-Jungkook, vá embora!!-empurrei-o. Jungkook me fitou intensamente.
-Não!- ele exaltou-se e andou até mim rapidamente, me presando na porta. Sua respiração ofegante se misturava com a minha.
-Jungkook...eu não posso- falei. Jungkook me pegou ao colo, colando ainda mais nossos corpos.
-Eu não quero saber- Jungkook tomou meus lábios num beijo cheio de desejo e paixão. Fechei os olhos e me concentrei na sensação de ter a boca de Jungkook junto à minha, novamente. Senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto. Passei os braços pelo seu pescoço e aprofundei o beijo. Tinha tantas saudades dele.
Todos os dias eu acordava e dizia para mim mesmo que tudo o que eu queria era uma vida estável e uma boa carreira. Todos os dias eu mentia a mim mesmo, dizendo que Jungkook já não significava nada para mim e que ele só estragou minha vida.
A verdade é que eu queria a instabilidade que Jungkook trazia para a minha vida, queria a paixão e o perigo. Queria Jungkook. E aquele beijo me fazia ter a certeza disso.
Mas eu também sabia que o que estávamos fazendo agora, não se ia repetir. Em breve eu voltarei para a Coreia e Jungkook ficará.
Jungkook cessou o beijo e encostou sua testa na minha.
-Está a pensar no quê?-ele perguntou com a voz rouca.
-Você- rocei meu nariz no seu. Jungkook tomou meus lábios num beijo calmo e abriu a porta do quarto com uma das suas mãos. Ele entrou comigo em seu colo e fechou a porta com o pé.
Senti meu corpo cair na cama, com Jungkook em cima de mim. Ele começou a tirar suas roupas. Fiquei olhando para ele atentamente. Sorri com aquela visão. Eu nem acredito que ele está mesmo ali. Interrompi o que ele estava fazendo e puxei-o para um beijo necessitado. Inverti as posições e presei-o contra a cama.
Cessei o beijo para tirar minha t-shirt. Felizmente, Jungkook já estava sem a dele. Tirei apenas sua touca e voltei a beijá-lo. As mãos de Jungkook foram parar à minha bunda, onde ele apertou. Gemi entre o beijo.
Fui descendo minha boca até seu pescoço, onde beijei demoradamente. Continuei descendo minha boca até seu peito. Beijei cada um dos seus mamilos.
-Jimin...-ouvi Jungkook. Encarei-o e me surpreendi ao ver seus olhos cheios de água. Aproximei-me do seu rosto- Desculpe...-Jungkook falou me fitando intensamente. Beijei-o apaixonadamente.
As mãos de Jungkook foram tirando minhas calças. Ajudei um pouco logo as tirando. Levei minha mão até ás calças de Jungkook e ajudei-o a tirar as mesmas.
Jungkook sentou-se na cama e fez as minhas pernas rodearem seu corpo. Cessei o beijo e encarei-o. Levei minha mão até ao seu rosto e acariciei o mesmo.
-Você ainda me ama?-Jungkook perguntou.
-Com todo o meu coração- respondi sentindo meus olhos marejarem. Jungkook sorriu. Meu coração quase deu um pulo. Como é que era possível ele ainda me afetar desta maneira?
-Eu também amo você- Jungkook me beijou. Sorri entre o beijo. Jungkook tirou nossas cuecas de forma nada elegante, me fazendo rir e quebrar o beijo. Logo Jungkook tomou meus lábios.
Levei minhas mãos até ao membro de Jungkook e ajeitei-o de baixo de mim. Jungkook já gemia entre o beijo. Coloquei seu membro em minha entrada e pressionei, deixando seu membro me penetrar completamente. Gememos entre o beijo.
Jungkook cessou o beijo e levou sua boca até ao meu pescoço, o mordendo levemente. Gemi.
Comecei a mover-me para cima e para baixo, lentamente. Pendi meu pescoço para trás. Jungkook continuou dando atenção ao meu pescoço. O mesmo me ajudava com os movimentos.
Jungkook rosnou contra o meu pescoço e me encarou.
-Peço desculpa, amor. Mas assim não resulta comigo- Jungkook inverteu as posições e começou a estocar fundo me fazendo gemer alto demais. Ele tomou meus lábios. Levei minhas mãos até às suas costas e fiz questão de arranhar as mesmas. Jungkook gemeu.
Seus movimentos aceleravam, me levando à loucura. Jungkook cessou o beijo e gemeu. Ele fechou os olhos com força enquanto continuava a estocar. Olhei atentamente para o seu rosto, algumas gotas se suor escorriam pelo seu rosto. Não havia visão mais excitante do que aquela.
Não demorou muito para o orgasmo tomar conta do meu corpo. Jungkook se veio ao mesmo tempo que eu, me deixando satisfeito. Ele encostou sua testa na minha. Sua respiração ofegante chocava contra o meu corpo. Plantei um selinho em seu nariz. Jungkook sorriu.
