1. Spirit Fanfics >
  2. Lights >
  3. Terraço

História Lights - Terraço


Escrita por: OperaLuv

Notas do Autor


Oi gente bonita! Muito, muito e muito obrigada pelos favoritos. Eu sempre fico feliz quando eu vejo que alguém favoritou... sabe, aquele sentimento meio bobo? haha Espero que continuem gostando e acompanhando porque estamos chegando na parte interessante (as partes safadinhas, sabe como é), ainda não neste capítulo, mas ele é importante, talvez o mais importante até agora. Boa Leitura.

Capítulo 3 - Terraço


Fanfic / Fanfiction Lights - Terraço

POV JUNGKOOK

Depois daquela cena ridícula com Jimim, Jungkook decidiu que eu não gastaria nenhum pensamento tentando adivinhar quem seria a pessoa da mensagem. Era idiota e infantil, mas só de me lembrar da expressão de Jimim, e sua voz melosa enquanto sorria de maneira estúpida, lhe deu vontade de jogar alguém pela janela.   Sentia-se um merda por, em plena universidade, perder seu tempo com uma pessoa que claramente não poderia correspondê-lo. Prometeu para si mesmo que convenceria Taehyung a ir em uma festa gay, onde pegaria a maior quantidade possível de pessoas, e no final do dia estaria em um motel desconhecido com um cara que não se lembraria o nome no dia seguinte. Suspirou alto, era óbvio que ele não faria isso, nem que realmente quisesse, Taehyung estava naquele estado estranho e preocupante.

Para completar o dia, TaeHyung veio para escola sozinho, sem explicar nada a respeito de ontem. Se esbarraram um pouco antes de se encontrarem com Jimim, e o máximo que trocamos foram olhares silenciosos e:

“ – Você entenderá depois...”.

Depois de esbarrar com Jimim e seus amigos, Jungkook procurou Tae, mas sem nenhum rastro, acabou retornando para sua sala enquanto lhe enviava diversas mensagens perguntando onde ele estava. Era dia de prova, e mesmo que aquele cara lhe pedisse para não deixá-lo sozinho Jungkook tinha poucas opções no momento.

O professor tinha acabado de chegar e os alunos se preparavam para a prova, quando deixou seu caderno cair no chão. Ele abriu exatamente na penúltima página, onde Jungkook fez um desenho aleatório na aula anterior. Era de um garoto, em pé, atrás de uma grade, olhava para trás, com a expressão aflita. Não sei por que, mas ele simplesmente tinha começado a desenhar e aquele garoto suicida surgiu do fundo da minha mente.

Isso o lembrou Taehyung. Do alegre imbecil, para o maníaco estourado e agora parecia um depressivo suicida.

Esse pensamento o deixou aflito. O Taehyung que ele conhecia desde sempre, jamais faria isso. Mas considerando todas as bruscas mudanças nos últimos dois dias, tornava uma possibilidade ínfima que ele não estava disposto a arriscar. 

Se levantou bruscamente, e saiu correndo ignorando todos os olhares de surpresa.  Ligou para Tae, e se surpreendeu quando ele atendeu na terceira chamada. Ele começou a falar antes de Jungkook.

- Kookie... eu não sei se eu devo fazer isso.

- Onde você está?

- Aqui é muito alto... estou com medo.

- Tae, não faça nada, tudo bem? – disse, não sabendo de onde conseguira tanto autocontrole. – Estou aqui, fique comigo no telefone.

- Eu sou um cara ruim. Eu sei que eu posso machucar pessoas.

- Você não é um cara ruim. Se lembra como você me ajudou quando nos conhecemos no colégio? Você me tirou da depressão, se recorda? Você me ajudou aceitar como sou.

- Eu não sou mais essa pessoa!

Ele gritou, então desligou o celular. Sentiu seu coração falhar, sua respiração estava acelerada. Esbravejou um droga, ele não podia entrar em pânico logo agora. Tentou recapitular tudo que ele havia dito. Considerando o tempo, ele ainda estava na universidade e pelo que ele dissera em um lugar alto.

Começou a correr.

O terraço estava sempre trancado, mas sabia que alguns alunos as vezes invadiam o local. Apesar disso era um lugar desértico, ideal para aquele tipo de situação.

Subiu as escadas sentindo suas coxas doerem, escancarou a porta e logo o viu ali.

Na beirada, Tae se equilibrava.

