1. Spirit Fanfics >
  2. Ligeiramente Grávidos >
  3. Capítulo 63

História Ligeiramente Grávidos - Capítulo 63


Escrita por: FreakUnicorn

Notas do Autor


Olá, pessoas lindas da Tia Vick!

Desculpem a demora, tive que viajar com minha mãe e acabei atrasando.

Espero que gostem do capítulo. Não se esqueçam de favoritar a fanfic e deixar aquele comentário amorzinho. ❤

Capítulo 63 - Capítulo 63


— Nós precisamos descobrir quem é esse cara. — Chanyeol disse baixo, tentando não perturbar o sono já inquieto de Kyungsoo, que se debatia e resmungava coisas desconexas com frequência. 

Tinham achado melhor deixar ele dormir com Yifan, já que ele estava muito nervoso e passando muito mal, o que, com certeza, estava afetando os bebês.

— E fazer o quê? Chamar a polícia? — Baek perguntou com escárnio. — Se até o filho da puta do pai do Soo tem medo dele, imaginem o poder e a influência que ele não tem. 

— Se descobrirmos quem é, podemos contratar alguém para matá-lo. — Minseok disse baixo, indo até a porta e fazendo um sinal para que eles o acompanhassem, pedindo que Kris ficasse com o ômega. 

— Tá falando sério? — Lay perguntou.

— Claro, é a melhor solução. 

— E onde arrumaríamos dinheiro suficiente para pagar um assassino de aluguel? — Sehun estava nervoso, então andava de um lado para o outro no quarto de Xiumin.

— Meus pais tem dinheiro, eu poderia pegar emprestado com eles. 

— Seria o suficiente? — Chanyeol mordeu os lábios, mais calmo do que pensou que estaria ao planejar a morte de alguém. 

— Provavelmente. 

— Eu poderia vender a cafeteria.

— Ficou louco? 

— Eu venderia minha alma pra poder livrar o Soo desse psicopata. — Baek tentava conter sua fúria, mas a vontade de matar o filho da puta com as próprias mãos era grande. 

— Antes de pensar em como conseguir dinheiro, precisamos descobrir quem ele é. — Yixing se pronunciou. 

— O tal do Lee ficou meses em contato com ele e não descobriu nada, o cara que o Kris contratou também não fez nenhum avanço. — Minseok suspirou, se sentando em sua cama, pedindo mentalmente aos céus que lhes ajudasse.

— Talvez o pai do Soo solte a língua, nós só precisamos descobrir como fazer ele falar. — Sehun sugeriu.

— Garanto que ele tem mais medo dele do que de nós. — O ômega girou os olhos, voltando a apertar a almofada entre seus dedos, tentando descontar um pouco de sua frustração.

— Por enquanto ele e o tal do JongSuk são nossas melhores opções. Precisamos agir depressa antes que esse desgraçado mude de ideia e tente levar o Soo a força. — Minseok disse, deixando um suspiro de cansaço e desânimo escapar. 

— Você acha que o Kyung vai aceitar o pedido do Lee? - Chanyeol perguntou, meio receoso. 

— De se encontrarem pra conversarem sozinhos? — O Byun estalou a língua, sem fazer o mínimo esforço pra esconder seu descontentamento. 

— Ele machucou o Soo demais, duvido que ele aceite. — Sehun deu de ombros. Tinha decidido não pensar no assunto, porque a cada minuto que imaginava Kyungsoo se reaproximando daquele maldito, mais raiva sentia. 

— Talvez seja bom pro Kyungsoo. Ele guarda muito rancor, pode ser benéfico colocar isso pra fora. — Yixing se arrependeu assim que deixou as palavras saírem de sua boca, já que os outros o olharam com um semblante nada agradável. 

— Independente do que ele decidir, não é da nossa conta. Nós não somos donos dele, não podemos obrigá-lo a fazer o que queremos. — Xiumin se pronunciou, tentando colocar um ponto final no assunto. Aquela história não lhe agradava em nada, mas eles não tinham o direito de intervir. 

— Eu não confio nele. Quem garante que ele não vai tentar fazer alguma coisa ou que não esteja trabalhando pra esse cara? Se o Soo quiser conversar, tudo bem, mas que seja aqui. — O tom de voz de Sehun deixava claro que aquilo não estava aberto a discussões.

— Voltando ao que interessa, vamos tentar manter o Kyung o mais longe o possível disso tudo. O Luhan pediu que ele não se estressasse, e eu não posso pensar em nada que estresse mais um grávido do que a possibilidade de alguém ferir seus bebês. — Minseok interviu, tentando não estender o assunto sobre JongSuk. 

