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História Liberte-me (romance gay) - O aluno novo


Escrita por: Escritora_Ana

Notas do Autor


Espero que gostem :)

Capítulo 2 - O aluno novo



A verdade é que existe um lado bom de tudo, pois veja bem, alguns podem não gostar de uniformes, mas se pararmos para pensar existe um lado bom nos uniformes. Imagina acordar todos os dias às 6 dá manhã e ter que escolher uma roupa? Não é bem mais fácil apenas vestir uma calça jeans e por a blusa dá sua respectiva escola?  E nem me venha com aquela história sobre diversidade de identidade, pois eu sinto lhe dizer, mas todos nós iremos acabar no mesmo lugar usando uniforme ou não. 
 

Ponho meu uniforme e jogo um moletom azul marinho-,que segundo Alexis era quase um atentado a moda-, sobre.
 

Depois de arrumar minha mochila e colocar meu All-Star, saio do meu quarto e disparo para fora de casa.
                                                    †††

 

Caminhar sozinho pelo corredor era como ser uma gazela caminhando entre leões que estavam loucos para te abater. Tudo bem, talvez esse não tenha sido a melhor das comparações.
 

Caminhar pelos corredores da escola com Alexis era algo totalmente diferente de caminhar sozinho pelos corredores dá escola.
 

 Quando Alexis estava comigo eu me sinto invencivel, mas quando estou sem ela, é como se eu estivesse completamente perdido. Mas eu acredito que deve ser assim mesmo quando se tem uma melhor amiga, tudo parece ser melhor quando ela está lá com você e quando ela não está, você quer que ela esteja, pois fazer aquilo sem ela se torna sem sentido. 

Mas quando sua melhor amiga é Alexis Scandall, você acaba meio que acaba se acostumando a ficar sozinho ainda mais quando ela é sua única amiga. 
 

Não que ficar sozinho seja tão ruim assim, sério, em certas vezes eu prefiro até ficar sozinho do que ter que me esforçar a lidar com pessoas. 
 

Confesso que não foi fácil no começo, mas com o tempo eu me acostumei a ficar sem a presença dela, eu me acostumei, não aceitei, isso são coisas diferentes. 
 

Eu só a tenho, mas ela não tem só a mim, então é mais fácil aceitar a ideia e seguir em frente.
 

Caminho de cabeça baixa rumo a secretária que ficava no final do corredor tentando ao máximo ignorar os olhares que caiam sobre mim nesse processo.
 

Ao chegar na porta dá secretaria agradeço mentalmente por ter chegado até lá vivo.
 

Abro a porta soando o sininho e entro.
 

Agradeço novamente mentalmente por não ter ninguém lá dentro além de uma senhoria mexendo em alguns papéis no balcão.
 

- Boa dia, dona Sophi - cumprimento a velinha atrás dá bancada.
 

Dona Sophi para de vasculhar nos papéis sobre o balcão e me olha sorridente.
 

- Jordan, Como foram as férias ?- ela pergunta animada.
 

Quando se tem uma única amiga, você acaba fazendo amizade com os funcionários dá escola como a Dona Sophi.
 

Você deve estar imaginando agora o porquê de eu ao invés de me esforçar para fazer amizade com velhinhas de 70 anos, não me esforço para fazer amizade com pessoas dá minha idade, e a resposta é fácil, adolescentes são mais complicados que velhinhas de 70 anos.
 

- Foram meio chatas, mas em geral eu fui muito a praia com a Alexis- falo indo até o balcão e apoiando meus cotovelos nele.
 

Tomo mundo sabe quem é Alexis Scandall nessa escola, não teria como não conhecer. 
 

- Fico feliz que sua amizade tenha continuado firme nas férias -comenta Sophi.
 

- Como assim? Porque ela não continuaria firme ?- pergunto confuso.
 

- Bem, vocês são amigos a muito tempo já e geralmente nas férias as amizades tendem a se afastarem , ainda mais no começo de um novo ano letivo onde pessoas novas entram e essas coisas - diz Sophi.
 

