História Life is a Game - Cute Mario!

MARIO’S P.O.V:

Olhei para Duda e escutei um barulho de vidro se quebrando. Ela fez uma cara de dor, e assim eu percebi que o tal homem que havia tentado agarrar Montana havia lhe jogado uma garafa de champanhe nas pernas. Ela tirou os calçados e se levantou. Pegou seu copo de vodka e começou a caminhar na direção do tal homem. Eu na mesma hora fui atras dela. Eu não vou deixar barato ficarem machucarem ela. Eu não sei dizer, mas eu gosto desse jeitinho dela de marrenta. Quando eu menos esperava, ela levou a mão com o copo ao encontro da cabeça do homem. Ele cambaleou e ela apenas cortou um pouco a mão. Eu  começei a rir e a ajudei a se sentar.

Cathy e Montana começaram a chorar ao ver o estado da amiga, que apenas ria e chorava.

- Eu não posso ir pro hospital! Se eu for a mídia vai cair em cima do meu pai- ela disse desesperada

- Vamos, eu te levo pra minha casa- ela me olhou surpreso mas assentiu.

Ela se apoiou em mim e Thomas e caminhmos até meu carro. Ela se despediu das meninas e nós seguimos pra minha casa. Eu olhei pra perna dela e tive um raiva tremenda do tal homem, tinha vontade de mata-lo. Aaaggrr.!!! Ela fechou os olhos e lágrimas escorriam pelo seu rosto. Suas mãos ensanguentadas manchavam sua saia. Eu me sentia mal. Horrivel pra ser mais exato. Eu não tinha notado ainda, mas ela era muito importante pra mim.

- Ta tudo bem, vai ficar tudo bem!- eu passei minha mão pelo seu braço e ela sorriu. Eu pude sentir uma corrente elétrica percorrer meu corpo e sorri.

- Mario?- ela perguntou

- Sim?

- Por que você implica tanto comigo, e agora resolveu me ajudar?- eu gelei. Eu já havia feito essa pergunta pra mim mesmo, então eu desci responder o que eu havia falado pra mim mesmo, independente do que ela iria pensar de mim

- Eu te incomodava, porque todos te acharam a fofa, meiga e quiridinha do papai. Eu sei que existem garotas que se aproximam de jogadores por interesse, mas ai eu percebi que você não era esse tipo de garota. Percebi que você amava jogar futebol e que é boa nisso. Percebi que você tem o dom de contagiar aos outros com sua risada de hiena- ela riu- e com seu jeito feliz de ser.

- Mario eu não sei se eu te bato por me chamar de puta, ou se eu te dou um abraço pelas coisas meigas- ela disse e suas bochechas coraram

- Eu prefiro o abraço!- disse e ela riu

- Vou pensar no seu caso

-Chegamos!-

Eu parei o carro na frente da minha casa e desci rápidamente. Eu fiz a volta e abri a porta. Eu olhei pra ela e pensei em como ela iria caminhar. Ela me encarou e pareceu entender o que eu estava pensando. Ela soltou um suspiro longo e depois se pronunciou

- Seguinte, não pense bobagem, não pense que eu vou gostar disso. Mas você pode me carregar.- ela disse do mesmo jeito marrento e durão de sempre.

Eu ri e assim o fiz. Me aproximei com cuidado e peguei ela em meus braços. Ela encostou a cabeça em meu peito e passou seu braço pelo meus pescoço. Eu fechei a porta do carro com um chute e segui para entrar pela portas dos fundos, que se encontrava destrancada. Eu me sentia feliz e meu corção se asselerava ao pensar que ela estava em meus braços, apesar de ela estar naquele estado. Eu a deitei na minha cama e fui pegar uma bacia e panos. Ela pediu onde podia tomar um banho pra tirar o cheiro daquela boate e eu a indiquei o banheiro do meu quarto. Lhe emprestei uma camisa minha do Borssia e uma meia. Ela riu mas aceitou as roupas.

Busquei os remédios e a bacia e voltei pro quarto. Ela estava sentada na minha cama com o meu album de fotos na mão. Eu olhei pra ela vstida com minha camisa, que estava um vestido nela e sorri. Seu cabelo estava bagunçado e ela ria das fotos. Pode parecer loucura, mas ela estava perfeita nas minhas roupas.

