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História Liberdade Opressiva - Pensamentos


Escrita por: Carolaines2

Notas do Autor


EAI POVO... Saudades? sei que não heuheu Mas eu VOLTEIII U.U
Então mais um cap ai para vocês, saído do forno agora pouco, aproveitem!
Boa leitura.

Capítulo 11 - Pensamentos


Fanfic / Fanfiction Liberdade Opressiva - Pensamentos

E meus pensamentos voam, flutuam sem eu perceber, sem eu controla-los, eles têm uma vida só deles e assim eles viajam para aonde eles quiserem. Os pensamentos são traiçoeiros e estratégicos, por mais que você pense no bem do próximo pela sua vida inteira, na hora da sua morte seu cérebro apenas faz o que você quer, ou seja, você quer sobreviver e não liga mais para os outros ao seu lado. E ai você entende que você mesma foi uma farsa Eu não consigo. Minha armadura de ferro, que eu mesma implantei em volta do meu coração se dissipou. E não restou nada, apenas a resistência que eu fui destinada a suportar.

A atmosfera estava lúgubre, o céu ficou cinza e os muros me sufocavam, mesmo sem eu necessitar de ar. Definitivamente me lembro desse lugar, tenho essa impressão óbvia de que já pisei aqui nesse chão tênue e perigoso, mas ao mesmo tempo acolhedor, pelo menos para mim.

Aceito a mão que me é estendida, e por um impulso leve eu levanto do chão, e me lamento mentalmente pela minha aterrisagem gratificante.

- Conheço esse lugar – Dessa vez sussurro, descrente que isso tudo é real. Chego perto do muro enorme que me rodeia e encosto levemente a palma da mão nos blocos resistentes. Assim que minha mão estendida entra em contato com o muro maciço, um choque repentino percorre meu corpo, me fazendo dar um pulo para trás por imediato.

- Como é possível? – Pergunto para ninguém em particular.

- Não percebeu que tudo é possível? – Fala Jack brotando ao meu lado.

- Ultimamente sim, estou até com medo do boi da cara preta aparecer também – Respondi sarcasticamente, mas a verdade é que esse era um dos meus mais temidos medos de infância, ou até hoje. A risada de Jack me contagia, e com isso dou um sorriso nervoso e descontraído.

- Porque me trouxe aqui? – Pergunto depois de segundos olhando uma única porta que se encontrava, e também a única proposta de saída.

- Não fui eu que trouxe você aqui – Ele da uma pausa – Esse lugar tem seu próprio portal, ele te empurrou sozinho – Ele gesticula com a mão aberta, tudo a nossa volta.

Ao ouvir isso, aperto mais firme o laço que minha “querida” tia Dorette me deu, o presente dos meus pais e que eu não tiro por nada, na primeira vez que ela me presenteou com esse laço e essa frase que continua em minha cabeça, eu nunca mais o tirei, enrolei-o no meu pulso várias vezes e usei como pulseira e também como meu sustentar silencioso.

*

P.O. V Andrew

Ela me conquistou naquele rio, com seu jeito cativante, olhar frágil e alma cálida. Por anos á fio tentei achar uma companheira para dividir a eternidade comigo, e nunca achei uma que me cativasse na proporção que queria. Lavonne sim. Ela me prendeu de uma forma que não considero fugaz. E isso é caloroso a ponto de fracassar meus planos. Sim, possuo alguns planos na cabeça, não apenas eu, mas Megan e Adam também. Sorrio com o pensamento de que todos no final acabam sendo mentirosos. E sinto esse gosto amargo no céu da boca e que me acompanhou durante minha vida.

Voltei com ambas as passagens, segurando firme entre os dedos, com medo de perder a minha chance que certamente me salvaria. Egoísmo? Nem tanto, só preservo minha existência imortal, além disso, não completei minha vingança, tenho todo o plano elaborado na cabeça, e Lavonne está irrevogavelmente inclusa. Dessa vez não tem saída.

Abro a porta do hotel em que nos hospedamos e entro em parafuso com o que vejo. Vidros para todo lado, cadeiras e tapetes revirados, quadros que antes ficavam na parede, agora estão se deleitando no chão do quarto. E o pior. Ela não está aqui.

- LAVONNE – Grito alto, e o som faz eco pelo cômodo, me lembrando do quanto está vazio sem sua presença. Jogo as passagens em qualquer canto e começo a perscrutar a casa em busca de alguma pista de invasão. Mas não tem rastros, como fui burro o bastante para deixa-la sozinha? Com as mãos trêmulas, giro a maçaneta da porta e respiro fundo antes de abrir meu notebook e procurar o rastreador que coloquei nela.

O dispositivo que combinei junto com Megan e Adam em colocar nela, foram impostos por pura precaução, pois existe um numero notavelmente grande de seres diversificados atrás dela, dos lobisomens disfarçados para seres hediondos e nojentos, como os rastejantes.

Os rastejantes são cobras humanas, literalmente, sua aparência é de um humano comum, seja homem ou mulher. A única diferença é que sua pele é mais escamosa e seu cheiro é insuportável, tem cheiro de enxofre e gente morta se decompondo. Já nem me lembro de quantos matei, foram muitos. E por isso não os temo, apesar de serem perigosos e assassinos.

Mas eu também sou.

**

P. O. V Lavonne

A perversidade do castelo, que por meio dos conhecimentos de Jack descobrir ser construído por memórias passadas, só não me pergunte como, isso eu ainda não decifrei direito. A única coisa que ele citou foi que sem meus pais isso não era possível, e que provavelmente eles foram os fundadores. Deixando de lado isso, entramos no tão falado castelo, acompanhada do clã que decidiram, por conta própria, serem meus guias, e eu apenas aceitei porque qualquer coisa que envolva meus pais, também me envolve.

Passando pelos portões de aço, pergunto.

- Esse lugar tem saída? Tipo, uma porta de emergência? – Lídia que descobrir ser mais alta que verônica, solta uma risada sínica na minha direção.

- Claro que não, acha que está em um hotel? – Esqueci-me de mencionar que também é a mais ambiciosa e mimada, e isso se percebe até pelo andado dela.

- E como faço para sair daqui, então? – Pergunto ignorando completamente Lídia, que apenas da de ombro. Viro-me para Jack, que em minutos consegui me aproximar mais dele e o considero um amigo. Pelo menos ele é o mais simpático entre todos os outros. Verônica me faz lembrar um pouco Megan, pelo ar meigo, exatamente o contrário da irmã. Sinto um aperto por pensar que quase matei Megan e os outros, e não me perdoo por coloca-los em perigo.

- Simples você não sai – Ele fala, ainda olhando para frente. Assusto-me, mas não recuo, tem que haver uma saída por aqui. Tenho absoluta certeza que no momento em que abriram a porta daquele castelo eu ficaria intrigada, mas quando abriu totalmente à porta eu não consegui ficar menos chocada.


Notas Finais


Então ai está o capitulo. Bom, eu tento, juro que tento fazer capitulos grandes de 2.000 palavras, mas eu não consigo, então me desculpem por isso. Vou continuar tentando ok?
Realmente espero que tenha ficado legal, porque estava meio sem ideias para escrever. Mas saiu.
Tomara que tenham curtido o capitulo e até o próximo.
Xoxo~


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