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História Light in the Darkness - Inesperado


Escrita por: slay0x

Notas do Autor


Lumus...

Oiee, nossa! Como Draco Malfoy teve coragem -Na verdade falta dela- de deixar Hermione esperando? Que arregão KKKKKKK. Mentira gente, Draco provará ser mais corajoso do que todos pensam.

Capítulo 13 - Inesperado


Fanfic / Fanfiction Light in the Darkness - Inesperado


Hermione estava se sentindo acima de tudo confusa. Primeiro
não conseguiu decifrar a expressão de Malfoy no trem, depois, experimentou o
primeiro sintoma do ciúme na aula de poções, e então, Draco diz que precisa
falar com ela e some pelo resto do dia. O que era tudo aquilo? O que estava
acontecendo? Nunca sentira esse ciúme, via Draco com Pansy o dia inteiro e
nunca havia sentido aquilo. Ciúme era apenas aquele sentimento que você tem
quando não quer perder uma pessoa que você ama, mas ela não amava Malfoy. Ou
amava?
Naquele momento de reflexão no seu dormitório na hora do jantar, Hermione percebeu que o que acontecera no trem havia tocado-a profundamente. No momento em que ela percebeu o quanto Draco era bonito, novos sentimentos haviam desabrochado nela. Hermione cobriu o rosto com o travesseiro e gritou de frustração.
Ninguém a ouviu porque todos estavam jantando. Queria entender os seus sentimentos, e só havia uma pessoa que podia explica-los a ela, e esse alguém era o causador deles: Draco Malfoy.
Levantou-se de um pulo e saiu do seu dormitório, atravessou a sala comunal deserta e se dirigiu pra o Grande Salão, onde provavelmente estaria jantando.
Passou os olhos pelos alunos da Sonserina, entusiasmada, mas tão rápido quanto veio, o entusiasmo passou, pois não o achou em lugar algum.
Virou-se para voltar para o dormitório, desanimada. Arrastou-se pelos corredores desatenta a tudo, com vontade de chorar, de tanta frustração, até que enroscou o pé esquerdo em um degrau falso e se desequilibrou, ficando de quatro no chão gelado.
Suspirou aliviada por não ter se machucado e se levantou.
Quando olhou para cima, contudo, quase caiu de novo ao ver o rosto pálido de Malfoy, iluminado apenas pelo lampião bruxuleante do corredor.
–Pelas Barbas de Merlin, Malfoy, você quase me matou de susto! - Ela gritou, com o coração na boca.
–Desculpe Granger, não tive a intenção... O que está fazendo aqui? – Draco perguntou, franzindo as sobrancelhas louras.
– Por que você está aqui e não com os outros no Grande Salão? – Hermione rebateu.
– Você é que me deve uma resposta. – Ele respondeu, erguendo as sobrancelhas.
– Não é da sua conta o que eu estou fazendo aqui. – Ela disse automaticamente. – Você é que deveria me dizer umas coisas. – Hermione sussurrou apontando o dedo para o peito dele. Draco fez uma cara de impaciência insegura e disse: Que coisas? Não devo nada a você.
– Claro que deve! Deve respostas! – Ela deixou escapar, tamanho o seu desespero. – Quero dizer, você queria falar comigo na aula de Aritmancia... E acabou não falando nada. – Draco ficou rosado, e Hermione percebeu.
–Ah, aquilo. – Ele suspirou, com uma displicência fingida. – Eu... Eu precisava falar sobre.... Sobreaquelahoranotrem. - Ele falou rapidamente, ficando muito vermelho.
Pronto. Assunto delicado. Exatamente aquele que Hermione queria conversar.
– Certo. – Ela se atreveu a dizer. – Mas não acha que deveríamos falar sobre... Isso em outro... Lugar? – Ela arriscou olhando para os lados.
– Exatamente o que eu ia falar. – Ele murmurou.
Andaram por um tempo em silencio até Hermione avistar uma porta destrancada semiaberta e eles entrarem.
Draco trancou a porta com um feitiço e falou depois de respirar fundo e abrir e fechar a boca repetidamente: Estou me sentindo muito confuso depois daquela hora no trem.
–Que hora? – Hermione hesitou. A cor do rosto de Malfoy sumiu e ele gaguejou: M-momento... Aquele momento n-no trem em q-que nós nos... Encaramos, sabe?
Hermione viu que Draco estava fora de si. Ele batia o pé no chão e mexia nas mãos histericamente enquanto falava. Seria até engraçado se Hermione não estivesse sentindo a mesma coisa que ele.
–E eu não consigo explicar o que estou sentindo desde então. – ele finalmente completou com um suspiro.
–Eu sinto a mesma coisa. – Hermione concordou. – Também não consigo entender, e achei que você entenderia... – Ela confessou. De repente Malfoy teve um impulso e a puxou para mais perto suavemente.
–Talvez... – Ele começou, mas Hermione não o deixou terminar. Vislumbrar aqueles olhos de aço a fez se derreter inteira, e deixando se levar pelo desejo, lhe beijou com toda a sua determinação.
Draco apertou os dedos em volta de sua nuca e deslizou a outra mão para a sua cintura, e retribuiu o beijo como se estivesse desesperado por aquilo. Hermione passou a mão pelos seus cabelos, e com a outra, puxou sua gravata para fazê-lo ficar mais perto dela. Cada partícula de seu corpo estava concentrada naquele beijo. Os lábios de Draco eram como uma droga: doces e venenosos, viciantes e hipnotizantes.
Quando a magia se desfez, e os dois se afastaram, Malfoy olhou para todos os lados menos para Hermione. Ele parecia tenso quando murmurou:
–Talvez seja melhor sermos amigos... – E deixou a frase no ar, fugindo de seus lábios e quebrando o coração de Hermione. Ele saiu daquela sala vazia, deixando Hermione sozinha,
com as esperanças e o coração partidos.


Notas Finais


E então? Gostaram?

Nox.


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