História Lições de sedução - Toque desconhecido

Dessa vez, Stiles não tentou provocar. Não disse nenhuma indecência, nem tentou deixá-la excitada ao ponto de torturá-la. Ele não teve pressa de fazer algo mais imoral e ao mesmo tempo, agiu rápido, sem enrolar por um segundo.

— O que você vai fazer? — Quando ele rompeu o espaço entre seus corpos, Lydia perguntou.

— Vou beijar minha linda professora.

A resposta encerrou o breve diálogo. A boca de Stiles encontrou com a de Lydia. As mãos grandes apertaram as ancas dela, puxando para perto. Seu tronco se espremeu contra os seios cobertos.

Lydia suspirou quando Stiles iniciou os movimentos da boca dele. Percebeu como ele era experiente, massageando seus lábios. O modo como ele mexia a boca, fazia com que o beijo se tornasse um carinho gentil.

Para a surpresa dos dois, o beijo não foi apressado, não foi selvagem. Foi lento e muito, muito doce. Provaram a textura da boca um do outro e em algum momento, as mãos da professora invadiram o cabelo de Stiles.

Após segundos de tortura, as línguas curiosas e ansiosas se conheceram. Elas se roçaram por vontade própria. Se tocaram, provocaram, permitiram que suas salivas se misturassem.

Stiles invadiu a boca dela sem nenhuma timidez. A beijava com firmeza, segurança, destreza. Mesmo sem conhecerem os lábios um do outro, ele era experiente o suficiente para tornar extremamente gostoso.

No momento em que Lydia, mesmo tímida durante o beijo, grunhiu de satisfação, uma das mãos de Stiles desceu até a bunda farta. Ele ousou apertar com os dedos bem espalmados.

A professora não tentou se afastar. Pelo contrário, apertou o corpo contra o de Stiles. Arriscou aranhar a nuca dele, sentindo a pele cheia de pintinhas se arrepiar em resposta. Por causa do desejo, teve coragem de sugar o lábio inferior fino para sua boca grossa.

Stiles aprovou a atitude, suspirando alto. Apertou as nádegas com mais força, espremendo os dedos, puxando para cima de modo que obrigou Lydia a ficar na ponta dos pés.

Ao perceber o quanto ela estava à vontade com o aperto no bumbum, Stiles levou a outra mão até a protuberância. Apertou ainda mais forte com as duas, satisfazendo parte de seu anseio e ouvindo em resposta, o resmungo incoerente dela.

— Eu estou amando beijar você, Lydia. — Stiles parou o beijo delicioso com o novo elogio que surpreendeu a professora. — Sua boca é muito gostosa de beijar. — Mais uma vez, ele a elogiou grunhindo. Grudou os lábios no maxilar dela. — Mas meu pau está doendo. Você pode me ajudar com isso?

A boca de Lydia abriu em um perfeito O. Stiles riu baixinho com aquilo, se divertindo às custas da reação da professora. Um sorriso safado se formou nos lábios finos até ele começar a beijar o rosto dela.

Ele beijou suas bochechas, sua testa, seu maxilar. Deslizou a boca até a orelha de Lydia, mordeu o nódulo e chupou para sua boca. Escutou o arfar dela, viu como a deixou arrepiada, sensível.

— Professora? — A voz dele era debochada e divertida. Esperava uma resposta de Lydia.

— Se você não abrir a calça, eu não posso ajudar em nada.

Stiles esperava tudo, menos que ouviria algo tão delicioso e corajoso vindo da voz constrangida de Lydia. Ele mais uma vez, soltou uma risada imoral.

Afastou o rosto da orelha de Lydia e a encarou nos olhos. Encontrou ali uma coragem, uma personalidade forte, escondida pela timidez. Era como se ela fosse...reprimida. Não deixasse o lado mais ousado e afrontador, transparecer.

— Você me intriga, Lydia. — As bochechas dela estavam coradas, porém os olhos o enfrentavam. — Ainda vou entender você, mas agora vai me ajudar com meu amigo... — Ele parou de falar para olhar sugestivamente para baixo. — E eu vou terminar o que comecei, apesar de que, pela sua fuga no início da aula, aposto que já se tocou bastante sem precisar de mim.

Ela não respondeu. No entanto, a mordida no lábio inferior e a forma como desviou os olhos, denunciou que a afirmação era verdadeira. Isso fez Stiles apertar sua bunda com mais força.

Ele selou a boca com a de Lydia três vezes seguidas. Uma das mãos de Stiles, abandonou o corpo dela e foi até sua calça. Abriu o zíper e o botão sem parar de beijar o rosto dela.

Mesmo com as palavras indecentes, mesmo com as mãos ousadas, Stiles de alguma forma conseguia ser carinhoso. Seus lábios eram gentis no rosto dela, apesar de ter ideias bem melhores do que poderia fazer com a boca em questão de segundos.

No entanto, Stiles não conseguiu nem libertar sua ereção. O toque desconhecido de um celular, fez Lydia arfar. O aluno paralisou quando viu o rosto dela perder a cor.

— Meu Deus! — Lydia sussurrou.

Ela apoiou as pequenas mãos no peito de Stiles, as mãos tremiam. Apesar de sentir a ereção doer, ele se afastou imediatamente. Olhou com receio para a professora, os olhos dela estavam arregalados.

Lydia teve dificuldade para andar. Cambaleou com o rosto sem cor, tateando as mãos pela mesa até encontrar o celular. Engoliu em seco e Stiles observou, horrorizado, que até seus braços começaram a tremer.

— O que foi, Lydia? Está tudo bem? — A voz de Stiles se tornou surpreendente mansa. Preocupada.

— Aiden. — Ela choramingou o nome.

Stiles imediatamente lembrou do homem loiro que viu discutindo com Lydia. Ela tinha o chamado de Aiden. Quem fosse aquele homem, deixou a professora desconcertada ao ponto de perder a excitação.

Ela parecia outra Lydia. Os ombros caídos, a expressão acuada, os lábios entre abertos. Quando olhou para Stiles, ele podia jurar que seus olhos verdes carregavam lágrimas.

— Quem é ele? — Apesar de suspeitar, precisava confirmar, queria ouvir ela dizer.

Caminhou até Lydia, tentando decifrar o medo em seus olhos. Segurou o braço dela com muito cuidado, ignorando completamente as necessidades de seu corpo. Naquele momento, sentiu algo muito mais forte do que desejo.

Quis a conhecer melhor para ter o privilégio de a consolar. Sentia a necessidade de reconfortar a mulher que mal conhecia, mas era capaz de o enlouquecer.

— Meu marido. — A voz dela tremeu, falhou. — E-eu preciso ir.

Stiles não respondeu quando a viu pegar a bolsa, ajeitar o vestido e ir em direção a porta.  Não soubre o que dizer quando viu ela tirar a cadeira que servia como tranca e girar a maçaneta.

— Lydia. — Impotente, confuso, só disse o nome dela.

— A gente devia tentar outro dia. — A promessa foi feita pela mulher de olhar triste.

Ela saiu da sala e Stiles ficou parado, tentando absorver tudo que aconteceu em um único dia. Teve vontade de correr até Lydia, a seguir pelos corredores, perguntar o que estava acontecendo, mas não fez nada.