POV. Justin Bieber
Meu celular não parava de tocar nem se quer por um segundo. Todas as ligações eu cancelava, eu sabia que era por conta da noticia do bebê e eu não queria muito ter o que explicar, não agora... Aliás, eu ia explicar o que? ‘’Olha, a Lucy tropeçou no meu pau, escorregou e está grávida’’? Acho que todo mundo saberia que uma hora ou outra, isso iria acontecer.
Errado, eles não sabiam.
Até porque em todas as minhas redes sociais só se falavam nisso. ‘Dad Bieber’ estava no topo dos Trends do Twitter e o meu usuário era o mais mencionado pelas ultimas 3 horas. Eu liguei a televisão daquela casa e mesmo se eu não soubesse o que eles estavam falando, eu sabia que era sobre a minha pessoa porque aparecia diversas vezes uma foto minha com a Lucy.
O mundo inteiro parou porque eu simplesmente virei pai.
Olhei para o meu celular que tocava na mesa da sala pela décima vez e dessa vez, o nome do Scooter brilhava no visor. Atendi em seguida:
- Alô?
- Você está vivo! – Ele disse parecendo aliviado. – Onde você se meteu Justin?
- Não posso mais ser pai, é isso?
- Não estou falando disso, estou perguntando onde você está.
- No Brasil. – Respondi, soltando um suspiro firme em seguida.
- Você endoidou de vez? Agora que você descobre que é pai, decidi viajar bem pelo Brasil? Um dos países que é considerado onde existem as fãs mais doidas?
- Scooter, está tudo bem. – Sussurrei, colocando a mão no rosto em seguida. Eu estava nervoso.
- Como você está? – Ele perguntou cortando o que eu havia dito. – Eu prometi não te ligar, mas eu precisava saber sobre o que estão dizendo e se é tudo mesmo verdad...
- Sim, a Lucy está grávida, ela está esperando um bebê meu.
- E como você está em relação a isso?
- Muito feliz até ver a mídia tentando estragar isso. Eles até falaram que provavelmente foi estupro. – Eu dizia alterado e no mesmo instante Lucy apareceu, me olhando assustada.
Pousei meu dedo indicador nos meus próprios lábios pedindo que ela ficasse em silencio, e ela assentiu.
- E como ela está em relação a isso? – Scooter perguntou.
- Muito bem, eu acho. – Ri fraco. – Tudo é novo, mas vamos nos acostumar.
- Se você precisar de alguma coisa pode me ligar, e não se importe com a mídia, você ainda está no topo por tudo o que está acontecendo e ninguém esperava você sendo pai em uma situação dessas, agora. Mas eu estou feliz por você, aliás, muita gente está feliz por você.
- Valeu Scoot. – Sorri de lado.
- Se cuida Bieber, e manda um abraço pra Lucy.
- Pode deixar! – Finalizei a ligação.
POV. Lucy
- Você sabe quem pode ter contado? – Perguntei torcendo a boca.
- Não. – Justin dizia enquanto andava de um lado para o outro na sala.
Entrei na sua frente e pousei a minha mão no seu peito.
- Fica calmo, por favor? Ficar nervoso assim não vai adiantar em nada. Uma hora ou outra todos iriam saber.
- Você não esta brava? – Ele me fitou com a testa franzida.
- Não. – Ri pelo nariz. – Por que eu estaria? Eles não iam saber a qualquer momento?
Justin soltou um suspiro pesado e bagunçou o próprio cabelo.
- Mas e os noticiários, Lucy? Só sabem falar disso no mundo inteiro, você sabe o que é isso? – Ele perguntou bagunçando o cabelo. – O MUNDO INTEIRO SÓ SABE FALAR DE UMA COISA QUE EU QUERIA PRIVACIDADE PELA MENOS POR ALGUNS DIAS. É pedir muito? Nunca pedi essas coisas, mas gravidez e ser pai são coisas sérias quando a sua vida está em jogo. É o seu nome estampado nos jornais...
