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História Lightning In The Dark - Always!


Escrita por: whylelis

Notas do Autor


ULTIMO CAPITULO MEU DEUS N ACREDITO TO EM PRANTOS :((((((((( NAO VOU FALAR NADA PQ TENHO MT OQ FALAR NAS NOTAS FINAIS BOA LEITURA AMO VCS

Quero dedicar esse capitulo a Darla, que sempre esteve comigo e é apaixonada por LITD. E claro, ela faz aniversário dia 27, mas como não vai ter mais capitulos, dedico esse a ela. <3
Parabéns adiantado, Darla! Obrigada por tudo.

Capítulo 117 - Always!


Fanfic / Fanfiction Lightning In The Dark - Always!

Todo o final costuma ser ruim ou doloroso. A ultima bolacha do pacote sempre será a ultima bolacha porque ela é ruim e amassada, ninguém vai querer. Finais de relacionamentos, de amizades ou até mesmo a morte. Tudo é doloroso, por mais que você não aguente tanto a pessoa e coloque um fim nisso, até você acostumar a sua vida sem ela é algo realmente difícil. E pode haver um mar de arrependimento no meio disso, que claro, piora ainda mais.

Muita gente prefere as reticencias do que o maldito ponto final. O que seria o ponto final, afinal? O fim de tudo? A perca? A morte? O abismo?

E talvez por esse motivo que é tão difícil colocar o fim em qualquer coisa que seja. Relacionamentos, histórias. Você sempre quer voltar, mas, sabe que de qualquer forma a melhor coisa a se fazer realmente é por um fim.  

- Amor? – Ouvi a doce voz de Justin me chamar e levantei a minha cabeça enquanto lia uma história da Branca de Neve para Candy, Austin, Dylan E Holly. Eles estavam rodeados em mim na cama enorme de casal e Justin estava parado na porta, olhando cada detalhe.

Uma semana se passou desde que Candy voltou pra casa. Milhões de papeis rodaram na justiça, Tricia foi realmente presa graças a belíssima prova que arranjaram contra ela e pra nossa felicidade, ela confessou estar trabalhando pelo TMZ. Como se já não bastasse o Milk a anos atrás, essa indústria ridícula conseguiu colocar mais um dos seus empregados inúteis por trás das grades, e, depois de uma semana a paz voltou a reinar no nosso lar.

Paz entre aspas, digamos. Não há muita paz quando o seu marido é o Justin Bieber. Não há muita paz quando cada passo que damos está na boca de qualquer noticiário mundial, mas aprendemos de qualquer forma viver com isso e considerar esses problemas os menores que sejam.

- Mamain, continua. – Austin reclamou enquanto eu tinha o meu olhar preso ao Justin.

- Filho. – Justin lhe chamou. – Eu acho que hum... vocês poderiam ir para o quarto de vocês? Eu quero conversar com a mamãe.

- Ah pai. – Dylan reclamou e ouvi Candy rir.

- Vamos! – Ela disse, saindo da cama e levando cada um. Lhe mandei um olhar de agradecimento e ela assentiu, passando pela porta e indo para o corredor.

Justin adentrou no comodo e fechou a porta. Senti um calafrio passar pelo meu corpo assim que ele se aproximou de mim. Problemas? Oh.

- Eu estava pensando... – Ele sussurrou, se sentando ao meu lado. – Tudo está tranquilo agora.

- Acho que sim. – Falei, rindo fraco.

- Deve fazer alguns anos que não saímos em paz, não acha?

Tentei me recordar da ultima vez que eu sai com o Justin sem ter qualquer um dos nossos filhos por perto.

Eu não me recordava.

- Mais de 3 anos. – Falei, torcendo a boca. Ele riu.

- Então se arrume... – Ele se levantou. – Reservei uma mesa pra nós.

- Mas Justin e as cr...

- Minha mãe está chegando. – Ele disse. – E Maria pode ficar com eles também.

- A Pattie vem pra cá só pra cuidar das crianças?

- Sim! – Ele disse, rindo. – Qual o problema, amor? A minha mãe ama eles.

Isso eu concordava.

- Não se atrase, tudo bem? – Ele olhou para o relógio. – Em 40 minutos estamos saindo.

Eu assenti, então ele deu alguns passos na minha direção e selou a minha testa, dando as costas e saindo do quarto.

                                                                      [...]

