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História Lightning In The Dark - Stratford


Escrita por: whylelis

Notas do Autor


Oi gente, voltei! :)
Então, quero dizer que ontem eu escrevi um dos capitulos mais lindos dessa fanfic e que muita coisa vai acontecer ainda, e que provavelmente daqui 4 capitulos a Lucy vai surpreender o Justin e todos vocês, ok? Hehe.
A outra fic já está em andamento, se vocês quiserem ficar por dentro dela é só entrar no grupo da fanfic que eu vou deixar o link nas notas finais, lá eu posto qualquer novidade, ok?
Boa leitura. x

Capítulo 80 - Stratford


Fanfic / Fanfiction Lightning In The Dark - Stratford

“Este sim, pode chamá-la de sua. Não pelo sentimento de posse, mas por ela não querer ser de mais ninguém! A coisa mais bonita que um homem pode dizer é: “essa é minha mulher”.”

Nós estávamos deitados na cama apenas com um lençol fino cobrindo nossos corpos nus. A mão de Justin estava envolvida no meu corpo de tal forma que eu não pudesse escapar dali, enquanto minha cabeça estava deitada em seu peito e meus dedos deslizavam suas inúmeras tatuagens do braço.

Já havia amanhecido e estávamos acordados na mesma posição sem dizer nem se quer uma palavra. Naquele mesmo dia partiríamos para o Canadá e eu vivia uma mistura de sentimentos dentro de mim. Eu me sentia segura naquela casa ao lado do Justin, ninguém sabia da nossa existência naquele local e não havia o inferno da mídia, porém, eu estava com saudade da minha irmã e acredito que o Justin também estava com saudade da sua família, seria ridículo e egoísta da nossa parte passar o Natal que é algo tão família, em um lugar lindo, porém, no meio do nada e sozinhos.

- Que horas são amor? – Justin perguntou em um sussurro me fazendo acordar do meio transe. Olhei para o relógio do lado da cama, em cima de um criado-mudo branco e avistava quase nove horas.

- Quase 9:00h. – Pousei minha mão no seu peito e coloquei meu queixo sobre ela, fazendo com que eu fitasse os olhos cor de mel de Justin.

- E ainda parece ser 7 horas por conta do frio. – Ele olhou pra janela. – Preciso ligar para o James pra irmos ao aeroporto mais perto que nos leve para o Canadá.

Mas antes que eu falasse alguma coisa, o toque do celular do Justin ecoou pelo quarto nos causando um grande susto. Levei meu braço até o criado-mudo e o peguei de cima dele, entregando para o Justin.

- Alô? – Ele atendeu. – Oi mãe. – Ele abriu um sorriso. – Está tudo ótimo, e aí? Daqui a pouco estaremos partindo daqui e provavelmente de noite devemos chegar. – Ele deu uma pausa provavelmente ouvindo o que a sua mãe falava. – Hum, sei... O que tem? – E naquele momento o sorriso que estava em seus lábios, sumiu. Seu maxilar logo travou e aquilo indicava que ele estava bravo, bem bravo devo dizer. Ele apenas resmungava e soltava alguns suspiros longos. – Aguenta a barra aí, eu vou levar seguranças a mais comigo. – Ele disse. – Assim que eu chegar a Stratford eu te ligo, não se preocupe. – Ele deu mais uma pausa. – Mando sim, beijo e eu também amo a senhora. – E então a ligação foi finalizada.

- O que houve? – Perguntei me sentando na cama de frente pra ele.

- Minha mãe disse que desde ontem de tarde começou a encher de paparazzi na frente da casa da minha avó. – Ele fixou seus olhos em um local. – Eles não saíram de lá até agora, pelo contrário, aumentou ainda mais.

- Eles não sabem que a gente está aqui, é isso?

- Sim. – Ele me fitou. – Eles estão esperando a gente chegar ou então acham que estamos já lá, esperando qualquer saída minha.

- Mas como que eles iriam saber que a gente ia pra lá?

- Eles deveriam deduzir, eu sempre passo o final de ano com a minha família.

Aquilo ainda estava estranho.

- O que você vai fazer agora?

- Nada. – Ele riu desanimado. – Não tem o que fazer, eu só vou aumentar a escota de segurança por mais que isso me irrite profundamente, mas eu não posso deixar que eles te machucassem; e vamos seguir para o Canadá.

                                                            [...]