 

POV HOSEOK

Independente de qualquer coisa, aquele garoto não saiu de sua cabeça. A sensação de angústia e desespero pareciam ser seus próprios sentimentos.

Então, quando escancarou a porta e o viu ali, preste a se jogar, foi como se o maior sentimento de tristeza lhe  batesse. Hoseok podia sentir todo o pânico, desespero e angústia que ele estava passando. Misturado a isso, veio também a sensação de medo e aflição, quando diante do susto, ele quase escorregou dali.

- Você é idiota? O que você está fazendo ai?! – gritou.

Seu amigo estava lá também, há alguns metros de distância como se temesse que ele se jogasse caso se aproximasse. Perceber aquilo fez Hoseok ficar paralisado.

O garoto virou-se e os encarou. Seu rosto todo sujo de lágrimas.

- Não faça isso, por favor. – pediu.

Deu um passo em sua direção.

- Não se aproxima, você não entende!

- Você pode me explicar depois, apenas desça daí!

E então ele sentiu: aquele garoto tinha, definitivamente, decidido se matar.  

POV NAMJOON

Não soube como ele e seus amigos chegaram naquele ponto. O garoto suicida estava na beirada do pavimento, logo após uma grade que estava brutalmente arrebentada já alguns anos – essa era uma das razões pelo qual o terraço estava sempre trancado, para evitar esse tipo de situação.

Suga e Namjoon se olharam, como se percebessem os riscos. Sabiam que bastava um passo para aquele garoto cair dali.

- Não faça isso, por favor.

Hoseok falou, paralisado como todos ali.

- Não se aproxima, você não entende!

O garoto gritou, suas palavras tremiam.

- Você pode me explicar depois, apenas desça daí!

Qualquer pessoa um pouco perspicaz saberia dos riscos, então ele esperava que Hoseok teria mais cuidado. Entretanto ,assim que ele terminou de falar, ele correu em sua direção. Namjoon olhou para Suga por um milésimo de segundo.

No outro viu Hoseok alcançando o garoto pela blusa do colégio.

No segundo seguinte apenas pode ver os dois se desequilibrando e caindo juntos.

(...)

Namjoon sufocou um grito na garganta enquanto caia de joelhos no chão. Era como se seu cérebro não tivesse raciocinando direito. Piscou vendo Suga olhar para baixo do prédio e voltar. O outro garoto, tinha gritado algum nome.

Ele piscou lentamente várias vezes.  

Fechou os olhos.

Sentiu então uma vertigem pelo corpo.

- Não se aproxima, você não entende!

Escutou aquela frase novamente. E as palavras seguintes passaram pela sua cabeça antes de Hoseok abrir a boca:

- Você pode me explicar depois, apenas desça daí!

Estava acontecendo de novo. Namjoon tinha retornado.

Ele sabia o que iria acontecer, sabia que Hoseok e aquele garoto cairiam dali. Não pensou mais, correu na direção dos dois.

- Hoseok!- gritou e o  segurou pelo braço antes que ele alcançasse o garoto.

Caíram para trás.

Escutou alguém gritar um nome. Mas não prestou atenção. Hoseok, de joelho na sua frente, gritava um outro nome

- Suga!!

POV JIN

Estavam todos na polícia, sentados em um banco duro no corredor da delegacia. Jin foi apenas para deixar um depoimento; já tinha explicado a história do bilhete e da caixa com os cachorros, tudo muito rápido e pontual.

A questão era os outros meninos. Namjoon, Hoseok e Jungkook haviam presenciado a tentativa de suicídio. Estavam todos claramente perturbados. A polícia pedira os depoimentos apenas para verificar se a história se encaixava. Nas primeiras horas Jin ficou realmente puto com a insensibilidade dos agentes, mas agora ele só pretendia que as coisas não ficassem ainda piores. Todos eles tinham chorado sem nenhum constrangimento de expor isso.

Se jogou para trás, já se sentindo cansado, estavam ali há quase três horas. Viu Namjoon sentado, o rosto inchado e cansado, devido ao choro.  Os braços encontravam-se apoiados nas pernas abertas, seus dedos faziam movimentos circulares de maneira frenética. Não soube por que, Jin simplesmente levou sua mão esquerda até a sua e a segurou.

Ele parou. Pensou que ele reclamaria, se afastaria enojado. Mas ele simplesmente ficou assim, parado, sem o rejeitar, mas sem realmente o tocar.

Logo depois chegou um agente e Jin foi o primeiro a se levantar.