- Justin. – O fitei. – Tem como você se acalmar? Nem eu me estressei tanto quanto você, por que você está assim?
- Você não está brava? – Ele me olhava.
- Não. – Ri fraco. – Uma hora ou outra eles iriam saber, eu já te disse. Você não queria que eles soubessem agora, é isso?
- Eu que queria contar, Lucy. Eu queria que o mundo soubesse da MINHA boca que eu vou ser pai, que eu estou feliz com isso, porém, mais uma vez a mídia atrapalhou, como se eles nunca estivessem satisfeitos em fazer só isso na minha vida. Eles atrapalharam todos os meus planos e eu estou puto com isso... – As bochechas de Justin estavam até vermelha.
- Você tem que entender que essa é a sua vida, Justin. Não existe privacidade e você tem que aceitar isso, você tem que aceitar o fato de não ter a mesma vida que qualquer ser humano normal.
- Como você ainda me ama apesar disso? Como você é capaz disso? Eu nunca vou poder te oferecer tudo o que você quiser e isso é ridículo. É por isso que eu sentia medo de te perder até pelo Logan, ele sim poderia te levar pra uma praça pra tomar sorvete, pra um parque de diversão sem milhões de flashes no seu rosto, pra uma praia sem paparazzi ou pra um restaurante sem ser tratado com preferência só porque você é famoso. Você vai se cansar disso e a culpa não vai ser minha, vai ser deles... – Ele apontava pra fora da casa. – A culpa vai ser deles por ter estragado tudo como sempre, eles não têm esse direito.
Aproximei-me ainda mais do Justin e senti nosso corpo colar. Passei meu dedo indicador nos seus lábios e ele me olhou com os olhos marejados de lágrima.
- Eu nunca te reclamei por isso, reclamei? Eu tive que me acostumar com toda essa vida sim, e não vou negar que foi difícil, mas você me faz tão feliz que eu me esqueço de todas as coisas ruins que passamos. Eu nunca tive vontade de fazer por outro homem o que eu fiz ou faço por você, e eu entendo que seja por isso que eu tenho a plena certeza dentro de mim de que é com você que eu quero passar o resto da minha vida e que você é o homem certo pra mim. Justin... – Peguei o seu rosto com as minhas duas mãos, fazendo com que ele me olhasse nos meus olhos. – Eu amo você e eu estou feliz ao teu lado, é aqui que eu quero permanecer durante toda a minha vida, você está ouvindo isso? Cadê a auto estima que você tinha? Pelo amor de Deus, eu te amo tanto.
Comecei a distribuir selinhos por toda a parte do seu rosto e ouvi a risada baixa do Justin, logo, retribuindo os selinhos.
- Talvez a fã ter perguntado hoje logo cedo sobre você, provavelmente ela já sabia do acontecimento. – Ele disse. – E eu achava que eu era o único esperto da história.
Comecei a rir.
- Suas fãs sabem de você mais do que você mesmo.
- Devo concordar. – Ele disse me dando um selinho demorado. – Obrigado por não ficar brava, por não se incomodar com tudo isso...
- Justin, não tem motivo de eu ficar brava com uma coisa dessas. Você é o Justin Bieber, sua vida sempre vai estar exposta de qualquer forma e isso é fato, isso poderia acontecer a qualquer momento e você não teve culpa.
Ele sorriu ainda mais.
Eu não estava brava pelo fato de que todos agora sabiam, aliás, eu não estava brava a nenhum momento, apenas uma coisa me incomodava: quem foi que afirmou a minha gravidez aos telejornais?
[...]
O sol estava se pondo e o relógio marcava 19:30h. No Brasil parecia que o dia claro ficava por mais tempo, aquele realmente era o país do sol, do calor. Justin disse que jantaríamos fora e logo fui tomar banho pra não me atrasar, vendo que Candy já estava no chuveiro do meu banheiro, enquanto Margarett estava no do seu quarto.
