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História Life - Reencontro


Escrita por: singereschreave

Notas do Autor


Desculpe a demora, mas é que hoje teve visitas em casa...mas aqui estou eu.
Boa leitura!!!

Capítulo 4 - Reencontro


Fanfic / Fanfiction Life - Reencontro

15 de Agosto - Angeles, Illéa

POV. America

Acordo no dia seguinte era meio-dia, pelo jeito eu estava bem cansada mesmo; levanto-me da cama me espreguiçando e caminho lentamente até o banheiro, faço minhas higienes e me troco com uma roupa de calor, já que o verão de Angeles é bem quente. Eu não gosto muito desse clima, minha estação do ano favorita é a primavera pois não é nem muito calor e nem muito frio, é perfeito.

Desço para tomar comer algo e vejo apenas meu pai e minha mãe sentados no sofá assistindo ao noticiário, dou um beijo nos dois e sento-me com eles.

-Bom dia! –Digo com um pequeno entusiasmo.

-Bom dia nada America, sabe que horas são? –Pergunta minha mãe rindo.

-Sei sim, hora de sair e dar uma volta. –Falo levantando-me.

-Onde a Senhorita pensa que vai? –Meu pai pergunta.

-Quero comprar algumas coisas para a escola e meu quarto. –Falo pegando uma maçã que se encontrava na bancada da cozinha.

-Sendo assim tudo bem, esteja em casa antes da meia-noite ok? –Meu pai pergunta e eu concordo. -Divirta-se e tome cuidado.

-Pode deixar pai, amo vocês. –Falo mandando um beijo no ar para os mesmos, pego minha bolsa vou em direção à garagem. Ao abrir o portão vejo quatro carros, deduzi que o meu fosse o Mercedes-AMG GT por ser azul e por ser meu carro dos sonhos, meu pai sabia e ele me comprou um carro. Preciso agradecê-lo mais tarde. Saio dos meus devaneios e entro no carro ligando-o e indo em direção ao shopping.

***

Entrei no shopping e comecei a comprar alguns materiais para a escola e coisas para o meu quarto. Quando deu 3 horas da tarde decidi ir comer algo, caminho até a praça de alimentação para comprar algo para comer, pago e começo a procurar uma mesa, o lugar estava lotado, havia poucas mesas vazias e quando eu começava a caminhar até elas alguém a pegava primeiro, parei de procurar por um lugar quando vi uma menina loira bem conhecida por mim sentada em uma mesa sozinha, mexendo no celular e tomando um Milk-shake. Resolvo ir me juntar a ela.

-Sabia que tem gente aqui? –Pergunta grosseira ainda olhando para a tela do celular quando me sento na sua frente.

-Sabia e não ligo. –Falo provocando a mesma.

-Quem você pensa que é? –Pergunta direcionando o olhar para mim arregalando os olhos logo em seguida.

-America Singer. –Falo sorrindo

-Moranguinho é você mesmo? –Pergunta com os olhos lacrimejando. –Meu Deus não brinca comigo...é você mesmo Meri?

-Claro que sou eu Lee. –Falei e só vi ela saltando da cadeira e pulando em cima de mim para um abraço. 

-Senti tanto a sua falta. –Diz se afastando do abraço sentando na cadeira. -O que faz aqui? Quando vai voltar para a Itália?

-Meus pais decidiram voltar, chegamos ontem. –Falo começando a comer minha comida.

-Por que não me falou nada? Eu prepararia uma festa de boas vindas. 

-Decidimos tudo de última hora. –Respondo.

-Ainda não acredito que você está aqui. –Fala sorrindo. -as meninas e os meninos vão ficar malucos quando souberem.

-Não fale nada para eles ainda Lee, quero fazer surpresa. –Falo e ela concorda. -Estou afim de fazer algo hoje, você tem algum plano?

-Sim, vou sair com as meninas e os meninos hoje, vamos até uma racha e depois iremos até um  barzinho que tem karaokê. –Diz e eu arregalou os olhos. Racha? Quer dizer que meus amigos vão a rachas e barzinhos com karaokê? Eles mudaram mais do que eu pensava. -Eu sei o que você está pensando, racha é ilegal e nós somos menores de idade…

-Não, eu só não estava esperando por isso. –A interrompo negando com a cabeça. -Desde quando?

-Frequentamos ambos os lugares faz dois anos. Maxon teve a ideia das rachas e Celeste e eu do karaokê. –Diz e eu fico quieta, após muitos anos sem escutar aquele nome eu senti meu corpo travar, foi inevitável. -Desculpa Meri.

