia o quanto ela estava querendo o ver, dei a notícia para Byun, e o mesmo não hesitou em encontrá-la, mesmo que fosse perigoso demais.

Byun, depois de passar um dia ao lado de sua amada, me disse que se sentiu tão bem, porém, parecia algo superficial, ele não me parecia feliz ao todo.

E nessa noite, eu o vi em prantos, com um livro ao seu lado.

No dia seguinte, notei o comportamento de Louise muito estranho, e não demorou para que as autoridades da igreja a tirassem do convento.

Eu visitei S/n, e sua irmã, mas elas não queriam dizer muitas coisas. Apenas disse que o mundo não precisava de lobos em pele de cordeiro. 

Eu pude sentir o ódio delas, mas o medo também. E quando cheguei na residência de Byun, me deparei com ele bem nervoso, tentei o acalmar, mas não deu certo. 

Não demorou muito, para eu me aperceber que ele sabia do que estava prestes a lhe acontecer, Byun se retirou do cômodo em que estávamos e, eu me encorajei a segui-lo. No entanto, parei de imediato, e fixei meus olhos ao portão de entrada, lá estava S/n, que esperava por ele. 

Ambos foram para um devido lugar, e eu temerosa, fui até o jovem aprendiz, que residia em um dos cômodos mais abaixo.

Quando passou um bom tempo, demos falta de ambos, e depois de minutos, encontrei Byun segurando S/n em suas mãos ensanguentadas.

Ele nunca a esqueceu, mesmo que esse amor fosse inalcançável. 

-E agora, sua irmã, veio até ele como se fosse o destino querendo uni-los.

-Louise… aquela mulher…

-Sim, pelo que descobri, ela foi mordida pelo Byun.

-Então, nossa...

-Eu entendo, é algo muito delicado e…

Anne parou de falar e olhou para o lado, levemente assustada.

-S/n? Você está bem?

-Eu preciso ver o Byun. - a voz da minha irmã estava por um fio, e eu virei meu rosto para a mesma.

-Não você não pode, precisa descansar.

Me apressei em dizer, de modo firme até, eu tinha que mostrar a ela que a mesma estava bem debilitada.

Ela desviou seu olhar de mim, e encarou Anne com seus olhos marejados. 

-Amanhã, amanhã a levo até lá, tudo bem?

Anne se pronunciou, me deixando mais preocupado ainda, e nervoso, isso era possível de se fazer? Byun não vai gostar disso.

S/n voltou para seu quarto, com as mãos no rosto, provavelmente iria chorar, eu quis ir atrás dela, mas eu não sabia se era certo. E foi então, que eu olhei para seu filho, que tinha seu olhar em minha direção, e em segundos, o pequeno balançou a cabeça vagarosamente, e deduzi que ele estava me dizendo para não ir atrás de sua mãe.

Tentei me acalmar e voltei meu olhar para Anne.

-Você pode fazer isso?

-Sim, Byun me disse que eu poderia voltar...

-Acredito que S/n não...

-Mas, eu posso arrumar um jeito.

-Não vai colocar minha irmã em perigo?

-Eu não sou capaz... - Anne respirou fundo, e eu fiquei sem graça, eu não queria desconfiar de si, e ainda lhe fazer mau juízo de si.

Anne virou seu rosto para o lado e encarou o pequeno Byun, ele parecia seu pai, tenho que admitir.

 -Ele me mostrou tanta coisa, me fez refletir muito, e até me ajudar a não desistir da minha vida.

Anne sorriu lindamente, arrancando um suspiro involuntário de mim, posso dizer que eu estava apaixonada por ela, mas o que a mesma iria ver em mim? Eu não era bom o suficiente para ela.

-Fico feliz… - sorri sem evitar, e ela me olhou bem no fundo dos meus olhos, me fazendo engolir em seco. -Bem, venha, irei te mostrar o seu quarto. - me apressei em dizer enquanto me levantava, desfazendo o clima naquele momento, que parecia me sufocar.

-Ah sim, obrigada.

Anne agradeceu um pouco sem entender o que estava se passando comigo, até eu não entendia o que estava se passando comigo. 

Eu conhecia Anne há muito tempo, até antes de Byun entrar em sua vida, eu tinha uma grande admiração por ela, e isso só aflorou, eu queria mostrar o quanto eu era capaz em tudo, mas, eu parecia invisível para si. Isso não me afetou, tentei até esquecê- la, mas nunca deu certo, até minha irmã me incentivou, e me ameaçava que se eu não me declarasse, ou pelo menos, tomasse uma atitude, ela faria no meu lugar.