- Quem é Kim Namjoon?

Ele então ficou de pé.

- Precisamos que você responda outras perguntas.

Ele já seguia com o policial quando Jin o segurou pelo braço. Ele estava ficando com raiva novamente.

- Senhor, você tem alguma suspeita concreta que justifique nos segurar aqui por quase três horas? – Perguntou e o delegado franziu o cenho.

- Você não pode reter pessoas por mais de duas horas caso não sejamos suspeitos de algum crime. Sugiro que caso precise de mais alguma coisa você nos chame amanhã. Estamos todos muito cansados.

O Detetive o olhou desconfiado, mas Jin continuou impassível.

- Detetive? Alguém o está chamando. – um policial menor informou.

Em seguida o detetive fez um sinal com a cabeça os liberando.

Jin suspirou longamente como se todo o cansaço estivesse sendo descontado. Antes de seguirem para saída, sentiu a mão de Namjoon em seu ombro.

- Você tem carona para ir para casa? – ele perguntou, a voz cansada.

- Não, mas eu vou pegar um ônibus. Não se preocupa.

Ele concordou e depois parou em pé, olhando para trás. Jin o vi encarando um garoto de cabelos laranjas que conversava com o detetive. Ele lhe parecia familiar, alguém que já tinha visto na universidade. Se perguntou se ele era alguma testemunha do caso. Mas aquilo não importava, estavam cansados demais para averiguar aquilo.

- Namjoon, esquece isso. Vamos. – ele pediu, segurando-o pelo braço. Sentiu uma leve vertigem que optou por ignorar.

Era um pensamento desnecessário, mas percebeu que ele tinha os braços firmes. Ele devia fazer esportes. Devia ser preocupado com o corpo considerando a quantidade de garotas que provavelmente pegava.  Discriminou esses pensamentos.  Jin não gostava de Namjoon, o achava o típico hétero babaca cheio de pretensões sobre as pessoas. Mas de alguma forma, o mais alto havia ajudado hoje, o que significa que se não fosse por ele, seu amigo não teria...

Enfiou suas mãos na cabeça arranhando seu couro cabeludo. Sua ficha não tinha caído ainda, ele sabia. Mas no seu íntimo, bem calado, Jin sabia que se culparia até os seus últimos dias caso acontecesse algo com o amigo de Namjoon.

- Vocês estão bem?

Ouviram a voz da vice-diretora do departamento de Artes. Ela corria em sua direção afoita.

- Eles estão vivos, ainda em coma induzido, mas vivos.

Um silêncio se predominou por vários segundos até que Namjoon abraçou Hoseok, e Jungkook começar a chorar mais uma vez.

- Obrigado. – Jin sussurrou.

POV NAMJOON - Quatro dias depois

Era uma semana de merda. ele estava com uma gripe maldita, mas preferia se manter ocupado na universidade do que em casa pensando em Suga. Hoseok o fazia companhia calado durante todo o dia. Ele não tinha espirito para brincadeiras.

Nos primeiros dias Namjoon só chorou e ficou puto. Ficou em casa, tentando se recuperar da gripe e esquecer tudo dormindo. Entretanto, ontem, quando finalmente conseguiu pensar, decidiu que resolveria toda aquela merda.

Algo muito estranho estava acontecendo ali. O acidente de Suga tinha acontecido há quatro dias, a polícia tinha os deixado em paz. Mas Namjoon simplesmente não conseguia aceitar aquelas circunstâncias.

Ele tinha certeza que era para Hoseok estar morto. Entretanto por alguma razão muito maluca ele simplesmente tinha retornado e impedido daquilo acontecer. Tudo ia ficar bem.

O chamem de monstro, psicopata, o que for, mas aquele garoto queria morrer, então que morresse sozinho. Era assim que Namjoon se sentia.

Ficaria tudo bem se Suga não tivesse que bancar o cara.

De acordo com Hoseok não era para Suga estar no colégio. Ele tinha ido embora antes do almoço acabar, mas depois de 20 minutos de aula ele simplesmente tinha retornado.

Para completar tinha Jimim. Namjoon tinha a absoluta certeza que era ele na delegacia conversando com o detetive. Quem mais teria aquele cabelo laranja?

- Fala logo Jimim. – Namjoon insisti. Estava ele, Hoseok e Jimim, conversando no lado de fora do Ginásio. O laranja acabava de sair do seu treino de basquete. 

O tinha chamado ali para descobrir o que ele foi falar com o detetive.

