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História Life - "Você só pode estar brincando"


Escrita por: singereschreave

Notas do Autor


Olá minhas queridas, tudo bem???

Hoje trouxe mais um capítulo para vocês, desculpa a demora...

BOA LEITURA!!!

Capítulo 45 - "Você só pode estar brincando"


Fanfic / Fanfiction Life - "Você só pode estar brincando"

8 de Abril - Angeles, Illéa

POV. Maxon

Naquele dia, quando America me expulsou daquele quarto de hospital dizendo que nosso namoro tinha acabado eu não soube o que fazer, saí do quarto mais devastado ainda quando ela teve um ataque cardíaco por minha causa; sem saber para onde ir ou com quem conversar, imaginei que meus amigos não quisessem falar comigo mas me enganei ao ver que Carter e Aspen estavam me seguindo até o estacionamento do hospital.

Quando cheguei até o meu carro sentei no banco do motorista e comecei a chorar sem parar, naquele momento eu não estava nem aí. Todas aquelas palavras que saíram da boca dela me pegaram de jeito, e eu não queria acreditar que era tudo verdade, o problema não foi Daphne ter me drogado, mas sim eu ter aceitado sair com ela sem ter falado uma palavra se quer para Meri. Talvez, se eu tivesse feito o certo, America e eu poderíamos estar juntos mas não, eu fui irresponsável e agi por impulso.

Ahhh mas isso não vai ficar assim, não mesmo. Enxugo as lágrimas e abro a porta do carro pronto para ir falar sobre minha atitude irresponsável com America quando ela acordasse, mas antes que eu dê um passo Aspen e Carter seguraram meu braço.

- O que foi? Veram falar o quão idiota eu fui com a Meri? –Pergunto intercalando o olhar entre os dois.

- Não, viemos aqui porque somos seus amigos e nós ajudamos uns aos outros. até mesmo quando estamos errados. – Fala Aspen e eu suspiro.

- Saibam que eu não preciso de vocês agora, o que eu preciso é conversar com America.

- A Meri não quer e não pode falar com você agora, ela precisa de um tempo para pensar. –Fala Carter. –Além do mais, queremos saber o que aconteceu entre você e Daphne.

- Vem, vamos para minha casa. Antes de sair a Lee e a Cel falaram que vão passar a noite com ela se os pais dela não vierem. – Fala Aspen me arrastando juntamente com Carter até seu carro.

***

- Pode começar a contar. – Fala Carter assim que entramos no quarto do Aspen.

- Daphne me convidou para sair e eu aceitei, conversamos e eu não lembro de nada depois que ela me deu um copo de água. Posso ir embora agora? –Pergunto tentando abrir a porta.

- Pode tentar abrir essa porta o quanto quiser, mas não vai conseguir. A chave está comigo. – Fala Aspen e eu reviro os olhos.

- Já contei a história, o que mais vocês querem?

- Queremos que você seja específico. – Fala Carter, eu bufo e sento no sofá que se encontrava no canto do quarto.

- Bom, tudo começou quando descobri que America estava grávida, aquela notícia me pegou de surpresa. Nunca se passou na minha cabeça que eu seria pai tão cedo, eu não sabia nem como cuidar dos meus irmãos, imagina de uma mulher grávida e um filho. É muita responsabilidade para um garoto de 18 anos. Então eu fiquei sem saber como agir diante da situação, Meri começou a sentir enjôos, tonturas e quase tudo o que eu falava era motivo para ela chorar ou ficar brava comigo, eu fiquei perdido com tanta informação, eu queria esquecer por pelo menos um dia que eu seria pai, que eu tinha que começar a trabalhar, comprar um casa, comida, fralda, roupa...Eu queria um jeito de fugir de toda essa situação e foi quando Meri faltou no Colégio, Daphne me disse que queria conversar comigo naquele dia mesmo e eu pensei em negar, mas logo em seguida veio toda aquela responsabilidade na cabeça e eu acabei por aceitar. Juro que eu não queria ter mentido para Meri, mas ela estava passando mal naquele dia e pensei que se eu dissesse que ia sair com Daphne, ela ficaria ainda pior, então decidi deixar para lá, além do mais, seria apenas uma conversa. Que mal teria? Depois de ter ido almoçar na casa da Meri me despedi e fui até o bar que Daphne tinha falado, pedimos algumas bebidas e começamos a conversar ela perguntou sobre mim e America e depois estávamos relembrando o passado. Depois de conversarmos muito eu só lembro dela falando que eu estava muito bêbado enquanto me oferecia um copo de água. Não sei o que aconteceu depois, mas Lee me disse que ela me ligou juntamente com Meri e ouviram eu e Daphne gemendo. No dia seguinte eu acordei em um quarto de hotel nu e sozinho, não tinha nada no quarto além das minhas roupas jogadas no chão e meu celular sem bateria, me vesti e fui até a recepção, pedi meu carro e fui até minha casa encontrando a mesma vazia. Meus pais estavam no hospital com os pais de America. –Termino de contar a história e os meus dois amigos me olham com atenção.