Acredito que ela  faria isso sim, mas S/n com sua educação e respeito, nunca ousou a fazer tal coisa.

Abri a porta de um dos cômodos, e notei um vulto da janela, que passou do lado de fora, o mais estranho, é que eu senti a presença de Byun, então, era ele? Será que era?

Bem, eu espero que sim.

E assim que entrei, de longe pude vê-lo, com aquelas vestes e seu rosto preocupado. Ele não se encaixava nisso, porque ele tinha que resolver ser o que ele é agora?

Posso imaginar o quanto sofreu, ouvi um pouco de sua vida, o mesmo me contou do seu passado, ele não queria ser quem era, e se dispôs a se purificar de qualquer maneira.

Por que ele estava naquela parte? E não na janela do quarto de S/n, Byun não queria vê-la em prantos?

Eu não podia imaginar minha irmã com outro homem, a não ser Byun Baekhyun, que me parecia digno o suficiente de seu amor.   

Anne Pov's On

Assim que entrei no cômodo, Carter me mostrou onde estava mais cobertas, algumas ervas medicinais e peculiaridades. Eu já estava me deitando na cama, estava muito cansada, e ao notar o que eu estava fazendo, ele se aproxima da cama e me cobre com todo cuidado e gentileza.

Isso me deixou um pouco perplexa e nervosa, e meu coração subitamente disparou.

-Bons sonhos, senhorita Anne. - sussurrou enquanto me mostrava um sorriso belo, igual a ele.

-Igualmente. - sussurrei sem conseguir me expressar devidamente, e sem desviar meu olhar do seu. 

-Terei...

Ele riu de leve e eu senti borboletas em meu estômago, o que me deixou bem nervosa, mais do que antes, o que eu estava sentindo por ele?

Nada falei a mais, e agradeci por ele se retirar, mas depois de um tempo, ao ouvir sua voz do lado de fora, me levantei e segui para um canto do quarto, onde eu podia escutá-lo melhor. E por impulso, tentei vê-lo pela janela, e fiquei feliz por ele estar virado de costas para mim.

-O senhor gosta da tia Anne?

-De onde você tirou isso?

-Eu sei, tio…

O pequeno não tirava seu olhar do livro, e Carter balançou a cabeça devagar.

-Você está passando muito tempo lendo isso, me dê...

-Estou quase acabando. - choramingou o pequeno, e seu tio desistiu de pegar o livro.

-É melhor, não quero você dizendo besteiras.

-Besteiras? Acha que o amor é uma besteira?

-Huh? Você é muito novo para...

-Tio...

Eles ficaram calados por um momento, e eu fiquei deslumbrada, mais ainda. Esse menino era uma caixa surpresa.

-Não, não é uma besteira... 

-Eu sabia que a amava.

Sem evitar, acabei sorrindo, isso era mesmo verdade?

Anne Pov's Off

Louise Pov's On

Eu já estava por perto da casa de Carter, e pelo que parece, todos estavam dormindo.

Eu o conhecia antes mesmo de ter que salvar Byun. Nosso planejamento de acabar com seres sobrenaturais era infalível, mas o mesmo pareceu jogar essa oportunidade fora.

Entrei na casa e segui para o quarto da jovem protegida de Byun, e sorri ao encontrar seu filho junto a ela. Eu estava com sorte, dois de uma só vez?

E fiquei mais feliz ainda com o livro por perto, em cima da escrivaninha.

Mas, eu não perderia a oportunidade de causar dano neles em primeiro lugar, depois, pegaria o livro, já que o mesmo a esse ponto não me servia tanto, afinal, eu tenho alguém para me contar sobre.

Agora, causar dano na mulher e no filho de Byun, era o principal.

Peguei minha adaga e sorri com sede de matá-los, sede por vingança. Mas, ao descer minhas mãos, fui impedida bruscamente por alguém.

-Se você tocar em um só fio de cabelo dele, eu a mato.

Louise Pov's Off

...Dia Seguinte...

S/n Pov's On

Acordei mais disposta, mas eu não queria demonstrar algum sinal de dor para ninguém, ou então, iriam me privar do que fazer.

Anne já estava me esperando do lado de fora, e meu filho me olhava com preocupação, ele sabia que eu não estava bem? Provavelmente, e sem perceber, sorri para ele, o mesmo tinha tanto de seu pai.

-Eu volto logo, meu anjo. - me inclinei para frente, segurando seu rosto com cuidado, podendo beijar sua testa.