Mas ele insistia em dizer:

- Já falei que não me lembro, eu simplesmente fui lá, sai de lá, e não me lembro de ter conversado com ninguém. 

- Eu te vi lá, seu merda!

Sentiu Hoseok o segurar e Jimim recuar um pouco. Merda, eu estava preste a atacá-lo.

- Para Namjoon. Ele está falando a verdade. – Hoseok falou, totalmente convicto daquilo. Mas como aquilo era possível?

- Jin... ele viu também.

Procuraram Jin, na aula de culinária sustentável. Hoseok sabia que Seokjin era alguém envolvido no projeto, por que ele mesmo tinha participado no semestre pasado.  Ele saiu da aula, vestindo um avental. Sua expressão impassível como sempre.

- Jin, você se lembra de Jimim, ontem na delegacia?

Eles se fitaram, então Jin arregalou os olhos levemente.

- Sim, com certeza era você. Mas por que?

- Eu estou te falando. O que...

Jimim o interrompeu.

- Cara, eu estava lá, mas como eu te disse eu não me lembro de ter conversado com ninguém. Não me lembro nem por que fui lá. Mas que droga... – ele resmungou e foi embora. Pensou em segurá-lo, mas Hoseok o puxou impedindo-o.

- Vamos conversar com o detetive.

Depois da aula ele, Jin e Hoseok foram ver o detetive.  Entraram na delegacia e esbarraram com ele no corredor, mas o detetive simplesmente passou reto. No ímpeto, Namjoon o segurou pelo braço.

- O que foi moleque? Se você tem algo para falar, vai falar com aqueles caras ali. – ele disse, arrogante.

Pediu desculpa com um aceno, ainda atônico. Namjoon sentia sua cabeça latejar. E suava de leve.

- Ele não se lembra da gente. – Hoseok falou. Estava tão atônico quanto ele.

- Não é possível... – ele disse claramente com raiva. Seguia na sua direção, quando sentiu Jin o segurar pelo braço.

Sentiu uma vertigem como sempre sentia quando Jin o tocava. Então percebeu que sua dor de cabeça tinha sumido. Olhou para ele e o viu fazer uma careta como se sentisse mal.

- Está tudo bem? – perguntou, mas Jin apenas fez um sinal com a mão como se pedisse para deixar aquele assunto pra lá.

- O importante é que o detetive não se lembra da gente. – Hoseok comentou o fazendo encará-lo.  – Acho que Jimim não estava mentindo. Ele não se lembra de ter conversado com ele, o detetive não se lembra da gente. Sabe... acho que deveríamos conversar com todo mundo, algo muito estranho está acontecendo aqui.

POV HOSEOK – Dia seguinte

Hoseok seguia para a Biblioteca de Apoio enquanto pensava em Namjoon. O amigo estava frenético e irracional, e isso era raro, já que ele, apesar de tudo, era um dos caras mais inteligentes que conhecia. Mas não podia julgá-lo, Suga está em coma, sem sinal de melhoras e o máximo que podiam fazer era visitá-lo e consolar a família.

Por isso Hoseok propôs, fingindo estar tudo tranquilo, que procuraria Jimim e Jungkook e marcar um encontro no final do dia.  

Começou a andar até as turmas dos calouros em busca de Jeon Jungkook. Duas meninas disseram vê-lo na Biblioteca de Apoio. Imaginou que provavelmente o garoto era um calouro popular em seu departamento, mas que provavelmente poucos sabiam suas preferências sexuais. De algum modo Hoseok conseguia sentir a aflição de se assumir gay em uma sociedade como a coreana que prezava tanto pelos papeis de gênero. Ele mesmo nunca tivera a oportunidade para refletir a respeito, era uma espécie de taboo, que raramente era discutido e quando acontecia era tratado como uma espécie de patologia.

Hoseok fez biquinho, como sempre fazia quando pensava demais. Agora que ele refletia a respeito percebia que estava mais sensível e empático em relação a tudo. Desviou o pensamento quando encontrou Jungkook em uma parte mais isolada da biblioteca.  Desenhava extremamente concentrado em seu caderno. Ele ia abrir a boca para chamá-lo, quando percebeu uma tensão sexual no ar.

Como se sentisse cheiro de sexo.

Se pôs atrás dele, e inclinando um pouco pode ver o que ele desenhava.

Era o corpo de um homem de pernas abertas mostrando seu pênis duro. Pelos traços do rosto ele logo reconheceu. Jimim.