— Nisso acho que todos nós concordamos. Vamos tentar tocar no assunto o mínimo possível na frente dele e tentar distrai-lo. — Baekhyun sugeriu. 

— Podemos nos focar nas suas quitandas. Ele gosta de cozinhar e estava empolgado com a ideia de poder te ajudar, já que ele se sente culpado pelo que aconteceu. — Lay concordava que a melhor coisa a se fazer era mantê-lo ocupado, para que ele não tivesse tempo de pensar bobagens. 

— Ótimo, vamos tentar manter nossas preocupações entre nós. Amanhã vou pedir pro Kris conversar com aquele detetive amigo dele, pra ver se ele descobre alguma coisa sobre o tal do JongSuk ou alguma forma de fazermos o pai do Soo falar. — Xiumin viu todos concordarem. 

— Eu conheço uma garota que manja muito de computação. Vou conversar com ela e ver se ela consegue invadir o e-mail dos dois, pode ser que encontremos algo. — O ruivo levantou-se, indo até a porta. 

— Espero que consigamos algo. — O chinês suspirou, seguindo o ômega. 

— Nós vamos. — Chanyeol tentou soar confiante, embora por dentro estivesse morrendo de medo de que algo acontecesse com Kyungsoo.


 

O Do acordou gritando no meio da noite, despertando um Yifan confuso e assustado, que acendeu a luz rapidamente, vendo o olhar aterrorizado do mais novo, que estava completamente suado e ofegante.

— Soo, tá tudo bem. — Disse baixo, se aproximando calmamente dele.

— Hyung... — Chamou baixinho, sentindo as lágrimas rolarem por seu rosto. — Eu sonhei que ele tinha levado eles, que ele tinha tirado meus bebês. — Disse entre o choro forte, abraçando a própria barriga enquanto tremia.

— Nós não vamos deixar ele fazer nada com vocês, eu prometo. — Abraçou o corpo trêmulo e suado, tentando acalmá-lo. 

Acariciou as costas molhadas do ômega com suavidade, dizendo que tudo ficaria bem, que ele não precisava se preocupar.

— Você quer que eu faça um chá? 

— Não precisa, você trabalha amanhã cedo, não quero te atrapalhar. — Se afastou do mais velho, secando suas lágrimas com a gola da camiseta. 

Yifan apenas girou os olhos e se levantou, ordenando que ele permanecesse deitado, que logo estaria de volta. 

— Posso ir com você? — Perguntou baixo.

— Tudo bem. — O chinês sorriu, lhe estendo a mão, ajudando-o a se levantar. 

Foram até a cozinha o mais silenciosamente possível, Kyungsoo se sentando na bancada, enquanto o alfa colocava a água para ferver.

— Já volto, só um minuto. — Disse baixo, indo até o banheiro.

Voltou pouco tempo depois com uma toalha umedecida e uma seca, indo até o moreno.

— Tira a camiseta, você vai adoecer se ficar com ela. — Pediu, vendo o rosto já vermelho por causa do choro ficar ainda mais rubro.

Kyungsoo ia protestar, mas se calou perante o olhar do alfa, apenas respirando fundo e tirando a blusa. Não tinha nada de mais naquilo, não é mesmo? Pensou, tentando convencer a si mesmo.

Logo o chinês começou a passar a toalha molhada por seu rosto com mais delicadeza do que parecia possuir, logo descendo o pano para os ombros do moreno, secando sua barriga e suas costas em seguida. Pegou a toalha seca e começou a fazer o mesmo caminho de antes, vendo a pele alva se arrepiar vez ou outra. 

— Prontinho. — Forçou um sorriso, tentando não se focar no quão próximo estavam.

— Obrigado. — A voz do moreno saiu num sussurro, e os olhos negros pareceram vacilar por alguns segundos.

Ouviram uma tossidinha vinda da porta e viraram para trás com tudo, vendo Jongdae escorado na parede, um sorriso nada casto presente em seus lábios.

— Posso saber o que estão fazendo? — Perguntou em um tom de voz malicioso, olhando efusivamente para a mão de Kris na cintura de Kyungsoo. 

— Garanto que nada do que está pensando. — O Wu se afastou, colocando a toalha no balcão e indo até o fogão.

— Eu tive um pesadelo. — O ômega disse baixo, evitando olhar para a expressão sorridente demais do beta. — Acordei muito suado e o Kris-hyung ficou com medo de que eu adoecesse.

— Aí ele, como o bom moço que é, resolveu tirar sua roupa e te secar? — Arqueou a sobrancelha, se sentando ao lado do moreno, que mordia os lábios e apertava os dedos. 

Dizendo daquela forma, parecia meio, hm, estranho, mas tinha exatamente o que aconteceu. 

— Está pronto. — O chinês interrompeu, levando a xícara até o ômega, que agradeceu. 