- Aonde onde a senhora quer chegar com isso? Eu não entendo... - pergunto ainda meio incerto.
 

Dona Sophi abre a boca para responder, mas o sininho dá porta soa e ela se cala.
 

Olho para trás lentamente e vejo o garoto mais bonito que eu já tinha visto na minha vida entrar pela porta da secretaria.
 

Seus cabelos eram de um tom de castanho claro ou talvez de um loiro escuro. Seus cabelos eram bem cortados e faziam algumas voltas nas pontas fazendo com que o cabelo parecesse apontar para todas direções.
 

Sua pele era bronzeada indicando que ele tinha indo para a praia fazia pouco tempo, seu rosto era perfeitamente esculpido e seu nariz levemente empinado. Tudo parecia perfeitamente calculado, até mesmo suas sardas -talvez causadas pelo sol-, que se estendiam por suas bochechas rosadas.
 

Seus olhos -e que olhos-, eram num tom de âmbar, mas que se olhasse de perto poderiam ser facilmente confundidos com olhos avelã. Seus olhos eram castanhos na parte de dentro, mas na parte de fora eram num tom de azul esverdeado. 
 

É um mistério saber como seus olhos tinham aquela coloração, mas não podia negar que aqueles eram os olhos mais bonitos que eu já tinha visto.
 

Seu corpo denunciava que ele ia a academia e sua calça preta apertada nas coxas indicava que estava dando certo. 
 

Aquele garoto era o tipo de garoto que se piscasse pra você, você poderia ter certeza de que não teria mais volta, você irá se apaixonar por ele e não poderá fazer nada para evitar isso.
 

Alexis costuma dizer que eu sou uma pessoa muito observadora, imagino que ela esteja certa como sempre.
 

Ele tinhas uma mochila vermelha nas costas e as mãos nos bolsos quando caminhou até o balcão.

Me recupero e volto a me virar para Dona Sophi ainda meio atordoado.
 

- Uh...Eu tentei pegar os meus horários pelo site dá escola, mas eu acabei não tendo tempo, você pode dar uma olhada para mim quais são minhas aulas hoje ?- pergunto e Dona Sophi assente e se vira para trás e começa a mexer numas gavetas atrás dela.

Aquele garoto era problema e eu sabia disso, mas porque eu não consigo evitar olhar para ele ?

 

Olho de relance para o lado onde o tal  garoto estava e percebo que seu olhar também estava caído sobre mim.
Automaticamente fico com vergonha e volto a olhar para frente.

 

- Será que você poderia ir mais rápido ? Daqui a pouco sinal toca- falo, mas Sophi parece nem ter me ouvido.
 

Começo a bater incessantemente os dedos no balcão.
Ele ainda está me olhando, eu sei, eu posso sentir.

 

- Bem, suas duas primeiras aulas são de química, depois tem dois tempos de matemática e um de história -fala

Sophi olhando para alguns papéis que estavam na sua mão.
 

Não entendo como alguém pode trabalhar rodeado de papéis e ainda manter sua sanidade em dia. Não que a Dona Sophi seja um bom exemplo, porque eu já a vi falando com seu marido morto no corredor uma vez, claro.
 

Agradeço Sophi pelo horário e corro para fora de lá o mais rápido que pude.
                                †††

 

O sinal soa no mesmo estante que eu  finalmente consigo encontrar a minha sala. 
 

A porta estava aberta e graças ao bom deus o professor ainda não tinha chegado.
 

Havia pelo menos dez bancadas espalhas para comportar cerca de 30 alunos, e isso significava que teríamos de fazer duplas. 
 

O mal de não ter muitos amigos e ser considerado uma pessoa estranha pelos os outros, é que quando precisamos fazer duplas e Alexis não está na mesma aula que eu, é que as pessoas provavelmente vão fugir de mim e eu provavelmente terei de ficar sozinho.
 