Eu e Candy tomamos banho junto, eu adorava aquela aproximação e por conta dos acontecimentos, infelizmente, havíamos nos distanciado um pouco. Ela ria sem parar contando sobre a reação dos meninos quando eu disse que estava grávida ou falando do que fez no Canadá enquanto eu estive longe. Ela também desenhava no Box embaçado o meu nome, do Justin, o dela e em seguida, a palavra ‘baby’.
- Quem é o Baby? – Perguntei enquanto passava shampoo em seu cabelo e ela passava seus pequenos dedos no vidro do Box.
- É o meu... sobrinho. – Ela riu baixo. – É o seu filho com o xi biber. É menina ou menino? – Ela me olhou confusa.
- Não sabemos ainda, bebê. – Respondi.
- E quando você vai saber?
- Daqui alguns meses provavelmente.
- E eu posso ir com você? Quando você for saber?
- Claro que pode.
Ela sorriu feliz e passou o dedinho que antes ela pincelava no Box, agora na minha barriga, fazendo um formato de coração nela.
- A gente tem que escolher os nomes. – Eu disse.
- É verdade, eu não pensei nisso. – Ela respondeu enquanto entrava de baixo d’água e eu pegava a toalha pra me secar.
- Vamos esperar até saber se é menina ou menino e você me ajuda, tudo bem?
Ela assentiu.
- Por enquanto você pode pensar.
- Eu vou pensar. – Ela sorriu, desligando o chuveiro e a entreguei uma toalha, vendo-a se secar em seguida.
Fomos para o quarto e não havia nem se quer sinal de Justin, provavelmente ele foi tomar banho em outro banheiro. Candy havia deixado suas roupas que ela vestiria em cima da cama, vestindo sua calcinha de algodão rosa e um vestido branco em seguida.
- Pra onde vamos? – Ela perguntou enquanto se sentava na cama com a toalha na cabeça, agora me vendo vestir um vestido florido.
- Não sei, provavelmente jantar em um algum lugar.
- A comida daqui é diferente? Porque eu nunca visitei um lugar parecido.
- Provavelmente, a cultura daqui é diferente né? – Eu disse e ela assentiu. – Vem, vou pentear o seu cabelo.
Penteei o cabelo da Candy e passei perfume nela, pedindo que ela fosse vestir um sapato aberto já que o calor era quase insuportável. Eu sentia falta de te-la por perto e um dos meus grandes medo era ela não aceitar tanto o bebê, então eu teria que a ajudar a criar a ideia de que um novo membro na turma iria entrar e parecia que ela estava gostando da ideia, o que sem duvida me fez muito feliz.
Sequei meu cabelo e passei uma maquiagem, mas nada muito carregado, o suficiente pra tirar as olheiras e as imperfeições. Assim que voltei para o quarto, Candy me esperava sentada na cama já pronta e assim que ela me viu, um sorriso apareceu nos seus lábios.
- Você está bonita. – Ela veio na minha direção. – Acho que o xi biber vai gostar.
Gargalhei e no mesmo instante, ouvi um barulho vindo da porta e quando olhei pra própria, avistei Justin me olhando.
- O que vocês tanto riem? – Ele perguntou e me fitou de cabeça aos pés. – Você está linda!
- Eu disse. – Candy disse se mostrando orgulhosa de si mesma por ter adivinhado.
- A Candy não existe, você a conhece não é mesmo? – Perguntei me aproximando dele e selando nossos lábios rapidamente. – Você também está lindo, Nemo.
Ele vestia uma bermuda jeans bege clara, quase branca; E uma camiseta branca com alguns detalhes em preto e um par de vans azul no pé. Seu cabelo estava alinhado perfeitamente no famoso topete que ele deve ter ficado quase 1 hora arrumando na frente do espelho, disso eu realmente não duvido.
Pude ouvir o barulho do helicóptero e saímos da casa. Notei alguns seguranças andando por perto e outros na porta de entrada, garantindo que ninguém além de nós poderia estar por perto. Entramos no helicóptero que nos esperava na areia da praia, um pouco mais a frente da casa e era o mesmo piloto. Em minutos, já estávamos no ar.
