História Letters To Camila - Movies

Desci do carro e continuei andando em direção a escola, vi Jacob vendendo algumas coisas para o namorado de Katherine, ela olhava ao redor, vendo se qualquer pessoa não vinha em direção a eles. Pensei em pegar o meu celular e dedura-los para o diretor, porém fazia muito tempo que Katherine não mexia comigo, deixei quieto e continuei andando, estava atrasada.

Corri pelos corredores e pedi licença para entrar na sala da Sra. Rosa, que sorriu contra gosto para mim e concordou com a cabeça, sentei na carteira do fundo e como estava de moletom vesti a touca do mesmo, apoiei a minha cabeça na minha mão, para que assim eu pudesse ficar vendo o pátio da escola sem maiores problemas.

Passei o final de semana todo pensando na minha conversa com Camila, já que nem eu e muito menos ela fazemos questão de entrar em contato uma com a outra. Minha namorada é uma pessoa muito difícil de lidar com, ela tem aquela coisa sexy de ser misteriosa e isso algumas horas me dá nos nervos, porque sempre parece que ela está escondendo algo, mas não quero pressioná-la sobre isso.

Sempre que falamos da relação de seus pais ela automaticamente se fecha e fica nervosa, como se quisesse fugir ou me mandar calar a boca para que não falássemos nunca mais naquilo. Nós trocamos cartas por seis meses, namoramos a quase cinco e ela não se abre totalmente comigo, isso me aborrece, eu sempre mostro que ela pode confiar de olhos fechados em mim e que a cima de sua namorada eu sou sua melhor amiga, porém ela não parece se esforçar para sair de sua zona de conforto para se abrir comigo.

Meu celular vibrou em cima da mesa e olhei para frente, vendo que Sra. Rosa estava de costas escrevendo algo na lousa, peguei o meu celular e vi ‘Camz’ brilhar na tela, franzi o cenho e logo tratei de destravar. “Meu pai me devolveu o celular, ele vai viajar e quer me monitorar de cinco em cinco minutos”, encarei a mensagem, deixei como visualizada e bloquei o celular, voltando a olhar pela janela.

- Senhorita Jauregui, o que tem de tão interessante no pátio da escola? – Encaro minha professora e sinto minhas bochechas ficarem vermelhas por todos os olhares da sala serem direcionados para mim.

- Eu não estou me sentindo muito bem, só isso... – Quando ela escuta o tom da minha voz, vejo o seus grandes olhos azuis me analisarem friamente.

- Espere até o final da aula para sair... – Concordo com a cabeça.

A aula passou arrastando e depois de mais quinze torturantes minutos o sinal tocou, todos foram juntando o material e saindo da sala com uma pressa absurda, calmamente me levantei e peguei a minha mochila, jogando o meu caderno lá dentro de qualquer jeito. Escutei os saltos da Professora Rosa bater contra o chão, andando em minha direção, nós nunca nos demos muito bem e eu não fazia questão de prestar atenção na aula dela, nunca iria usar matemática na minha vida mesmo.

- Algo aconteceu? – Pergunta, desvio o olhar e encaro o chão cruzando os braços.

- Só problemas no meu relacionamento...

- Com a sua namorada? – Subo o olhar surpresa e ela sorri – Eu fui no evento beneficente e vi sua linda declaração, vi vocês duas e vocês fazem um lindo casal... – Se senta em uma das mesas e sorri para mim.

- Ela é meio complicada, não gosta de falar muito... quando converso com minhas amigas elas sempre falam para eu meio que interroga-la, mas não quero fazer isso, sei que estaria invadindo a privacidade, é um assunto bem delicado... – Engulo o choro e coço a testa.

- Suas amigas têm razão, você deve conversar com ela... mas não deve forçar nada, algumas coisas são boas de não saber e se você realmente gosta dela deve respeitar o espaço que essa garota impôs, se você não a pressionar, sua namorada vai sentir confiança o suficiente para lhe contar tudo – Meu celular vibra mais uma vez no meu bolso – A convide para sair, finja que nada aconteceu e não esquente a cabeça com essas coisas, quando você tiver que saber de qualquer coisa ela vai te contar! – Pisca para mim – Agora vá para a próxima aula e por favor, não se distraia. – Acaricia o meu ombro e eu sorrio.

