História Life at stake - Capitulo 22

[ Já se passaram aproximadamente 3 dias desde que eu tive alta do hospital e depois daquele ocorrido na minha casa eu não tive mais notícias da Guadalupe será que eu fui muito grosso com ela ? esses dias eu estou me sentindo sufocado muitas pessoas encima de mim não respeitando a minha privacidade mas eu preciso resolver isso não posso agir como um babaca de novo prometi que ia fazer as coisas diferente vou ligar para ela]

~Ligação~

Lupe- alô

Bruno- como é bom ouvir a sua voz

Lupe-Oi Bruno como você está? senti sua falta

Bruno- eu também senti sua falta...queria te convidar pra vim aqui em casa hoje pra conversar toma um banho de piscina sei lá estou precisando me distrair sua companhia seria ótima

Lupe- haa sim claro eu irei

Bruno- te busco aí as 14h pode ser ?

Lupe- não precisa eu vou com meu carro, não é bom você se esforça assim

Bruno- há por favor eu insisto

Lupe- já que é assim está bem combinado as 14h

Bruno- combinado beijo

Lupe- beijos

~Guadalupe on~

[É a primeira vez que o Bruno me convida para ir em sua casa de uma forma casual como amigos confesso que estou nervosa, toda vez que estou na presença daquele homem eu sinto borboletas no estomago, mas e bom eu me apressar Bruno e bem pontual não quero me atrasar vou até o banheiro tomo um banho coloco uma roupa bem leve porém arrumadinha meus cabelos deixo solto opto por um óculos escuro e deixo o rosto natural livre d]e maquiagem]

~Bruno on~

[No caminho para casa de Guadalupe eu resolvo passar em uma joalheria conhecida aonde eu sempre costumo comprar minhas joias ela está sendo tão maravilhosa pra mim eu quero presenteá-la pode ser um simples gesto mas será de coração estaciono meu carro caminho até o interior da loja aonde sou atendido por uma moça simpática]

 Atendente- Boa tarde senhor no que posso ajudar ?

Bruno- Boa tarde bom eu gostaria de dar um presente pra uma pessoa muito especial

Atendente- pode me descrever como ela é? assim eu posso ter ideias do que pode agrada-la

Bruno- haa ela e linda, meiga,delicada, atenciosa, cuidadosa e tem cheiro de flor –falo com um tom de voz apaixonado até a atendente percebe-

Atendente-realmente ela deve ser mesmo muito especial-sorrio de canto-

Bruno- muito, ela salvou a minha vida literalmente

Atendente- me acompanhe

[ Acompanho a moça até uma vitrine aonde ela vai me mostrando vários colares um mais bonito do que o outro e meus olhos se enchem]

Atendente- olha temos esses colares bem delicados, eu acho que ela iria adorar, você se interessa por algum?

Bruno-deixa eu dar uma olhadinha

Atendente- fique a vontade

[olho todos minuciosamente e acho um que me chama atenção, não querendo me gabar mas eu sempre tive um bom gosto]

Bruno- querida por favor coloque esse para presente vou leva-lo

Atendente- ótima escolha, vou embrulha 

[ Fico esperando a moça embrulhar olho no relógio percebo que já estou um pouco encima do horário recebo o embrulho pago pelo mesmo volto parra o carro e dirijo em direção a casa de Guadalupe chegando na frente da mesma eu buzino e vejo ela aparecer na varanda faz um sinal para que eu espera-se desço do carro e fico encostado no mesmo com os braços cruzados e a vejo saindo pela porta se aproximando de mim]

Lupe- Oi Bruno –me aproximo e o abraço com cuidado-

Bruno- você está linda –sorrio-

Lupe- você que está...com uma aparência ótima

[ Retribuo o sorriso e passo a mão em seu rosto olhando no seus olhos, ele segura a minha mão estica seu braço por dentro da janela do carro e pega uma caixinha no porta luva e me entrega]

Lupe- o que e isso ?

