1. Spirit Fanfics >
  2. Light of my life, fire of my loins (Larry Stylinson) >
  3. My home is where you are

História Light of my life, fire of my loins (Larry Stylinson) - My home is where you are


Escrita por: Bullshipper16

Capítulo 10 - My home is where you are


Fanfic / Fanfiction Light of my life, fire of my loins (Larry Stylinson) - My home is where you are

         Louis POV

-Harry?Harry? – A voz berrante agora chegava mais perto, subia as escadas. Harry gesticulava me mandando colocar a roupa, eu me desesperava tentando vestir a calça jeans apertada que decidiu não querer passar pela minha bunda. Harry abriu o guarda roupa e pegou a primeira roupa que viu, olhamos sobressaltados para a porta quando ouvimos um estrondo na madeira, provocado pelas mãos do pai de Louis, Daniel.

Num primeiro momento Harry parecia com medo e cheguei a duvidar se ele realmente ia abrir a porta  ou simplesmente pular a janela e ir embora. Mas em questão de segundos seu semblante parecia mudar. Harry franziu o cenho, estava prestes a colocar uma blusa, mas em vez disso a apertou em sua mão e a jogou no chão. Parecia cheio de uma coragem súbita.

-Eu estou cansado disso – Sua voz grave e séria realmente me surpreendeu, ele destrancou a porta e a escancarou fazendo-a bater contra a parede, levantou o rosto e encarou seu pai, sem nem olhar para a mala aberta que ele segurava na mão. David deu um passo atrás parecendo intimidado com a postura do filho. Eu me levantei da cama e logo o pai de Harry percebeu que seu filho não estava sozinho no quarto.

-Louis? – Daniel perguntou.

-Oi... É, eu... Desculpa não avisar antes de vir Sr Daniel mas é que...

-Ele vai dormir aqui essa noite – Harry disse firmemente – Pode me dar a mala por favor. – Daniel recuou junto com a mala.

-Por que, filho, suas roupas estão jogadas no sofá e por que, filho, você está sem camiseta neste frio?Ah sim, e por que você e o seu amigo Louis não estão dormindo em camas separadas? – Daniel articulou asperamente.

-Quantas perguntas, quer que eu responda primeiro alguma delas em especial?

-“Em especial” eu quero que você me respeite e pare de ser irônico – Eu podia presumir Daniel dando um tapa na cara de Harry julgando pelo seu tom de voz.

O silêncio estava preso no peito de Harry eu sabia, havia um pequeno véu impedindo sua voz de sair de lá.

-RESPONDA! – Daniel gritava fazendo-me estremecer, eu dei um passo á frente.

-Sabe pai... Eu penso que a partir do momento que eu me recuso a encarar algo, eu nunca poderei mudar esse “algo”. Não que eu realmente vá te mudar, não, não acho isso, assim como não acho que você vá me mudar. Não é uma escolha pai, eu não escolho sua aversão, você a escolheu, e a sua aversão só é decorrência do que está dentro de mim. – Cheguei mais perto e pude ter certeza que senti uma lágrima descendo queimando meu rosto, mas não dei importância á ela. Ao ver Harry estendendo sua mão para mim, toquei seus dedos suaves, e ele fechou nossas mãos encaixando seus longos dedos nos meus. O olhar de David era devastador e quando o vi desviei rapidamente meus olhos. Assim como na história bíblica na qual os moradores de certa cidade deveriam fugir de sua urbe, e se olhassem para trás virariam pedra, eu meramente sentia que o mesmo aconteceria comigo se eu encarasse David, um olhar que esfriaria o mais alegre coração.

Harry por sua vez, ao contrário do que eu pensei que fosse encontrar ao contemplá-lo, ele parecia suave como uma brisa de verão, naquele momento ele tinha uma singular beleza obscura e fria, fazendo jus com aquela noite glacial. Harry apertou minha mão.

-Você realmente quer saber?Por que eu não estava preparado para saber, ou melhor, reconhecer alguns anos atrás, e eu me recusei a encarar a verdade sobre mim, talvez você não queira saber e eu possa continuar varrendo isso para debaixo do tapete – Harry disse bravamente.

