ISABELLA POV
E foi assim chorando pela perda do meu pai, que senti a responsabilidade de tudo aquilo que ele criou cair sobre mim.
Me chamo Isabella Grey, tenho 23 anos, e hoje choro com tristeza profunda pela tragédia que aconteceu sem ao menos eu me preparar. Meu herói Edward Grey, mas conhecido como meu papai, me deixou nessa vida difícil e agora posso dizer, sozinha.
Desde os meus 15 anos fui treinada e instruída pelos negócios da família. Somos mais conhecidos pelo trabalho, que envolve crimes e coisas ilícitas, e chamados pelas pessoas de mafiosos, mesmo eu não gostando muito desse termo.
Estou aqui tomando coragem de sair por essa porta e ver a realidade de que ele se foi, e que não irá mais voltar… Mas ao mesmo tempo agradeço a Deus por ele ter ido de uma forma natural nada de ruim o aconteceu apenas chegou o seu momento para partir, e entao ele poderá ter um funeral lindo e digno de respeito.
Tomo coragem e dando uma última verificada no meu vestido coloco meu chapéu e meus óculos e saio porta a fora do meu quarto. Todos os seguranças e amigos meu e de meu pai estão no final da escada me esperando, assim que a desço eles vem me cumprimentar e desejar as condolências. Agradecendo a todos peço licença e vou falar com Loire minha melhor amiga e também irmã.
Loire foi abandonada em uma valeta do lado de nossa casa com apenas 2 anos de idade, meu pai imediatamente a pegou e criou como se fosse sua própria filha, mas nunca deixou de te dizer a verdade o que nos orgulha por que a sinceridade sempre foi o seu forte, e também foi o que manteu essa família tao unida.
Loire nao se envolve muito no trabalho, mesmo ela sendo devidamente treinada e atenta a tudo, ela prefere ficar mais na retaguarda, como a mesma diz esse trabalho foi feito pra mim, que eu me identifico muito mais, e que a mesma prefere ficar em segundo plano mesmo e que não tem problema nenhum nisso.
Vou até ela é imediatamente a mesma cai no choro, eu a abraço e não consigo segurar as lágrimas silenciosas que escorrem por meu rosto.
-Loire não fique assim, ele está em paz! Independente do seu trabalho ele foi um homem bom, e fez tudo que podia para todos aqueles que o amava.- Eu digo tentando consolar a mim mesmo também.
Ela apenas soluça, e enchuga as lágrimas me dando um sorriso de canto.
Dou um tapinha no seu ombro mostrando todo o meu apoio e vou de encontro ao Taylor nosso chefe de segurança.
- Meus pêsames Sra. Grey. - e então o mesmo me estica um buque de rosas negras, estico minhas mãos para o mesmo agradecendo silenciosamente.
Taylor é o homem que mais confio nesse trabalho, ele sempre se mostrou fiel ao meu pai e a sua família, apartir de hoje o mesmo passa a ser meu braço direito e ele sabe que precisarei de sua ajuda mais que tudo agora.
- Obrigado Taylor, por tudo que vem feito por essa família! - dou um sorriso de canto para o mesmo, deixando um pouco a tristeza imensa de lado. -Queria confirmar se está tudo certo para irmos?
- Sim, os carros estão pronto em fila no aguardo de sua ordem.
- Ok, leve Loire para o carro principal que eu já vou de encontro a vocês.
Taylor confirma, e sai em direção a Loire, e informa o pessoal que já vamos a caminho do funeral.
Assim que me deixam sozinha olho ao redor e suspiro deixando as lágrimas escorrerem silenciosamente, vou até o escritório de meu pai e procuro a caixinha que mamãe deixou com ele assim que descobriu que estava doente, antes de vir a falecer.
Ela está apoiada no canto interno da mesa dele do lado de um quadro aonde está nós quatro sorrindo em uma viagem ao Brasil que fizemos. Essa é a lembrança mais linda que temos de nós quatro reunidos. Abro a caixinha pegando o colar com uma foto de minha mãe e de meu pai e embaixo a carta que mamãe deixou para ele um pouco antes de partir. Diversas vezes peguei meu pai a lendo e chorando.
Abraço a carta junto ao peito pego o colar e amarro em volta de meu pescoço sentindo as emoções tomarem conta de mim. Sei que papai gostaria que eu levasse a carta junto a ele.
Olho para o escritório uma última vez, tomando coragem e partindo. Chegando no carro Taylor abre a porta para mim e eu subo encontrando Loire ja devidamente acomodada. Seguro sua mão demonstrando apoio e então o carro da a partida.
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