Bruno- comprei para você, abre –fico com um sorriso no rosto-

Lupe- haaa Bruno não precisava, que gentileza

[Pego a caixinha em minhas mãos abro com delicadeza e me deparo com um lindo colar com um pingente em formato de coração cravejado em diamantes ]

Lupe- Bruno ééé lindo –gaguejo um pouco-

[Bruno pega o colar da caixinha]

Bruno- posso ?

Lupe- claro

[Me viro de costas para o Bruno jogo todo meu cabelo de lado ele com cuidado coloca o colar em meu pescoço e sinto ele depositar um beijo em meu ombro que me faz arrepiar passo a mão no colar e viro para ele olhando em seus olhos]

Bruno- esse coração, é pra você lembra do quanto você cuidou tão bem do meu, e toda ferida que ali havia você curou com esse seu jeito meigo e doce de ser-coloco a mão em seu rosto- e também pra você jamais esquecer que você salvou a minha vida

 

Guadalupe- haa Bruno e....eu...Eu.. não sei o que dizer

 

[Bruno então alisa o rosto dela eles se olham profundamente, Guadalupe fecha os olhos sentindo aquele toque macio de suas mãos, e a respiração do Bruno fica cada vez mais perto do seu rosto, quando e surpreendida por um beijo calmo Bruno passa o mão no seu cabelo e Lupe acaricia sua nuca suas línguas dançavam em um ritmo sincronizado, os beijos de Bruno vão descendo pelo pescoço de Lupe que vai se arrependido]

Lupe- Bruno –digo com voz fraca-

Bruno-Oi –falo com a boca ainda no seu pescoço-

Lupe- para, por favor

[Bruno a olha sem entender]

Bruno- o que foi ? Eu fiz alguma coisa errada ?

Lupe- não não, você não fez nada só que estamos no meio da Rua-falo sem graça-

Bruno- esta bem eu entendo, vamos ?

Lupe- vamos

[Bruno abre a porta do carro para mim eu me ajeito no banco do passageiro ele da a volta entra no carro da partida liga o som em uma altura ambiente e vai dirigindo até a sua casa, não conversamos muito no caminho deixando o clima meio constrangedor]

Bruno- você sabe nadar ? –estaciono meu carro na garagem-

Lupe- eu nasci na praia Bruno, nado como uma sereia querido- dou risada descendo do carro-

Bruno- haa isso eu preciso ver –rindo-

[Bruno vai caminhando em direção a piscina eu vou logo atrás dele, ele tira a camiseta e eu observo sua cicatriz no meio do seu peito caminho pra mais próximo dele calada Bruno segura em minha mão e passa a ponta dos meus dedos pela sua cicatriz ]

Bruno- agora eu sou Durão, é bom ter medo essa cicatriz impõe respeito –falo irônico-

Guadalupe- ui senhor mafioso

Bruno- ta duvidando é

[Puxo Guadalupe pelo braço inclino seu corpo sob a piscina a ameaçando derruba-la e damos risada]

Lupe- não senhor Bruno não, você não teria coragem de fazer isso com essa pobre moça indefesa

Bruno- e claro que eu tenho agora eu sou gângster

[Deito seu corpo um pouco mais sob a piscina e ela ria de uma forma tão linda que eu guardava aquela cena no fundo da minha memória, puxo ela pelo braço novamente aconchego em meu abraço deslizo minha mão e a descanso em sua cintura nos olhamos de uma forma tão profunda que e inevitável o toque dos nossos lábios, nos beijamos com tanta vontade e desejo de um jeito que nunca tinha acontecido antes, passeio com minha mão pelo seu corpo explorando cada centímetro da sua pele minha mão encontra o laço do seu biquíni e eu o desfaço, nesse momento ela para o beijo e se afasta refazendo o laço com rapidez]

Bruno- Guadalupe o que está havendo? parece que você está me evitando

Lupe- na..na..não é nada disso e que...