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- Ai Mario!- ela me repreendia enquanto eu passava o pano pela sua perna pra limpar seus cortes.

- Desculpe!- eu disse e continuei o processo.

Ela não falou mais, apenas chorava em silencio. Eu a olhava e meu coração se despedaçava a cada gemido de dor que ela dava. Eu terminei de limpaar o sangue de suas pernas e me sentei mais perto dela pra poder lavar suas mãos. Por um instante eu olhei para seu rosto e ela me encarava. Pela segunda vez, nossos olhos se encontraram e eu sorri. Eu segurei suas mãos delicadas e começei a molha-las com água. Pareciam um algodão macio. Eu olhei pra ela e ela sorria meiga. Eu parecia saber que o toque de nossas mãos significava algo para ela também.

- Os cortes na sua perna não foram muito fundos, então eu apenas vou passar esse remédio e enfaixar. – eu peguei o remédio, mas antes de apertar o spray ela me cortou

- Mario espera!- ela pediu chorando- Você se importaria se eu segurasse sua mão?

Eu pude ver suas bochechas corando sob suas lágrimas, e pude perceber que ela estava envergonhada em pedir aquilo, mas realmente ela precisava.

- Claro! Vai passar!- eu disse e segurei a mão dela que não estava cortada e apliquei o spray. Ela se contorceu, mas não falou nada, apenas deixou que mais lágrimas escorresem pelo seu rosto.

Enfaixei a perna dela com uma faixa que eu achei e levei os remédios pro banheiro. Eu a ajudei com calma à caminhar até o quarto de hóspedes e à se acomodar na cama. Ela sorriu e eu me sentei proximo a ela. Eu olhei nos seus olhos mas ela desviou tímida. Ela olhou pelo quarto e parou seus olhos no meu antigo violão. Eu costumava tocar quando mais jovem, mas depois a carreira não me deu mais tempo.

- Pode tocar uma música pra mim?- ela perguntou com os olhos brilhando. Ela com certeza ama música.

- Eu não sei mais tocar!- disse timido.

- Mentira ! Anda logo!- ela me empurrou.

Eu caminhei até o canto do quarto e peguei meu violão. Ela me ollhou e se aconchegou na cama. Peguei o violão e tentei tocar algumas notas.

- Não vou te impressionar com minha vóz deusa por que eu não lembro a letra da música- disse dedilhando

- ok, mas se eu conhecer eu te ajudo!- ela disse e pegou uma caneta que estava em cima do meu criado-mudo.

Eu começei a tocar a melodia de Give me love- do Ed Sheeran. Ela cantou a primeira parte da música e eu fui me lembrando. Nós fomos cantando juntos embaldos pela melodia. Nossas vózes se misturavam com o som do violão. Estavamos em sincronia e estavamos felizes. Ela sorria e eu também. Eu realmente agora tenho a plena certeza de que eu amo Eduarda Löw, e eu vou faze-la mudar de opinião sobre mim. A música se encerrou e eu e ela sorrimos. Eu olhei pra ela e ela estava com os olhos brilhando.

- Você disse que não sabia mais tocar!- ela disse e eu ri

- Na verdade eu não queria!- eu respondi e foi a vez dela de rir.

- Ok senhor!- ela disse e passou a mão no cabelo. O silencio havia se instalado e eu tive que pergunter uma coisa que estava intalada a tempo.

- Você tem namorado?- ela me olhou surpresa mas sorriu

- A música é meu namorado! – ela riu e eu também- mas respondendo sua pergunta, Não tenho não!- ela disse e eu sorri por dentro.

- Hmm.... Eu também não. Terminei fazem 3 meses, e me sinto ótimo! Mas ela ainda fica me colocando mal olhado!
- Honey isso se chama recalque! Isso a gente toma banho de sla grosso e lava o cabelo com vinagre! E depois ainda espreme um limão no vaso sanitário! - ela disse e eu começei a rir descontrolavelmente

- Limão no vaso?- perguntei rindo

- Sim! E ainda tem mais! Você precisa achar uma garota gata. Mas MUITO GATA! Ai você aparece na frnte dela e da um beijasso na garota! Ai você vai ter sambado de salto 20 na cara dela! Pq o 15 é pouco!- ela concluiu

- A garota gata ta minha frente, mas agora falta o beijo