- Muito obrigada, professora. – Ela sorri e eu começo a andar pegando o meu celular no bolso de trás da calça.

Enquanto andava pelo corredor destravei o meu celular e vi mais duas mensagens de Camila, entrei na nossa conversa e lá estava “Nós vamos nos ver? Estou com saudades...”, essa me deixou com um pequeno sorriso e a segunda fez uma certa culpa me atingir “Lolo você está me ignorando?” pensei um pouco e mordi o meu lábio inferior “Claro, nós podemos nos ver, quando você quiser... desculpa a demora, eu li mas não pude responder, minha professora estava por perto” continuei caminhando entre os alunos até a próxima aula, assim que abri a porta todos os lugares estavam ocupados, exceto a frente de Katherine, olhei feio para Ally, que não tinha guardado um lugar para mim.

Assim que me sentei pude sentir o olhar felino daquela garota queimar em minhas costas, escutei um barulho de movimento e vi que ela olhava por cima do meu ombro, revirei os olhos e abaixei o celular ainda mais.

“Estou com vontade de assistir um filme, o que me diz? As sessões de segunda são mais baratas... e Sofia vai ficar com os meus avós hoje à noite”, pensei um pouco e me lembrei que hoje eu iria trabalhar e tinha muita lição para fazer. Mas não ligo muito para isso não. “Posso sair logo depois do trabalho, eu passo te pegar ou não?” digito rapidamente antes do próximo professor entrar, fico encarando o meu celular e logo vejo ‘escrevendo’ aparecer na tela, “Nós podemos nos encontrar no shopping, mais fácil, te espero na frente do cinema, me avisa a hora que for sair da pizzaria.” Depois daquilo mandei um simples “Tudo bem, tenho aula, no intervalo eu te chamo.”

Eu não consigo ficar brava com ela, ou tentar fazer qualquer tipo de birra, é quase impossível. Eu não consigo virar as costas e fingir que não foi comigo. Não consigo deixar de mandar uma mensagem ou até mesmo ligar. Eu não consigo não depender dela. É que ela tem um efeito enorme sobre mim, como se eu precisasse dela para o meu dia estar completo, como se sem ela nada desse certo e muito menos fosse correto... como se sem ela nada fizesse sentido.

Sorri com esse pensamento. Muitas coisas aconteciam no meu relacionamento com Camila nesse momento, não poderia deixar essas pequenas coisas o estragarem e muito menos deixa-lo ainda mais complicado.

- Arranjou uma namorada? Por isso deixou de pegar todas as meninas carentes da escola? – Rio pelo nariz e mordo o meu lábio inferior para não responder – Ela é tão sapatão quanto você ou não? Pegou uma menina delicada dessa vez? – Guardo o meu celular a ignorando totalmente Katherine – Ela sabe que você já pegou metade de Miami? Sabe também que você já bateu em mim?

- O diretor sabe que você fica vigiando para ver se ninguém vem pegar você e seu namorado comprando maconha com o Jacob? – Sorrio, não iria deixar ela me tirar do sério, não hoje.

Katherine ficou muda e se sentou na sua cadeira de novo, assim que a professora Buttler adentrou na sala de aula.

(...)

O meu dia havia sido bem corrido, durante o meu almoço eu fiquei fazendo a lição de casa em quanto comia, levei meu caderno e durante a minha pausa no trabalho continuei fazendo a lição enquanto comia. Consegui sair mais cedo, para que assim eu fosse para casa tomar banho e colocar uma roupa legal.

Logo após o meu banho fiz uma maquiagem, sequei o meu cabelo e passei creme nas minhas mãos. Vesti um conjunto bonito de roupa intimas, coloquei uma calça jeans bem justa com uma lavagem e corte diferente, um cropped preto liso e calcei o meu coturno preto, o deixando desamarrado dando um certo estilo para o look todo.