-Mamãe, tome cuidado. - ele sussurrou temeroso, e eu o olhei em seus olhos, assentindo vagarosamente.

-Tomarei. - sussurrei enquanto endireitava minha postura, logo sentindo minha perna enfraquecer, mas me mantive firme. -Cuidem-se, meus meninos.

Olhei para meu irmão e o mesmo sorriu de leve, balançando a cabeça devagar, concordando com o que eu havia dito, me deixando mais tranquila.

Respirei fundo e me afastei deles, arrumando minha capa, e cobrindo minha cabeça.

-Vamos? - perguntei para Anne, me aproximando da mesma vagarosamente.

-Sim. - concordou calma, me fazendo me apoiar em si, e eu não hesitei, eu precisava daquele apoio. -Você está bem?

-Sim.

A respondi sem pensar muito, eu estava e não estava ao mesmo tempo, mas para mim, aquilo não era nada, essa dor não chega nem perto do que a dor de não ter Byun ao meu lado.

Ficamos caladas, apenas sentindo a brisa, e o clima agradável, não havia ninguém fora de suas casas… como esperado. Confesso que eu estava com medo daqueles seres estarem nos seguindo, mas, eu não podia me amedrontar, é até estranho, porque Byun era um deles… eu não sei, eu parecia perdida no tempo, vendo vampiros como em contos, como o povoado contava de suas aparência, e isso estava me deixando com medo.

Por que eu estava assim? Eu parecia ter regressado, virado uma criança… algo em mim, estava desaparecendo.

-Seu irmão… ele gosta de mim?

Anne me perguntou subitamente, me deixando feliz, acabei rindo um pouco, e com a minha curiosidade falando mais alto.

-Sim, muito… Mas como soube? Não creio que ele te contou.

-Eu ouvi algo… sabe…

Rimos um pouco, até eu sentir alguém nos vigiando, e preocupada, olhei ao redor, mas não havia ninguém. E ao olhar para frente, faltava pouco para chegar ao nosso destino, o que me deixou nervosa.

-Acha que ele me ama? Quem sou eu, Anne? Quem somos? 

Sussurrei subitamente, perdida em pensamentos distantes.

-Vocês não são encarnações, são pessoas distintas… e uma de vocês o ama de verdade, e se tirarem a cegueira de Byun, um homem aprisionado em um monstro, ele saberá amar a pessoa certa.

A encarei por um momento, e notei sua inquietação, o que me fez desconfiar do que estava se passando com a pessoa que amo.

-O que aconteceu com Byun?

-Ele está sob o comando de Louise, mesmo que seja pouco, no entanto, se ele continuar assim, poderá se agravar.

Suas palavras pareciam vagas, ela parecia vagar… e com meu coração aflito, senti que eu não estava voltando a aquela casa sem motivo.

-Tem algo que eu posso fazer? - a perguntei esperançosa, e ela me encarou receosa.

-Você precisa achar as cartas, e queimá-las, Louise pode achar e deturpar tudo.

-Eu irei achá-las. - a disse determinada, mesmo que minha dor pudesse me abalar, no entanto, eu queria fazer o possível e o impossível.

-Elas estão na décima sala do primeiro corredor a direita. - Anne comentou enquanto me mandava se esconder atrás de si, e logo, ela entrou com cuidado na residência de Byun. -Vá…

Assim que ela me mandou ir, eu entrei e me afastei dela, seguindo meu caminho rapidamente, e sem olhar para trás.

Abri a porta e entrei no cômodo, que estava levemente escuro, porém dava para ver o que tinha ali dentro.

Eu me lembrava daquele lugar, mas não tanto, e quanto eu queria.

-Minha pernas… - reclamei fechando meus olhos fortemente, sentindo uma dor muito forte nas mesmas.

Abri meus olhos lentamente e recuperei meu fôlego e minhas forças, olhei ao redor e bisbilhotei. Não demorou muito para encontrar as cartas.

E ao pegá-las, comecei a ler algumas, era da amada de Byun…

Depois de um tempo às lendo, fiquei perplexa, então, ela o amava? E Byun não sabia? Ele não leu essas cartas?

Por que estavam abertas?

Anne?

Me levantei e estava prestes a sair daquele lugar, eu não iria queimá-las, iria mostrar para Byun, ele precisa saber delas, saber dos sentimentos de sua amada.

Mas, algo me deixava mal, eu não queria e não sabia se era uma boa ideia mostrá-lo. E sem esperar por isso, a porta se abre, me deixando imóvel.

-Se retire daqui…



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