Ele saiu de dentro de mim e deitou-se ao meu lado me puxando para si.
-Você sabe que nós não vamos poder ficar juntos, não sabe?- perguntei. Jungkook suspirou.
-Você tem de voltar, estou certo?-ele perguntou. Afastei-me um pouco dele e deitei-me de lado, virado para o mesmo. Levei minha mão até ao seu rosto e acariciei.
-Certo.
-Eu posso ligar para você?-ele perguntou levando sua mão até minha coxa.
-Não- falei seriamente- Eu amo você Jungkook, mas acho que devíamos seguir com nossas vidas- suspirei.
Eu não queria dizer aquilo, minha vontade era deixar tudo para ficar com ele mas eu não podia fazer isso.
-Mas eu quero você. Quero devolver seu sorriso. Salvar você do sofrimento- ele falou me fazendo sorrir timidamente.
-O que é que eu faço com você?- perguntei, aproximando-me e abraçando o seu corpo.
-Me ame...
…
Acordei um pouco dorido. Olhei para o lado e Jungkook não estava lá. Sentei-me na cama e esfreguei os olhos. Ouvi um barulho vindo do andar de baixo. Levantei-me e vesti-me, indo ver o que era. Vi Jungkook saindo de casa.
Ele nem se ia despedir?
Desci as escadas rapidamente, calcei-me e saí de casa para o tentar apanhar. Jungkook estava parado mais á frente falando com alguém pelo celular. Escondi-me atrás de um arbusto mais próximo de Jungkook.
-O que é que o pai de Jimin tem a ver com isso?-Jungkook perguntou seriamente- Você é que me mandou embora e agora precisa de mim, passado todo este tempo?- Jungkook suspirou- Tá...onde é que você está?-Jungkook continuou a andar- Ok, eu vou aí ter- Jungkook guardou o celular e bufou começando a andar mais rápido. Tinha de saber o que é que ele ia fazer.
Segui-o.
Tentei ficar sempre a uma distância segura de Jungkook. Ele foi até um parque, onde muitas pessoas caminhavam e passeavam seus cães. Ele sentou-se num banco. Escondi-me atrás de uma arvore perto do mesmo banco.
Vi um homem sentar-se ao lado de Jungkook. Não conseguia ver bem seu rosto.
-Pode-me explicar o que é que aconteceu?-Jungkook perguntou.
-Nós fomos enganados, Jungkook- o homem falou num tom serio.
-Como assim?-Jungkook perguntou, parecendo confuso.
-Stefan e o pai de Jimin estavam juntos.
-O quê? Como assim juntos?- Jungkook perguntou por ele e por mim.
-Ele queria você longe do filho, então contratou alguém para o raptar e fazer-lhe aquele ultimato, depois Stefan chegava para o salvar da prisão e de todas as coisas ruins que podiam acontecer consigo.
Senti meus olhos marejarem. Aquele só podia ser James.
-O pai de Jimin queria que eu matasse a mãe de Jimin?- Jungkook perguntou. Sentei-me no chão encostado á arvore e deixei as lágrimas escorrerem livremente pelo meu rosto.
-Stefan falou que ela lhe atrapalhava a vida e estava farto de pagar tratamentos para uma doença que não tinha cura. Você só voltou para cá porque o pai de Jimin nos enganou.
Tapei minha boca para eles não me ouvirem chorar.
-Como é que você descobriu?
-Ouvi uma chamada entre Stefan e o senhor Park.
-O que é que você fez depois?
James riu.
-Primeiro obtive todas as informações e depois matei-os-falou como se não fosse nada demais.
Ouvi Jungkook suspirar.
-E o que é que você precisa de mim?
-Eu quero que você volte à coreia e mate aquele filho da mãe que o afastou da pessoa que você ama.
-Eu não posso- Jungkook falou seriamente- Eu não posso provocar mais esse sofrimento ao Jimin. E se eu for, vou ser apanhado e preso.
-Não se preocupe com isso, eu fiz Stefan combinar um encontro com o Park no vosso antigo apartamento, aquele que vos aluguei. Você pode matá-lo e depois fugir. Eu arranjei bilhete de ida e volta e arranjarei uma identidade falsa. Ninguém vai saber que foi você ou que você entrou no país.
-James...eu não sei. Não quero deixar Jimin sozinho, só lhe resta o pai.
Mais lágrimas escorriam pelo meu rosto. Foi meu appa que programou tudo contra Jungkook? Ele fez minha omma morrer?
Senti a raiva percorrer minhas veias.
Ele me fez sofrer todos estes anos e nem sequer teve remorsos?
Levantei-me do chão e saí dali sentindo meu corpo arder de fúria.
Agora era de Park para Park.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.