Peguei dinheiro e coloquei no bolso de trás da calça, junto com o meu celular e comecei a procurar as chaves do meu carro, assim que achei desci as escadas e gritei para a minha mãe que estava saindo para ir me encontrar com Camila, ela pediu para que eu não voltasse tarde, nem me preocupei em dar a resposta e sai de casa.

Estava um lindo dia, conforme o dia foi se passando a minha animação para ver Camila foi crescendo, queria colocar em prática o que Professora Rosa havia recomendado. Desci do carro com a minha jaqueta em mãos e fechei o carro, pude perceber alguns olhares serem direcionados para mim e sorri com isso. Eu gosto de chamar a atenção, seja pelo meu talento, minha inteligência, meu estilo ou a minha aparência, é como se o meu ego fosse um tanto quanto inflado.

Andei sem qualquer pressa pelo shopping, pegando a escada rolante para ir ao encontro de Camila no cinema. Assim que sai da escada rolante pude rapidamente reconhecer de costas, olhando os posters de filmes em cartaz, sorri de canto ao notar seus pés virados para dentro demonstrando o quão desengonçada ela é. Estava bem atrás da minha namorada e tapei seus olhos, tendo suas mãos sobre a minha logo em cima.

- Adivinha quem é! – Sussurro perto do seu ouvido e escuto sua risada baixo.

- Hummm aposto no Gasparzinho... – Solto uma risada e tiro minhas mãos, Camz prontamente se vira e abraça o meu pescoço, roubando um selinho – Chegou bem na hora!

- Achei que eu estava atrasada, passei em casa para tomar um banho e trocar de roupa... ai demorei muito... – Sorrio sem graça e Camila morde o lábio inferior, aquela mania maravilhosamente tentadora – Escolheu o filme que vamos ver?

- Por que eu tenho que escolher o filme? – Questiona com o cenho franzido e eu abraço a sua cintura, a guiando para que nós fossemos comprar nossos ingressos.

- Porque eu assisto qualquer coisa, você não gosta de filmes de terror e eu provavelmente vou escolher um de terror. – Escuto a sua risada e nós paramos de andar.

Abracei Camila por trás e nós ficamos paradas na fila, enquanto minha namorada escolhia qual filme nós iriamos ver eu escondia o meu rosto em seu pescoço e abraçava a sua cintura, queria sentir melhor o seu perfume e ter o meu corpo aquecido pelo e seu e não pela minha jaqueta. Antes de chegar a nossa vez perguntei se ela queria comer alguma coisa, ela pediu uma garrafinha de água e eu concordei com a cabeça saindo da fila e indo para a outra.

De longe eu a observei e suspirei totalmente encantada, não entendia como alguém podia ser tão linda. Minha namorada vestia um shorts jeans de cintura alta, um top cropped com um pequeno decote discreto, ela havia jogado uma blusinha preta de frio por cima, deixando todos os botões da mesma abertos e as mangas arregaçadas. Seu cabelo estava do jeito lindo e natural de sempre, jogado apenas para um lado. E em seus pés se encontravam os seus inseparáveis all star branco.

Obviamente Camila pagou pelos ingressos e saiu primeiro da fila, assim que chegou a minha vez escolhi o chocolate favorito de Camz, peguei duas garrafinhas de água e paguei tudo, nós iriamos comer algo depois do filme e eu faria questão de pagar a parte dela já que ela havia pago os ingressos do filme. De mãos dadas andamos em direção a sala que o filme iria passar.

(...)

Na metade do filme nem eu e muito menos Camila prestávamos atenção. O filme que ela havia escolhido foi provavelmente um dos piores de todos os tempos, então aproveitamos desse pequeno detalhe para fazer coisas muito melhores. Havíamos sentado no fundo da sala, bem no canto esquerdo, aproveitamos isso para nos beijarmos até o final do filme.