- Ele é bem gostoso, heim? – Hoseok sussurrou em seu ouvido e começou a rir quando ele saltou escondendo loucamente o desenho.  Se sentou em uma carteira e ainda sorrindo continuou. – Sabe, eu não contaria para ele, então relaxa. E eu também não vejo nenhum problema em você ser gay.

Jungkookie abaixou a cabeça, as orelhas queimando fogo. Hoseok sorriu um pouco mais, achando até fofa aquela cena.

Ele era um pervertido, mas era fofo apesar de tudo. E acima daquilo tudo, percebeu que não incumbia a ninguém julgar o afeto alheio.

- O que você quer?

Verdade. Ele tinha um compromisso ali.

- Eu Namjoon e Jimim, queremos marcar uma reunião com você para a gente esclarecer o que aconteceu naquele dia com Suga e Taehyung. – disse com tranquilidade, mas falar aquele último nome, deixou um gosto estranho em sua boca.

Ele não conseguia parar de pensar naquele garoto.

Não entendia porque, mas seus pensamentos simplesmente eram levados até ele. Hoseok sempre foi um cara tranquilo, que não perdia tempo nos mesmos assuntos. Sempre acreditou que as coisas fluíam como deveriam fluir. Entretanto, com Taehyung, ele tinha uma sensação totalmente diferente. Era como se seus sentimentos ainda estivessem dentro de si, o sufocando, precisando fazer algo, como se ele fosse o único responsável.

- Hoseok? – ele o chamou e Hoseok soube que estava viajando – Onde? – perguntou.

- Tem um restaurante perto da estação do metrô, aquela que é a mais próximo do colégio. Vamos nos encontrar umas 20h.

Ele concordou com a cabeça e depois ficou o fitando como se esperasse algo. A verdade era que ele tinha outro assunto para tratar..., mas não sabia como faria.

- Você quer saber como Taehyung está? – Jungkook perguntou.

- Sim. – respondeu imediatamente, sem delongas.

- Ele está bem, foi sorte ele ter caído encima do... desculpa... eu sei que era seu amigo também. – Jungkook gaguejou e Hoseok soube que ele realmente não sabia lidar com aquela situação. Ele suspirou alto e depois deu uma risadinha falha.

- Está tudo bem, não foi culpa de ninguém.

Talvez fosse sua culpa e qualquer um poderia dizer isso. Mas Hoseok estava se esforçando em se perdoar, sabendo que não teria feito nada diferente caso pudesse. Taehyung se jogaria e ele se sentiria culpado por não ter feito nada. Nos últimos dias percebia e analisava seus sentimentos muito claramente e mesmo que aquela atitude soasse egoísta, ele sabia que só estava sendo extremamente honesto consigo mesmo.

E o mais estranho era essa "intuição" com todas as pessoas a sua volta. Era como se ele pudesse ler os sentimentos dos outros e levá-los comigo.

- Sabe... Taehyung é um cara legal...

 

- Ele só começou a agir assim nos últimos dias, certo? - Hoseok o interrompeu, e ele pareceu confuso. - Não se preocupa, eu sei disso.

Se levantou, se espreguiçou longamente, e antes de sair soube o que deveria fazer.

- Qual é o hospital que Taehyung está? - perguntou com simplicidade.

Hoseok queria vê-lo, saber como ele estava, e então, talvez, a lembrança daquelas sensações ruins fossem curadas.

CONTINUA... 


Notas Finais


Esse capítulo foi no geral meio tenso, mas ele meio que deixa as "questões" no ar. O próximo já vai ser mais leve e ter mais cenas entre os casais. Tô louca para escrever isso.

Eu estou tentando valorizar as melhores caraterísticas dos meninos. Hoseok para mim sempre foi uma pessoa que está ali para todo mundo, afinal ele é a "esperança" do grupo, certo? Então não vejo melhor pessoa para ter essa intuição absurda para entender o sentimento dos outros. Quanto a Jin, ele é um cara tão educado e charmoso, eu quero muito destacar isso nele. Aqui ele ainda está muito preso e contido, mas Jin é tão amorzinho que não tem como eu não trabalhar esse lado dele, principalmente relacionado ao cuidado - eu tentei tratar disso na delegacia, mas não foi tão bom como eu queria =\

Aish, estou falando demais haha

Mais uma vez obrigada por favoritarem, vocês são umas maravilhosas.

Beijinhos


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...