Mas como eu já disse anteriormente, existe um lado bom pra tudo, logo o lado bom de ser considerado estranho e não ter muitos amigos é que se eu precisar fazer dupla com alguém, é que as pessoas irão fugir de mim e eu ficarei sozinho, o que por um lado é bom e alimenta meu lado anti-social. 
 

Caminho até o final dá sala e me sento na bancada que ficava encostada na janela onde eu poderia facilmente por os meus fones de ouvido e ficar olhando pela janela até a aula acabar e eu poder ir embora.
 

Eu disse que era nerd, mas não disse que era um bom aluno. Eu nunca falto aula ou deixo de fazer os deveres, mas isso não signifique eu eu sente na frente e preste atenção na aula, digamos que eu prefiro estudar em casa. E bom, até hoje eu nunca tirei uma nota baixa.
 

Havia alguns alunos na sala quando eu entrei e conforme foi passando o tempo outros foram chegando inclusive o senhor perfeito Cristopher Hill. 
 

Xingo mentalmente quem fez aquele horários e colocou Cristopher Hill na mesma aula que eu.
 

Certo, poderia ser pior, agora que eu descobri que aquele garotos de olhos incrível existe, talvez Kit não seja mais tão perfeito assim ou pelo menso ele não é tão maravilhoso assim. Pelo menos não perto daquele garoto.
 

Passa-se algum tempo e o professor de Química chega na sala de aula e todos se ajeitam em suas carteiras com suas respectivas duplas, exceto é claro, eu.
 

- Bom, vejo que vocês já se dividiram em duplas, ou pelo menos quase todos vocês - fala o professor e eu tenho a leve impressão que ele olhou diretamente para mim ao dizer isso-Ótimo, vocês pouparam um pouco o meu trabalho - ele continua.

O professor de química era careca e baixinho, e devo acrescentar que tinha um péssimo gosto para roupas levando em conta que ele vestia uma calça xadrez e uma blusa de bolinhas azuis. 
 

- Bom, vamos ao que interessa...- o professor de Química faz menção a continuar a falar até ouve-se batidas na porta que estava fechada.
 

- Um minuto - pede o professor e então vai até a porta e abre - O que você quer?- ele fala rudemente.
 

De onde eu estava sentado eu não conseguia ver com quem o professor estava, mas levando em conta a discussão que o professor havia travado com ela, dava-se para imaginar que quem quer que seja que estivesse na porta, era alguém insistente.
 

- Certo, tudo bem, pode entrar na minha aula, mas se atrase de novo para a minha aula e não terá a mesma colher de chá de hoje - fala o professor suspirando cansado e dando espaço para a pessoa que estava na porta entrar.
 

Quando a pessoa entrou na sala e eu finalmente pude ver seu rosto, eu quase tive um treco e cai dá cadeira.
 

Era ele, o mesmo garoto de olhos âmbar -avelã-, da sala dá secrataria. Isso só poderia ser brincadeira.
 

- Você pode se sentar lá no final- fala o professor apontando para o lugar ao meu lado.
 

O tal garoto assente e começa a caminhar até mim.
 

Enquanto ele caminhava parecia um modelo em uma passarela com direito a platéia e tudo mais, já que a cada passo que ele dava podia-se ouvir os suspiros das garotas e até um olhar raivoso de Kit, por inveja talvez, eu não sei.
 

O tal garoto joga sua mochila sobre a bancada e se senta ao meu lado.
 

- Daniel- ele diz me fitando com seus olhos himpinotizantes.
 

Sua voz era grossa e trazia com ela um toque de doçura que não se via sempre. Era encantador.
 

- Desculpe, o que ?- falo meio que saindo de um transe.
 

- Daniel- ele ri e meu Deus que risada era aquela- Daniel Jensen, é o meu nome- ele diz.
 

- Jordan - falo.
 

- Então voltando a aula, vamos falar um pouco sobre como eu trabalho e como serão as nossas avaliações - fala o professor e começa a fazer um discurso, não que eu estivesse prestando atenção.
 