[Bruno a interrompe]

Bruno- e o que ? porque não me deixa te tocar ? já não vivemos mais aquele impasse de 4 meses atrás você não confia em mim?

[Guadalupe respira fundo]

Lupe- eu sou virgem

[Bruno então arregala os olhos passa a mão nos cabelos e sorri irônico]

Bruno- ta zoando né ?

Lupe- não Bruno, eu sou uma mulher de 25 anos virgem

Bruno- caraca, tipo nunca ?? Nem umazinha ? Nada ??

Lupe- não Bruno nada

[Ela vira as costas para ele constrangida e sai andando, Bruno corre atrás dela e a abraça]

Bruno- não fica assim tá tudo bem, eu respeito sua escolha, eu sempre soube desde o começo que você era especial Guadalupe, cada dia que passa você me encanta mais

Lupe- se você não quiser mais nada comigo tudo bem eu entendo, e sua escolha

Bruno- não pense assim é claro que eu te quero Lupe, eu gosto de você pela pessoa que você é não pelo o que você tem a oferecer

[Guadalupe sorri tímida ]

Bruno- uma pergunta um pouco indiscreta o que você tá esperando? 

Lupe- Bruno eu tenho o nome de uma santa então da pra perceber que minha família e extremamente religiosa e desde pequena a minha avó me ensinou assim o que era certo e o que era errado eu cresci com esse conceito na minha cabeça que sexo antes do casamento e pecado, mas eu me sinto bem assim, me guardei pro meu verdadeiro amor eu sei que parece clichê fala disso em pleno o século 21 mas sei lá e minha identidade -mecho os ombros-  eu sempre romantize o sexo eu não quero que seja uma coisa em vão pois a relação é o maior ato de amor e intimidade entre duas pessoas mesmo hoje em dia isso sendo totalmente banalizado

Bruno- Uau nossa –passo a mão no rosto-

[Guadalupe sorri de canto coloca uma mexa de cabelo atrás da orelha caminha ate um banquinho se senta]

Bruno- vou trazer um suco pra Gente espera aí

Lupe- está bem

[Vou até ela deposito um beijo em sua testa, caminho até a cozinha]

Guadalupe on

[Depois de ter falado tudo isso para o Bruno confesso que me sinto um pouco envergonhada por ter me exposto de mais, mas ele foi bem compreensivo e me sinto mais aliviada ouço meu celular tocar e vejo que era meu primo do Porto Rico me ligando]

~ligação~

Lupe- oi primo como vai ? –falo alegre-

Salvador- oi lupe, tudo bem?

Lupe- tudo sim e você como está ?

Salvador- estou bem, Lupe você está no trabalho ?

Lupe- não, estou na casa de um amigo porquê ? 

Salvador- eu tenho uma notícia ruim pra te contar fique calma por favor

Lupe- fala logo Salvador o que houve? -começo a ficar preocupada-

Salvador- Bom eu vou ser bem direto não gosto de enrolação

Lupe- SALVADOR FALA!

Salvador- Lupe a abuela faleceu

Lupe- Não não pode ser –dou risada-

[choro do outro lado da linha]

Lupe-SALVADOR FALA QUE E MENTIRA FALAAA - grito desesperada-

Salvador- Eu queria poder dizer que é mentira prima a nossa avó se foi

[Em um choque de realidade tão grande eu deixo meu celular cair no chão enquanto eu esquecia até como se respirava encho meus pulmões de ar e solto em um grito de dor e lamento Bruno que vinha carregando uma jarra de suco larga tudo no gramado do seu jardim e corre ao meu encontro me abraçando tentando me acalentar]

Bruno- Lupe o que houve??? –fico desesperado sem saber o que estava havendo-

[Eu apenas chorava até gesticulava minha boca mais eu não conseguia emitir nenhum som]

Bruno- calma respira junto comigo

[ Fico desesperado em vê-la daquele jeito sem saber o motivo mas tento manter a calma para acalma-la começo fazer um ritmo de respiração profunda e ela me acompanha e percebo ela ficando mais tranquila limpo suas lagrimas]

Bruno- Guadalupe olha pra mim está mais calma ?