Eu havia acabado de tomar um banho relaxante na banheira e sai da mesma, me enrolando na toalha. Sai do banheiro e fui até o quarto, abrindo o closet e me deparando com algumas peças de roupas. Puxei um vestido vermelho de veludo que ainda tinha etiqueta e em seguida, uma peça de lingerie. Deixei que a toalha escorregasse pelo meu corpo, caindo no chão. Vesti minha peça de lingerie e em seguida, o vestido escolhido.

Já dava pra se ouvir do andar de cima a gritaria das crianças e a voz da Pattie no andar de baixo. Ela já deveria ter chegado e sem dúvidas era algo maravilhoso pra todos eles. Sério, eles amavam a Pattie, mas infelizmente – ou felizmente, depende do ponto de vista – ela virou escritora e está fazendo um sucesso maravilhoso, isso sem duvidas é magnifico, a única coisa ruim é ela não ter muito tempo pra vir nos visitar e chegou a ficar 2 meses sem ver as crianças, o que foi terrível pra eles.

Então, cada visita é uma surpresa.

O meu cabelo estava em um coque frouxo, deixei alguns fios enrolados caído e reforcei a minha maquiagem, tampando qualquer vestígios de olheiras e passando um batom da mesma tonalidade que o vestido.

Puxei um sapato preto de salto alto de veludo também, vestindo o mesmo. Espirrei perfume no meu pescoço e me olhei no espelho pela ultima vez, até notar que não faltava mais nada. Andei até a porta e senti o meu estomago revirar, parecia que eu estava indo ao meu primeiro encontro com o Justin.

Ri fraco, balançando a cabeça negativamente e abrindo a porta. Notei que todos estavam no andar de baixo e me aproximei da escada, tendo a visão completa de Justin que vestia um terno enquanto brincava com Holly e Pattie, que brincava com Dylan e Austin.

Desci as escadas e Justin soltou Holly, prendendo a sua atenção toda a mim. Ele abriu um sorriso e sorri de volta, me aproximando dele que logo me puxou pela cintura, colando os nossos lábios.

- Mamain, que linda! – Austin disse, correndo até eu e me abraçando.

- SAI! – Dylan gritou, correndo em direção de Austin e empurrando o mesmo.

- Ê, JÁ CHEGA! – Justin gritou. – Parem de brigar vocês dois.

Comecei a rir e me agachei, ficando frente a frente aos dois. Beijei a bochecha de Austin e em seguida, de Dylan.

- Obrigada! – Falei, me direcionando aos dois. – Eu amo muito vocês.

Eles sorriram e assentiram, me abraçando em seguida. Me levantei novamente e fui até Pattie, lhe cumprimentando.

- Você está muito linda, querida. – Ela disse. – E fico feliz que esteja bem novamente.

- Tudo voltou ao normal, Pattie. – Falei. – É bom te ver aqui.

- Eu queria vir semana passada, mas foi o lançamento do livro em Paris e tive que viajar. – Ela disse. – Mas assim que tive um intervalo de tempo, resolvi visitar os pequenos.

- Obrigada por ficar com eles.

- Magina. – Ela sorriu. – Hoje a noite é sua e do meu filho, se divirta. – Ela colocou a mão no meu ombro. – Vocês estão precisando.

Assenti, rindo fraco e concordando.

Senti a mão de Justin se entrelaçar com a minha e ele sussurrou no meu ouvido:

- Vamos?

O fitei, assentindo.

- Se vocês precisarem de alguma coisa podem ligar. – Falei e Justin soltou um suspiro irritado. – Liguem no celular do Justin, se ele não atender podem ligar no me...

- Lucy! – Justin me chamou. – Minha mãe e a Maria já sabem do discurso.

Comecei a rir.

- Tudo bem, mas...

- Nada de mas. – Ele me puxou. – Vamos!

Mandei beijo a eles e antes que Justin saísse pela porta, ele parou e olhou para o sofá. Olhei para o mesmo notando que Candy estava lá com o Za e eu nem se quer havia notado.

- ZA! – Justin gritou. – ESTOU DE OLHO EM VOCÊ.

Za começou a rir e assentiu.

- SE VOCÊ SE APROXIMAR DA CANDY...

- Relaxa bro. – Ele disse. – Boa transadinha com a Lucy hoje.

Todos da sala começaram a rir, inclusive Austin Dylan e Holly que nem se quer entendiam nada, mas riam também. Justin riu e mostrou o dedo do meio, me puxando pra fora da mansão e andando em direção a garagem.

Ele destravou a Ferrari vermelha e foi até a porta do passageiro, abrindo pra que eu entrasse. Adentrei e ele logo fechou a porta, dando a volta e entrando do lado do motorista.

Travei o cinto de segurança e fitei Justin que ligava o automóvel.