Cada beijo era diferente um do outro, as vezes eram mais ousados, outras vezes eram mais calmos e comportados, então nós diminuíamos o ritmo e eu roubava vários selinhos. Uma hora eu desci os beijos para o seu pescoço, me controlei e não deixei nenhuma marca para que Alejandro não a questionasse. Bem no finalzinho do filme Camila com um ar meio risonho me empurrou delicadamente pelo ombro, a abracei pelo ombro e ela deitou a sua cabeça em meu ombro, se aconchegando em meu corpo logo em seguida.

O filme acabou e nós saímos de mãos entrelaçadas, meus lábios estavam um tanto quanto doloridos e deveriam estar até um pouco inchados, isso me só me fez sorrir ainda mais. Descemos a área do cinema pelas escadas rolantes, íamos conversando em qual lugar nós deveríamos ir comer, Camila logo concordou comigo em irmos comer no McDonalds.

Em dez minutos nós escolhemos e pegamos os nossos lanches, fiz questão de pagar tudo e antes que Camila começasse a reclamar mandei ela ir procurar alguma mesa para que nós pudéssemos nos sentar, assim ela fez. Fui logo atrás com a nossa bandeja, me sentei ao seu lado naqueles sofás estofados, Camz começou a falar animadamente sobre o quanto aquele evento havia conseguido arrecadar e tudo mais.

- Lauren... – Olho para cima e sinto meu sangue ferver quando vejo Katherine com um sorriso sínico nos encarando – Que prazer te encontrar aqui! – Ri cruzando os braços, fazendo todas aquelas sacolas de compras fazerem um barulho.

- Pena que eu não posso dizer o mesmo, Katherine... – Pego uma das minhas batatinhas e mordo a mesma, sinto o olhar de Camila sobre mim e eu continuo a fuzilar a naja que estava bem na minha frente.

- Você é? – Olha para Camila e eu encaro minha namorada, logo olhando para Katherine.

- Não é da sua conta, você poderia se retirar? – A questiono e vejo aquele sorrisinho maldito aparecer no canto de seus lábios.

- Vocês estão incomodando as pessoas, ou não viu o olhar de repulsa das pessoas enquanto você estava com a sua peguete? – Solta o veneno e eu semicerro meus olhos.

- Camila é minha namorada e não, não reparei, porque diferente do que você acha eu não me importo com o que as pessoas pensam ou falam de mim, estou ocupada demais amando quem me ama para notar aqueles que me odeiam... – Como outra batata com toda a calma do mundo e vejo ela se incomodar com isso – E aquele ditado deve servir para qualquer pessoa que não está à vontade “os incomodados que se retirem” – Pisco para ela.

- Lauren... é melhor nós irmos... – Camila sussurra em um fio de voz e eu a encaro séria.

- Nós chegamos antes dela, ainda não acabamos de comer. Nós vamos terminar de comer e só depois vamos sair daqui... – Sorrio para Camz e ela olha no fundo dos meus olhos, ainda meio receosa – Tudo vai ficar bem, não se preocupe! – Pisco para ela dando um pequeno sorriso e minha namorada sorri de volta, um pouco tímida.

- Lauren você me enoja... – Katherine solta e eu a encaro.

- Ah, você ainda está ai, achei que já tivesse se mancado e ido embora... se quiser ver como um encontro de verdade acontece é só puxar uma cadeira e se sentar, nós não vamos sair daqui... – Rapidamente desvio o olhar e vejo o namorado dela mexendo no celular, totalmente sem ao menos notar que a namorada havia saído da mesa – Afinal você e Riley não sabem muito bem o que é um encontro e o que é realmente gostar de uma pessoa.

Katherine me lançou um olhar raivoso e bateu o pé no chão gritando por Riley, que olhou meio perdido para ela e então logo se levantou da mesa, a acompanhando para fora do local. Assim que eles saíram não pude deixar de soltar uma risada nasal e negar com a cabeça, pude perceber o olhar de Camz fixo em mim e então a encarei, só então percebi o seu sorriso discreto.

- O que foi? – Pego o meu copo com refrigerante e do um gole.

- É só que você agiu tão naturalmente que... como você consegue? – Me pergunta e eu franzo o cenho – Não ligar... agir de um modo tão superior sem perder a cabeça? – Sorrio e do de ombros.