Era lindo de se ver o Rio de Janeiro de noite. Pude avistar o Cristo Redentor brilhando por conta das luzes, já o vi em algumas fotos e também em alguns filmes e era lindo, mas eu realmente não sabia que era tão bonito quanto pessoalmente. O helicóptero passou do lado dele pra que pudéssemos olhar mais de perto já que de noite ele estava fechado e não havia ninguém que nos atrapalhasse ou achasse aquilo ruim, apesar de que tínhamos autorização pra isso. Ele era grande e muito bem iluminado. Ele me trouxe as melhores sensações, eu parecia de algum modo estar no topo do mundo naquele lugar, era como se oficialmente eu me sentisse completa, não tão demais nem tão de menos, e por um instante eu senti meu olho arder e em seguida uma lágrima escorrer sobre a minha bochecha. Era de felicidade.
Justin tirou uma foto muito linda do Cristo e postou no Instagram. Ele tinha um sorriso verdadeiro estampado nos lábios e aquilo me fazia sem dúvida mais feliz. Sobrevoamos mais um pouco, avistando cada canto daquela enorme e linda cidade, apesar de que não seria possível ver tudo em uma noite já que estava escuro e só conseguiríamos avistar onde havia luzes.
Logo o helicóptero aterrorizou em um campo fechado e avistei de longe uma Range Rover estacionada. Dois seguranças vieram na nossa direção e Justin saiu do helicóptero, me ajudando a sair junto com Candy e Margarett.
Cumprimentamos os seguranças e entramos no automóvel, que logo acelerou saindo do campo fechado e já voltando para o centro do Rio de Janeiro.
Aquela cidade parecia nunca parar, talvez seja pelo clima quente. Havia trabalhadores limpando as ruas, crianças brincando na praia mesmo de noite e muitas pessoas correndo, se exercitando, andando com seu cachorro de estimação, jogando vôlei ou futebol. Carros também pareciam uma coisa que ia e vinham 24 horas, mesmo que não seja tão diferente de Nova York, mas de qualquer modo era.
Em instantes, a Range Rover foi estacionada na frente de um restaurante iluminado em vermelho, onde na frente esbanjava uma luz também vermelha com o seu nome: ‘’Porcão’’ em letra maiúscula. Alguns seguranças saíram de um carro de trás assim que a Range Rover onde estávamos parou e em seguida, abriu pra porta pra nós. Então, Justin saiu em primeiro, pegando na minha mão me ajudando a sair do automóvel enquanto Candy me segurava na outra mão. Pude notar alguns flashes sob nós e olhei para o lado, avistando uma quantidade boa de seguranças nos cercando até a entrada do restaurante pra que nenhum dos paparazzi chegasse perto. Olhei pra trás e Margarett me olhou e sorriu me dando certeza de que estava tudo bem.
Assim que chegamos à porta do restaurante, um garçom que vestia uma roupa apropriada e esbanjava elegância nos atendeu. Apesar de que no Brasil todos falavam uma língua que nós mal entendíamos, finalmente assim que o garçom reconheceu o Justin, ele logo falou em inglês e era perfeito.
Justin escolheu uma mesa no meio do restaurante, já que naquele local os flashes dos paparazzi não iriam nos incomodar tanto. O lugar era bem iluminado e havia bastantes mesas e cadeiras. Pude notar algumas famílias e casais sentados que logo notaram a nossa presença.
O restaurante era de rodízio de carnes. Eu já havia ido a restaurantes assim, mas, não em um que havia tantas variedades de carnes e um tanto quanto boa.
- Eu vim aqui quando vim fazer show em 2011, na minha primeira turnê. – Justin disse enquanto uma de suas mãos estava na minha perna. – Você gostou?
- Eu vou engordar provavelmente uns 3 kilos quando sair daqui.
- Três? – Ele me fitou com a testa franzida. – Só perdoo se for dez.
Comecei a rir e então ele beijou o canto da minha boca rapidamente, sorrindo de lado em seguida.