- O que foi aquilo na sala? – Perguntei.

- Aquilo o que? – Ele franziu a testa, dando ré no automóvel e saindo pela mansão.

- Sobre o Za.

Justin riu fraco e balançou a cabeça negativamente.

- Ele veio conversar comigo. – Ele deu uma pausa, passando a língua preguiçosamente pelos lábios. – Sobre a Candy.

Arregalei os meus olhos e engoli seco.

- Sobre a Candy?

- É. – Ele disse. – Acho que o caso da Tricia deixou ele intrigado.

- Não estou entendendo.

- Ah, ele disse que ia esperar pela Candy.

- O QUE?

- É amor. – Justin me fitou, colocando a mão na minha perna. – Eu disse que só depois dos 15 anos.

- MAS A CANDY FAZ 15 ANO QUE VEM!

- Pra mim ela sempre vai ter 10. – Ele torceu a boca.

- Justin... – Engoli seco. – O Za vai esperar a Candy?

- É, ele está mó amarradão nela.

Gargalhei, jogando a minha cabeça pra trás e apoiando a mesma no banco.

- Você está brincando?

- Não. – Ele disse. – Eu quis mata-lo quando ele me disse isso, e eu pensei até que ele estava brincando, mas ele disse bem assim ‘’po bro, achei que ela fosse uma irmã pra mim, mas depois que eu a achei naquele quarto amarrada e toda fodida, eu sinto uma necessidade de cuidar dela. E não é de irmão pra irmã’’.

Arregalei os meus olhos.

- Ele veio pedir permissão pra você?

- Sim.

- Ah, ótimo... – Revirei os olhos. – A irmã da Candy sou eu!

- Mas eu que sou o homem da casa. – Ele disse. – Se você deixasse e eu não, ela não ficaria com o Za.

- E QUEM DISSE QUE EU VOU DEIXAR?

Justin me olhou e riu.

- Amor, não seja assim.

- Baby, o Za come...- Dei uma pausa. - Putas.

- Um motivo pra que você deixe a sua irmã namorar o Za.

Candy namorar o Za.

Aquilo me causou calafrios.

- Um motivo pra eu não deixar ela ter alguma coisa o Za.

- Claro que não! – Justin disse. – Pelo menos ele não come mais putas.

- Deus do céu. – Murmurei. – Ele vai levar a Candy pro mal caminho.

- Você conhece o Za, ele não faria nada do que a Candy não quisesse.

O fitei.

- Mas claro, eu só vou deixar quando ela completar 15 anos. – Justin disse. – Se ele se aproximar dela antes...

- O que você vai fazer?

- Ele vai estar fodido.

Ri fraco.

- Tudo bem. – Falei. – Quando ela completar 15 anos a gente conversa.

Justin acariciou a minha coxa, assentindo.

O resto do caminho fomos quietos. Justin brincava com os seus dedos na minha coxa e eu pousei a minha mão sob a sua, acariciando a mesma. Não demorou muito até que ele estacionasse na frente de um restaurante em Los Angeles, logo, saindo da Ferrari e vindo até a minha porta, abrindo a mesma.

Assim que eu sai, alguns empregados e manobristas do local se aproximaram do carro de Justin pra poder estacionar. Justin entrelaçou os nossos dedos e já havia uma quantidade de Paparazzi na frente, não que eles soubessem que íamos jantar lá, mas é que aquele restaurante é onde muitos famosos comparecem, como Angelina Jolie e Brad Pitt.

Eu já estava acostumada com o flashes, eles me seguiam até quando eu não estava com o Justin. Em passos rápidos adentramos no restaurante, impossibilitando qualquer clique dos paparazzo e um garçom se aproximou de nós.

- Boa noite. – Ele disse. – Senhor Bieber a sua mesa está reservada, podem por favor me acompanhar?

- Claro! – Justin disse, então, o garçom deu as costas e o acompanhamos, chegando na mesa onde havia um crachá escrito ‘’Lucy Williams Bieber & Justin Bieber’’.

Ao nosso lado havia uma cachoeira enorme de luzes coloridas, era maravilhoso!

Me sentei na frente de Justin e o garçom parou ao nosso lado.

- Desejam algo pra beber?

- Por enquanto duas taças de vinho, por favor. – Ele pediu e o garçom anotou, assentindo.

- Com licença. – Ele disse, dando as costas e saindo de perto de nós.