-Está tudo bem Lee. Então...Posso encontrar com você lá? 

-Claro, me passa o seu telefone e snap que eu te mando os endereços. –Fala e assim o faço. -Adorei encontrar com você Meri mas agora tenho que ir, te vejo mais tarde?

-Com certeza. –Falo enquanto ela me abraça. -Bico calado sobre minha volta hein.

-Pode deixar. –Responde e então caminha até a saída do shopping. Termino de comer e compro um milkshake voltando às compras logo em seguida. 

Após longas horas no shopping vejo que já são 6 horas da tarde e de acordo com a informação que Marlee me passou a corrida começa às 7 horas. Vou para o estacionamento, entro no carro e vou em direção ao local dito por Lee. Ao chegar no local vejo que está lotado de jovens e carros, alguns olhares foram direcionados a mim assim que saí do carro e isso fez com que eu sorrisse.

Logo avistei a cabeleira loira de minha amiga, ela estava ao lado de quatro meninos e duas meninas que deduzi serem meus amigos e Maxon. Assim que Lee me vê ela acena, aceno de volta quando todos os olhares do grupo caem sobre mim; vou em direção ao pequeno bar e sem querer ouço a conversa deles já que eles estavam próximos de mim. 

-Quem é ela Lee? –Ouço um dos garotos perguntar. -Ela é muito gata, eu pegava. 

-Marlee, podemos falar com você? –Pergunta uma das garotas. 

-Claro, se comportem garotos… –Fala Lee, peço uma água com gás e limão e então volto a escutar a conversa.

-Eu vou lá falar com ela. –Diz o mesmo garoto e então ouço alguém se aproximar. -Olá senhorita.

-Oi. –Digo olhando para seu rosto, quase cuspi toda a minha água ao ver quem era. 

-Prazer, meu nome é Aspen. –Fala me oferecendo a mão para eu cumprimentá-lo. 

-Prazer só na cama Aspen. –Falo lhe lançando uma piscada e dando um dos meus melhores sorrisos enquanto aceitava seu aperto de mão. Aspen era meu melhor amigo quando ainda morava aqui, ele tinha uma queda por mim quando éramos crianças mas nunca rolou nada entre a gente, ele sempre foi como um irmão para mim, eu realmente achei que ele me reconheceria, mas pelo jeito não.

-Qual o seu nome? –Pergunta e quando ia responder outro garoto se aproxima e senta ao meu lado, olho para ver quem era e me arrependo amargamente.

-Desculpa pela atitude do meu amigo, ele não está tendo uma ótima semana, viu a garota que ele gosta pegando outro.  –Diz ele com sua voz doce e suave de sempre.

-Cala boca Maxon. Minha semana acabou de melhorar. –Fala Aspen piscando um olho para mim, sorrio sem graça.

-Parabéns Aspen, deixou a garota sem graça. 

-Não enche Maxon. –Fala Aspen e então olha para mim. -E então moça bonita, qual o seu nome?

-Preciso conversar com a mocinha aqui, com licença. –Antes que eu pudesse responder sou interrompida novamente, Celeste aparece do nada e começa a me puxar para longe, quando estávamos longe da visão dos garotos sou surpreendida com um abraço apertado. -Não acredito que você voltou mesmo. 

-Voltei sim Cel. –Falo retribuindo o abraço.

-Você está tão diferente. –Fala e eu sorrio. -Está gata e gostosa de acordo com Aspen.

-Ele não sabe quem eu sou, não me reconheceu. 

-Garotos são lerdos. –Fala Ge me abraçando. -Sentimos sua falta.

-Também senti. 

-Vamos voltar lá, eles precisam saber quem você é. –Fala Celeste pegando a minha mão e me levando até o lugar que eu estava. -Onde eles estão August?

-Foram colocar o nome na lista para correr. –Responde. 

-Quem é essa? –Carter pergunta.

-Sou America, não lembra de mim? –Pergunto e ele arregala os olhos. 

-Você está tão diferente, sentimos falta de você. –Fala e eu sorrio.

-Quero apostar com você Maxon. –Ouço a voz de Aspen e olho para trás.

-Apostar o que Aspen? O seu querido carro? –Fala Maxon rindo e vejo Aspen olhar para mim.

-Algo melhor. –Fala ainda olhando por mim.

-Fechado. –Responde Maxon olhando para mim também. O que acabou de acontecer, o que isso significa?

-Se eu fosse vocês parava com isso agora. –Fala Lee se metendo na conversa dos dois.

