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História Light in the Darkness - Mansão dos Malfoy Part.2


Escrita por: slay0x

Notas do Autor


Lumus...

Esse capítulo mostra o ponto de vista de Draco Malfoy, embora não seja ele quem narra.

Capítulo 18 - Mansão dos Malfoy Part.2


Fanfic / Fanfiction Light in the Darkness - Mansão dos Malfoy Part.2


–Então, Sangue-Ruim, está ciente de que vou matá-la agora, não é? –
Sussurrou Bellatrix, e seu sussurro ecoou por toda a sala de estar da Mansão
dos Malfoy. A mansão era bonita, no entanto, sombria. Os ventos cheiravam a morte e as pessoas que estavam ali, também; Em volta de Bellatrix, estavam os Comensais da Morte que tinham fugido de Azkaban, assistindo à bruxa ameaçar a vítima.
Hermione, a prisioneira, com os olhos inchados de tanto chorar, assentiu com a cabeça.


– E está ciente também de que seu namoradinho não vai salvá-la? – Bellatrix rosnou, com muita ênfase, e parou o olhar em Draco alguns metros à sua frente. Hermione mordeu os lábios e forçou-se a segurar as lágrimas, mas estas a desobedeceram, e assentiu novamente. – Espero que esteja ciente também que ele vai assistir à sua morte, para mostrar que não sente nada por você, sua Sangue-Ruim nojenta! – A bruxa lançou um olhar furioso a Draco novamente.


A vítima apertou os olhos, como se para fingir que aquilo não estava acontecendo e baixou a cabeça, para esconder mais lágrimas. Bellatrix apertou seu queixo, forçando Hermione a olhar para ela diretamente.


–Olhe para mim! – Ela gritou furiosa. Rookwood, um dos Comensais, se aproximou, apontando a varinha para a vítima. – Ela é minha, Rookwood, e terei o enorme prazer de executá-la na frente de Draco. – Bellatrix grunhiu, olhando novamente para o rapaz louro, que agora se movia desconfortavelmente, desviando o olhar de Hermione, que estava aos seus pés. Rookwood se afastou resmungando. Bellatrix, então, apontou a própria varinha para a testa da prisioneira.


- Agora, sua Sangue-Ruim detestável, você vai aprender o que acontece quando mexe com Sangues-Puros... – Bellatriz gargalhou friamente. Draco fechou os olhos e cerrou os punhos. – Crucio!


Ele tentou ignorar os gritos de Hermione, tentou ignorar que o que estava sentindo parecia ser pior do que ser torturado. Mas, a cada vez que tentava esquecer onde estava – com quem estava -, as lembranças que teve com Hermione voltaram à sua mente.


A sua risada, quando eles fizeram um piquenique juntos, à beira do lago; o seu olhar, quando ela acidentalmente o chutara; os seus cabelos, quando ela deu uma volta com ele em sua nova Nimbus 2003; os seus lábios, quando ele não conseguiu se segurar, depois do jogo de quadribol; e seu perfume de cachoeira, de águas calmas, quando ela lhe beijou, quando ambos estavam sedentos por explicações.


Os gritos e os prantos de Hermione ecoavam e ecoavam, pareciam nunca parar para Draco, e as risadas dos Comensais o irritava profundamente.


Quando Bellatrix desfez o feitiço, Hermione começou a arquejar e respirar em diferentes compassos. Novas lágrimas brotaram de seus olhos, e Draco teve outro de impulso de ir acolhê-la como a um bebê, acariciar-lhe os cabelos e assegurar que tudo iria ficar bem. No entanto, ele manteve sua postura. Seria obrigado a vê-la morrer, a ver o brilho de seus olhos cor de âmbar se apagarem.


Porém, naquele exato momento, Hermione olhou para ele, deitada no chão frio da Mansão, olhou com os olhos quase apagados, e Draco viu a mesma expressão que ela usara no trem. E naquele momento, Draco percebeu que não podia ficar ali assistindo, não podia deixar que ela morresse, porque... Porque sem ela, a vida não teria sentido.


A expressão em seu rosto era de extrema dor, mas, algo nos olhos, uma mensagem, talvez, dizia para que ele a salvasse. Talvez existisse uma saída. Talvez ela ainda não tivesse perdido as esperanças.


Bellatrix começou a andar em volta da prisioneira, a varinha ainda apontada para a sua testa. A bruxa riu fria e secamente.


– Você será uma das primeiras, mas não a última Sangue-Ruim a cruzar essa sala para ter o destino encerrado, escutou bem, sua vadiazinha desleixada? – Bellatrix sussurrou teatralmente, mas mesmo assim, assustadoramente. – Quero que saiba que depois que eu te matar você vai virar comida para os lobisomens, embora eu tenha avisado que você é Sangue-Ruim, e, portanto seu gosto é horrível!


Draco forçou-se a focar o olhar em outro lugar e tentar ignorar o que sua tia estava falando. Pensou em suas opções: podia levar a luz verde em seu lugar, mas era muito covarde para tal ato; podia aparatar com Hermione no último minuto, mas sua habilidade de aparatar era muito inexperiente e seria arriscado; podia atacar a própria tia, mas havia uma multidão de Comensais mais cruéis os quais ele não conseguiria dar conta; e, também podia chamar Dobby e pedir que levasse Hermione para um lugar seguro, enquanto ele atacava sua tia.


Talvez a sua última opção pudesse dar certo. Afinal, ele e Hermione estavam sendo torturados separadamente fazia duas semanas e meia, e Dobby nem estava ali para saber daquilo. Talvez aceitasse ajudar. Por Hermione.


Bellatrix continuou falando sobre seus planos de matar cada Sangue-Ruim do mundo, mas dessa vez Draco não estava prestando atenção. Pediu permissão para ir ao banheiro para Fenrir Greyback, que permitiu desconfiado. No banheiro, Draco chamou Dobby em um sussurro.


Alguns segundos e um estalo depois, Dobby apareceu na banheira. Ele se levantou atordoado e olhou para Malfoy.
– O que o senhor Malfoy quer de Dobby? Dobby é um elfo livre agora! Dobby não segue ordens de ninguém! – O elfo bradou, na defensiva. Draco colocou o indicador na frente dos lábios, olhando para a porta.
– Escuta, Dobby, Eu quero que você me ajude! Hermione está em perigo! – Malfoy disse, escolhendo as palavras. Dobby pareceu confuso por um instante.
– Quem é Mai-o-ni? Dobby não sabe quem é Mai-o-ni – Dobby disse, depois de coçar o olho verde, como uma bola de golfe. Draco pensou na melhor forma de responder,
e finalmente chegou a:


– Hermione Granger! Amiga de Harry Potter! Por favor, Dobby! Ela precisa da sua ajuda. E rápido! – Dobby soltou um gritinho.
–Mione! Amiga de Harry Potter! Dobby conhece Harry Potter! Dobby aceita ajudar! – Então, Draco explicou seu plano.


Notas Finais


E então? Continua ou para?

Nox.


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