Nós já havíamos tomado banho e tomado café da manhã também. Nossas malas já estavam devidamente prontas e Justin já havia feito sua ligação, pedindo que o piloto do seu jatinho o aguardasse em meia hora no aeroporto mais perto do local, pedindo junto disso mais um grupo de segurança.

Paparazzi sempre mudando nossos planos e tirando o Justin do sério, até quando?

Após fecharmos a casa, Justin colocou as malas na Range Rover branca e seguimos em direção ao aeroporto, calados. Eu sabia que aquela não era uma boa hora pra ter grandes assuntos.

Havíamos comido panqueca, omelete e bacon no café da manhã e eu acho que não havia caído bem porque eu estava começando a sentir enjoo, ou talvez fosse apenas o nervosismo e a ansiedade.

Quase meia hora depois, chegamos ao aeroporto e Justin ligou pra um dos seus seguranças pra saber em qual portão ele deveria entrar que eles já estavam o esperando, e assim ele fez. O aeroporto era grande, não tão quanto de Los Angeles, mas era grande o suficiente. Assim que passamos pelo portão do estacionamento, Justin deixou sua Range Rover estacionada e assim que saímos, dois seguranças vieram na nossa direção.

- Vocês podem levar o carro pra Calabasas. – Justin disse. – Quantos seguranças vão viajar comigo?

- Seis, senhor Bieber. – Ele respondeu. – Porém já tem mais cinco indo para o Canadá a sua espera.

- Bom trabalho! – Justin sorriu.

- Vocês estão seguros, sem preocupação.

- Valeu. – Justin agradeceu e segurou na minha mão, indo em direção ao seu jatinho estacionado um pouco distante dali.

Olhei pra trás e havia quatro seguranças atrás de nós, nos acompanhando. Assim que entramos no jatinho, havia outros dois lá dentro nos esperando e inclusive o piloto, ao todo, seis seguranças.

- E aí cara. – Justin cumprimentou o piloto.

-E aí Bieber. – Ele nos olhou. – Quanto tempo cara. Preparo pra voltar pra sua terra?

Justin riu.

- Preparadíssimo, assim esperamos.

O piloto apenas assentiu sorrindo e voltou a olhar para as partes da frente do jatinho. Então, antes que ele terminasse de fechar a porta, um segurança veio de fora impedindo:

- Senhor Bieber, há policias fora do jatinho querendo revistar aqui dentro.

Justin revirou os olhos.

- Pode deixa-los entrar. – E então ele pegou na minha mão e saímos de dentro do automóvel, podendo avistar quatro policiais do lado de fora conversando com alguns seguranças.

- Olá senhor Bieber. – Um dos policiais disse. – Vamos revistar o seu jatinho pra que não haja nenhum mal entendido.

- Sem problemas. – Justin sorriu irônico, autorizando a entrada.

Encostei meu queixo no ombro do Justin e ele me olhou de rabo dos olhos.

- Não há nada que eles possam encontrar. – Ele sussurrou com um sorriso divertido nos lábios. – Eles vão quebrar a cara pela primeira vez.

E não havia mesmo. Eles só queriam encontrar algo pra expor mais uma vez na capa do jornal pra mais uma vez queimar a pouca imagem boa que ainda existia do Justin. Raça imprestável.

Minutos depois eles saíram do jatinho e um deles veio na nossa direção:

- Podem seguir e boa viagem.

- Obrigado. – Justin respondeu fazendo dedo de paz e amor.

Entramos novamente no jatinho e por fim o piloto fechou as portas:

- Podemos decolar? – Ele perguntou.

- Finalmente em paz. – Justin respondeu, rindo baixo em seguida.

                                                      [...]

A viagem foi tranquila e mais nada aconteceu, digo nada de desgastante. Talvez fosse algo pra nos alertar que pudesse acontecer alguma coisa a mais em Stratford, mas preferi não pensar nisso. Assim que chegamos pude perceber que no Canadá estava bem mais frio do que em Los Angeles já que até neve estava caindo. O jatinho parou no aeroporto de Stratford, a famosa cidadezinha do interior do Canadá e já havia a famosa Range Rover preta nos aguardando com o resto dos seguranças.

- Preciso confessar que estou com saudade da Candy. – Reclamei.

- Eu duvido que ela esteja com saudade de você, gordinha. – Justin disse. – Ela deve estar morrendo de saudade de mim, isso sim.

- Nemo, a irmã dela sou eu.

- Mas quem ela ama sou eu.