- Então Jordan, você estava meio nervoso lá na secretaria, porque?- fala  o tal garoto que agora eu sei que se chama Daniel.
 

Então ele realmente estava me olhando, se não, ele não se lembraria de mim assim tão fácil.
 

- Talvez porque você estivesse me encarando fixamente ?- questiono quase como se não fosse tão óbvio.
 

- Eu não estava te encarando fixamente - fala Daniel.
 

- Então ou eu estou paranóico ou você está mentindo - digo.
 

- Tudo bem, talvez eu estivesse te olhando - assume Daniel.
 

Olho para frente evitando o olhar de Daniel.
 

- Porque ?- murmuro.
 

- Porque o que ?- fala Daniel confuso.
 

Tudo bem, talvez Daniel não seja tão perfeito assim. Já vi que ele é um pouco lerdo.
 

- Porque você estava me olhando- explico.
 

Volto a olhar para Daniel e percebo que seus olhos vagavam pelo meu rosto, me deixando desconfortável.
 

- Porque eu te achei interessante - responde Daniel por fim.
 

- Talvez você devesse não olhar assim para as pessoas, ainda mais pessoas que você não conhece, é estranho- sugiro.
 

- Você é estranho - comenta Daniel.
 

Rio sem humor e olho para minhas mãos.
 

- Obrigado por dizer o óbvio - falo ríspido.
 

- Pessoas estranhas são interessantes, eu gosto - fala Daniel e com essa, ele se cala e vira para frente para prestar atenção na aula.
 

E eu disfarçadamente o estudo. Algo nele é fascinante. O modo como se sentava casualmente na carteira, o olhar enigmático. Ele parecia focado na aula e ao mesmo tempo nao. Era como se ele estivesse observando todo o ambiente sem tirar os olhos do quadro. Eu simplesmente não podia desgrudar os olhos dele. Mas não era só em mim esse efeito. A sala toda parecia observa-lo.
 

Eu vejo um pequeno sorriso surgir em seus lábios. Ele sabia que estava sendo observado. E parecia estar gostando da atenção.
 

Eu viro o rosto para baixo decidido a ignorá-lo. Porque eu era bom nisso. Eu ignorava tão bem quanto era ignorado.
 

-...Você pode responder a minha pergunta? - Eu pisco saindo do torpor. 
 

O professor de química olhava diretamente para mim. Acho que ele me perguntou algo, mas não faço ideia do que.
 

Na verdade, eu nem sei por que ele me perguntou algo, geralmente os professores me evitavam também.
 

Percebo que todos me encaravam ansiosos pela minha respostas. Daniel também estava me encarando. Ele levanta suas sobrancelhas duas vezes e sorri. Cretino presunçoso. 
 

Decido que eu não gosto dele.
 

-Eu... - começo perdido. 
 

Eu posso escutar as risadinhas ao meu redor. O professor suspira e dirige a pergunta para outra pessoa e todos desviam o olhar, menos Daniel, que segue em encarando com um olhar divertido. Cretino duas vezes.
 

Eu estou pronto para falar algo para fechar aquele sorriso idiota quando o sinal toca e todos inclusive eu começam a se levantar e sair dá sala.
 

Me levanto e jogo minha mochila sobre as minhas costas e caminho em passos rápidos para fora dá sala  sentindo um par de olhos âmbar -avelã-, queimando nas minhas costas quando passo rapidamente pela porta.
 

Estou quase dobrando o corredor a procura de Alexis. Eu precisa falar com ela, eu precisava da minha melhor amiga.
 

Caminho pelos corredores tentando acha-lá no meio dá multidão, o que geralmente não é algo difícil, porque como eu já disse, Alexis Scandall é como um farol aceso.
 

-Você sempre é tão aéreo assim?- Alguém me pergunta ao meu lado e eu não preciso olha-lo para saber quem falava comigo. Daniel dá uma risadinha quando eu apenas apresso o passo. Ele se põe ao meu lado novamente e continua - Olha, se eu fiz alguma coisa que te incomodou...- Ele leva a mão ao peito para enfatizar as palavras. O meio sorriso nos lábios parecia sempre presente.
 