-Não enche irmãzinha. –Fala Maxon. -Te encontro na largada Aspen. –Fala e então vejo-o se afastar.

-Isso vai dar merda. –Fala Celeste negando com a cabeça. 

***

A corrida havia acabado e Aspen tinha ganho. Vejo os dois se aproximando da gente enquanto conversavam baixo um com o outro.

-Então ruiva, nós vamos até o karaokê que tem aqui perto, quer ir com a gente? –Pergunta Aspen, é sério que ele tá afim de mim?

-Claro, encontro vocês lá. –Falo e quando viro para ir até meu carro uma garota de cabelo castanhos me empurra e se joga nos braços de Maxon.

-Maxonsinho que saudades, como vai? –Pergunta a garota louca.

-Idiota. –Sussurro.

-Vou bem Kriss e você? –Pergunta de forma gentil, mas percebi que sua voz estava com um tom de nojo.

-Estou bem mas poderia estar melhor. –Diz e larga ele.

-Que bom. –Diz se afastando de Kriss. Ele olha para mim e ela segue o olhar dele sorrindo falsamente.

-Desculpa queridinha, não quis ser rude ao te empurrar. 

-Tanto faz. Vejo vocês depois. –Viro-me e começo a andar em direção ao meu carro, antes que eu abra a porta sinto uma mão pegar a minha enquanto um choque percorreu pela minha pele.

-Desculpa por ela ter te empurrado minha querida. –Fala largando minha mão quando olho para ele.

-Não sou sua querida. –Falo ríspida e percebo que ele não esperava por esse tipo de resposta.

-Oh, desculpe-me, não quis te ofender. 

-Não ofendeu. –Falo olhando em volta a procura de Kriss.

-Então qual o problema de te chamar de querida? Não gosta? –Indagou confuso.

-Você chama todas assim? –Pergunto e ele assente. -É exatamente por isso que não gosto.

-Tudo bem. –Fala sem graça coçando a nuca. -Me desculpa pela Kriss, ela age por impulso.

-Está tudo bem, ela é sua namorada.

-Não é não. –Fala negando com a cabeça. 

-Bom, seja lá o que ela é ou deixa de ser não é da minha conta. –Falo destrancando a porta do carro e entrando no mesmo. -Até depois Maxon.

-Até depois minha querida. –Fala quando ligo o carro e saio do lugar dirigindo em direção ao Karaokê; ao chegar lá estaciono e desço do carro, vou em direção ao bar e espero até que meus amigos estejam aqui. 

Assim que vejo eles entrando pela porta do estabelecimento vou em direção ao palco para cantar.

-Olá agora vou cantar a música “NO”, espero que gostem. –Digo e vejo que todos me olham.

Acho bem fofo, e acho bem gracinha

A maneira como você permite que seus amigos

Insistam para que você tente falar comigo

Mas deixa eu te impedir agora, antes que você fale algo

(Não, não, simplesmente não, não, não)

Meu nome é não

Meu signo é não

Meu telefone é não

Você precisa deixar pra lá

Você precisa deixar pra lá

Precisa deixar pra lá

(Não, não, simplesmente não, não, não)

Meu nome é não

Meu signo é não

Meu telefone é não

Você precisa deixar pra lá

Você precisa deixar pra lá

Precisa deixar pra lá

(Não, não, simplesmente não, não, não)

Primeiro, você vai dizer que não vai me dar uma cantada

Achando que eu vou acreditar em uma palavra sequer

Fala que eu sou linda, tão original

Me diz que não sou como as outras garotas

Estava de boa antes de você chegar

Agora, acho que você precisa ir embora

Blá, blá, blá

Minha resposta é não, não, simplesmente não

Garotas, escutem bem

Se aquele garoto não desiste

Pode lamber os lábios, rodar o quadril

Garota, tudo o que você tem que dizer é

Meu nome é não

Meu signo é não

Meu telefone é não

Você precisa deixar pra lá

Você precisa deixar pra lá

Precisa deixar pra lá

(Não, não, simplesmente não, não, não)

Meu nome é não

Meu signo é não

Meu telefone é não

Você precisa deixar pra lá

Você precisa deixar pra lá

Precisa deixar pra lá

(Não, não, simplesmente não, não, não)

Obrigada desde já

Mas eu não quero dançar (nem pensar)