-Se eu quero saber o que? – O punho cerrado de David me preocupava. Ele rosnava cada palavra para fora de seu ser. Harry soltou um riso forçado, que se estilhaçou em mim, ele estava com tanta dor em sua voz. Depois de um trecho silencioso Harry desfez aquele nó em sua garganta.

-Se você que saber... Que eu sou gay – Harry sorria dolorosamente esperando o que fosse, um tapa, palavras rudes, o que fosse, eu estava ao seu lado quando vi uma mão vindo de encontro ao meu rosto, pesada, um soco acertou meu olho e nariz, ouvi Harry gritando em um humor agreste. Um gosto de sangue em minha boca, colocando a mão no rosto vi minha mão ensanguentada. Cai no chão.

-A culpa é sua seu bicha. Não quero você na minha casa e não quero você conversando com o meu filho. Nunca mais! – As palavras de David caiam em peso uma a uma em minha mente. Mas eu não as compreendia, sentei-me no chão, Harry e seu pai discutiam em alta voz.

A mãe de Harry vinha pelo corredor atordoada e sem entender, logo explicaram a ela o que acontecera, ela não esboçou reação alguma. Vendo-me no chão todo ensanguentado me levantou e pegou minha mala, e ajudou-me a descer as escadas. Harry ainda brigava com David mas vendo que eu não estava mais ali desceu as escadas apressado. Eu estava deixando a casa quando ele chegou.

-Onde ele está indo? - Harry disse

-Eu dei um dinheiro para ele ficar em algum hotel. Filho não piore as coisas e vá para o seu quarto por favor. – Eu não conseguia acreditar no tanto de coisas que tinham acontecido em apenas uma noite.

-NÃO! Eu vou com ele! – Harry correu até mim. Seu queixo começou a tremer, e ele desabou a chorar – Não me impeçam – A mãe de Harry suspirou profundamente e David aniquilava-me com seu olhar dando um passo a frente fazendo menção  de ir de encontro a Harry, com certeza para puxá-lo para dentro.

Eu olhei para Harry, mas antes de eu poder falar qualquer coisa ele me empurrou para fora da casa, tirando a chave da porta com fugacidade e trancando a fechadura pelo lado de fora. Seus pais gritavam para Styles abrir a porta mas nós já havíamos corrido para longe, levando apenas minha mala.

Um frio percorreu minha barriga. O que estávamos fazendo? Estendi meu agasalho para Harry que o pegou, eram por volta de três horas da manhã, a cidade silenciosa parecia ser injetada em nossas veias em forma de felicidade. Avistamos um hotel, Harry colocou seus braços ao redor de meu quadril e beijou meus lábios gelados que continham gosto de sangue.

-Se alguém perguntar acabamos de assaltar um banco – Harry disse divertido.

Conseguimos um quarto naquele hotel caindo aos pedaços. Chegando ao quarto eu fui ao banheiro lavar o rosto, Harry me observava da cama, me sentei ao seu lado.

-Você acha que foi uma atitude muito insana da minha parte? – Harry perguntou.

-Foi sim Harry. Muito insensato. – Eu disse repousando minha mão em sua coxa.

-Acho que eu sou um pouco louco. Principalmente nas horas que eu não devia.

-É... E é isso que eu mais admiro em você. Para ser um verdadeiro louco só sendo um nas horas em que não se deve. – Eu aleguei. A alma de Harry permitia essas extravagâncias.

A noite retirava seu manto negro, o sol poente em um lado e a lua do outro lado do céu. Já amanhecia.

-Esse quarto é hediondo, tipo cena de crime, mas essa janela bem ampla está melhorando as coisas. Que pôr do sol! – Eu disse.

Ficamos um momento em silêncio, apenas apreciando o quanto gostávamos de apenas nos fixarmos um do lado do outro.

- O que vamos fazer agora? – Harry me perguntou.

-Eu não sei Harry... Sinceramente eu não sei. – Ele parecia relaxado apesar de tudo.