Chen notou o olhar pesado de Yifan, que provavelmente lhe torturava mentalmente, e sorriu ladino, indo até a geladeira.

— Desculpem a interrupção. Só vou beber água e estou me retirando, não vou mais atrapalhar.— Disse em tom de joça, pegando um copo no escorredor.

— Não interrompeu nada. — Kris tentava manter a paciência, mas Jongdae parecia bastante empenhado em importuná-lo.

— Claro, claro... — Sorriu, deixando o cômodo em seguida.

— E pensar que fiquei com dó desse filho da puta mais cedo. — O alfa girou os olhos. 

— Ele e o Baek não tem muitos limites. Só espero que ele não saia gritando pra todo mundo que estávamos fazendo coisas de madrugada na cozinha. — Kyung suspirou, voltando a tomar seu chá calmante.

 

Dito e feito, na manhã seguinte, Chen bradava aos quatro ventos que tinha pegado Yifan tirando a roupa de Kyungsoo na cozinha, o que, é claro, causou um grande alvoroço. O ômega, que já tinha jogado umas duas facas e três garfos na direção de Jongdae, tentava explicar o que acontecera, enquanto Minseok precisava segurar Sehun, que tentava enforcar o outro beta. 

— Você tá bem agora? — Kai perguntou, se curvando sobre o moreno para deixar um beijo em seus cabelos.

— Sim, Nini, eu só fiquei um pouco paranoico com tudo o que o JongSuk disse.

— Os meninos me contaram. — Seu semblante era de preocupação.

— Se os pesadelos continuarem, você precisa falar com o Luhan. Não pode deixar isso atrapalhar seu sono. — Lay disse, sorrindo para o mais novo, que agradeceu mentalmente por estar tudo relativamente normal entre eles. O chinês não tocara no assunto e ele achou melhor deixar por isso mesmo.

Chen e Sehun continuavam com sua briguinha desnecessária, até que Baekhyun tocou na ferida do beta.

— Não dá bola, Sehun, ele só tá fazendo isso porque quem queria estar tirando a roupa do Soo era ele.

Kris sorriu maldoso, ao mesmo tempo em que Chanyeol gritava um "uoool", e Suho soltava o clássico "quem diz o que quer, ouve o que não quer". O ruivo sorriu presunçoso, vendo Jongdae lhe lançar um olhar meio puto e voltar a comer, parando de importunar, pelo menos por enquanto. 

— Liguei pro Minho agora a pouco, ele disse que você pode fazer uma lista do que precisa que ele vai tentar pedir o mais rápido possível. — Minseok tentou mudar de assunto ao ver o clima pesado que se abateu sobre a cozinha.

— Vou fazer assim que terminar de comer e te passo. Obrigado por falar com ele. — O Byun sorriu, e, pela primeira vez, Kyungsoo viu um sorriso sincero do ruivo sendo dirigido para outra pessoa que não fosse ele. Sorriu, feliz, vendo que o relacionamento deles estava se desenvolvendo, mesmo que devagar.

— Vai me deixar te ajudar? — Perguntou, empolgado com a ideia de poder fazer algo.

— Claro, mas só se ficar longe do forno e do fogão.

— Tudo bem. — Sorriu, mandando um beijinho para o mais velho.

— Trocaram o Soo, ele tá sendo fofo comigo. Aliens, devolvam meu namorado! — Baek fez drama, com todo aquele seu jeito pastelão, arrancando várias risadas dos meninos. 

— Babaca! — O moreno riu, jogando um pano de prato na cara dele. 

-E u estava pensando, podíamos montar um esquema de delivery. Aí os meninos da faculdade podiam ligar e encomendar durante o intervalo, e eu vou de moto entregar. — Chanyeol sugeriu.

— Não conseguiu o emprego? — Yixing arqueou a sobrancelha, jurava que ele tinha se saído bem na entrevista.

O Park suspirou, tinha rezado para que se esquecessem daquele assunto, mas não é como se fosse tão sortudo assim.

— Conseguir eu até consegui... — Enrolou um pouco, vendo o olhar de todos sobre si. — O problema é que o filho do dono, o tal amigo da minha mãe, é o CEO, e eles queria que eu fosse uma espécie de secretário dele, o mantivesse informado sobre sua agenda, marcasse e desmarcasse compromissos, levasse a roupa dele pra lavar, levasse o almoço. Eu precisaria ficar colado nele o dia todo.

— E você não quis? 

— Não é por causa da função. Eu trabalharia até de faxineiro, sem nenhum problema.

— Então qual o problema? — Kyungsoo olhou para ele, confuso.

— É que esse cara, ele é um pouco, hm, atirado demais... — Engoliu em seco.