Aquele sorriso me dava nos nervos. Não me pergunte o porque.
 

Paro de andar e olho impaciente para Daniel.
 

- Será que você pode parar de me seguir ?- pergunto de uma forma que mais se parecia um insulto a uma pergunta.
 

Seu olhar estava fixo atrás de mim, seu olhar estava distante quase como se ele estivesse olhando para a coisa mais bonita do mundo. Resumindo, ele estava babando pelo o quer que seja que estava atrás de mim.
 

Me viro para trás e dou de cara com Alexis em toda sua glória parada atrás de mim com o mesmo olhar de Daniel. Nem preciso dizer que ela estava encantada por Daniel dá mesma forma que ele estava por ela.
 

-Oi... Sou Alexis Scandall -Ela abre um sorriso cheio de dentes e estende a mão para cumprimenta-lo.
 

Ele pega a mão de Alexis e deposita um beijo na mesma.
 

-Sou Daniel Jensen. Mas pode me chama de Dan. - ele da uma piscadela para Alexis e ela sorri sem graça.
 

Era como ver dois sóis convergindo. Dois sóis extremamente bonitos e atraentes.
 

- Você é novo aqui, né ?- pergunta Alexis curiosa.
 

- Além de linda e uma ótima observadora- fala Daniel- Como adivinhou ?- pergunta Daniel sorrindo galanteador.
 

- Nunca te vi por aqui- fala Alexis- Além do mais, nenhum garoto dessa escola seria tão legal assim- continua Alexis.
 

- Me acha legal?- pergunta Daniel fingindo estar com vergonha.
 

Só eu que estou achando essa cena toda extremamente estranha ? 
 

- Eu te acho muito mais que legal- fala Alexis.
 

Tudo bem, eu acho que já deu por hoje, eles estão realmente flertando bem aqui na minha frente ? 
 

- Vocês já se conheceram, ótimo, agora eu e a minha melhor amiga aqui precisamos ter uma conversinha- falo- A sós- completo olhando para Daniel.
 

- Tudo bem, vou deixar vocês a sós- fala Daniel e então olha pra Alexis- Foi um prazer conhecer você, Alexis - fala Daniel e sorri- Até mais Jordan- ele diz e então se vira e vai embora.
 

- Tchau...-Disse Alexis quase que num suspiro apaixonado.
 

Em questão de segundos ele já havia sumido naquela mar de pessoas que transitavam pelo corredor.
 

Me viro para Alexis incredulo.
 

- O que acabou de acontecer aqui? - pergunto.
 

Alexis ainda estava olhando para onde Daniel havia ido antes de voltar a me olhar.
 

- Duas palavras - Fala Alexis sorrindo- Muito, quente- ela fala se abanando com as mãos.
 

A olho incredulo.
 

- Eu só posso estar delirando- falo afundando minhas mãos no meu rosto.
 

- Faz sentido, ele é tão bonito que só pode ser uma miragem- fala Alexis sorrindo. 
 

- Você só pode estar ficando louca, ele parece uma cópia do Kit, se lembre você odeia o Kit- digo.
 

- Daniel é uma versão 2.0 do Kit, uma versão mais bonita e mais quente- ela fala com uma voz safada- E eu não odeio o Kit- continua Alexis.
 

- Sério? Porque ontem parecia que você odiava- digo.
 

- Eu não odeio ninguém, porque estou ocupada demais amando quem me ama- fala Alexis- Mentira, eu odeio meu professor de Espanhol- corrige Alexis.
 

Ela meche em sua mochila e pega o celular.
 

- Falando nisso, eu estou atrasada pra aula dele- diz Alexis- Nós nos vemos no recreio, eu te amo- fala Alexis apressada dando um beijo dá minha bochecha e saindo correndo apressada pelos corredores dá escola.
 

- Até mais- falo rindo de Alexis.
 

Coloco a mão no bolso e caminho para aula de matemática.

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