- E foi isso? –Pergunta Aspen.

- Sim, mas eu esqueci de mencionar que ela me drogou.

- E como você sabe disso? - Pergunta Carter.

- Quando eu fui visitar America no hospital eu fiz um exame de sangue e a enfermeira disse que tinha resquícios de uma substância no meu sangue...

- A substância que fez você esquecer de quase tudo aquela noite. –Fala Carter e eu assinto.

- Bom, isso explica o fato de Daphne ter ido visitar os pais na França desde o dia do acidente e ainda não ter voltado. Ela deve estar com medo que você a denuncie. –Fala Aspen e eu o olho sem entender.

- Como assim?

- Você não sabia? Ela não aparece na escola desde aquela sexta-feira, fomos perguntar para aquele amigo dela, qual é mesmo o nome dele... –Fala Aspen estalando os dedos como se aquilo fosse ajudar o mesmo a lembrar do nome do garoto.

- Frederick? –Fala Carter e ele assente.

- Esse mesmo, fomos perguntar para onde ela tinha ido e o mesmo disse que ela foi visitar os pais na França. –Termina de contar.

- Por isso eu não a encontro em nenhum canto do colégio, ela fugiu. –Falo para mim mesmo e meus amigos assentem. –Ahh, mas quando ela voltar ela vai se ver comigo. Vou forçar ela a contar toda a verdade para America e aí se ela discordar de mim.

***

22 de Abril - Angeles, Illéa

POV. Maxon

Duas semanas se passaram desde a última vez que falei com a Meri e da conversa com meus amigos. Daphne ainda não voltou da França e ouvi Lee dizer que America sai do hospital hoje. Queria estar lá para ajudá-la​ no que precisasse, mas ela me mandaria embora no primeiro minuto que me visse naquele hospital e eu não queria aborrecê-la mais ainda, tudo o que eu queria era vê-la bem. E é isso o que eu estou tentando fazer, mesmo que à distância.

Meus pais acabaram de sair de casa com Kait e Logan, disseram-me que iam levar os mesmos para visitar minha tia Adele, seu marido Rick e meus primos Luke, Dylan, Ian, Tyler, Hannah e Maya. Marlee está na piscina junto com Cel, Carter e Aspen e eu estou aqui aqui no meu quarto, mas não por muito tempo. Levanto da cama, coloco uma roupa apropriada para correr e saio de casa sem ser notado pelos meus amigos.

***

Após duas horas correndo em volta da praça do condomínio, volto para casa e vou direto para a área da piscina encontrando os dois casais se pegando, pigarreio quando vejo que eles não notaram minha presença e então eles me olham.

- Posso ficar por aqui ou eu vou atrapalhar? –Pergunto irônico e eles sorriem.

- Vai atrapalhar. –Fala Carter e Lee lhe dá um tapa no braço. –Ai.

- Pode ficar Max. –Fala Lee e eu sorrio.

- Onde você estava? você está todo suado. –Pergunta Cel enquanto eu tiro minha regata.

- Estava correndo. –Falo tirando meu tênis.

- Desde quando você corre? –Pergunta Aspen.

- Desde o dia que a America voltou da Itália. –Falo e então pergunto. –Falando nela, vocês sabem se ela já chegou e se ela está bem?

- Chegou sim, passei na casa dela antes de vir para cá, mas não foi ela quem atendeu a porta, foi May e ela disse que a Meri não estava bem, eu quis entrar mas o Kota apareceu e disse que não era uma boa hora, daí eu deixei para lá. –Fala Aspen e eu pego minha regata para por ela novamente.

- Onde você pensa que vai Maxon? –Pergunta Lee saindo da piscina.

- Vou até a casa dela ver como ela está. –Falo e começo a correr descalço em direção a casa da Meri.

- Droga. –Ouço Aspen dizer.

- Maxon volte aqui agora. –Fala Celeste e eu ignoro. Chego em frente a casa da Meri e toco a campainha diversas vezes até que May atende.

- Max? O que está fazendo aqui? Você e minha irmã não brigaram?

- Posso entrar para ver com ela está? –Pergunto tentando olhar para dentro da casa.

- May, quem é? –Escuto a voz de Kota e o mesmo aparece na porta. -O que você está fazendo aqui? –Pergunta com uma cara nada boa.

- Eu quero falar com America, posso? –Pergunto e ele gargalha. –O que foi?

- Você só pode estar brincando. –Fala e eu nego com a cabeça. – Eu quero que você vá embora daqui. É a segunda vez que você magoa minha irmã, eu não vou deixar que isso se repita. Está me entendendo! –Fala nervoso apontando o dedo na minha cara.

- Max... –Lee me chama e eu a ignoro.