[Ela apenas balança a cabeça afirmando vou até a área de churrasco pego um copo de agua volto entrego para ela e pergunto calmo]

Bruno- está se sentindo melhor ? consegue falar ?

Lupe- sim, estou melhor 

Bruno- me explica o que houve -seguro em sua mão-

Lupe- Bruno a minha avó morreu

Bruno- meu Deus

[Ela abaixa a cabeça volta a chorar eu então a abraço aconchegando-a em meus braços passo a mão em seus cabelos]

Bruno- chora Lupe pode chorar desabafa faz bem

[Guadalupe apenas chorava]

Bruno- vem Lupe vamos para dentro

[Caminho ao lado do Bruno até o interior da sua casa e ele me senta no sofa com cuidado]

Bruno- lupe você precisa de alguma coisa ? Você quer alguma coisa?

Lupe- Bruno liga pro meu primo, conversa com ele preciso saber como agir o que fazer como foi a morte dela, eu não sei por onde começar eu não tenho forças

Bruno- claro claro, me passa o número

Guadalupe- acho que deixei meu celular lá fora caído na grama, procura pelo número do Salvador

Bruno- faz assim enquanto eu ligo pro seu primo porque você não toma um banho quente-aliso seu rosto-

Lupe- está bem

Bruno- sobe essas escadas é a primeira porta à direita usa o banheiro da minha suíte é melhor la você encontra tudo Pode ficar à vontade se precisar pode pegar alguma roupa no meu closet ta bom eu vou lá ligar para o seu primo

[Lupe apenas acena com a cabeça começa subir as escada até o quarto do Bruno caminha pelo seu banheiro tira sua roupa com calma e ainda em estados de choque liga o chuveiro na agua quente se senta no chão enquanto a água caia em seus ombros abafando seu choro lembrando do todos os momentos felizes com sua avó, Bruno encontra o celular dela e liga para o tal Salvador resolve ficar lá fora mesmo para que Guadalupe não ouvisse a conversa, passa se um bom tempo Bruno volta para sala encontra Lupe com os olhos inchados de tanto chorar sentada no sofá com seus cabelos molhados e vestida com um moletom dele Bruno se aproxima se senta no sofá ao lado dela passando a mão em seus cabelos]

Bruno- esse moletom ficou bem melhor em você

Lupe- eai Bruno falou com ele ?

[Bruno ha puxa deita ela em seu colo, fica alisando seu cabelo respira fundo]

Bruno- você está pronta?

Lupe- estou

Bruno- bom sua avó morreu hoje as 6 horas da manhã na casa dela mesmo quem a encontrou foi sua tia Calli ela estava caida no chão da cozinha o motivo da morte foi um avc

[Lupe volta a chorar muito Bruno então abraça ela com mais força]

Bruno- o velório será amanhã às 19 horas da noite, eu liguei para companhia de voou não vai ter passagem, mas eu vou disponibilizar meu jatinho para você, irá sai amanhã 5 da matina

Lupe- Bruno não quero te incomodar- me sento no sofá limpando as minhas lagrimas-

Bruno- Ei lupe é o mínimo que eu posso fazer jamais você ira me incomodar ta bom –olho em seus olhos-

Lupe- obrigada-sorrio de canto-

Bruno- disponha

[Ela abaixa a cabeça Bruno então a deita no sofa sobe até seu quarto pega um cobertor e cobre ela]

Bruno- se precisar de mim vou estar lá encima

[Me viro indo em direção ao meu quarto]

Lupe- Bruno

Bruno- oi ? –me viro-

Lupe- fica aqui comigo ?

Bruno- claro

[Ela se ajeita no sofá dando espaço pra que ele se deita-se então calado se deita Bruno se ajeita ao seu lado ela então deita com a cabeça em seu peito e Bruno a acaricia seus cabelos até ela adormecer]