- Tenho uma longa história com essa garota, ela já aprontou muitas coisas comigo e com as meninas... se dizer que nunca perdi a cabeça eu estaria mentindo, esses tempos eu e ela brigamos feio no meio do pátio e tomamos suspensão – Camila ri e nega com a cabeça – Mas meu pai sempre fala que perder a cabeça não vale a pena, que a melhor arma contra os ignorantes é o silencio, é isso que eu faço, a maior parte do tempo não respondo, só que não resisto... as vezes apenas rebato com boas respostas! – Mordo o meu lábio inferior e olho para a minha namorada – Se você quer aprender a si mesmo tem que saber se impor e principalmente se expressar, por mais que outras pessoas sejam contra os seus pensamentos e atitudes...

- Então você está dizendo que não te afeta ela te dizer essas coisas?

- Não mais, já me afetou muito... mas eu aprendi que se continuasse dando ouvidos ao que ela falasse eu jamais iria ser feliz! – Sorrio e roubo um selinho – É a minha felicidade em jogo, quando se trata disso nada e nem ninguém pode ficar no caminho, ainda mais se é alguém que quer a minha desgraça...

- Isso foi muito bonito e profundo... – Camila ri e eu sorrio – Obrigada por me ensinar mais uma lição de vida... – A abraço pelos ombros e beijo a sua bochecha.

Nós ficamos ali comendo e jogando conversa fora, naquele momento nem parecíamos namoradas e sim melhores amigas com os mesmos interesses, porém era só olhar do jeito que eu a encarava e qualquer pessoa veria o quão louca eu sou por ela e que nós somos bem mais do que melhores amigas.

Lá pelas dez e meia Camz e eu cansamos de dar voltas pelo shopping, então andamos de mãos dadas até a camionete, fiz questão de abrir a porta para ela e então dar a volta para que eu pudesse me sentar. Camila ligou o rádio e nós fomos o caminho todo conversando sobre quando nós poderíamos nos encontrar novamente e tudo mais, iria pegar o caminho que levava até a casa de Camz e então ela me avisou que estava na casa de sua vó, me guiando pelo caminho correto logo em seguida.

Assim que estacionei o carro pude ver as luzes da enorme casa acessas, descemos do carro e eu logo tratei de abraçar a cintura da minha namorada, Camila abraçou o meu pescoço e selou nossos lábios em um longo selinho, assim que nós separamos nossos lábios suspirei com um enorme sorriso.

- Por que está sorrindo? – Pergunta baixinho acariciando o meu rosto, olhando no fundo dos meus olhos.

- Porque você me faz feliz, como ninguém jamais havia feito antes... – Camila sorri tímida e eu beijo o seu queixo – Porque eu te acho linda... porque eu amo o jeito que você me beija... tenho muitos motivos para sorrir. Por que não iria fazer isso? – A questiono e ela dá de ombros.

Antes de fazer qualquer outra coisa Camila me olhou no fundo dos olhos, mas de uma forma tão intensa que me deixou arrepiada. Então ela sorriu, um sorriso largo, gostoso e sincero... foi aquele sorriso que faz qualquer um querer sorrir junto, que faz o dia de qualquer pessoa melhor... foi aquele sorriso que te deixa sem fôlego e com as pernas bambas... foi aquele sorriso que me lembrou o quanto eu a amo.

Camz me abraçou apertado e deixou sua boca bem perto do meu ouvido, enquanto sua mão acariciava a minha nuca de uma forma gostosa.

- Você também me faz feliz, muito feliz e hoje em dia... você se tornou um dos meus únicos motivos para sorrir! – Seus lábios se colidiram com o meu pescoço e eu me arrepio – Obrigada pela noite... – Sorrio e roubo um selinho.

Minha namorada começou a andar em direção a porta e antes que ela entrasse eu grito por seu nome, ela solta uma risada e me encara com as bochechas vermelhas.

- Eu amo você... – Sussurro sabendo que ela entenderia, mesmo de longe, ela dá um largo sorriso e morde o lábio inferior.

Sem dizer nada ela joga um beijo e entra na casa.