- Não foi minha culpa caramba, foi Daphne. Ela me drogou e eu não podia controlar minhas ações, eu nem lembro de nada. –Falo sentindo a raiva subir. –Só me responde uma coisa: Ela está bem? –Pergunto já preparado para a resposta.

- O que você acha? Ela perdeu um filho, foi traída, acabou de sair do coma , não está conseguindo andar direito. Me responde você. –Fala e eu abaixo o olhar. –Imaginei que você soubesse. Agora se me der licença eu vou ir cuidar da minha irmã. Fecha a porta May.

- Desculpa Max. –Fala May quando seu irmão se afasta e então fecha a porta.

Sinto meus olhos arderem e antes que as lágrimas caíam volto correndo para casa ouvindo passos atrás de mim. Me tranco no meu banheiro e respiro fundo me controlando para não voltar lá e socar a cara do Kota, bufo me olhando no espelho e soco o mesmo sentindo o sangue escorrer, entre os pedaços quebrados vejo que minha aparência não está nada boa, tenho olheiras enormes de baixo dos olhos, meu rosto está vermelho, minha barba está rala, o cabelo está mais comprido do que o de costume e eu só reparei nisso hoje.

- Max... –Chama Lee e eu não respondo. –Está tudo bem?

- Sai daqui Marlee, eu não quero conversar agora. –Falo e sento na tampa do vaso respirando fundo.

- Me escuta Max. Não dê ouvidos ao Kota, ele está nervoso porque a irmã dele está triste. Dê um tempo para eles. –Fala e eu assinto mesmo sabendo que ela não podia me ver. –Tem certeza que não quer conversar?

-Tenho, eu vou tomar um banho e ver se consigo dormir ok! Caso nossos pais perguntem de mim fala que eu estava com dor de cabeça e decidi dormir cedo, por favor! –Peço, ela fala um "Tudo bem" e vai embora. Respiro fundo tirando minha roupa e entrando no box, ligo o chuveiro e deixo a água fria limpar meu corpo, minha mão ardia enquanto o sangue ia embora pelo ralo, pego o sabonete com a mão boa e passo pelo meu corpo.

Assim que me sinto limpo, desligo o chuveiro e pego uma toalha enrolando a mesma na cintura, pego outra e enrolo minha mão que ainda sangrava e ardia. Abro a porta do banheiro e encontro Lee sentada na minha cama com um kit de primeiros socorros ao seu lado.

- Está tudo bem, não é? –Fala apontando para a minha mão. –Senta aqui.

- Estou bem Lee, é sério.

- Não Max, não está tudo bem. Eu ouvi você socando o espelho, agora sua mão está cheia de sangue. Deixa eu cuidar disso. –Fala e eu sento ao seu lado, ela começa a abrir a toalha que está​ encharcada de sangue e quando minha mão está aparente vejo o estrago feito. –Tem um pedaço de vidro aqui dentro, vou ter que tirar com a pinça. –Fala e eu assinto. Ela procura algo dentro da caixa e tira de lá uma pinça, água oxigenada, gaze, faixa e fita adesiva. –Eu vou limpar primeiro, depois eu tiro o pedaço de vidro e então eu faço o curativo ok! Isso pode doer um pouco. Quer algo para morder?

-Não, eu estou bem. –Falo mas ela ignora pegando uma toalhinha dentro da caixa.

-Se doer morde. –Fala antes de jogar a água oxigenada, ela pega a gaze e passa levemente em cima dos machucados, pega a pinça e fica preparada para tirar o pedaço, mas antes que ela o faça ela diz um inaudível "desculpa" para logo em seguida tirar o vidro e eu começar a urrar de dor. –Pronto, agora só preciso fazer o curativo.

-Acho que você deveria ser médica. –Falo e ela me olha sorrindo.

-É a profissão que eu vou seguir. –Fala pegando a faixa e enrolando minha mão. –Mais especificamente pediatria.

-Combina com você. –Falo e ela me olha.

-E você? Que profissão quer seguir? –Pergunta colocando a faixa com um pedaço de fita adesiva.

-Direito ou Economia, quero continuar com os negócios da família. –Respondo e ela sorri.

-Combina com você. –Fala, eu olho para minha mão enfaixada e ela fala levantando da cama. –Terminei.

-Obrigado Lee, não sei o que seria de mim sem você. –Falo dando um beijo em sua bochecha.

-Você não seria nada. –Fala e pisca um olho para mim. –Se precisar de alguma coisa é só falar. Boa noite Max...

-Boa noite Lee...


Notas Finais


Galerinha, preciso da opinião de vocês...Deixem nos comentários o que vocês estão achando da Fic, por favor. Se vocês estiverem gostando eu vou começar uma nova temporada depois do 50° capítulo, mas para começar uma nova temporada eu preciso saber qual profissão vocês acham que America deve seguir.
Tenho algumas ideias e preciso saber o que vocês acham: (se tiverem mais idéias, podem dizer)
1- Cantora
2- Modelo
3- Atriz

Obrigada por lerem, até o próximo capítulo.


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