Não preciso das suas mãos em cima de mim

Se eu quiser um cara, eu vou pegar esse cara

Mas isso nunca é minha prioridade

Eu estava de boa antes de você chegar

Não leve isso para o lado pessoal

Blá, blá, blá

Minha resposta é não, não, simplesmente não

Garotas, escutem bem

Se aquele garoto não desiste

Pode lamber os lábios, rodar o quadril

Garota, tudo o que você tem que dizer é

Meu nome é não

Meu signo é não

Meu telefone é não

Você precisa deixar pra lá

Você precisa deixar pra lá

Precisa deixar pra lá

(Não, não, simplesmente não, não, não)

Meu nome é não

Meu signo é não

Meu telefone é não

Você precisa deixar pra lá

Você precisa deixar pra lá

Precisa deixar pra lá

(Não, não, simplesmente não, não, não)

Estou me sentindo

Intocável, intocável

Estou me sentindo

Intocável, intocável

Estou me sentindo

Intocável, intocável

Estou me sentindo

Intocável, intocável

(Não, não, simplesmente não, não, não)

Estou me sentindo

Intocável, intocável

Estou me sentindo

Intocável, intocável

Estou me sentindo

Intocável, intocável

Estou me sentindo

Intocável, intocável

(Não, não, simplesmente não, não, não)

Garotas, escutem bem

Se aquele garoto não desiste

Pode lamber os lábios, rodar o quadril

Garota, tudo o que você tem que dizer é

Meu nome é não

Meu signo é não

Meu telefone é não

Você precisa deixar pra lá

Você precisa deixar pra lá

Precisa deixar pra lá

(Não, não, simplesmente não, não, não)

Meu nome é não

Meu signo é não

Meu telefone é não

Você precisa deixar pra lá

Você precisa deixar pra lá

Precisa deixar pra lá

(Não, não, simplesmente não, não, não)

Estou me sentindo

Intocável, intocável

Estou me sentindo

Intocável, intocável

Enquanto cantava eu direcionava olhares a Aspen e Maxon que pelo jeito ainda não faziam ideia de quem eu era. Termino de cantar e as pessoas batem palmas, saio do palco e volto para o bar.

-O que a senhorita deseja? –Pergunta o barman.

-Quero uma água por favor. –Falo e ele volta com minha água –Obrigada!

-Por nada, qualquer coisa é só chamar –Fala e assinto.

Tomo minha água e sinto alguém me tocar, viro-me e vejo Aspen com um sorriso no rosto.

-Você canta muito bem.

-Obrigada. –Falo corando.

-Merece até um prêmio. –Fala e eu o olho confusa.

-Que prêmio? –Pergunto e então ele me beija sem excitar, retribuo na hora mas após alguns segundos me dou conta do que estou fazendo. Que porra é essa? O que deu nele? Nós somos amigos, isso é errado. Afasto ele imediatamente e respiro fundo. -Aspen isso é errado.

-Errado? –Pergunta com a respiração pesada.

-Sim, nós somos amigos, melhores amigos.  –Falo e ele me olha confuso.

-Nunca te vi na minha vida. –Responde.

-Aspen, sou eu, America. –Falo e ele arregala os olhos.

-Puta que pariu. –Diz em resposta. -Achei que você estivesse na Itália Meri.

-Eu voltei ontem. –Falo e então ele me abraça.

-Não te reconheci. 

-Percebi. –Falo rindo.  Agora ele parecia desesperado. 

-Mil desculpas por isso Meri. –Fala todo sem graça. -Se eu soubesse antes não tentaria nada com você, você é tipo uma irmã para mim.

-Está tudo bem Aspen. –Falo rindo. -Sei que você só fez isso porque está carente. 

-Está a morrendo de saudades. –Fala me abraçando de novo. -Maxon sabe quem você é?

-Não, e por enquanto quero que continue assim. –Falo e ele assente. Olho em direção aos meus amigos e todos encaravam nós dois. -Achei melhor irmos até lá. 

-Que beijo hein. –Fala Marlee com uma cara maliciosa. 

-Eu shippo. –Completa Ge.

-Toma cuidado ruiva, ele é selvagem na cama. –Fala Carter e eu gargalho.

-Desculpa gente, mas tenho que ir embora, já são 11 horas e meu pai pediu para que eu estivesse em casa meia-noite. –Digo.

-Nós já estamos de saída também. –Fala Lee e todos concordam. Me despeço de todos e então vou embora.

***

Chegando em casa vejo que está tudo escuro, passo no quarto do meu pai avisando que estava em casa e então fui direto para meu quarto, tomei um banho, escovo meus dentes, vesti meu pijama e quando finalmente deitei na minha cama, apaguei.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Bjs.


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