O fitei com a testa franzida e ele caiu na gargalhada, apertando as minhas bochechas de um modo que eu fizesse bico de peixinho e então ele mordeu o bico, me fazendo dar uma tapa em seu braço.

Estávamos dessa vez seguindo a diante da casa dos seus avós onde todos já estavam lá, inclusive Erin, Jeremy, Pattie e as crianças e realmente, a uma quadra antes da casa pudemos notar os paparazzi de plantão, que assim que notaram o carro chamativo e bem conhecido do Bieber, dispararam os flashes sob nós.

Malditos sejam.

Justin puxou a minha cabeça fazendo com que eu encostasse a própria no seu peito, fechando meus olhos. Uma de suas mãos tampou seu rosto impedindo que os flashes os cegassem:

- Acelere Hebert. – Ele pediu para o motorista.

- Mas senhor Bieber, eu vou atropela-los.

- ACELERA! – Ele gritou sem ao menos se importar e o motorista cumpriu seu dever. Cutuquei Justin de leve, repreendendo o que ele havia feito.

Os flashes não cessaram até o motorista entrar na garagem da casa dos avós do Justin, que já estavam nos esperando no mesmo local. Assim que me separei de Justin, abrimos a porta e então Pattie quase pulou em cima dele, me fazendo rir:

- FILHO, QUE SAUDADES! – Ela o abraçou. – Você está bem?

- Estou sim mãe. – Ele disse rindo.

- Querida Lucy. – Ouvi a voz doce de Diane. – Vocês estão bem?

- Olá Diane. – A abracei. – Estamos sim, mas realmente há muitos paparazzi do lado de fora.

- Eu pedi pra Pattie ligar para o Justin pra avisa-lo. – Bruce disse. – Bom te ver por aqui.

O abracei em seguida.

- Muito obrigada! – Sorri envergonhada.

Então senti alguém pular nas minhas costas, quase me derrubando. Assim que me virei, dei de cara com a minha irmã. Oh céus, que saudade.

A abracei forte, tirando-a do chão:

- Meu Deus pequena, que saudade de você. – Eu dizia. – Você está bem?

- Eu estou ótima, e você? Vocês viram esses fotógrafos no lado de fora esperando por vocês?

- Claro que vi. – Eu ri. - Onde está Margarett? 

- Ela foi embora na segunda semana que chegamos. - Erin respondeu.

- Ninguém me falou nada. - Eu disse.

- Ela me ligou amor. - Justin respondeu. - Disse que queria passar o final de ano com a sua familia e eu deixei, meu pai disse que as crianças não estavam dando tanto trabalho. Ela deve voltar depois do ano novo.

- Ah, entendi. - Sorri fraco.

- Aqui está bem mais frio que em Los Angeles. – Justin comentou enquanto cumprimentava o avô.

- Canadá, querido. – Diane disse.

Cumprimentei Jeremy e Erin, os agradecendo por ter ficado com a minha irmã esse tempo todo. Jaxon e Jazzy estavam juntos e os cumprimentei também. Jazzy e Candy não paravam de falar o que havia feito todo esse tempo que eu estive longe, pareciam duas maritacas.

- A gente foi ao zoológico, circo, parque de diversões... – Candy dizia.

- Você nem gostou né? – Justin perguntou rindo.

- Adorei xi biber! – Ela respondeu. – Eu vi na televisão que o Za foi preso.

Justin gargalhou.

- Mas ele já está solto, não se preocupe. Ele está namorando, você sabia?

Candy o olhou de forma engraçada, mas, seu sorriso desmanchou.

- O que foi? – Perguntei segurando o riso.

- Estou esperando o Justin falar que é brincadeira.

- Mas não é. – Eu disse. – A namorada dele se chama Atifa, e ela é legal.

- Ele vai me trocar por ela? Ele não vai mais brincar comigo na piscina?

- Vai sim, Candy. – Justin disse. – Ele adora você, não se preocupe.

Ela sorriu e assentiu. A casa estava quentinha por conta da pequena lareira que havia na sala. Todos aqueles cômodos me traziam muitas lembranças em relação ao começo da minha pequena amizade e grande relacionamento com o Justin. Lembrei-me da primeira vez que vim naquele lugar e que havía acontecido tantas coisas, as chantagens do Scooter, eu e Justin dormindo no mesmo quarto, na noite em que dormimos de mão dada e até quando fomos à boate. Eu havia passado grandes momentos e todos com ele ao meu lado, tornando cada um inesquecível.


Notas Finais


Não deixem de comentar, por favor... A opinião de vocês é fundamental.

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