- Você pode comer o quanto quiser, gordinha.
- Obrigada, Nemo. Mas é que eu acho que agora grávida, eu vou comer ainda mais.
- Não coloque a culpa no bebê, você já come como um leão.
- Então Nemo, vou comer ainda mais.
Justin me olhou com os olhos arregalados e aquilo me causou crise de riso.
- Eu não me importo. – Ele disse dando os ombros em seguida.
- Não? – Franzi a testa. – Nem se eu virar uma gorda de 100 kilos?
Ele aproximou sua boca do meu ouvido e sussurrou em seguida:
- Ainda com 100 kilos você vai continuar gostosa.
Envolvi meu braço no seu pescoço e dei um selinho demorado em seus lábios vermelho, logo pude ouvir uma risada fugir do meio de seus lábios e me distanciei dele, rindo baixo em seguida.
Eu iria mentir se dissesse que comemos pouco, porque nem a Candy e Margarett comeram pouco, digo, nós quatro comemos por dois meses seguidos. A comida de lá é uma das melhores que eu já comi e no fim das costas o dono do restaurante negou que o Justin pagasse a conta, mas era obvio que o Justin não iria embora sem pagar tudo e ainda deixar uma quantia a mais.
- Não precisa senhor Bieber. – O dono do restaurante dizia. – Eu aceito uma foto pra colocar no nosso mural, pode ser?
Justin riu baixo.
- Pode ser, mas eu quero pagar também. – Justin disse e por fim das contas, o dono do restaurante aceitou.
Quem não iria aceitar, afinal de contas, receber 6 mil reais em uma noite? Mas foi exatamente isso que gastamos. E Justin ainda tirou a foto que até então, iria ser posta no mural de álbum de fotos dos famosos que passaram por ali.
Agradecemos satisfeitos e saímos de lá, já avistando uma quantidade ainda maior de paparazzi e agora, de fãs também. Os seguranças pediram que as meninas fossem mais pra trás pra que pudéssemos sair e em seguida, uma escota gigantesca de segurança nos rodeou e saímos correndo de cabeça baixa em sentido a Range Rover que estava estacionada já na nossa frente.
- Você vai mesmo ser pai?
- Justin, é essa a garota que está grávida de você?
- Vocês poderiam tirar um minuto do tempo de vocês pra falarem sobre a gravidez?
Essa foi a diversas perguntas que eu até então consegui entender vindo dos paparazzi que quase se jogaram pra cima de nós. A gritaria era gigantesca e os flashes eram piores do que no Canadá ou em Los Angeles. Um dos seguranças abriu a porta do automóvel assim que nos aproximamos dele e Justin entrou em primeiro, logo eu, depois Candy e por fim, Margarett, e a porta foi fechada, diminuindo os flashes e os gritos histéricos também.
- Espero que elas me perdoem. – Justin disse tristonho olhando para o vidro de trás e acenando para algumas meninas. – Mas se eu os atendesse agora provavelmente iria acontecer algo pior por conta dos paparazzi, não posso pensar só na minha segurança, mas sim na delas.
- Eu gosto muito do modo que você se preocupa com elas. – Disse enquanto o fitava com um sorriso nos lábios. Então o carro acelerou e Justin me olhou. – E eu espero que elas saibam que a melhor coisa que elas fizeram na vida foi ter escolhido ser sua fã. – Assim que eu disse aquilo, Justin sorriu e selou nossos lábios.
Pousei minha cabeça em seu ombro e fizemos a mesma rota de antes, pegando o helicóptero no campo que nos levou para a casa da praia.
- Eu nunca havia visto o Rio de Janeiro tão lindo quanto hoje. – Justin sussurrou no meu ouvido enquanto estávamos sobrevoando.
O fitei com a testa franzida.
- Por que, Nemo? Algo mudou nele?
- Sim. – Ele respondeu, passando preguiçosamente a língua em volta dos seus lábios. – Você está aqui comigo e isso sem dúvidas tornou tudo ainda mais lindo.
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