Justin me fitou e os meus olhos deram de encontro ao seu que continuava do mesmo modo de quando eu havia lhe conhecido: cor de mel. Subi o meu olhar até os seus fios de cabelo loiros e brilhantes que estavam em um topete alinhado perfeitamente, desci até a sua boca rosada que estava entreaberta enquanto ele respirava, cada linha do seu rosto e o seu terno dobrado até o cotovelo onde deixava um pouco das suas inúmeras tatuagens a mostra. O seu colar que brilhava ouro pendurado no pescoço e a sua mão que tinha uma aliança em seu dedo que naquele momento, estava entrelaçado com a minha.

Muitos podem dizer que ter dinheiro, viver na luxuria, na grana, na fama e ter seus privilégios por ser uma das pessoas mais famosas do mundo é algo fácil. Mas não é, não digo sobre como gerenciar o dinheiro no banco ou coisas desse tipo, mas todo ser humano tem problemas parecidos, seja rico, pobre, independente da cultura, da cor, da sabedoria ou o que seja. Todos tem problemas, a única coisa que diferencia é o amor, o carinho, o respeito, a compreensão e a companhia.

Eu não sou muito de pensar o que seria da minha vida se eu não estivesse o Justin até porque, eu não consigo imaginar uma vida sem ele. Mas ele tem me ajudado muito. Ele me ajudou muito mesmo antes de sermos um só.

É claro que todo casal tem suas desavenças, que todo o casal briga, sai de casa e volta no dia seguinte ou fica uma semana sem se falar. Ao contrario do amor não é o ódio, é a indiferença e mesmo que há momentos em que eu sinta um ódio, por mais pequeno que seja do Justin, eu sei que ele nunca será indiferente pra mim.

Mas olhando nos seus olhos naquele instante eu tive certeza que ele continuava sendo o mesmo menino de 5 anos atrás. A bondade no seu coração, o amor, a pureza, tudo continuava ali e eu tentava todos os dias cultivar.

Eu nunca sei como serei grata a Deus por ter dado a oportunidade de viver uma vida ao lado do Justin Bieber. Eu tenho dó daqueles que perdem seu tempo falando mal sobre ele, Deus... como é sortudo aquelas pessoas que tem a chance de conhece-lo, de passar uma hora se quer da sua vida ao lado desse homem incrível. E eu sou mais sortuda por ter tido a chance de passar uma vida inteira.

A nossa história continua, mesmo que não haja mais se quer uma letra escrita a partir de agora, mesmo que não haja mais sobre eu e Justin Bieber, mesmo que um dia isso tudo possa ser apagado, mas ela continuará. Ela continuará dentro do coração de cada um de um modo que nunca poderá ser apagado.

Eu sou grata a tantas coisas. A ter a chance de compartilhar momentos maravilhosos, a ter conhecido pessoas boas e más, a ter passado momentos terríveis onde eu achava que iria morrer, mas, sou grata por ter tido a chance de escrever cada virgula disso porque eu sei que de qualquer forma se eu não tivesse essa história, nada disso teria acontecido, se eu não tivesse escrito eu não teria conhecido o Justin, eu não teria perdido pessoas que fazem falta sim, mas que hoje eu vejo que percas são inevitáveis.

 A gente perde todos os dias um pouco de nós pra levar um pouco deles conosco.

Obrigada por ter perdido um pouco de você por estar de alguma forma levando um pouco de mim, e sim: eu estarei levando um pouco de cada um comigo. Pra sempre!


Notas Finais


Pra quem não sabe, esse POV da Lucy foi meio que um obrigado meu. Sério, eu to muito feliz pela gratidão, por tudo o que eu conquistei com essa fanfic.
Foi a minha primeira, ela sem dúvidas significa muito pra mim e colocar um ponto final - MAIS UMA VEZ - nela é algo terrivel, mas: tudo tem o seu fim.
Obrigada a todos que estiveram comigo a todos os momentos. Não foram poucos, essa fanfic faz quase UM ANO e a maioria está comigo desde o começo, mas, quem não está eu agradeço também por ter chegado até aqui, por ter torcido, chorado, sorrido ou sentido qualquer coisa que fosse a cada capitulo.
Obrigada por terem me dado a chance de continuar, por terem acreditado em mim, me incentivado, me amado de qualquer forma. EU AMO VOCÊS!
E sim: Lightning In The Dark pode ter acabado, essa fanfic um dia poderá ser excluida, cada virgula que eu escrevi pode ser apagada, mas eu quero que vocês NUNCA apaguem ela de dentro de vocês, quero que ela esteja viva em cada coração porque de qualquer forma, vocês estarão comigo eternamente.

Eu amo vocês, muito! Obrigada por tudo.

Com amor: @whylelis ou: http://ask.fm/lelelelis


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