— Atirado? — O ômega ergueu a sobrancelhas. 

— Ele não tem muito noção de espaço pessoal, sabe... — O suor já começava a se formar em suas têmporas, e ele podia sentir seus batimentos cardíacos se acelerando progressivamente. 

— Ele encostou em você? — Os olhos negros se estreitaram perigosamente, e a mão que segurava a face se apertou mais contra seu cabo.

— Não foi bem assim. — Sorriu amarelo, coçando a nuca. 

— Então como foi?

— Er, então, ele, hã... — O alfa começou a suar e tremer mais que vara verde. Baek tentava não rir da cena, com medo de que sobrasse pra ele também. 

Kyungsoo continuava o encarando, esperando por uma resposta.

— Ah, mas, não importa o que ele fez, você não retribuiu, não é mesmo? — Minseok tentou ajudá-lo, vendo que ele estava prestes a ter um ataque

— Claro que não. Eu saí de lá imediatamente e disse que não poderia aceitar o emprego. — Olhou para o beta com obviedade. 

O ômega respirou fundo, tentando se acalmar, estava surtando novamente. 

— Depois a gente pega um maldito desses, e enfia um facão nas tripas do infeliz, e ninguém sabe o porquê. — Murmurava baixo, enquanto cortava o melão com certa brutalidade, causando um leve tremor nos meninos. 

— Er, Soo, tudo bem? — Chanyeol perguntou, mesmo que mantivesse certa distância.

— Claro, tudo ótimo, maravilhoso. — Sorria de uma maneira nada amistosa, enquanto enfiava a faca com vontade na maçã a sua frente. 

— E então, o que acharam da ideia do Chan? — Jongin perguntou, dando um sorrisinho nervoso.

— Eu acho ótimo, podemos até fazer uma página na internet pra facilitar. — Baek sorriu. — Finalmente botou esse cabeção pra funcionar! — Cutucou a costela do alfa, que, de tão nervoso, nem se dignou a responder a provocação.

— Já vou começar a espalhar a novidade por lá, a maioria deles já estava acostumado a ir no café e conhecem suas coisas, tenho certeza que vai dar certo.

— Eu voto por transformar o Soo no nosso garoto propaganda. A gente coloca uma roupa bem fofa nele, filma ele fazendo um aegyo e bum, o que vai ter de gente pedindo as coisas só pra ele ir entregar... — O ruivo brincou, mas o outro nem prestou atenção, focado em torturar as frutas.

— Olha, até que não é má ideia bolar um conceito pra essa sua loja online. Hoje em dia essas coisas estão fazendo sucesso. — Minseok se pronunciou, se levantando e indo devagar até o ômega, tentando tirar a faca dele antes que ele se machucasse. 

— Tem que ter coragem em. — Chen brincou. 

— O Tao gosta dessas coisas, vocês poderiam pedir a ajuda dele. — Kris sugeriu. 

— Vou falar com ele. — O Byun sorriu, finalmente podendo ir até o moreno e lhe dar um beijo, visto que ele não estava mais com nenhum objeto cortante em mãos. 

— Hoje? — Kyungsoo perguntou, parecendo acordar de sua tortura mental.

— Podemos tirar o dia pra descansar, ontem foi muito tumultuado. — Sugeriu, acariciando o rosto macio. O moreno não tinha dormido quase nada a noite, e ele tinha medo de que o cansaço fizesse mal tanto para ele, quanto para os bebês.

Kyung concordou, e combinaram de sair para comprar as embalagens de entrega e pedir a ajuda de Tao para montar a página na internet na manhã seguinte. Ainda não tinha tido tempo de conversar com o beta, então seria um boa oportunidade de saber como ele estava depois da noite passada, já que em momento nenhum ele deixou muito claro se o que aconteceu ele entre e Kris o incomodou. 

Decidiram sair cedo, porém, durante a madrugada, Baekhyun acordou sentindo um calor descomunal. Todo seu corpo doía e ele já podia sentir sua entrada levemente úmida, indício de que estava entrando no cio. Bufou, irritado, se contorcendo um pouco ao sentir uma fisgada em seu baixo ventre. 

— Por que justo agora? — Choramingou, arrastando-se para fora da cama.

 


Notas Finais


Cio do Baek dando as caras. Comente #VemBaekSoo pra liberar o próximo capítulo. ❤


Como planejar um assassinato - Google- Pesquisar -qq

Chen sendo venenoso e não surpreende ninguém. Porém, Baek é mais afrontosa ainda. Gosto ❤

Kyungsoo bem pleno tendo um ataque de ciúme :v


Não se esqueçam de deixar aquele comentário amorzinho pra titia e favoritar a fanfic. Beijinhos ;*


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...