-O estranho é que você não pode mais voltar para sua casa e se eu voltar para a minha nunca se sabe o que pode acontecer, todavia este é o melhor momento da minha vida. Tudo está tão incerto. Mas tudo é verdadeiro agora.

-A verdade é incerta. – Eu disse em tonalidade filosófica, sorrindo e retirando minha cabeça do ombro de Harry.

-Uh, Tomlinson têm profundidade em suas palavras, ah... Não só nas palavras é clar... – Harry disse, e eu interrompi sua frase maliciosa.

-Harry... – Eu mordi o lábio – Só uma verdade não é incerta – Ele se encontrava meio deitado e eu me posicionei de frente para Harry, repousei meu queixo em seu peito inclinando minha cabeça para cima, olhando em seus olhos abracei seu corpo que parecia transmitir ondas elétricas para o meu corpo. Nosso amor era tão nítido em seu olhar jovem quanto em meu olhar azul, ou “O índigo céu de meu macrocosmo” maneira como Harry insistiu em chamar a melanina de meu olho em certa carta (sim começamos a trocar cartas um com o outro, desde o começo de nosso relacionamento, insistência de Harry por achar isso romântico). Eu continuei a falar:

-Não é incerto meu amor por você –

-Eu também te amo Louis – Ele disse com seus lábios de anjo.

-Eu te amo mais – Eu ri, e logo depois fiz um biquinho, Harry se inclinou e encostou sua boca na minha.

-Você quer o que? Vai fala, eu faço o que você quiser – Harry disse alegre. Eu o olhei sem entender

-Hum, bem... – Emiti malicioso.

-Lou! – Ele disse me empurrando. Eu cai de costas na cama com um sorriso, ele se deitou totalmente em cima de mim, cada parte de seu corpo encostando o meu – Não é isso! Olha para mim  - Ele pegou meu rosto e o apertou sorrindo – O que você quer? E eu não estou falando disso – Harry forçou o quadril para frente fazendo nossos pênis se roçarem, eu me contorci gargalhando. Harry soltou sua risada rouca, eu inclinei minha cabeça para frente tentando alcançar sua boca, mas ele recuou brincando comigo.

-Harry! – Eu disse irritado.

- Me escuta, nós não temos para onde ir, e se eu voltar para casa a gente não vai poder mais se ver eu tenho certeza. Louis William Tomlinson, você está a fim de dar o fora?

-Dar o fora?...

-Dessa cidade, dessa vida sei lá. Você poderia escrever um livro e seguir seu sonho e o publicar. Eu posso... sei lá.

-Virar um cantor de Rock’In Roll quem sabe? – Terminei sua frase sarcástico.

-Por que não? – Harry disse colocando as mãos ao alto.

-Está louco? Você vai é terminar o ensino médio. – Harry bufou.

-Droga tinha esquecido esse detalhe – Eu tentei beijar Harry de novo, mas ele se afastava em provocando.

-Mas que merda – Eu disse tentando imobilizar Harry.

-Shh. Não fala palavrão – Ele disse tapando minha boca com sua mão. Eu tentava falar mas Harry acabou por imobilizar meus braços sentando em cima de minha barriga.

-Não me faça implorar por um beijo seu – Eu disse com um olhar sedento.

-Eu posso fazer você implorar por qualquer coisa.

Ele chegou mais perto e deu beijos nos cantos de minha boca, contornando-a.

- Minha bunda está doendo. Não vai dar agora amor – Ele disse rindo. Eu sorri para ele.

-Isso pode ter uma solução – Harry entendeu rapidamente do que eu estava falando.

-Você corrompeu qualquer inocência que poderia existir em mim sabia? – Harry contou-me através de sua voz atordoada pelo roçar de minha barriga entre suas pernas.

-Se vira – Ele disse. Eu obedeci me virando de costas. Harry começou a arrancar minha calça ferozmente.


Notas Finais


jaskdfj mds eu to corrigindo esse capitulo e percebi q ficou tão fofinho tão doce haha enfim, já sabem comentem oq estão achando e n se esqueçam de favoritar a fic :)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...